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Universidade Católica De Moçambique
2ᵒ ano
Tutor ː
Objectivos ....................................................................................................................................... 4
Geral ............................................................................................................................................ 4
Específicos .................................................................................................................................. 4
Conclusão...................................................................................................................................... 11
Referência ..................................................................................................................................... 12
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Introdução
A concepção ambientalista atribui ao ambiente um grande poder no desenvolvimento humano. O
homem desenvolve suas características em função das condições presentes no meio em que se
encontra. A esta concepção dá-se o nome de empirismo.
Objectivos
Geral
• Abordar sobre a temática Concepção ambientalista
Específicos
• Descrever a concepção ambientalista
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A Concepção Ambientalista
A abordagem ambientalista, também chamada de behaviorista ou
comportamentalista, privilegia a experiência como fonte do
conhecimento e formação de hábitos, atribuindo um grande poder ao ambiente no
desenvolvimento e na constituição das características humanas. Preocupasse em explicar o
comportamento humano através da observação, descartando a análise de aspectos da conduta
humana como raciocínio, desejos, fantasias, sentimentos, entre outros. Destaca e valoriza a
importância de medir, testar, comparar, experimentar e controlar o comportamento do educando
e sua aprendizagem.
Na visão ambientalista, a atenção de uma pessoa é função das aprendizagens que realizou ao
longo de sua vida em contato com estímulos reforçadores ou punitivos relativos aos seus
comportamentos anteriores. O comportamento é sempre o resultado de
associações estabelecidas entre algo que provoca (um estímulo antecedente) e algo que o segue e
o mantém (um estímulo consequente).
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Por exemplo, na aquisição da linguagem pela criança, as palavras tornam-se a base para
generalizações e, além da criança perceber semelhanças entre estímulos e a
generalizar comportamentos, ela também aprende a discriminar estímulos a
partir das suas diferenças. Por exemplo, uma criança que aprendeu a palavra “cachorro”
associando a um animal de quatro patas, poderá usá-la inicialmente, para nomear outros
animais de quatro patas, como gatos, coelhos.
Portanto, na visão ambientalista, a aprendizagem pode ser entendida como o processo pelo qual o
comportamento é modificado como resultado da experiência e para que ela ocorra é preciso que
se considere a natureza dos estímulos presentes na situação, o tipo de resposta que se espera
obter, o estado físico e psicológico do organismo e aquilo que resultará da
própria aprendizagem como, mais conhecimentos, elogios, prestígio, notas altas, etc.
Nesta concepção, o papel do professor é valorizado, o que na abordagem inatista havia sido
minimizado. O professor pode lançar mão de vários artifícios como
elogios, notas, “pontos positivos” para entrega de lições ou até lições caprichadas, para reforçar
positivamente os comportamentos esperados.
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Concepção ambientalista Segundo Davis
Segundo Davis (1994), a concepção ambientalista dá enorme importância ao ambiente ao
desenvolvimento humano. Esta ideia tem origem no empirismo, corrente filosófica que enfatiza a
experiência como fonte de conhecimento, sendo possível controlar estes fatores de
desenvolvimento por meio da manipulação.
Davis esclarece que os ambientalistas tentam reforçar reações positivas e punir ações negativas.
Ela dá o exemplo de elogiar uma criança quando esta arruma seu quarto, para reforçar ação
positiva e fazer a criança pagar por ter quebrado uma vidraça, como punição para sua ação
negativa, pois assim, ela tomará mais cuidado ao jogar bola.
Há ainda o procedimento que pretende acabar com alguma ação. A extinção é usada, Por
exemplo, como conta a autora, para acabar com a bagunça de um aluno que pretende chamar a
atenção da professora com tal ação. Ao fingir que não percebe o comportamento do aluno, a
professora retira totalmente seu estímulo e a criança para de fazer bagunça para chamar a atenção.
Davis conta que mais recentemente, teóricos também acreditaram que o comportamento humano
também é modificado pela observação de ações das pessoas. Quando o comportamento é
reforçado, tende a ser imitado, e quando punido, tende a ser evitados.
A autora ainda fala sobre o conceito de generalização, para explicar que quando um
comportamento é associado a um determinado estímulo, tende a reaparecer. Quando uma criança
aprende a palavra “cachorro”, tende a chamar qualquer animal de quatro patas de cachorro, até
distinguir as espécies.
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Assim, a aprendizagem é definida pelos ambientalistas “como o processo pelo qual o
comportamento é modificado como resultado da experiência”. Para que aprendizagem ocorra,
Davis afirma que é preciso levar em consideração a natureza dos estímulos, o tipo de resposta
que se espera e o estado físico e psicológico do indivíduo e o que resultará da própria
aprendizagem, como elogios, notas altas e recompensas, por exemplo.
Davis explica que a concepção ambientalista estimulou os professores a planejarem suas aulas,
valorizando seu papel, ao contrário da visão inatista. Por outro lado, a autora explica que as
teorias ambientalistas tiveram efeitos nocivos para a prática pedagógica, já que esta passou a ser
uma atividade com fórmula-padrão e deixou de ser reflexiva.
A principal crítica, segundo a autora, à concepção ambientalista é que esta vê o homem como ser
passivo, que pode ser manipulado e controlado pela simples alteração do ambiente ou situação
em que se encontra. Não há na concepção ambientalista a preocupação em explicar os processos
pelos quais a criança raciocina esse apropria do conhecimento.
A principal crítica que se faz à concepção ambientalista é quanto à concepção de homem como
ser passivo face ao ambiente, no sentido de poder ser manipulado e controlado pela simples
alteração das situações em que se encontram, não havendo espaço para a criação de novos
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comportamentos. Não há preocupação em explicar os processos através dos quais a
criança raciocina e a forma como ela se apropria do conhecimento.
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Conclusão
A pós a realização do presente trabalho concluí que na visão ambientalista, a atenção de uma
pessoa é, portanto, função das aprendizagens que realizou ao longo da vida, em contato com os
estímulos que reforçaram ou puniram seus comportamentos. Sendo assim, pode-se dizer que o
comportamento é sempre o resultado de associações estabelecidas entre estímulo e consequência.
Quando um comportamento for associado a certo estímulo, este tende a aparecer quando
estiverem presentes estímulos parecidos. A este fenômeno dá-se o nome de generalização. A
criança aprende a perceber semelhanças entre estímulos e a generalizar comportamentos, mas
também aprende o inverso, ou seja, a discriminar estímulos a partir das suas diferenças.
De acordo com essa concepção, a ênfase está em propiciar novas aprendizagens, através da
manipulação dos estímulos que antecedem e sucedem o comportamento. Para tanto, é preciso
uma análise da forma como os indivíduos atuam em seu ambiente, identificando estímulos que
provocam o aparecimento do comportamento-alvo e as consequências que o mantém.
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Referência
AUSUBEL, David Paul. Educacional Psychology: A Cognitive View. New York, Holt,
Rinehart and Winston, 1968.
BOCK, Ana Maria; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias: Uma
Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva 1993.
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