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Na gametogénese ocorre mitose e meiose, sendo este último de extrema importância porque
permite manter o número de cromossomas constante de geração para geração e aumentar a
variabilidade genética através do crossing-over e da separação aleatória dos cromatídeos
parentais dos cromossomas.
Estas células que dão origem aos gâmetas e têm o mesmo número de cromossomas que as
células somáticas, derivam de outras presentes no saco vitelino que migram através da
região dorsal do embrião até às gónadas primitivas.
No caso das mulheres, as oogónias passam por um período intenso deste tipo de divisão
celular no ovário do embrião do 2º até ao 5º mês de gestação da mãe, chegando até aos 7
milhões de células. Após este período, não há mais formação de novas oogónias, isto é, a
quantidade formada durante estes meses é a que a mulher terá disponível para toda a sua
vida. Passado esse período muitas das oogónias formadas degeneram naturalmente, num
processo chamado atresia que ocorre até à menopausa.
Este passo é extremamente importante para que os espermatozoides e oócitos sejam células n
e não 2n, de modo a que, ao ocorrer fecundação, o zigoto seja novamente uma célula 2n,
perpetuando o numero de cromossomos da espécie humana.
As oogónias, que entram em meiose I no final da gestação do bébé, passam a oócitos
primários e assim ficam, em prófase I, até à puberdade até que recebam os estímulos
hormonais para avançarem na divisão.
Quando a gametogénese reinicia, na altura da puberdade, a meiose I ocorre completamente e
as duas células filhas são desiguais em tamanho, sendo a maior o oócito secundário e a menor
o primeiro corpo polar. No entanto, este avanço não ocorre para todas as células sexuais
sendo que algumas chegam a estar 40 anos em estágio diploteno.
Depois a meiose II inicia-se, mas só se completa em caso de ser fertilização passando de oócito
secundário a óvulo. Neste processo, também se forma um segundo corpo polar.
Quando as do tipo B entram no ciclo meiótico, passam chamar-se espermatócito I que levará
algumas semanas a completar a divisão meiótica I. No final deste processo, esta célula migra
pela barreira hemato-testicular até ao compartimento luminal. Esse espermatócito I, que ainda
é diplóide, vai sofrer a primeira divisão meiótica, que é reducional, formando dois
espermatócitos II, que são haplóides. Vai então ocorrer a segunda divisão meiótica, que é
equacional, e após cerca de 8h formam-se quatro espermátideos.
Espermatogénese: começa na base do epitélio dos túbulos seminíferos com duas pequenas
populações de espermatogónias na puberdade, graças à produção de testosterona pelas
células de leydig.
Quando chegamos ao ponto em que temos espermatídeos há toda uma série de mudanças
morfológicas que têm de acontecer para obtermos um espermatozoide, como redução do
núcleo do espermatídeo para a maior condensação do material genético, formação do
acrossoma ( desenhar) que é uma estrutura enzimatica que “fura” o óvulo, formação de um
flagelo com muitas mitocôndrias para produzir a energia necessária para o seu movimento de
chicote e eliminação de todo o corpo residual. É neste último ponto que os espermatídeos que
estavam unidos se separam.
Quando estão formados, entram no lúmen do túbulo seminífero e a partir dai são empurrados
em direção ao epidídimo pela contração da parede os túbulos seminíferos, onde se tornam
móveis e com capacidade de fertilização.
Posteriormente, os espermatozoides deslocam-se para os canais deferentes misturando-se
com as secreções seminais e prostáticas, formando o esperma.
Corona radiata: quimiotaxia (liberta sinais químicos que atraem as células reprodutoras
masculinas)
Zona pelúcida: proteção do oócito e constituída por três glicoproteínas, incluindo ZP3 que é
responsável pela ligação com os recetores do espermatozoide
Membrana plasmática
Cabeça: Nesse local, é encontrado o núcleo da célula. Sua porção anterior é coberta pelo
acrossoma, uma estrutura em formato de capuz rica em enzimas que ajudam a penetração do
ovócito no momento da fecundação.
Cauda: Parte do espermatozoide que garante sua movimentação. É formada por três porções:
peça intermediária, peça principal e peça terminal. Na intermediária, são
encontradas mitocôndrias, organelas celulares responsáveis pela produção de energia
necessária para a locomoção do espermatozoide.