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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA MICHEL GIACOMETTI

ANO LECTIVO 2021/2022

RELATÓRIO DE AULA EXPERIMENTAL


Turma 12º __ Estrutura das gónadas e gâmetas humanos

BIOLOGIA
Avaliação
Nome: _________________ Nº: __ COMPETÊNCIAS PONTO PONDERAÇÃ
S O
Nome: _________________ Nº: __ BRUTO (0 A 20)
S
A Linguagem e textos
C RACIOCÍNIO E RESOLUÇÃO DE
Docente: Anabela Rodrigues
PROBLEMAS
E Relacionamento Interpessoal
I Saber científico, técnico e
tecnológico

Tema Central: A Biologia e os desafios da atualidade

Situação Problema: Como melhorar a qualidade de vida dos seres humanos?

Questão Central: O que pode ser feito ao nível dos processos reprodutivos?
Introdução:

Sumário analítico:

Conclusões.

Ex 1
Com esta actividade percebemos que os testículos são constituídos pelos lobos testiculares, que por sua
vez se sub dividem nos lóbulos testiculares. Têm como função produzir testosterona - hormona sexual
masculina - e espermatozóides, esses que estão no chamado esperma ou líquido espermático, constituído
pelos líquidos seminal e prostático.
Os ovários contêm folículos em desenvolvimento, e também vasos sanguíneos. Os ovários produzem os
gâmetas femininos, ou seja, os óvulos e ainda progesterona e estrogénios, as hormonas sexuais femininas.

Ex 2

Com esta experiência foi possível observar e identificar as várias fases da oógenese e da
espermatogénese, o que nos surpreendeu uma vez que o microscópio possibilita-nos ver imagens
detalhadas e reais que a olho nu não poderíamos visualizar. Ver os espermatozóides e o oócito II numa
perspectiva microscópica é totalmente diferente do que imaginávamos.

Sendo assim, esta atividade fornece-nos a oportunidade de ver o que se passa dentro do nosso corpo,
que aparenta ser tão simples, mas que no fundo é muito mais complexo do que parece, tornando-se até
difícil de acreditar que estas fases, que nos parecem tão insignificantes são, pelo contrário, muito
importantes para a continuidade da vida, dado que permitem a reprodução.

No decorrer da experiência sentimos algumas dificuldades em diferenciar alguns folículos, mas após dar
atenção às características que os distinguem conseguimos chegar aos resultados.

Infelizmente, não conseguimos visualizar a espermatogénese, devido à falta de tempo e de preparações


suficientes para que todos os grupos pudessem ter um exemplo da oogénese e da espermatogénese. Mas,
em contrapartida, os nossos colegas que visualizaram estas fases e captaram as fotografias
disponibilizaram-nas, permitindo completar o nosso estudo.

- Sumário Analítico;

- Objetivos;

- Fundamentos teóricos.
Esta atividade fornece-nos a oportunidade de ver os gónadas e os gametas masculinos e femininos, através
do microscopio ótico conseguimos ver as várias fases da oógenese e da espermatogénese, o microscópio possibilita-
nos ver imagens detalhadas e reais que a olho nu não poderíamos visualizar.

Fundamentos teóricos:
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B3nada
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2meta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermatog%C3%AAnese
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oog%C3%AAnese
https://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/doze/unidade1.html#1.1.
_Sistema_reprodutor_humano_
Tópicos:
-introdução sobre reprodução
-espermatogenese
-oogenese
Os anos de evolução dos seres vivos têm tido continuidade devido
à reprodução das espécies, de forma sexuada ou assexuada. No caso
deste relatório trata-se só da sexuada.
A reprodução sexuada requer a união de duas células
reprodutoras especializadas, os gâmetas, para a formação de um ovo
(ou zigoto), que dá origem a um novo indivíduo. Na formação dos
gametas são formados os masculinos através da espermatogénese e os
femininos através da oogénese.
A espermatogénese só tem inicio na puberdade, período de
adolescência com começo entre os 12 e 13 anos marcado pela primeira
ejaculação, que dura o resto da vida.
A espermatogénese desenvolve-se nos testículos, exatamente nos
túbulos seminíferos, estes são compostos por várias camadas de tecido
divididos em lóbulos. Nos túbulos seminíferos é onde começa a
espermatogénese pois é onde se formam os espermatozoides, de
seguida vão para o epidídimo para maturar
EX 1
A transmissão de vida só é possível quando os órgãos genitais internos atingem a maturidade. A maturidade revela-
se pela produção de gâmetas nas glândulas sexuais, ou gónadas.

Exsistem as gónadas femininas (ovários), e as masculinas (testículos). Nos ovários formam-se os gâmetas femininos,
denominados também por óvulos. A células que vão formar os óvulos encontram-se já nos ovários da criança recém-
nascida, formam-se entre o segundo e o sexto mês de gestação e fazem parte de estruturas intituladas de folículos
ováricos.

Por sua vez, os testículos têm como função produzir um elevado número de espermatozóides, desde a fase da
puberdade até ao fim da vida do homem.

Nesta actividade experimental fizemos a observação macroscópica de testículos de boi (actividade 1), e a observação
microscópica de ovários humanos (preparação definitiva) (actividade 2).

Ex 2
A espermatogénese  e a oogénese 
A reprodução é muito importante para todos os seres vivos, dado que permite a continuidade das espécies que
vivem no nosso planeta. Para este fim existem dois tipos de reprodução: a reprodução sexuada e assexuada.

Neste relatório é abordada a reprodução sexuada, que exige a intervenção dos dois sexos da mesma
espécie, ou seja, de gâmetas diferentes que ao se encontrarem e fundirem vão dar origem a um novo ser.

Estes gâmetas são formados no ser masculino e feminino de diferentes formas: a espermatogénese e a
oogénese respetivamente.

Espermatogénese
             A espermatogénese (Fig.1)  inicia-se na puberdade ,no sexo masculino, e dura até ao fim da vida. O
local onde ocorre a síntese de espermatozóides são os testículos e estes apresentam as seguintes
características:
 São constituídos por muitos túbulos seminíferos, que se encontram enrolados e rodeados por diversas
camadas de tecido conjuntivo- cápsula fibrosa. Esta cápsula origina vários septos, dividindo os
testiculos em lóbulos, sendo que estes contêm dois ou três túbulos seminíferos.
 Os túbulos seminíferos, local onde ocorre a formação dos espermatozóides, convergem para a zona
posterior formando uma rede testicular de onde saem mais ou menos 15 canais, que vão ligar-se ao
epididímo.
 Nos tubos seminíferos podemos distinguir células germinativas (espermatogónias) e células somáticas,
que são as células de Sertoli, que protegem as células germinativas, formando uma barreira entre as
células germinativas e qualquer substância tóxica que possa circular no sangue e que comandam a
maturação das espermatogónias ao segregarem substâncias nutritivas que vão permitir a
diferenciação das mesmas).
 Também existem as células de Leydig, localizadas entre os tubos seminíferos, responsáveis pela
produção de hormonas como a testosterona. Esta testosterona é causadora do aparecimento dos
caracteres secundários do homem.
Este processo consiste na formação de espermatozoides maduros, nos tubos seminiferos dos testiculos. Esta
engloba 4 fases: multiplicação, crescimento, maturação e diferenciação:

 Na multiplicação as espermatogónias, que são as celulas germinativas que irão dar origem aos
espermatozoides e que localizam-se na periferia dos tubos seminiferos, dividem-se por mitoses
sucessivas.
 Na fase do crescimento as espermatogónias aumentam de volume devido à síntese e acumulação de
substancias de reserva, originando os espermatocitos I (2n= 46 cromossomas).
 Na fase da maturação os espermatócitos I dividem-se por meiose. Da primeira divisão resultam
os espermatocitos II (n=23 cromossomas), sendo que nestes ocorre a segunda divisão originando
quatro espermatídeos.
 Na fase da diferenciação , também  conhecida por espermiogénese, os espermatídeos perdem grande
parte do citoplasma, reorganizam os organelos citoplasmáticos e ocorre a diferenciação de um flagelo
a partir dos centríolos, originando os espermatozóides-células diferenciadas, constituídas pela
cabeça, pelo segmento intermediário e cauda.

Fig.1 Esquematização da Espermatogénese.


Oógenese
             A oógenese é o processo de formação dos gâmetas femininos.  Este inicia-se com a evolução dos
folículos, que tem ínicio na fase de embrião, e acaba na menopausa.
Os ovários são glândulas com forma e tamanho de amêndoa, cerca de dois centímetros de largura e quatro de
comprimento, estão alojados na cavidade abdominal um de cada lado do útero ligado a este por um tecido
conjuntivo, o mesentério. O tamanho dos ovários varia ao longo da vida, atingindo o seu volume máximo na
puberdade, com o avanço da idade o volume diminui,alcançando na menopausa um terço do seu tamanho
inicial.

Os ovários possuem duas camadas:

 Medula – camada interna, constituída por  tecido conjuntivo. Esta possui elevadas terminações


nervosas e abundante irrigação nervosa e tecido muscular.
 Córtex– camada externa,possui tecido conjuntivo e é o local onde localizam-se os folículos.
A Oogénese é o processo de produção dos gâmetas femininos, oócito II. Este processo é constituido por
quatro fases:
 Fase da Multiplicação ou Proliferativa –  ocorre durante a vida embrionária através de multiplicação
das oogónias (2n), por mitoses sucessivas.
 Fase de Crescimento – devido à acumulação de substâncias de reserva, as oogónias aumentam de
volume dando origem aos oócito I ou de 1º ordem. Os oócitos I rodeiam -se por células foliculares
originando os folículos primordiais (6 a 7 milhões de folículos que a partir dos cinco meses de
gestação, alguns degeneram restando 2 milhões a esta redução denomina-se por Atresia Folicular).
Estes iniciam a 1º divisão meiótica, que permanece bloqueada até à puberdade em Profase I.
 Fase de Repouso – fase desde o nascimento(2 milhões de folículos) até à puberdade (400 mil
folículos), muitos dos folículos primoridiais são degenerados.
 Fase de Maturação – com o início da puberdade, começa a evolução de alguns  folículos primordiais
até ao estado maduro e com ele, a evolução de oócito I, a oócito II. O oócito I que se encontrava
bloqueado na Profase I, recomeça a meiose, originando duas células haplóides desiguais, o oócito
II(maior) e o 1º glóbulo polar(menor).
Este processo de maturação ocorre de mês a mês com a libertação do oócito II para o exterior do ovário
– Ovulação. No entanto, o oócito II, não finalizou a meiose, bloqueando em metafase II. Se não houver
fecundação, o oócito é eliminado; caso o espermatozóide fecunde o oócito, este conclui a 2º divisão da meiose,
dando origem a duas células de diferentes tamanhos: o óvulo maduro (maior) e o 2º glóbulo polar (menor), que
acaba por degenerar.
Os folículos podem ser classificados de acordo com o seu estado de desenvolvimento, em:

 Folículos Primordiais – este folículo é formado no decorrer da vida embrionária, sendo constituído por
uma célula germinativa (oócito I) e rodeado por algumas células foliculares achatadas.
 Folículos Primários – formam-se a partir da puberdade, com o desenvolvimento de alguns oócitos I,
estes aumentam de volume obrigando as células foliculares a formarem uma camada contínua, com
aspecto cubóide. 
 Folículos Secundários – neste folículo verifica-se o crescimento contínuo do oócito I e a proliferação
das células foliculares, originando a camada granulosa. Entre o oócito I e a camada granulosa forma-
se uma camada acelular ( substâncias orgânicas) – zona pelúcida. Esta está entre o oócito e a
camada granulosa. A rodear externamente esta camada encontra-se a teca.
 Folículo Terciário – nesta etapa, o oócito I continua a aumentar de tamanho, as células da camada
granulosa a proliferar , dá-se a formação de cavidades folículares preenchidas por líquido, a teca
diferencia-se em duas zonas, teca interna e externa.
 Folículos de Graaf (maduros) – nesta fase, as cavidades folículares continuam a crescer e acabam
por se fundir, originando apenas uma única cavidade folícular, rodeada por uma camada granulosa,
que inclui um conjunto de células a rodear o oócito II. Neste folículo a zona granulosa fica menos
espessa.
     

ACTUAL SHIT

Com o passar dos anos a continuidade das diferentes espécies existentes no planeta Terra tem sido
assegurada por processos biológicos como a reprodução sexuada e assexuada, pelo que no caso da espécie
humana esta continuidade é assegurada pela reprodução sexuada.

A espécie humana é uma espécie gonocórica pelo que existem indivíduos com com sexos diferentes
( masculino e feminino ) apresentando ainda um evidente dimorfismo sexual distinguindo-se o homem
( masculino ) da mulher ( feminino ) através das suas características sexuais secundárias.

A reprodução sexuada requer a união de duas células reprodutoras especializadas, os gâmetas (masculino e
feminino) para que ocorra a formação de um ovo (ou zigoto), que por sucessivas divisões mitóticas origina
um embrião que posteriormente se irá  desenvolver no útero materno. 

Na puberdade é atingida a maturidade sexual tornando-se o homem e a mulher capazes de formar gâmetas
funcionais (gametogênese) , os masculinos (espermatozóides) através da espermatogênese e os femininos
(oócitos II) através da oogénese permitindo assim a transmissão do genoma.

Assim, a espermatogênese inicia-se na puberdade, entre os 12 e 13 anos marcado pela primeira ejaculação,
durando depois o resto da vida.
Esta desenvolve-se nos no interior dos testículos, mais precisamente ao nível dos túbulos seminíferos,
presentes nos lóbulos testiculares.

Na parede dos túbulos seminíferos existem células volumosas chamadas de células de sertoli, estendendo-se
desde a periferia até ao lúmen do túbulo.A membrana celular de cada uma das células de sertoli rodeia as
células da linha germinativa em desenvolvimento.

Por sua vez, no tecido localizado entre os túbulos seminíferos existem as células intersticiais e as células de
Leydig responsáveis pela produção de testosterona.

A espermatogénese envolve diferentes tipos de divisões, meióticas e mitóticas, sendo que decorre ao longo
de quatro fases contínuas:

 Fase de multiplicação

Esta fase inicia-se junto à parede de cada túbulo seminífero onde se encontram as espermatogónias (2n) que
se dividem através de mitoses sucessivas.

 Fase de crescimento

Nesta fase algumas das células-filhas originadas anteriormente transformam-se em espermatócitos I .


Verifica-se ainda um aumento do seu volume ainda que pouco após terem sofrido síntese proteica e
duplicação do material genético preparando-se para entrar em meiose.

 Fase de maturação;

A fase de maturação inicia-se quando as células terminam a meiose I, formando-se 2 células (n- haploides)
chamadas de  espermatócitos II que posteriormente irão sofrer a segunda fase da meiose originando 4
espermatídeos (n)  de 23 cromossomas cada.

Material

• Preparações definitivas de cortes histológicos de testículos e de ovários humanos.

• Preparações definitivas de gâmetas humanos.

• Microscópio ótico composto.

• Bata.

Procedimento:

• Observa, com diferentes ampliações, cortes de testículos (tubos seminíferos), de ovários (vários
tipos de folículos) e de gâmetas (nos ovários e esperma).
• Compara as imagens que observaste com as imagens do manual entre a página 12 e 18 e respetivo
detalhe e legenda.

• Representa em esquemas, e à ampliação mais conveniente, os vários tipos de estruturas


existentes no ovário e no testículo.

• Legenda as figuras e realiza descrições das estruturas observadas.

Registo de Observações (Resultados)

- Apontar:

- Células de Leydig.
- Células linha germinativa e de Sertoli ♂
- Diferenciação dos espermatozóides.
- Valorização da descrição dos vários tipos de estruturas e sua localização.

Apontar:
- Folículo primordial;
- Folículo secundário e/ou desenvolvimento
- Folículo maduro ou de Graaf ♀
- Cavidade Folicular, zona granulosa, tecas, zona pelúcida, oocito
- Descrição de vários tipos de estruturas.

Conclusão:

Discussão + Conclusão

Bibliografia:

- Existência

- Aplicação de normas

Apresentação:

Ampliação, nº de páginas, aplicação de normas estéticas/formação

Competência
s A I C A A   A C I
Observaçã Conclusã Bibliografi Apresentaçã Classi
Questões Introdução
o o a o f.      
100, 40, 6
% 40 60 40,0 40,0 20,0 200,0
0 0 0

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