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BIOLOGIA 12º ANO

----------------------------- Reprodução humana ----------------------------


Sistema reprodutor masculino

Testículos: produção de espermatozoides e testosterona.


ESTRUTURA
- no seu interior encontram-se lóbulos testiculares separados por septos radiais com tubos
seminíferos no interior dos lóbulos.
- nos tubos seminíferos é possível distinguir células germinativas (as que dão origem aos
espermatozoides) e as somáticas (células de Sertoli)
- na parede dos tubos seminíferos existem células de Sertoli que rodeiam as células da
linha germinativa (células que iram dar origem aos espermatozoides) e que auxiliam e
controlam o processo de maturação das células da linha germinativa, através da segregação
de substâncias necessárias para a sua nutrição e diferenciação.
- no tecido entre os tubos seminíferos existem células intersticiais/Leydig que produzem
testosterona, que é uma hormona masculina que é responsável pelo desenvolvimento dos
órgãos genitais.
- células de Sertoli: são células diploides que auxiliam e controlam o processo de
maturação das células germinativas. São importantes na nutrição, suporte e diferenciação.
Têm digestão intracelular.
- células de Leydig: células intersticiais de grande tamanho entre os tubos seminíferos que
produzem a hormona testosterona, responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais
secundários do homem.
As células de Sertoli e de Leydig não estão envolvidas na linha germinativa.

Epidídimos: 2 canais (1 em cada testículo), altamente enrolado , onde amadurecem e são


armazenados os espermatozoides até serem ejaculados. Comunica com o canal deferente. A
passagem do esperma dura cerca de 20 dias, ao longo dos quais os espermatozoides vão
amadurecer, ganhando mobilidade e capacidade fecundativa.
Canais deferentes: ocorre armazenamento e transporte de espermatozoides dos epidídimos
até á uretra. Partem do testículo e rodeiam a bexiga urinária, através do qual um deles se une
a um canal da vesícula seminal, formando um curto canal ejaculatório. Durante a ejaculação,
o esperma passa através dos canais deferentes graças à contração das paredes musculosas
destes ductos. Ambos os canais ejaculatórios abrem para a uretra (canal comum ao aparelho
urinário e excretor), que comunica com o exterior na extremidade do pénis.
Uretra: conduz espermatozoides e urina até ao exterior.
Vesículas Seminais: produzem o líquido seminal, que constitui 60% do volume do
esperma. Possui frutose responsável por gerar energia aos espermatozoides para a sua
mobilidade.
Próstata: produz o líquido prostático, que constitui 30% do volume do esperma.
Importante na manutenção das condições do pH do esperma.
o líquido seminal e prostático são alcalinos e contêm subs. nutritivas
Glândulas de Cowper: situam-se debaixo da próstata e produzem o líquido pré-
ejaculatório, com o objetivo de limpar a uretra, neutralizando a acidez da urina. O
líquido pré-ejaculatório facilita o ato sexual e compõe cerca de 10% do volume do
esperma.
Pénis: órgão de copulação contendo tecido erétil, que quando estimulado sexualmente,
a pressão de sangue no tecido erétil aumenta e o pénis torna-se rígido e ereto,
permitindo a emissão de esperma. O corpo esponjoso, ao redor da uretra, evita a
compressão da mesma durante a ereção e mantem-na aberta para a passagem do
sémen. Localizado na extrermidade do pénis, há a glande, que é rica em terminações
nervosas e é coberta por uma camada de pele (prepúcio)
Escroto: permite manter os testículos fora da cavidade abdominal, a uma
temperatura mais baixa (2ºC) que a temperatura corporal, ideal para a formação de
espermatozoides.

Formação e constituição do esperma- percurso dos espermatozoides

O Gâmeta Masculino- Espermatozoide

O Gâmeta Masculino- Espermatozoide


o espermatozoide é uma célula altamente diferenciada e especializada na função reprodutora

Cabeça: forma oval, quase toda ocupada por um núcleo haploide (n) e termina numa
estrutura dominada de acrossoma
Acrossoma: resulta da fusão de vesículas do aparelho de Golgi e contém enzima hidrolíticas
que permite aos espermatozoides penetrar no gâmeta feminino

Peça intermédia: contém mitrocôndrias que fornecem energia, sob forma de ATP, para o
movimento do glagelo

Gametogénese Masculina- ESPERMATÓGENESE

- nos testículos, a partir da puberdade e até ao final da vida, produzem-se, por divisões
mitóticas, células diplóides (2n) da linha germinativa designadas espermatogónias.
- processo contínuo onde ocorre a transformação de espermetogónias em espermatozoides
maduros, que se divide em 4 fases:

MULTIPLICAÇÃO
- as espermatógonias (2n=46), dividem-se por mitose
- de cada duas espermatógonia78-+/s formadas, uma volta a dividir-se por mitose e a outra
prossegue a espermatogénese
CRESCIMENTO
- ocorre um aumento de volumo, quase impercetível, devido á síntese e acumulação de subs.
de reserva
- origina os espermatócitos I

MATURAÇÃO (meiose)
- cada espermatócito I (2n) passa por meiose I formando-se 2 espermatócito II (n) no qual
cada cromossoma tem 2 cromatídios
- cada espermatócito II (n) passa por meiose II formando-se 4 espermatídios (n)

DEFERENCIAÇÃO / ESPERMIOGÊNESE
- ocorre a transformação dos espermatídios (n) em células altamente especializadas /
diferenciadas, os espermatozoides
verifica-se:
- eliminação de grande parte do citoplasma, que é fagocitado pelas células de Sertoli
- reorganização de organelos:
- o complexo de Golgi forma uma vesícula, o acrossoma, que armazena enzimas digestivas
- os centríolos dispõem-se no polo oposto ao acrossoma e um deles origina os microtúbolos
do flagelo
- as mitocôndrias dispõem-se na base do flagelo e fornecem energia, que permite o
movimento do flagelo

SÍNTESE- ESPERMATOGÉNESE

! não confundir espermatogénese com espermiogénese (ultima etapa da espermatogénese) !


Regulação Hormonal no Homem
O funcionamento dos testículos, que assegura a produção de espermatozoides na parede dos
tubos seminíferos e a secreção de testosterona nas células de Lyding, resulta da existência de
um mecanismo de regulação em que intervém o complexo hipotálamo-hipoófise .

- o hipotálamo produz GnRH


- GnRH, transportada pelo sangue, estimula a produção e a
libertação de FSH e LH pela hipófise
- LH atua sobre as células de Lyding estimulando a produção
de testosterona
- FSH atua sobre as células de Sertoli que ativam
indiretamente a espermatogénese
- as células de Sertoli servem como intermediárias entre a
testosterona e as células da linha germinativa
- a secreção de GnRH, LH e FSH é controlada pela taxa
sanguínea de testosterona, por retroação negativa ou
retroalimentação negativa ou feedback negativo
- a taxa de testosterona através desse mecanismo de retroação negativa mantém-se
sensivelmente constante, permitindo a produção contínua de espermatozoides
NOTA: as hormonas (LH e FSH) segregadas pela hipófise regulam o funcionamento
testicular, quer a nível da espermatogénese quer da produção de testosterona.

RETROAÇÃO NEGATIVA
QUANDO EXISTE:
- uma elevada concentração de testosterona no sangue, o hipotálamo, sob a influência desta
elevada concentração, reduz a produção de GnRH.
leva á diminuição de GnRH que inibe a hipófise que diminui a produção de LH e
FSH
diminuição da produção de testosterona
- uma baixa concentração de testosterona no sangue, o hipotálamo, sob influência desta baixa
concentração, aumenta a produção de GnRH.
leva ao aumento de GnRH que estimula a hipófise que aumenta a produção de LH
e FSH
aumento da produção de testosterona

Sistema reprodutor feminino

Ovários: têm como função a produção de estrogénio e progesterona bem como de oócitos.
ººº
- encontram-se alojados na cavidade abdominal de cada um dos lados do útero
- são ligados ao útero por pregas de tecido conjuntivo
- têm a forma aproximada de uma amêndoa, com 2cen. de largura por 4cen. de
comprimento. O seu volume varia, atingindo o volume máximo no início da puberdade, com
o avançar da idade o volume tende a diminuir.
- em cada ovário encontra-se o córtex, camada externa de tecido conjuntivo onde é
possível observar folículos ováricos, e a medula, composta por tecido muscular liso e tecido
conjuntivo muito irrigado por vasos sanguíneos.

Trompas de Falópio: permite o transporte de gâmetas e é o local de fecundação. Existem


cílios vibráteis no interior da trompa, que provoca um movimento de líquido da cavidade
abdominal para a trompa, facilitando a condução do gâmeta feminino para o útero.

Útero: órgão de parede musculoso e elástico, onde ocorre a gestação


ººº
- o endométrio (camada interior) é altamente vascularizados, com muitos vasos
sanguíneos
- tem forma de pera invertida, com cerca de 7cen. a 8cen. de comprimento
- a parte superior, mais dilatada, chama-se corpo uterino
- a parte inferior, mais estreita, constitui o colo uterino/cérvix que contacta com a vagina

Vagina: canal de comunicação com o exterior e de receção de esperma


ººº
- canal musculoso e elástico, com um comprimento entre os 6cen. aos 12cen.
- a vagina termina na vulva

Pequenos e Grandes Lábios: os grandes têm função de proteger os restantes órgãos


sexuais. Os pequenos delimitam o vestíbulo, onde se situam a abertura da vagina, da uretra e
das glândulas de Bartholin.
Glândulas Bartholin: segregam um muco destinado à lubrificação do vestíbulo.
Clitóris: localiza-se na união dos pequenos lábios. É homólogo do pénis do homem,
igualmente erétil e altamente enervado, tendo por isso um papel importante na estimulação
sexual da mulher.

O Gâmeta Feminino- Oócitos II

A evolução dos folículos

Gametogénese Feminina- OOGÉNESE


OCORREM SIMULTANIAMENTE
- a oogénese e a evolução dos folículos ocorrem simultaneamente
- iniciam-se durante o desenvolvimento embrionário da mulher

OOGÉNESE
- ocorre nos ovários dando origem a gâmetas femininos, oócitos II.
- inicia-se no desenvolvimento embrionário, passa por uma fase de repouso, e reinicia-se na
puberdade, de modo cíclico, até que a mulher atinga a menopausa (esgotamento dos folículos
ováricos e das células germinativas).

- a formação de um gâmeta feminino completo (óvulo) só acontece caso ocorra fecundação


(presença de um espermatozoide), Caso este fenómeno não ocorra, a evolução do oócito II
nunca chega a ocorrer, já que a meiose não termina (permanece em metáfase II).
4FASES DA OOGÉNESE :

1. MULTIPLICAÇÃO:
- as células germinativas (oogónias), que
migram para cada um dos ovários do embrião,
multiplicam-se por mitoses sucessivas,
produzindo mais oogónias, células 2n.
- ocorre durante alguns meses do
desenvolvimento embrionário da mulher.
- grande partas das oogónias degeneram.

2. CRESCIMENTO
- as oogónias que não degeneram aumentam
de volume, devido à síntese e acumulação de
substâncias reserva originando oócitos I.
- os oócitos rodeiam-se de células foliculares
originando folículos primordiais.
- os oócitos I iniciam a primeira divisão
meiótica, que se interrompe em prófase I.

A PRÓFASE I É A FASE MEIÓTICA QUE TEM +


DURAÇÃO

3. REPOUSO
- os folículos primordiais, contendo os oócitos I em prófase I, permanecem inativos desde o
nascimento até á puberdade.
- a maioria dos folículos primordiais degenera nesta fase.

4. MATURAÇÃO
- atingindo a puberdade, alguns folículos primordiais começam a desenvolver-se, com eles,
os oócitos I, tornando-se a evolução do oócito I evidente quando o folículo atinge a fase
matura (de mês em mês).
- em cada ciclo ovárico, em regra só um oócito I completa a primeira divisão da meiose, que
tinha sito interrompida em prófase I, dando origem a duas células haploides ( n ) de
dimensões diferentes, pois ocorre divisão desigual do citoplasma. O citoplasma divide-se por
gemiparidade:
- ambas as células ( n ) seII:destacam
- oócito maior, sódachega
parede do folículos
à etapa para
de oócito II a cavidade folicular.
- a segunda divisão
- 1º da meiose
glóbulo começa
polar: de imediato,
menor masorganitos
e não possui fica bloqueada em metáfase II.
- é neste momento que ocorre a rutura do folículo de Graaf, com a consequente libertação do
oócito II, ocorrendo a ovulação.
- após a ovulação, a parede do ovário cicatriza, e forma-se o corpo amarelo, que no fim do
ciclo degenera
- se houver fecundação, a meiose contínua originando 2 células diferentes: um óvulo maduro
e um 2º glóbulo polar. O corpo amarelo não degenera.
- se não houver fecundação o oócito II é eliminado assim como o corpo amarelo

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DE UM FOLÍCULO OVÁRICO

Os folículos resultam da multiplicação das oogónias (células germinativas diaploides).


Distinguem-se pelo numero e tipo de células.
Cada folículo demora cerca de 4 meses até atingir a fase madura.

Evolução do folículo
- multiplicação das células foliculares
- formação de uma zona não celular, zona pelúcida, em volta do oócito, constituído por
glicoproteínas sendo assim esta a zona que o espermatozoide é capaz de penetrar
- aparecimento de cavidades foliculares, estre as células foliculares, cheias de líquido e que
acabam por se fundir numa só cavidade folicular
- diferenciação do tecido ovárico que rodeia o folículo em camadas, tecas, tendo a teca
interna uma função glandular.

Cada folículo é classificado pelo seu estado de desenvolvimento

1. PRIMORDIAL
- constituído por uma célula germinativa (oócito), rodeado
por células foliculares achatadas
- os folículos começam a degeneram, depois dos cinco
meses de desenvolvimento do embrião, num processo
chamado artesia folicular, pelo que na altura do nascimento os ovários possuem cerca
de 400mil folículos primordiais

2. PRIMÁRIO
- a partir da puberdade, aproximadamente uma vez por
mês, um folículo primordial começa a crescer dentro de um
dos ovários
- o oócito I aumenta de volume
- proliferação das células foliculares, até formarem uma
camada continua

3. SECUNDÁRIO
- continua a verificar-se o crescimento de folículo
primário, devido ao continuo aumento do oócito I e á
prolificação de células foliculares que formam a camada
granulosa
- formação de uma camada acelular, entre o oócito I e a
camada folicular, constituída por subs. org. , dominada
zona pelúcida
- surge outra camada, a teca, a rodear o folículo secundário

4. MADURO / GRAAF
- as cavidades existentes na camada granulosa continuam a
aumentar de tamanho originado apenas 1 cavida folicular
- a cavidade folicular fica rodeada por uma camada
granulosa
- o crescimento do folículo de Graaf causa saliência na
superfície do ovário, que através da pressão da sua
cavidade folicular sobre a parede do ovário, causa rutura
do folículo, em metáfase II, e da parede do ovário, libertando assim o oócito II, e
assim acontece a ovulação e assim segue para anáfase II

5. CORPO AMARELO
- após a ovulação, a parede do ovário cicatriza
- as células foliculares que permanecem no folículo
proliferam, aumentando de tamanho e adquirindo funções
secretoras
- se não houver fecundação o corpo amarelo degenera

Regulação Hormonal na Mulher


A regulação hormonal dos ciclos ovárico e uterino ocorre de forma a que o crescimento do
folículo e a ovulação estejam sincronizados com a preparação do endrométrio para uma
possível implantação do embrião.

Esta regulação é feita à custa de um mecanismo de feedbak positivo ou negativo, nas quais
estão envolvidas as hotmonas hipotalâmicas (GnRH), as hormonas hipofisárias (LH e FSH) e
as hormonas ováricas (estrogénio e progesterona).

ESTROGÉNIOS:
- produzido pelas células foliculares, pela teca e pelo corpo amarelo
- a concentração vai aumentando progressivamente à medida que os foliculos crescem
- depois há um rápido aumenton atingindo o valor máximo pouco antes da ovulação
- a cocentração baixa quando há perda de celulas foliculares
- volta, outra vez, a aumentar durante a fase luteíca devido à atividade do corpo amarelo
- volta a decair próximo ao fim do ciclo

PROGESTERONA:
- produzido pelo corpo amarelo
- atingi o valor máximo com o pleno desenvolvimento dessa estrutura
- quando o corpo amarelo começa a degenerar a concentração diminui
FASE PRÉ-OVULATÓRIA
- no ínicio de cada ciclo sexual, o hipotálamo segrega a hormona GnRH
- induz a hipófise a segregar as hormonas LH e FSH em pequenas quantidades
- as células dos folículos imaturos possuem recetores para a FSH
- pequeno aumento da concentração de estrogénio
- inebição de GnRH
- inibição de FSH e LH
- feedback negativo
- aumento da quantidade de estrogénios devido ao aumento das células foliculares
- elevada concentração de estrogénios no sangue
- estimulação do hipotálamo a produzir GnRH
- secreção de FSH e LH
- feedback positivo
FASE OVULATÓRIA
- os folículos já possuem recetores de LH
- feedback positivo
- aumento da produção de LH, causado pelo aumento da secreção de estrogénio pelo folículo
em crescimento
- indução da maturação do foliculo
- ocorre a ovulação

FASE PÓS-OVULATÓRIA
- após a ovulação, a hormona LH induz a formação do corpo amarelo
- o corpo amarelo continua a produzir estrogénio e progesterona
- o corpo amarelo atinge o máximo do seu desenvolvimento depois de 8 a 10 dias apos a
ovulação
- aumento do nível de estrogénio e progesterona exerce um feedback negativo
-inibição da produção de FSH e LH
- desintregação do corpo amarelo
- queda dos níveis de estrogénio e progesterona
- a hipófise começa a segregar FSH
- estimulação do crescimento de novos foliculos
- iniciação da fase folicular

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Na mulher, o padrão de secreção hormonal e os eventos reprodutivos regulados pelas


hormonas são cíclicos.

CICLO SEXUAL

- enquanto nos homens a espermatogénese ocorre de forma continua, a partir da poberdade,


nas mukheres, a produção de gâmetas e os fénomenos que lhes estão associados ocorrem em
ciclos de 28 em 28 dia, desde a puberdade até à menopausa.

CICLO OVÁRICO

- cada ciclo ovárico é concretizado pela evolução de um folículo, que ocorre em duas fases
separadas pela ovulação:
- Fase Folicular: caracteriza-se pelo crescimento de alguns
foliculos primordiais, das quais apenas 1 atinge a maturação, dado que os restantes
costumam degenerar, terminando esta fase com a ovulação.

- Fase Luteínica / do Corpo Amarelo: caracterização pela


formação de um corpo lúteo, que regride no caso de não haver fecundação.

- o ciclo seguinte começa com um novo crescimento de foliculos primordiais.


- os ciclos ováricos ocorrem alternadamente em cada um dos ovários.

CICLO UTERINO OU MENSTRUAL

- paralelamente ao ciclo ovárico, ocorre um ciclo uterino ao longo do qual dão alterações a
nível do endométrio (paredos do útero)
- estas alterações, induzidas pelas hormonas ováricas, ocorrem em ciclos de 28 em 28 dias e
subdividem-se em 3 fases:
FASE MENSTRUAL
- caso não ocorra fecundação no ciclo interior, o corpo amarelo atrofia, deixando de segregar
progesterona e testoterona.
- a diminuição das hormonas no sangue provoca a destruição da maioria da cama funcional
do endométirco , visto que as células, devido à contração dos vasos sanguíneos dessa
estrutura, deixam de receber os nutrientes necessários e morrem.
- a rutura dos vasos provoca hemorragias.
- o sangue, juntamente com os restod da mucosa, forma um fluxo que dura verva de 5 dias e
chama-se de menstruação.
FASE PROLIFERATIVA
- a fase proligerativa é simultânea à fase folicular do ovário.
- entre o 5º e o 14º dias ocorre proloferação das células do endométrio.
- verificando-se o crescimento da espessura do endometrio, com o desenvolvimento de
glândulas e vasos sanguíneos, devido ao estímulo provocado pelo aumento da taxa de
estrogénio que ocorre durante a fase folicular e do ciclo ovárico.
- no final desta fase (14º dia) ocorre a ovulação

FASE SECRETORA
- acontece entre os dias 14º a 28º
- a fase secretora é simultânea à fase luteínica do ovário.
- apos a ovulação, o endométrio atinge a sua espessura máxima, fica mais vascularizado e as
glândulas nele existentes começam a sua atividade ao segregarem um muco rico em
glicogénio, devido à ação conjunta dos estrogénios e da progesterona produzida na fase
luteinica.

NOTA:
- se não houver fecundação ao 28º dia reinicia-se um novo ciclo com o aparecimento de nova
da mestruação
- se houver fecundação o endométrio apresenta condições favoráveis ao desenvolviento do
embrião

SINCRONIZAÇÃO DOS CICLOS OVÁRICOS E UTERINO


- os ciclos ováricos e uterino são sincrenozados devido a este complexo mecanismos
hormonal, onde intervêm as hormonas ováricas (estrogénios e progestrona) sobre o
endométrio uterino
- a evolução das concentrações ováricas induz o funcionamento cíclico do endométrio
uterino
- a fase folicular do ciclo ovárico é simultania à fase poliferativa do ciclo uterino
- durante a fase folicular, o estrogénio produzido pelos foliculos em crescimento também
causa espessamendo do endométrio
- a fase luteínica do ciclo ovárico é simultania à fase secretora do ciclo uterino
- antes da ovulação, o útero já está a ser preparado para receber um possível embrião
- após a evolução, o estrogénio e a progesterona segregados pelo corpo amarelo continuam a
estimular o desenvolvimento do endométrio, incluindo o aparecimento e funcionamento de
glândulas que segregam um fluido capaz de nutrir um possível embrião
A fecundação

- ocorre quando há o encontro do oócito II com o espermatozoide


-ocorre no priemiro terço das trompas de Falópio
- quando os espermatezoides são transferidos para a vagina entram em contacto com o muco
servical
- o muco servical é produzido pelas glandulas do colo do uterino, e é rico em fibras
-o oócito é envolvido por uma camada de proteinas, chamada zona pelucidas formada por
celulas foliculares
- apos a formação do zigoto inicia-se um processo de desenvolvimento continuo e dinsmico,
com s duração de +/- 40 semanas que termina com o nascimento

Enconto dos Gâmetas

- Os espermatezoides, embebidos no muco uterino que lher confere maior mobilidade,


penetram nas trompas
-os espermatezoides são atraidos por uma substancia libertada pelas células foliculares que
rodeiam o oócito II
- quando o espermatezoide as celulas foliculares e atinge a zona pelucida, ocorre a reação
acrossómica, durante a qual se verifica a libertação, por exocitose, de enzimas acrossomicas,
que digerem a zona pelucida, permitindo a fusão da membrana do espermatozoide com do
oócitoII
- apenas a cabeça e peça intermedia do espermatezoide penetra no citiplasma do gâmeta
feminino
- as mitocondrias do espermatezoide são destruidas, por isso é que apenas se herda
mitocondrias de origem materna
-a penetração do espermatezoide no oócito II leva-o a completar a segunda divisão meiótica,
formando-se o óvulo e o 2º golobulo polar que degenera
-as membranas dos gâmetas fundem.se, permitindo que o conteudo do espermatezoide
penetre no óvulo
-a libertação de substancias em vesiculas citoplasmaticas do oócito, designadas grândulos
corticais, para a zona ao lado da zona pelucida forma uma camada impermeavel a outros
espermatezoides
- o nucleo do ovulo aumenta de volume, originando um pro-nucleo feminino e outro
masculino
-os 2 pro-nucleos 8hapolontes) fundem-se, havendo mistura de cromossomas de origem
materna e paterna (cariogamia)
- origem de um zigogo diploide
Desenvolvimento Embrionário

A fecundação marca o inicio do desenvolvimento embrionário, ou embriogénese, que irá


resultar do nascimento de um novo ser

3 FASES:

SEGEMENTAÇÃO (2 semanas)
-sequência de divisões celulares, que originamcelulas de dimensões menores (blastómeros)
- o embrião passa pela fase de mórula (aglomerado de células), onde continua a haver
segmentação continua, até que o embrião atinga o
estado de blastocisto
-no estado de blastocisto o embrião é compostopor
dois conjuntos celulares:
º botão embrionário: aglomerado de blastómeros
que irá originar um novo ser
º trofoblasto: invólucro constituido por uma
camada esferica de blastómeros, que delimita uma
cavidade chamada de blastocélio

GASTRULAÇÃO
- as divisões celulares continuam, ocorrendo rearranjos espaciais de grupos de celulas, até
atingirem determinadas posições, num processo chamado de morfogénese
- no final da morfogénese o embrião atinge o estado de gástrula
- é formado por 2 folhetos germinativos concêntricos
º ectoderme
º mesoderme
º endodetme

ORGANOGÉNESE
- durante a organogénese ocorre diferenciação celular, dos quais resulta a constituição dos
diversos tecidos, orgãos e sistemas de orgãos

Gestação (266 dias, 38 semanas)


Período entre a conceção até ao nascimento .

DIVISÃO
- período embrionário: desde a fecundação até ao primeiro trimestre
- período fetal: dois ultimos trimestres de gestação
__________________________________________________________________________
_____
- os anexos embrionários são orgãos transitórios que existem soemente durante a vida
embrionária, as suas funções são proporcionar um meio liquido e uma temperatura constante,
permitem o fornecimento dos nutrientes necessraios ao desenvolvimento , bem como a
eliminação dos produtos de excreção

PERIODO EMBRIONÁRIO (1º Aa 8º semana)

SEGMENTAÇÃO
- depois da fecundação o ovo inicia a
segmentaçãoo, dividendo-.se
sucessivamente
- a primeira divisão mitótica origina duas
celulas, até o embrio se formar em mórula
- ao longo da segmentação o embrião
dirige-se em direção ao utero, devido às
contrações da parede e do movimento dos
cílios das células da parede
- chega ao utero em estado de mórula
- o embrião permanece na cavidade
uterina 2 a 3 dias, continuando.se a dividir
e a ser nutrido por secreções endometriais
- depois de 1 semana origina-se o
blastocisto
NITIDAÇÃO (implantação)
- quando o blastocisto entra em
constcto com o endométrio, inicia.se o
período de implantação, que dura 5
dias
-forma-se um anexo embrionário, o
cárion, que possui velosidades que
mergulham em laculas do endométrio
preenchidas por sangue materno,
devido á rutura dos capilares
- depois de 11/12 semanas apos a
fecundação, o embrião encontra-se
coberto pela mucosa uterina, estando
completa a nitidação
- o embrião obtém nutrientes
diretamente do endométrio

GASTRULAÇÃO/ORGANOGÉNESE
(15º dia)
- a partir dos 3 folhetos embrionários
ocorre diferenciação celular
- 4º semana, o coração começa a bater e no final da 8º todos os órgão presentes num
adulto estão presentes
- nesta altura o embrião começa a ser designado por feto

PERIODO FETAL

DILATAÇÃO
-esta fase caracteriza-se pela abertura e dilatação do
Cervix
- ocorre a saída de liquido amniótico
- aparecem as primeiras contrações
EXPULSÃO DO BEBÉ
- fortes contrações que forçam o feto para fora do utero
- o bebé é expulso
- os seus pulmões, outrahora cheios de liquido amniótico,
enche-se de ar pela primeira vez
- corta-se o cordão umbilical

EXPULSÃO DA PLACENTA
- ocorre apos o nascimento do bebé

ANEXOS EMBRIONÁRIOS
Placenta
- formada a partir das vilosidade coriónicas do embrião e do endométrio
- encontra-se ligada ao embrião através de um canal, designado cordão umbilical, formado a
partir de ânimo, no qual se localiza 2 arterias e 1 veia
- é atravez dos capilares da placenta que ocorre trocas de substâncias ente mae e embrião
-o sangue do feto aflui á placenta atraves das arterias do cordão umbilical e regressa pela
veia umbilical, passando atraves do fígado do feto
- tem uma função hormonal

Trocas de substâncias atraves da placenta


- os nutrientes e o oxigenio passam das lacunas de sangue materno para os capilares fetais
- sentido oposto, passam o CO2 e os produtos de excreção

Regulação Hormonaç nos processos de Nitidação e Gestação


- o embrião segrega HCG pelo troblasto, no sentido de manter a secreção de progestrona e
estrogénio pelo corpo lúteo
- HCG impede a degeneração do corpo lúteo, fazendo com que este continue a produzir
estrogénios e progestrona que são enssenciais à maturação do endométrio
- elevado HCG acabam por exercer uma retroação negativa sobre o hipotálamo-hipófise

- na ausencia de HCG, a diminuição de LH, devivo à inibição da hipofise pela progestrona,


resultaria da menstruação e destruição do embrião

- a interação de hormonas induz o parto


- nas ultimas semanas a concentração de estrogénio atinge
o máximo
- a pressão da cabeça do feto exerce contra o colo do utero
provoca um estimulo no hipofise levando-a a produxir
oxitocina que estimula fortes contrações e a produção de
prostaglandinas pela plancenta

Regulação hormonal do aleitamento

- com a expulsão da placenta verifica-se uma diminuição da concentração senguinea de


progestrerona e de estrogenio, o que vai libertar a hipofise anterior do feedback negativo,
permitindo a secreção de prolactina
- as glandulas mamarias entram em atividade apos o parto, mas a sua secreção não aumenta
nem se mantém se não for estimulada pelas sucções de prolactina
- a prolactina estimula a produção do leite
- a saida de leite é consequencia da sucção do bebé, que desencandeia um mecanismo neuro-
hormonal, que se inicia com o estimulo de terminações nervosas e a condução dessa
informação por nervos sensitivos até ao hipotálamo que desencadeia a atividade neuronios
hipotalâmnicos produtores de oxitocina
- as celulas-alvo da oxitocina localizadas nas glandulas mamárias, são então estimuladas
ocorrendo o fluxo do leite
- a informação sensorial desencadeada pela sucção provoca também a produção e libertação
de proclactina, que induz a lactação pelas celulas secretoras das glandulas mamárias
- a libertação de leite pelas glandulas mamarias é controlada pela oxitocina

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