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Sistema
reprodutor
humano
ÍNDICE
RENATO MIRANDA
Sistema reprodutor humano .......................... pág 03
Sistema reprodutor masculino ....................... pág 05
Sistema reprodutor feminino ......................... pág 17
03
Sistema Reprodutor Humano
Sistema reprodutor, ou sistema genital, é responsável
por garantir a perpetuação da espécie. Nesse sistema
encontram-se as gônadas, responsáveis por produzir
gametas.
Espermatogênese
A espermatogénese
-
(português
-
europeu)
-
espermatogênese (português brasileiro) é o processo
fisiológico no qual se produzem os espermatozóides a
ou
- - -
-
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Os espermatozóides são os gâmetas masculinos em
muitos organismos de reprodução sexuada. Deste modo, a
espermatogénese é a vertente masculina da
gametogénese, sendo essencial para a reprodução sexual.
Nos mamíferos, ocorre nos túbulos seminíferos, nos
testículos. A espermatogénese é altamente dependente de Q
condições óptimas, nomeadamente a temperatura, para
que ocorra correctamente. A metilação do DNA e a
modificação das histonas têm um papel na regulação
deste processo. A espermatogénese tem início na
puberdade, e, em circunstâncias normais, continua
ininterruptamente até à morte, embora haja a tendência
para a diminuição na quantidade de esperma produzido
com o aumento da idade.
Localização
- - -
A espermatogénese ocorre em várias estruturas do
sistema reprodutor masculino. As etapas iniciais têm lugar
nos testículos, passando depois para o epidídimo, onde os
gâmetas em desenvolvimento sofrem maturação e são
armazenados até à ejaculação. Os túbulos seminíferos dos
testículos são o ponto de partida do processo, onde as
células basais adjacentes à parede interior do túbulo se
dividem numa orientação centrípeta—começando nas
paredes e progredindo até ao lúmen—produzindo
espermatozóides imaturos. A maturação tem lugar no
epidídimo. -
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A especificidade da localização destes processos é
importante, uma vez que a espermatogénese requer uma
temperatura mais baixa para produzir esperma viável
(especificamente, uma temperatura de 1°-8 °C abaixo da
temperatura normal do corpo, 37 °C).[2] Clinicamente,
flutuações menores na temperatura, como aquelas Q
induzidas pela utilização de coquilhas, não têm efeitos
observáveis na viabilidade ou contagem de
espermatozóides.
Duração
-
tornaram espermatozóides viáveis.
Etapas da espermatogénese - -
Todo o processo da espermatogénese pode ser dividido
em várias etapas distintas, cada uma correspondendo a
um tipo particular de célula nos seres humanos. Na tabela
seguinte, os valores são dados para uma única célula,
antes da síntese de DNA e da divisão (na G1, quando
aplicável). O espermatócito primário é retido, entre a
síntese de DNA e a divisão. -
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Espermatocitogénese
- -
e o crossing-over, que aumentam a variabilidade genética
-
do gâmeta.
Espermatidogénese
- -
A espermatidogénese é a origem dos espermatídeos a
-
partir dos espermatócitos secundários. Os espermatócitos
secundários, produzidos nas etapas anteriores, entram
rapidamente na meiose II, dividindo-se e originando
espermatídeos haplóides.
Espermiogénese
-
Durante a espermiogénese, os espermatídeos começam
por formar uma flagelo, pelo crescimento de microtúbulos
num dos centríolos, que se torna no corpo basal. Estes
microtúbulos formam um axonema.
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A porção anterior do flagelo (que toma a designação peça
intermédia) torna-se mais grossa divido à acumulação de
mitocôndrias em torno do axonema, de modo a assegurar
a produção de energia. O DNA do espermatídeo torna-se
altamente condensado. O DNA é compactado, numa
primeira etapa, com proteínas nucleares específicas, que
são posteriormente substituidas com protaminas durante
Q
a elongação do espermatídeo. A cromatina resultante,
muito condensada, não tem capacidade de ser transcrita.
O complexo de Golgi, que se encontra em redor do núcleo
condensado, torna-se no acrossoma. Um dos centríolos da
célula alonga, formando a cauda do espermatozóide.
- - -
de Sertoli dos testículos. Os espermatozóides resultantes
já maturaram mas não são dotados de motilidade, sendo
que, nesta etapa, são ainda inviáveis. Os espermatozóides
são libertados de entre as células de Sertoli para o lúmen
do túbulo seminífero, num processo designado
espermiação.
-
adjacente aos túbulos seminíferos.
- -
O epitélio seminífero é sensível a temperaturas elevadas
nos seres humanos e nalgumas outras espécies, e
exposição a temperaturas tão elevadas como a própria
temperatura corporal pode surtir efeitos adversos. É por
este motivo que os testículos se encontram fora do corpo,
no saco escrotal. A temperatura óptima para a
espermatogénese é de 2°C (no homem)–8 °C (no rato)
abaixo da temperatura corporal. A termorregulação faz-se
-
através da regulação do fluxo sanguíneo e da
distensão/contracção dos músculos cremaster e dartos,
que implica um afastamento/aproximação do testículo do
resto do corpo.
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Deficiências nutricionais (como a falta de vitamina B, E, e
A), esteróides anabolizantes, metais (cádmio e chumbo),
exposição a raios x, dioxinas, álcool, e doenças infecciosas
podem afectar adversamente a taxa de espermatogénese.
A linha germinativa é ainda susceptível a danos no DNA
provocados pelo stress oxidativo que tem impactos Q
significativos, provavelmente, na fertilização e na gravidez.
A exposição a pesticidas também afecta a
espermatogénese.
Regulação hormonal
-
Se se tiver procedido à remoção da hipófise, a
- -
espermatogénese ainda se inicia, devido à folículo-
estimulina e à testosterona.
-
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Sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino servirá de local para a
fecundação e também para o desenvolvimento do bebê,
além de ser responsável pela produção dos gametas
femininos e hormônios. Assim como no masculino, o
sistema reprodutor feminino apresenta órgãos externos e
Q
internos. Os órgãos externos recebem a denominação
geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores,
clitóris e as aberturas da uretra e vagina. Já os órgãos
internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e a
vagina.
- - -
relacionados com a manutenção do ciclo menstrual, sendo
o estrogênio relacionado também com o desenvolvimento
dos caracteres sexuais secundários.
-
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Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a
presença de duas tubas uterinas, as quais apresentam
uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra
que se abre próximo do ovário e tem prolongamentos
denominados de fímbrias. A fecundação ocorre,
geralmente, na região das tubas uterinas.
Vascularização Arterial
Proliferação ou Multiplicação
Fases
Fase luteínica
Duração
Período fértil
Supressão da ovulação
Contracepção hormonal
FONTES:
WIKIPEDIA
Pang, K. "Certificate Biology: New Mastering Basic Concepts", Hong
Kong, 2004
"Sperm Use Heat Sensors To Find The Egg; Weizmann Institute
Research Contributes To Understanding Of Human Fertilization",
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Michod, RE; Levin, BE, eds. (1987). The Evolution of sex: An examination
of current ideas. Sunderland, Massachusetts: Sinauer Associates. ISBN
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Michod, RE (1994). Eros and Evolution: A Natural Philosophy of Sex.
[S.l.]: Perseus Books. ISBN 978-0201407549
Ficha informativa - Tema: Reprodução nos seres vivos, da Escola
Secundária de Odivelas, Portugal Arquivado em 22 de julho de 2009,
no Wayback Machine. acessado a 1 de junho de 2009
1. Greenberg, Jerrold S.; Clint E. Bruess, Sarah C. Conklin (2007).
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3. ↑ Anderson SE, Dallal GE, Must A (2003). «Relative weight and race
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representative surveys of US girls studied 25 years apart». Pediatrics.
111 (4 Pt 1): 844–50. PMID 12671122. doi:10.1542/peds.111.4.844
↑
4. BMC Public Health (2010). «Age at menarche in Canada: results from
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5. ↑ Hamilton-Fairley, Diana. «Lecture Notes: Obstetrics and
Gynaecology» (PDF). Consultado em 27 de Fevereiro de 2012
6. ↑ Magnússon, T.E. (1978). «Age at menarche in Iceland.». American
journal of physical anthropology. 48 (4): 511–4. ISSN 0002-9483. PMID
655271. doi:10.1002/ajpa.1330480410