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1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1 OBJETIVO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3 Revisão da Literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5 Resultados Esperados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
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1 Introdução
Santo Antônio da Platina nasceu no bairro “Água das Bicas” (proximidades do Distrito
da Platina), que recebeu pessoas vindas dos estados de Minas Gerais e São Paulo em busca
de terras para o plantio de café. Na história do município registra-se que as primeiras
famílias chegaram por volta de 1880, por meio de algumas comitivas para tomar posse
de terras conseguidas junto ao governo ou adquiridas de particulares, sendo que antes da
efetiva ocupação da localidade, alguns fatos que movimentaram a região e nomes como o
de Antonio Pinto da Fonseca (o fundador do povoado). Uma pequena povoação formou-
se nas proximidades das margens do morro Bim, entre os ribeirões do Boi Pintado e da
Aldeida, onde, mais tarde, floresceu a cidade de Santo Antonio da Platina. A denominação
Santo Antônio da Platina, segundo o livro de Calheiro, se deve porque o catolicismo
predominava na época e os colonizadores eram religiosos. Como a data de fundação era
próxima ao dia de Santo Antônio, a cidade ganhou o seu nome (PLATINA, 2014).
Santo Antônio da Platina é um município do Estado do Paraná, seu território possui
aproximadamente 721.472 km2 e 41.707 habitantes, com total de 21.003 homens e 21.704
mulheres. A população rural é de caproximadamente 6.770 habitantes, a urbana conta
com 35.937 habitantes, dessas 90,2 % são alfabetizados, e as formas de trabalho estão
ligadas à agroppecuária, comercial, serviços e indústria (PLATINA, 2014).
Nesta comunidade, estão implantados os seguintes programas: Saúde na Escola; Pro-
jeto Violência, Saúde do Homem, Saúde Bucal, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, Saúde
da Criança e do Adolescente, Apoio Diagnóstico, Assistência à Gestante e ao recém- nas-
cido, Urgência e Emergência, entre outros. Atualmente existem movimentos sociais nos
bairros como: Associações de Moradores que tem como objetivo melhorar as condições da
comunidade, esses se reúnem com a Câmara dos Vereadores para solucionar os problemas
locais; O bolsa Família, bolsa escola, bolsa alimentação e bolsa permanência para melho-
rar a qualidade de vida desta população em vulnerabilidade social. Existe atualmente um
bairro com alto risco de desmoronamento e com risco social tem-se principalmente quatro
(ARAúJO, 2009).
Em relação à saúde, possui seis Unidades Básicas de Saúde com dez equipes de saúde,
quatro unidades com atendimento odontológico-Centro de especialidades Odontológicas
(CEO), um Centro Municipal de Saúde e um Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS),
um hospital e um Pronto Socorro com atendimento 24 horas, um Hospital Regional de
Maternidade, e um Consórcio Intermunicipal de Saúde (CISNORPI) (JUNIOR, 2011).
A unidade de saúde possui uma população total de 18.200, são do sexo femenino
9.342 e 8.858 masculinos, 5.110 pessoas com menos de 20 anos, de 20 a 59 anos 11.022
pessoas e mais de 60 anos 2.068 pessoas. Existe uma prevalência de Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS) com 215 pessoas e 64 de Diabetes Mellitus (DM), (3,5% é Diabética) até
10 Capítulo 1. Introdução
2 Objetivos
3 Revisão da Literatura
Por outro lado no Brasil que tem uma população de mulheres adolescentes considerá-
vel, quando comparado com alguns outros países ocidentais apresenta uma alta incidência
de gestações muito precoces. Aproximadamente 20 a 25% do total de mulheres que en-
gravidam são adolescente no Brasil, esta situação pode ser mais acentuada em regiões
onde há desigualdade social, baixa escolaridade dos pais, poucas opções de lazer, e pouco
trabalho de prevenção (CERQUEIRA-SANTOS; PALUDO; SCHIRò, 2010).
A baixa auto-estima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação fami-
liar escassa, conflitos familiares, pai ausente e ou rejeitador, violência física, psicológica
e sexual, rejeição familiar pela atividade sexual e gravidez fora do casamento constituem
fatores predisponentes ou situações precursoras da gravidez na adolescência. Tem sido
ainda referidos: separação dos pais, amigas grávidas na adolescência, problemas de saúde
e mães que engravidaram na adolescência. Por outro lado, alguns estudos sugerem que,
entre as adolescentes que não engravidam, os pais têm melhor nível de educação, maior
religiosidade e ambos trabalham fora de casa (YAZLLE, 2006).
É evidenciado a rejeição das adolescentes grávidas nos ambientes escolares, pela pró-
pria escola e colegas, professores, e no ambiente familiar, por pais ou parentes, e isso
repercute no abandono dessas meninas da escola e distanciamento da família, sendo as-
sim é essencial que se incluam estratégias de prevenção da gravidez e cuidados resolutivos,
integrais e humanizados ã elas (YAZLLE, 2006).
O abandono dos estudos e elevadas taxas de riscos durante o período gestacional em
grávidas entre 10 e 20 anos incompletos é algo extremamente preocupante e de grande
relevância. A gravidez vem sendo considerado um problema de saúde pública que está di-
retamente associada a sequelas negativas para as adolescentes e para seus filhos. É comum
encontrar adolescentes que consideram ser normal engravidar nessa faixa etária, uma vez
que suas mães e irmãs, as quais são suas referências na transmissão de conhecimentos e
valores, também engravidaram precocemente (MENEGATTI; OLIVEIRA; GAMA, 2014).
A maior prevalência de recém-nascido com peso menor a 2500 g, parto prematuro e
aumento da necessidade de suporte psicossocial ocasionado pelo estresse da gravidez nessa
fase da vida como a adolescência, encontra-se associada à baixa adesão ao pré-natal, além
disso a dificuldade de ter uma pessoa para ajudar a cuidar do filho, as modificações
clínicas decorrentes da gravidez e a falta de interesse em frequentar as aulas, durante essa
fase, podem resultar em abandono escolar e baixa escolaridade, e consequente redução da
chance para entrada no mercado de trabalho (SILVA; COUTINHO; KATZ, 2013).
Estudos em crianças de mães adolescentes revelam que podem apresentam um maior
índice de baixo peso ao nascerem, pior desenvolvimento cognitivo, mortalidade infantil
aumentada e, se do sexo feminino, apresentam maior probabilidade de ficar grávida na
faixa etária da adolescência, desta forma a gravidez nesta fase tem representado uma das
principais causas de morte de mulheres entre 15 e 19 anos por complicações durante a
sua gravidez ou pela prática de abordo, muitas, das vezes, realizada de forma clandestina
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4 Metodologia
Atividades Maio Jun Jul Aug Set Out Nov Dic Jan Fev Mar
2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2016 2016 -
Abril
2016
Elaboração da proposta x x x
de intervençao
Apresentação do Projeto x
de TCC
Discussão da Proposta x x
com a a equipe de saúde
e usuários
Identificação das x x
adolescentes com vida
sexual ativa e/ou risco
de engravidar
Entrevistas com as x x
adolescentes
Realização dos círculos x x
de adolescentes
Consultas x x x
multiprofissionais com as
adolescentes
Avaliação das ações x
Relatório final x
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5 Resultados Esperados
Referências