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UFPB - CAMPUS I - JOÃO PESSOA.

PB
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA


REPRODUÇÃO E ESTRUTURAS ONDE SE DESENVOLVE A GAMETOGÊNESE
MASCULINA E FEMININA

Discente: Íris Alves Paiva - 20190140410


Curso: Biomedicina
Disciplina: Biologia do Desenvolvimento Humano

Docente:Professor Doutor Hugo Henrique Mendez Garcia


Turma: Biologia do Desenvolvimento Humano - T01 (2021.2 - 34T45)

João Pessoa - PB
23 de maio de 2022
I. INTRODUÇÃO

O desenvolvimento humano começa com a fertilização e depende de diversos órgãos,


tecidos e estruturas encontradas no sistema reprodutor masculino e feminino, sendo uma das
principais etapas da reprodução humana. No processo de fertilização, o gameta masculino, o
espermatozóide, e o gameta feminino, o oócito, se unem, dando origem ao zigoto. Em uma
preparação para a fertilização, as células germinativas primordiais sofrem gametogênese, que
inclui a meiose, para reduzir seu número de cromossomos, e citodiferenciação, para
completar sua maturação.

II. OBJETIVO

● Identificar as estruturas onde se desenvolve a gametogênese masculina e


feminina.
● Identificar os órgãos responsáveis pela reprodução.

III. MATERIAL

● Microscópios ópticos.
● Preparações dos órgãos e tecidos envolvidos na gametogênese masculina e
feminina e na reprodução em lâminas histológicas coradas com Hematoxilina
e Eosina.
● Anotações.

IV. PROCEDIMENTOS

Observação com a utilização de microscópios ópticos de laminários com cortes


histológicos de órgãos e tecidos envolvidos na gametogênese (masculina e feminina) e na
reprodução, focados nas objetivas de 4x, 10x e 40x.

V. RESULTADO (S) E DISCUSSÃO

Nas lâminas previamente focalizadas pelo professor e os monitores, foi possível


observar os órgãos, tecidos e estruturas que envolvem a reprodução humana, principalmente,
a gametogênese, processo preparatório para a fertilização. A partir da visualização destas
lâminas, pudemos associar a experiência prática o conhecimento teórico adquirido em aulas
anteriores da disciplina de Biologia do Desenvolvimento Humano.
A gametogênese masculina ocorre nos túbulos seminíferos (lâmina 9) presentes nas
gônadas masculinas, nos túbulos as espermatogônias se multiplicam e em seguida se
diferenciam em espermatócitos primários (lâmina 14), os quais, por sua vez maturam em
espermátides haploides, que por fim se diferenciam em espermatozóides em um processo
denominado espermiogênese. Os túbulos seminíferos possuem um epitélio especial, chamado
epitélio germinativo (lâmina 3), formado pelas células germinativas (espermatogônias e
espermatócitos primários e secundários) e pelas células de Sertoli. Entre os túbulos, há o
tecido intersticial, um tecido conjuntivo frouxo, com as células de Leydig ou células
intersticiais (lâmina 4). A contração das paredes dos túbulos seminíferos empurra os
espermatozóides através dos ductos eferentes (lâminas 5 e 16) em direção ao epidídimo
(lâmina 22) onde são armazenados (lâmina 10).
A gametogênese feminina ocorre antes do nascimento. Nas mulheres as células
germinativas primordiais formam oogônias (lâmina 1), durante o período germinativo estas
oogônias se dividem (mitose) para formar os oócitos primários. Durante o sétimo mês de vida
(antes do nascimento), permanecem somente os oócitos primários cercados por uma camada
de células foliculares (epitélio superficial do ovário pré-púbere [lâminas 6, 12, 19, 20, 21] )
formando assim o folículo primordial. Na puberdade, um conjunto de folículos entram no
período de crescimento. Após o crescimento os folículos passam pelo processo de
amadurecimento, dividido em 3 estágios: primário (pré-antral), vesicular (antral) e folículo
vesicular maduro. Um pulso de LH estimula o crescimento pré-ovulatório: meiose I se
completa, um oócito secundário e um corpo polar são formados. O oócito secundário para na
meiose II e não completa essa divisão celular até a fertilização.
A cada ciclo ovariano, alguns folículos primários começam a crescer, mas em geral,
somente um alcança a maturidade plena e apenas um ovócito é liberado na oocitação. Após a
oocitação, se forma o corpo lúteo (lâmina 13), as células que formam essa estrutura secretam
estrógenos e progesterona, estes fazem com que a mucosa uterina entre no estágio
progestacional ou secretor, preparando-se para a implantação do embrião.O movimento das
fímbrias tubais (lâmina 7) carrega o oócito para a tuba uterina (lâmina 11). A fertilização
ocorre na região ampular da tuba uterina. Os espermatozóides depositados no canal vaginal,
devem penetrar o colo do útero, o movimento deles para a tuba uterina ocorre pelas
contrações musculares do útero (lâmina 15) e da tuba uterina.
O cordão umbilical (lâminas 2, 08, 17) desenvolve-se a partir do âmnio, que se ajusta
ao redor do pedículo vitelínico, e alantóide e dos vasos umbilicais, mergulhados em uma
matriz de tecido conjuntivo mucoso, de origem mesenquimal. sua principal função está
relacionada ao transporte de nutrientes do organismo materno para o fetal e de catabólitos no
sentido oposto, sendo as trocas mediadas pela placenta. O tubo neural (lâmina 18) se origina
da placa neural, uma área espessada do ectoderma neural na região dorsal média, que surge
por volta da terceira semana, induzida pela notocorda e mesoderma paraxial.
VI. CONCLUSÃO

Ao fim da aula, foi possível, através de uma análise comparativa, entre o aprendizado
teórico e a visualização das lâminas ao microscópio, atingir os objetivos propostos pela aula
prática. Sendo assim, foi possível observar e compreender os processos envolvidos na
reprodução humana, principalmente gametogênese e fertilização, assim como analisar de
forma prática e visual os órgãos, tecidos e estruturas envolvidos em todas as etapas destes
processos, associando a experiência prática ao conhecimento teórico adquirido nas aulas ao
longo do semestre acadêmico.

VII. REFERÊNCIAS

Anexos embrionários. Capítulo 11.indd. uab.ufsc.br. Acesso em 23 de maio de 2022.


Disponível em: https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Capitulo_11.pdf.

LANGMAN, Jan; SADLER, Thomas W.; LORENZO, Irma. Embriología médica. Médica
panamericana, 1981.

Sistema Reprodutor.12 Repr. ufrgs.br. Acesso em 23 de maio de 2022. Disponível em:


https://www.ufrgs.br/atlasbiocel/pdfs/12Repr.pdf.

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