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▫ ciclo ovariano: durante cada ciclo, o FSH promove o crescimento de diversos folículos
primários, mas, normalmente, apenas um deles se desenvolve até se tornar um folículo
maduro e se romper, expelindo seu oócito
→ desenvolvimento folicular:
- crescimento e diferenciação do oócito primário
- proliferação das células foliculares
- formação da zona pelúcida
- desenvolvimento de uma cápsula de tecido conjuntivo em torno do folículo – tecas foliculares
→ ovulação: as células foliculares se dividem intensamente, produzindo uma camada
estratificada em torno do oócito. subsequentemente, surgem espaços preenchidos por fluido
ao redor das células foliculares. esses espaços coalescem, formando uma cavidade única, o
antro, que contém o fluido folicular. quando o antro se forma, o folículo ovariano passa a ser
chamado de folículo secundário. o oócito primário é envolvido por células foliculares – o
cúmulo oóforo –, que se projeta para o interior do antro aumentado. o folículo continua a
crescer, logo formando uma protuberância na superfície do ovário. um ponto pequeno, oval e
avascular, o estigma, logo surge nessa protuberância. antes da ovulação, o oócito secundário e
algumas células do cúmulo oóforo se desprendem do interior do folículo dilatado
→ corpo lúteo: logo após a ovulação, o folículo ovariano sofre colapso. sob a influência do LH,
as paredes do folículo se transformam em uma estrutura glandular, o corpo lúteo, que secreta
principalmente progesterona – e um pouco de estrógeno. se o oócito é fertilizado, o corpo
lúteo cresce, dando origem ao corpo lúteo da gravidez, aumentando sua produção hormonal. a
degeneração do corpo lúteo é evitada pela gonadotropina coriônica humana. se o oócito não
for fertilizado, o corpo lúteo se degenera de 10 a 12 dias após a ovulação, sendo chamado,
então, de corpo lúteo da menstruação. em seguida, o corpo lúteo degenerado se transforma em
tecido cicatricial branco no ovário, dando origem ao corpo albicans
▫ resultados da fecundação:
- estimula o oócito secundário a completar a segunda divisão meiótica, produzindo o segundo
corpo polar
- restaura o número diploide normal de cromossomos (46) no zigoto
- leva à variação da espécie humana por meio da mistura de cromossomos maternos e
paternos
- determina o sexo cromossômico do embrião
- causa a ativação metabólica do oócito, que inicia a clivagem do zigoto
formação do blastocisto: logo depois de a mórula ter alcançado o útero (cerca de 4 dias após
a fecundação), o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar um
espaço preenchido por fluido – a cavidade blastocística – no interior da mórula. à medida em
que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes:
▫ trofloblasto = delgada camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta
▫ embrioblasto = grupo discreto de blastômeros que é o primórdio do embrião
- durante esta fase do desenvolvimento – blastogênese –, o concepto é chamado de blastocisto.
o embrioblasto agora se projeta para dentro da cavidade blastocística, e o trofoblasto forma a
parede do blastocisto. após o blastocisto permanecer suspenso no fluido da cavidade uterina
por cerca de 2 dias, a zona pelúcida se degenera e desaparece, permitindo que o blastocisto
aumente rapidamente de tamanho e obtenha nutrição das secreções das glândulas uterinas
▫ citotrofloblasto = camada interna de células
▫ sinciciotrofloblasto = camada externa de células, que consiste em em uma massa
protoplasmática multinucleada formada pela fusão de células; produz o hCG
neurulação: inclui a formação da placa neural e das dobras neurais, e o fechamento destas
dobras para formar o tubo neural. esses processos são concluídos até o final da quarta semana
▫ placas e tubos neurais: à medida que a notocorda se desenvolve, induz o ectoderma
embrionário sobrejacente a espessar e formar uma placa neural alongada de células
neuroepiteliais espessadas. o ectoderma da placa neural (neuroectoderma) dá origem ao
sistema nervoso central (SNC) – o cérebro e a medula espinal. por volta do 18o dia, a placa
neural invagina ao longo do seu eixo central para formar um sulco neural longitudinal
mediano que apresenta dobras neurais em cada lado (são os primeiros sinais de
desenvolvimento do cérebro). no final da terceira semana, as dobras neurais começam a se
mover em conjunto e a se fusionar, convertendo a placa neural em tubo neural: (o primórdio
das vesículas do cérebro e da medula espinal). o tubo neural se separa do ectoderma
superficial à medida que as dobras neurais se encontram
▫ formação da crista neural: à medida que o tubo neural se separa da superfície do ectoderma,
as células da crista neural migram, dorsal e lateralmente, em cada lado do tubo neural. elas
formam uma massa irregular achatada, a crista neural, entre o tubo neural e a superfície
sobrejacente do ectoderma. as células da crista neural também migram e se espalham no
mesênquima, e se diferenciam em vários tipos celulares