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Reprodução Humana

BIOLOGIA

Prof. Karla Isabelle


GAMETOGÊNESE
ESPERMATOGÊNESE
⚫ Ocorre nos testículos, as gônadas
masculinas.
⚫ As células do testículos estão localizadas
ao redor dos túbulos seminíferos.

⚫ Próximo aos túbulos seminíferos, estão as


células de Sertoli – responsáveis pela
nutrição e pela sustentação das linhagens
germinativas.
ETAPAS DA ESPERMATOGÊNESE

• Mitoses na fase de multiplicação que


dura a vida inteira.
• Fase de Crescimento sem divisões
celulares.
• Meiose somente na fase de
maturação que origina espermátides
que se transformarão em
espermatozóides
• Espermiogênese
ESPERMATOGÊNESE
Na infância - os testículos do menino estão
inativos com grande quantidade de células
germinativas primordiais (2n).
A partir dos sete anos de idade - as células
germinativas primordiais iniciam a espermatogênese.
Espermatogênese - É uma seqüência de eventos
pelos quais as células germinativas primitivas se
transformam em espermatozóides, tem início na
puberdade (quando o organismo começa a secretar
altos níveis de testosterona) e vai até a velhice.
Períodos da Espermatogênese

Período Germinativo – Tem início durante a vida intra-


uterina e se prolonga por praticamente toda a vida. As
células primordiais dos testículos, diplóides, aumentam
em quantidade por mitoses consecutivas e formam as
espermatogônias.

período de Crescimento – ocorre aumento do volume do


citoplasma das espermatogônias, que passam a ser
chamadas de espermatócitos I.
Período de Maturação – corresponde ao período de
ocorrência da meiose. Depois da primeira divisão
meiótica, cada espermatócito I origina dois
espermatócitos II. Com a ocorrência da segunda divisão
meiótica, os dois espermatócitos II originam 4
espermatídes haplóides.

Espermiogênese – é o processo que converte as


espermátides em espermatozóides, perdendo quase
todo o citoplasma. As vesículas do complexo de golgi
fundem-se e formam o acrossomo – contém enzimas
que perfuram as membranas dos óvulos.
Gametogênese (espermatogênese)
Células germinativas (2n)

Mitoses

Período 2n
germinativo
Mitose

2n 2n Espermatogônia

Período de Crescimento
sem divisão 2n Espermatócito I (2n)
crescimento celular

Meiose Espermatócitos
II (n
n n cromossomos
Período de
duplicados)
maturação

n n n n Espermátides (n)

Período de
Espermatozóides
diferenciação n n n n
Portanto, cada espermatócito primário diplóide
que participa da espermatogênese origina, ao final do
processo, quatro espermatozóides haplóides. Isso
justifica o grande número de espermatozóides
encontrados no esperma, em cada ejaculação, com um
número oscilante entre 300 a 500 milhões.
Durante a ejaculação os espermatozóides são
propelidos ao longo dos vasos deferentes e uretra e são
misturados com secreções provenientes das vesículas
seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.
Dos milhões de espermatozóides que são
depositados na vagina, apenas algumas centenas
atingirão as tubas uterinas, onde podem manter a sua
capacidade fertilizante por até 3 dias.
ESPERMIOGÊNESE
ESPERMATOZÓIDE
Capacitação: etapa final
da maturação do
espermatozóide. Consiste
de alterações na região do
acrossoma preparando-o
para penetrar na zona
pelúcida, uma camada de
glicoproteínas que recobre o
ovócito. Ocorre dentro do
aparelho genital feminino e
requer contato com
secreções da tuba uterina.
Na fertilização in vitro os
espermatozóides são artifi-
cialmente capacitados.
OVULOGÊNESE
Seqüência de eventos através dos quais as células
germinativas primitivas, denominadas ovogônias se
transformam em ovócitos maduros. Tem início antes do
nascimento e termina após a maturação sexual.
Após o nascimento as ovogônias já se
diferenciaram em ovócitos primários (cuja meiose está
interrompida em prófase I), que são envolvidos por uma
camada única de células epiteliais achatadas
constituindo o folículo primordial.
Na puberdade, o ovócito cresce e as células
foliculares tornam-se cubóides e depois colunares
formando o folículo primário. O ovócito passa a ser
envolvido por uma camada de glicoproteínas chamado
zona pelúcida. Quando adquire mais uma camada de
células foliculares passa a se chamar folículo secundário
ou em maturação.
Períodos da Ovulogênese
Período Germinativo – é a fase de mitoses
consecutivas, quando as células germinativas originam
ovogônias. Nos fetos femininos, a fase proliferativa
termina por volta do primeiro trimestre de gestação.

Período de Crescimento – logo que são formadas as


ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose,
interrompida na prófase I. Passam então por um notável
crescimento, com aumento do citoplasma e grande
acumulação de substâncias nutritivas.
Terminada a fase de crescimento, as ovogônias
transformam-se em ovócitos I.
Fase de Maturação – dos 400.000 ovócitos I, somente
400 ou 350 completarão sua transformação em gametas
maduros, um em cada ciclo menstrual. Inicia na
puberdade.

Quando o ovócito I completa a primeira divisão meiótica


origina duas células – uma não recebe citoplasma e
desintegra-se (corpúsculo polar). A outra célula, grande
e rica em vitelo, é o ovócito II. Ao sofrer a segunda
divisão , origina o segundo corpúsculo polar, que
também morre, e o óvulo.
Gametogênese (ovulogênese)

Células germinativas (2n)

Período 2n Ovogônias (2n)


germinativo Mitose

2n 2n Ovogônias (2n)

Crescimento
Período de
sem divisão 2n Ovócito I (2n)
crescimento
celular Meiose I

Ovócito II (n Primeiro glóbulo polar (n


n n cromossomos duplicados)
cromossomos
Período de duplicados) Meiose II (só se completa se ocorre fecundação)
maturação
Óvulo (n) n n n n glóbulos polares (n)
São formados
eventualmente
OVULAÇÃO
A ovulação começa no início da puberdade,
geralmente com a maturação de um folículo por mês
retomando o processo que ocorreu antes do
nascimento da menina.
A longa duração da primeira divisão meiótica,
até 45 anos, pode ser responsável pela freqüência
relativamente alta de erros na meiose.
A primeira divisão meiótica se completa um
pouco antes da ovulação, com a maturação do
folículo – a divisão de citoplasma é desigual.
Na fase de maturação, cada ovócito I (diplóide) dá,
por meiose I (reducional) duas células haplóides: o
ovócito II (secundário), relativamente grande, e o 1º
glóbulo polar, de tamanho reduzido.
Logo a seguir, o ovócito II se divide por meiose II
(equacional), dando duas células também diferentes em
tamanho: ovótide, bem desenvolvida, e o 2º glóbulo
polar, muito menor. Essa fase acontece caso venha a
ocorrer a fecundação. Algumas vezes, o 1º glóbulo polar
também se divide por meiose II. A ovótide se transforma
em óvulo.
Portanto, cada ovócito I dará origem a um óvulo e
a três glóbulos polares, geralmente estéreis.
MATURAÇÃO DO ÓVULO
COMPARAÇÃO ENTRE GAMETAS FEMININO E
MASCULINO – figuras B e C

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