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Advendo Zacarias
Anabela António
David Eleutério João
Essumaila Ali
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Advendo Zacarias
Anabela António
David Eleutério João
Essumaila Ali
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 3
2. Conclusão................................................................................................................................... 12
Bibliografia .................................................................................................................................... 13
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Introdução
Uma etapa fundamental para garantir a perpetuação das diferentes espécies de plantas existentes
na Terra é a reprodução.
As plantas possuem duas formas de reprodução: a sexuada e a assexuada. A reprodução sexuada
envolve a recombinação genética e a união de dois gâmetas, o que garante a variabilidade
genética na espécie. Já a reprodução assexuada é quando partes de uma mesma planta originam
outro indivíduo idêntico entre si, formando o que se chama de clone.
A reprodução sexuada efectua-se quando ocorre uma transferência dos grãos de pólen para o
sistema reprodutor das plantas, ocorrendo a polinização. Os agentes responsáveis pelo transporte
dos grãos de pólen são tanto abióticos como bióticos. A reprodução sexuada está relacionada
com a meiose e a fecundação. A reprodução sexuada proporciona uma grande variabilidade de
características na descendência.
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Nas plantas, este tipo de reprodução está relacionado com o fenómeno de alternância de
gerações, ou seja, ao longo do seu ciclo de vida, a planta passa por uma fase haplóide,
denominada de gametófito (n), que se alterna com a geração diplóide, conhecida como
esporófita (2n).
A produção de gâmetas está localizada no gametófito, onde o gâmeta masculino se une ao
gâmeta feminino para formar o zigoto, que dará origem ao esporófito. Através da meiose, o
esporófito produz os esporos, que irão originar novos gametófitos, completando o ciclo. Detalhes
na alternância de gerações contribui para definir os principais grupos de plantas (BOSCHILIA,
2006).
Tipos de Gâmetas
Os gâmetas são células haplóides, ou seja, têm apenas um conjunto de cromossomas. Os órgãos
onde são produzidos os gâmetas chamam-se gametângios. Os gâmetas podem ser classificados
de acordo com a morfologia e comportamento:
Isogamia: gâmetas iguais nas formas e nos comportamentos geralmente flagelados, que são
libertados para o meio, onde ocorre a fecundação;
Anisogamia: gâmetas morfologicamente diferentes, sendo o feminino maior, em que ambos
são libertados para o meio, existindo fecundação externa;
Heterogamia: os gâmetas são iguais no comportamento e diferentes na forma;
Oogamia: os gâmetas são diferentes na forma e no comportamento. Caso particular da
anisogamia ocorre quando o gâmeta feminino é tão grande que se torna imóvel, enquanto o
masculino é pequeno e móvel. Neste caso a fecundação é interna, no interior do gametângio
feminino (RAVEN, et. all., 2007).
A gota de água que atinge o ápice do gametófito masculino lança os anterozóides para fora da
planta e, ao caírem sobre o gametófito feminino, nadam até a oosfera, ocorrendo a fecundação e
originando o zigoto. Os esporos são formados por meiose em uma estrutura conhecida como
cápsula. Com a abertura da cápsula ocorre a libertação dos esporos, que germinam ao caírem no
solo, originando o gametófito. Este cresce e amadurece, reiniciando o ciclo de vida dos musgos
(CARVALHO, 2019)
Quando maduros, os anterídios libertam os anterozóides. Com ajuda de água, eles nadam sobre a
superfície humedecida do prótalo até ao arquegónio, onde um deles fecunda a oosfera. O zigoto
se desenvolve no interior do arquegónio, originando uma plantinha diplóide, o esporófito.
Figure 4. Ciclo reprodutivo de uma Gimnosperma (Pinheiro) (AMABIS & MARTHO, 2009, p. 136)
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Após a polinização, inicia-se a germinação do grão de pólen: forma-se o tubo polínico, que leva
até o gametófito feminino duas células espermáticas. Uma delas une-se à oosfera, formando o
zigoto, que por várias divisões mitóticas, dá origem ao embrião. A outra une-se a dois núcleos n
do gametófito feminino (núcleos polares), formando um núcleo 3n, que dará origem a um tecido
nutritivo chamado endosperma. Fala-se então, em dupla fecundação, uma característica exclusiva
das angiospermas.
Com o desenvolvimento do embrião, os tecidos do óvulo tornam-se desidratados e impermeáveis,
e a estrutura toda passa a ser denominada semente. Assim, a semente nada mais é que óvulo
desenvolvido após a fecundação.
Ao germinar, a semente dá origem à planta jovem, que por sua vez origina a planta adulta
(LOPES, 2004).
Figure 5 Ciclo reprodutivo de uma Angiosperma (AMABIS & MARTHO, 2009, p. 141)
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2. Conclusão
Em jeito de desfecho do presente trabalho, percebe-se que apesar das vantagens da reprodução
sexuada, existe algumas desvantagens deste processo de processo de reprodução A desvantagem
da reprodução sexuada, é que ocorrerá "diluição" das características parentais entre os
descendentes que acarretará uma perda de homogeneidade. Percebe-se também que a meiose
permite que o número de cromossomas se mantenha após a fecundação.
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Bibliografia
AMABIS, J. M., & MARTHO, G. R. Biologia dos Organismo: A diversidade dos Seres Vivos.,
São Paulo: Moderna., 2009.
BOSCHILIA, C. Biologia: Teoria e Prática. São Paulo: Rideel. 2006.
CARVALHO, C. P. Infoescola. Obtido em 20 de 03 de 2020, de Infoescola.br:
https://www.infoescola.com/biologia/reproducao-das-plantas/ 14 de 07 de 2019.
LOPES, S. BIO: Volume Único (1 ed.). São Paulo: Saraiva, 2004.
RAVEN, P., et. all. Biologia Vegetal. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 830 p S.E.
2007.