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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA

Rafael Diaz Suarez

Estratégias de educação em saúde para diminuição de


gravidez na adolescência: um projeto de intervenção em
Vila Ribeiro, Santo Antônio da Platina, Paraná

Florianópolis, Setembro de 2015


Rafael Diaz Suarez

Estratégias de educação em saúde para diminuição de gravidez na


adolescência: um projeto de intervenção em Vila Ribeiro, Santo
Antônio da Platina, Paraná

Monografia apresentada ao Curso de Especi-


alização Multiprofissional na Atenção Básica
da Universidade Federal de Santa Catarina,
como requisito para obtenção do título de Es-
pecialista na Atenção Básica.

Orientador: Priscila Orlandi Barth


Coordenadora do Curso: Profa Dra Elza Berger Salema Coelho

Florianópolis, Setembro de 2015


Rafael Diaz Suarez

Estratégias de educação em saúde para diminuição de gravidez na


adolescência: um projeto de intervenção em Vila Ribeiro, Santo
Antônio da Platina, Paraná

Essa monografia foi julgada adequada para


obtenção do título de “Especialista na aten-
ção básica”, e aprovada em sua forma final
pelo Departamento de Saúde Pública da Uni-
versidade Federal de Santa Catarina.

Profa Dra Elza Berger Salema Coelho


Coordenadora do Curso

Priscila Orlandi Barth


Orientador(a) do trabalho

Florianópolis, Setembro de 2015


Resumo
A gravidez durante a fase da adolescência é algo extremamente preocupante e de grande
relevância, visto que sua incidência tem crescido e apresentado uma série de repercussões
dais quais destacam-se o abandono dos estudos e elevadas taxas de riscos durante o período
gestacional. O objetivo deste estudo é diminuir o índice de gravidez na adolescência na
comunidade de Vila Ribeiro. Trata-se de uma proposta de intervenção a ser implementada
na unidade de saúde, aonde serão identificados os números de adolescentes em situação
de risco para engravidar por meio de entrevistas individuais. Concomitante com isso, será
realizado ações educativas com mais de 50 % de jovens em escolas da comunidade sobre
sexualidade, aumentando o nível de conhecimento da população sobre essa problemática e
incentivar o uso de camisinhas e outros métodos anticoncepcionais, bem como estimular a
reflexão das adolescentes sobre a sua saúde sexual e reprodutiva. Assim espera-se com essas
ações diminuir em 40,0% a incidência da gravidez entre as adolescentes da comunidade,
proporcionando à essas o seu desenvolvimento com qualidade de vida e bem estar.

Palavras-chave: Gravidez; Gravidez na adolescência; Educação em saúde.


Sumário

1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1 OBJETIVO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3 Revisão da Literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5 Resultados Esperados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
9

1 Introdução

Santo Antônio da Platina nasceu no bairro “Água das Bicas” (proximidades do Distrito
da Platina), que recebeu pessoas vindas dos estados de Minas Gerais e São Paulo em busca
de terras para o plantio de café. Na história do município registra-se que as primeiras
famílias chegaram por volta de 1880, por meio de algumas comitivas para tomar posse
de terras conseguidas junto ao governo ou adquiridas de particulares, sendo que antes da
efetiva ocupação da localidade, alguns fatos que movimentaram a região e nomes como o
de Antonio Pinto da Fonseca (o fundador do povoado). Uma pequena povoação formou-
se nas proximidades das margens do morro Bim, entre os ribeirões do Boi Pintado e da
Aldeida, onde, mais tarde, floresceu a cidade de Santo Antonio da Platina. A denominação
Santo Antônio da Platina, segundo o livro de Calheiro, se deve porque o catolicismo
predominava na época e os colonizadores eram religiosos. Como a data de fundação era
próxima ao dia de Santo Antônio, a cidade ganhou o seu nome (PLATINA, 2014).
Santo Antônio da Platina é um município do Estado do Paraná, seu território possui
aproximadamente 721.472 km2 e 41.707 habitantes, com total de 21.003 homens e 21.704
mulheres. A população rural é de caproximadamente 6.770 habitantes, a urbana conta
com 35.937 habitantes, dessas 90,2 % são alfabetizados, e as formas de trabalho estão
ligadas à agroppecuária, comercial, serviços e indústria (PLATINA, 2014).
Nesta comunidade, estão implantados os seguintes programas: Saúde na Escola; Pro-
jeto Violência, Saúde do Homem, Saúde Bucal, Saúde do Adulto, Saúde do Idoso, Saúde
da Criança e do Adolescente, Apoio Diagnóstico, Assistência à Gestante e ao recém- nas-
cido, Urgência e Emergência, entre outros. Atualmente existem movimentos sociais nos
bairros como: Associações de Moradores que tem como objetivo melhorar as condições da
comunidade, esses se reúnem com a Câmara dos Vereadores para solucionar os problemas
locais; O bolsa Família, bolsa escola, bolsa alimentação e bolsa permanência para melho-
rar a qualidade de vida desta população em vulnerabilidade social. Existe atualmente um
bairro com alto risco de desmoronamento e com risco social tem-se principalmente quatro
(ARAúJO, 2009).
Em relação à saúde, possui seis Unidades Básicas de Saúde com dez equipes de saúde,
quatro unidades com atendimento odontológico-Centro de especialidades Odontológicas
(CEO), um Centro Municipal de Saúde e um Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS),
um hospital e um Pronto Socorro com atendimento 24 horas, um Hospital Regional de
Maternidade, e um Consórcio Intermunicipal de Saúde (CISNORPI) (JUNIOR, 2011).
A unidade de saúde possui uma população total de 18.200, são do sexo femenino
9.342 e 8.858 masculinos, 5.110 pessoas com menos de 20 anos, de 20 a 59 anos 11.022
pessoas e mais de 60 anos 2.068 pessoas. Existe uma prevalência de Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS) com 215 pessoas e 64 de Diabetes Mellitus (DM), (3,5% é Diabética) até
10 Capítulo 1. Introdução

2014. Entre as principais queixas de ocorrências da população estão: monitorar pacientes


com HAS, seguimentos de pacientes com DM, atenção à gestantes adolescentes, infecções
respiratórias agudas e disfunções emocionais (ARAúJO, 2009).
O alto número de gestantes com menos de 20 anos é fortemente expressivo em nossa
comunidade, além da alta prevalência de pacientes alcoólatras, alta prevalência de paci-
entes fumantes, aumento de número de adolescentes fumantes, aumento do número de
pessoas com obesidade. Esses problemas estão relacionados à falta de controle multiplex
ou seja, dos fatores de risco associados, como vulnerabilidades sociais. Para isso é de ex-
trema impoortância que haja a discussão em equipe sobre essas situações e se estabeleça
meios de combatê-las, unido forças com outros profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde
da Família (NASF) e líderes da comunidade.
Neste cenário, pouco se sabe sobre a situação das mães adolescentes, e não há estudos
que relatam a realidade dos pais adolescentes a partir de suas experiências de vida, se
esses consideraram a possibilidade de ter uma criança neste período de desenvolvimento,
as mudanças em seu plano de vida, como os adolescentes assumem seu papel como pais
ou mães. Baseados nos resultados perinatais de acordo com a idade da mãe adolescente,
e a tendência ao aumento da gravidez na adolescência no território, sem que se conheçam
nem tenham-se estudado os fatores predisponentes, é de extrema importância desenvolver
tal projeto d eintervenção, direcionando ações de educação e saúde sobre sexualidade com
adoslecentes.
11

2 Objetivos

2.1 OBJETIVO GERAL


Diminuir o índice de gravidez na adolescência na comunidade de Vila Ribeiro do
municipio Santo Antonio da Platina.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Realizar ações educativas com grupos de jovens em escolas da comunidade sobre se-
xualidade.
Identificar o nível de conhecimento sobre sexualidade antes e depois da intervenção
educativa.
Avaliar a eficácia após a aplicação da intervenção educativa sobre sexualidade e uso
de anticoncepcionais.
13

3 Revisão da Literatura

Gravidez na adolescência: alguns conceitos e contextualização


A adolescência é dfinida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o período
da vida a partir do qual inicia-se a aparecimento de características sexuais secundárias
e pelo desenvolvimento de processos psicológicos e padrões de identificação que evoluem
da fase infantil para a adulta, dentre eles, a transição de um estado de dependência para
outro de relativa autonomia, prolongando-se dos 10 aos 20 anos incompletos. Trata-se
de um período de profundas modificações, marcado pela transição entre a puberdade e
o estado adulto do desenvolvimento. Nessa fase, a perda do papel infantil gera inquieta-
ção, ansiedade e insegurança frente à descoberta de um novo mundo (LELIS; BORGES;
MENDES, 2013).
Com a aceleração do crescimento, os estímulos sexuais, hormônios e o estilo de vida
adotado pelas garotas, a primeira menstruação está ocorrendo mais cedo, visto que há al-
gumas décadas atrás essa rea evidenciada por volta dos 12 anos de idade ou mais, nos dias
atuais a maioria das garotas está tendo aproximadamente aos 9 anos de idade, tornando-
se um fator de risco para o início mais precoce da atividade sexual, e consequentemente
à uma gravidez na adolescência. Cerca da metade de todas as gestações nesse período
de vida ocorre nos primeiros 6 meses após a 1ª relação sexual (ARAúJO; NóBREGA;
NóBREGA, 2015).
O estilo de vida, os fatores sócio econômicos e culturais, afetam diretamente os adoles-
centes, isso está evidente nos achados que apresentam que em países em desenvolvimento
e subdesenvolvidos aproximadamente 14 milhões de adolescentes mulheres são mães entre
15 e 19 anos, e mais da metade se localiza no continente Africano e um terço na América
Latina (SANTOS; COSTA; AMARAL, 2013).
Em contraste, Portugal, considerado país desenvolvido possui um decréssimo na taxa
de nascimento de mães com menos de 20 anos a partir dos anos 2000, desde então,
verificou-se um decréscimo médio anual entre os 0,2% e os 0,3%, que se manteve cons-
tante mesmo após a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, por opção
da mulher, quando realizada nas 10 primeiras semanas de gravidez (IVG) (PIRES; PE-
REIRA; PEDROSA, 2014).
Nos Estados Unidos, país desenvolvido é uma das, se não a maior potência mundial,
a gravidez na adolescência vem sendo considerada uma epidemia, principalmente em mu-
lheres negras com idades entre 15 a 19 anos, seguidas de estrangeiras de descendência
espanhola e caucasianos (LAREN, 2015). Também foi observado nos últimos anos um re-
juvenescimento da fecundidade na população feminina cubana o que significa que cada vez
mais as mulheres estão engravidando mais cedo, entretanto, não há sinais de um aumento
significativo do número de filhos (DACAL; ESSIEN; BARDALESMITAC, 2002).
14 Capítulo 3. Revisão da Literatura

Por outro lado no Brasil que tem uma população de mulheres adolescentes considerá-
vel, quando comparado com alguns outros países ocidentais apresenta uma alta incidência
de gestações muito precoces. Aproximadamente 20 a 25% do total de mulheres que en-
gravidam são adolescente no Brasil, esta situação pode ser mais acentuada em regiões
onde há desigualdade social, baixa escolaridade dos pais, poucas opções de lazer, e pouco
trabalho de prevenção (CERQUEIRA-SANTOS; PALUDO; SCHIRò, 2010).
A baixa auto-estima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação fami-
liar escassa, conflitos familiares, pai ausente e ou rejeitador, violência física, psicológica
e sexual, rejeição familiar pela atividade sexual e gravidez fora do casamento constituem
fatores predisponentes ou situações precursoras da gravidez na adolescência. Tem sido
ainda referidos: separação dos pais, amigas grávidas na adolescência, problemas de saúde
e mães que engravidaram na adolescência. Por outro lado, alguns estudos sugerem que,
entre as adolescentes que não engravidam, os pais têm melhor nível de educação, maior
religiosidade e ambos trabalham fora de casa (YAZLLE, 2006).
É evidenciado a rejeição das adolescentes grávidas nos ambientes escolares, pela pró-
pria escola e colegas, professores, e no ambiente familiar, por pais ou parentes, e isso
repercute no abandono dessas meninas da escola e distanciamento da família, sendo as-
sim é essencial que se incluam estratégias de prevenção da gravidez e cuidados resolutivos,
integrais e humanizados ã elas (YAZLLE, 2006).
O abandono dos estudos e elevadas taxas de riscos durante o período gestacional em
grávidas entre 10 e 20 anos incompletos é algo extremamente preocupante e de grande
relevância. A gravidez vem sendo considerado um problema de saúde pública que está di-
retamente associada a sequelas negativas para as adolescentes e para seus filhos. É comum
encontrar adolescentes que consideram ser normal engravidar nessa faixa etária, uma vez
que suas mães e irmãs, as quais são suas referências na transmissão de conhecimentos e
valores, também engravidaram precocemente (MENEGATTI; OLIVEIRA; GAMA, 2014).
A maior prevalência de recém-nascido com peso menor a 2500 g, parto prematuro e
aumento da necessidade de suporte psicossocial ocasionado pelo estresse da gravidez nessa
fase da vida como a adolescência, encontra-se associada à baixa adesão ao pré-natal, além
disso a dificuldade de ter uma pessoa para ajudar a cuidar do filho, as modificações
clínicas decorrentes da gravidez e a falta de interesse em frequentar as aulas, durante essa
fase, podem resultar em abandono escolar e baixa escolaridade, e consequente redução da
chance para entrada no mercado de trabalho (SILVA; COUTINHO; KATZ, 2013).
Estudos em crianças de mães adolescentes revelam que podem apresentam um maior
índice de baixo peso ao nascerem, pior desenvolvimento cognitivo, mortalidade infantil
aumentada e, se do sexo feminino, apresentam maior probabilidade de ficar grávida na
faixa etária da adolescência, desta forma a gravidez nesta fase tem representado uma das
principais causas de morte de mulheres entre 15 e 19 anos por complicações durante a
sua gravidez ou pela prática de abordo, muitas, das vezes, realizada de forma clandestina
15

(MENEGATTI; OLIVEIRA; GAMA, 2014).


Os adolescentes precisam ser orientados para que possam enfrentar a vida e desenvol-
vam sua sexualidade responsável, para isso eles necessitam de apoio, não só da família e
da escola, mas também da equipe de saúde, e essa deve estar comprometida com a saúde
dessa população específica. Por isso, decidiu-se realizar uma intervenção educativa para
elevar o conhecimento necessário para uma sexualidade responsável e com isso diminuir
o número de gravidez na adolescência e as complicações que derivam deste estado que
influencia negativamente na saúde destes jovens, e que quando aconteça uma gravidez
nesta idade tenha o menor risco para a saúde desta adolescente.
17

4 Metodologia

Trata-se de uma proposta de intervenção a ser implementada com adolescentes para


diminuição da gravidez na adolescência. O projeto será executado na UBS Vila Ribeiro
no município Santo Antônio da Platina em Paraná. A equipe de saúde é composta por
um médico, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem, um odontologista, uma auxiliar
de odontologia, uma recepcionista e cinco Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
A proposta é destinada para as adolescentes da área de abrangência da UBS, na qual
inicialmente, o projeto será discutido com a equipe de saúde e com os adolescentes, e
posteriormente, as adolescentes participarão das atividades planejadas na UBS.
As adolescentes serão questionadas, por meio de entrevista, sobre os aspectos inerentes
à saúde sexual e reprodutiva, com o intuito de conhecer essa realidade e verificar possí-
veis adolescentes em situação de risco para gravidez precoce. Nesta oportunidade, serão
indagados o nível de conhecimento das jovens sobre os métodos contraceptivos, gravidez
na adolescência e a participação da família no diálogo sobre essa problemática. Essas en-
trevistas serão realizadas pela enfermeira e por uma psicóloga que compõe a equipe de
Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
Após esse levantamento, a equipe de saúde planejará as ações de forma coletiva para
atender às necessidades identificadas, considerando as peculiaridades das adolescentes
participantes.
Serão realizados círculos de estudos sobre temas apontados pelo público-alvo na etapa
anterior. Os encontros ocorrerão no espaço da UBS, a cada 15 dias, com duração de 40
minutos. Os grupos serão formados por 20 adolescentes, caso alguma adolescente mostre
dificuldade para dialogar sobre o tema ou manusear os métodos contraceptivos, serão
agendadas consultas individuais com a equipe para uma abordagem multidisciplinar.
Após cada encontro, as atividades serão avaliadas pelo público-alvo com descrição dos
pontos fortes e frágeis que precisam ser melhorados nas ações posteriores.
Recursos necessários para a intervenção Recursos humanos: equipe de saúde da UBS.
Recursos materiais: materiais de consumo e materiais permanentes.
CRONOGRAMA DE TRABALHO
Orçamento
18 Capítulo 4. Metodologia

Atividades Maio Jun Jul Aug Set Out Nov Dic Jan Fev Mar
2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2016 2016 -
Abril
2016
Elaboração da proposta x x x
de intervençao
Apresentação do Projeto x
de TCC
Discussão da Proposta x x
com a a equipe de saúde
e usuários
Identificação das x x
adolescentes com vida
sexual ativa e/ou risco
de engravidar
Entrevistas com as x x
adolescentes
Realização dos círculos x x
de adolescentes
Consultas x x x
multiprofissionais com as
adolescentes
Avaliação das ações x
Relatório final x
19

Quanti- Valor Unitario Valor Total


dade R($) R($)
Material de consumo
Resma de Papel A4 2 11,90 23.80
Caixa de canetas (12U) 1 22.00 22.00
Caixa de caneta esferograficas 1 25.00 25.00
Cartucho HP preto LasetJet 1 49.00 49.00
P1102w
Cartolina colorida (10 U) 1 5.00 5.00
Pastas 2 3.00 3.00
Total 127.8
Material permanente
Impressora HP 1 641.00 641.00
Notebook HP 1 850.00 850.00
Total 1 491.00
Total Geral 1 618.8
21

5 Resultados Esperados

Por haver um aumento da incidência de gestações na adolescência no território sem que


se conheçam nem que se tenham estudado os fatores de risco e porque pouco se conhece
sobre a situação das mães adolescentes, se considerou muito importante a realização desta
proposta de intervenção na comunidades, pois com a culminação deste projeto no próximo
ano as adolescentes da nossa área de abrangência conhecerão medidas importantes de
prevenção não só da Gravidez na Adolescência e seus riscos, mas também de Doenças
Sexualmente Transmissíveis, o uso adequado de métodos anticoncepcionais disponíveis na
rede pública, assim como poderão transmitir os conhecimentos aprendidos ao restante das
adolescente da comunidade.
Espera-se com a realização desse trabalho:
- Diminuir em 40,0% a incidência da gravidez entre as adolescentes da área de abran-
gência da UBS Vila Ribeiro ,Município Santo Antônio da Platina.
- Realizar ações educativas a mais de 50 % de jovens em escolas da comunidade sobre
sexualidade.
- Aumentar o nível de conhecimento da população sobre essa problemática e incen-
tivar o uso de camisinhas e outros métodos anticoncepcionais na população adolescente
sexualmente ativa
-Estimular a reflexão das adolescentes sobre a sua saúde sexual e reprodutiva e a
importância da tomada de decisões de forma consciente.
Lembrando que sempre a todos os professionais de saúde que muito mais fácil e barato
são as ações de prevenção e procurar estratégias que devem ser colocadas em prática para
a redução da gravidez na adolescência.
23

Referências

ARAúJO, M. Condições de trabalho das equipes de saúde no programa saúde da


família:rn. Revista de Administração Pública, v. 43, n. 2, p. 481–517, 2009. Citado 2
vezes nas páginas 9 e 10.
ARAúJO, R. L. D. de; NóBREGA, A. L.; NóBREGA, J. Y. de L. Gravidez na
adolescência: consequências voltadas para a mulher. INTESA, p. 15–22, 2015. Citado
na página 13.
CERQUEIRA-SANTOS, E.; PALUDO, S. dos S.; SCHIRò, E. D. B. de. Gravidez na
adolescÊncia: AnÁlise contextual de risco e proteÇÃo. Psicologia em Estudo, p. 73–85,
2010. Citado na página 14.
DACAL, S. V.; ESSIEN, J.; BARDALESMITAC, J. Embarazo en la adolescencia.
incidencia, riesgos y complicaciones. Rev Cubana ObstetGineco, p. 84–84, 2002. Citado
na página 13.
JUNIOR, P. A politica de saúde bucal como demanda social em santo antonio da platina.
Npdiario, p. 2–2, 2011. Citado na página 9.
LAREN, B. Estatísticas sobre gravidez na adolescência nos Es-
tados Unidos. 2015. Disponível em: <http://www.ehow.com.br/
estatisticas-sobre-gravidez-adolescencia-estados-unidos-sobre_84112/>. Acesso
em: 15 Mai. 2015. Citado na página 13.
LELIS, C. C. F.; BORGES, A. E. D. A.; MENDES, L. M. Aspectos biopsicossociais de
puérperas adolescentes no município de joão pessoa. Revista Brasileira de Ciências da
Saúde, p. 316–319, 2013. Citado na página 13.
MENEGATTI, L.; OLIVEIRA, R. B. de; GAMA, I. ComplicaÇÕes da gravidez na
adolescÊncia. FACIDER Revista Científica, p. 20–24, 2014. Citado na página 14.
PIRES, R.; PEREIRA, J.; PEDROSA, A. A. Trajetórias relacionais e reprodutivas
conducentes à gravidez na adolescência: a realidade nacional e regional portuguesa.
Revista Científica da Ordem dos Médicos, p. 543–544, 2014. Citado na página 13.
PLATINA, S. A. da. Santo Antônio da Platina a Curitiba. 2014. Disponível em:
<http://www.tanosite.com/index.php?pgn=noticias&id=7497>. Acesso em: 10 Set.
2014. Citado na página 9.
SANTOS, N. L. de A. C.; COSTA, M. C. O.; AMARAL, M. T. R. Gravidez na
adolescência: análise de fatores de risco para baixo peso, prematuridade e cesariana.
Universidade em Feira de Santana, p. 720–720, 2013. Citado na página 13.
SILVA, A. de A. A.; COUTINHO, I. C.; KATZ, L. Fatores associados à recorrência da
gravidezna adolescência em uma maternidade escola:estudo caso-controle. Cad. Saúde
Pública, p. 496–506, 2013. Citado na página 14.
YAZLLE, M. E. H. D. Gravidez na adolescência. Revista Brasileira de Ginecologia y
Obstetricia, p. 443–444, 2006. Citado na página 14.

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