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T13 - Aparelho Genital Masculino

Estrutura anatómico
 Testículos – produção de espermatozoides, síntese e secreção de androgénios
 Epidídimo
 Canal deferente Sistema de ductos, responsável pela condução dos
 Canais ejaculadores espermatozoides ao exterior
 Parte da uretra
 Vesículas seminais Glândulas secretoras de fluido que constitui a porção
 Próstata líquida do sémen e nutrientes de suporte dos
 Glândulas bulbo-uretrais espermatozóides
 Pénis – órgão masculino destinado à cópula

Funções essenciais
 Produção, nutrição e armazenamento temporário dos espermatozoides (nº haploide de cromossomas)
 Deposição da suspensão de espermatozoides no interior do aparelho genital feminino
 Produção de hormonas sexuais masculinas
(androgénios)

Testículos
 Órgão maciço
 Alojados na bolsa escrotal, fora da cavidade
abdominal
 Revestidos externamente pelo folheto visceral
da túnica vaginal que representa a extensão do
peritoneu parietal posterior. Esta reflete-se na face
posterior do testículo e adere à parede escrotal formando a
cavidade vaginal do testículo.
 Subjacentes à túnica vaginal, os testículos encontram-se totalmente envolvidos por uma espessa
cápsula de tecido conjuntivo denso – túnica albugínea
 Na face posterior do testículo, a túnica albugínea penetra na profundidade do órgão formando o
mediastino testicular, onde se encontram vasos e canais das vias excretoras testiculares.
 O Parênquima dividido em ≈ 250 lóbulos/testículo piramidais, cada um com 3 cm de comprimento,
delimitados por septos/invaginações da túnica albugínea que vão até à rede testis
 Cada tubo seminíparo continua-se pela sua porção apical com o tubo recto que termina na rede testis,
da qual partem 10-20 canais eferentes que drenam para o epidídimo

Tubos seminíparos/seminíferos
 1-4 tubos seminíferos/lóbulo, em forma de U, cada um com 80 cm de comprimento, logo têm de
estar muito pregueados
 Ao corte histológico vê-se muitos tubos cortados transversalmente ou longitudinalmente
 Encontram-se rodeados por:
o Tecido conjuntivo laxo
o Extensa rede de capilares – importante para o trânsito de hormonas sexuais masculinas entre
os tubos e o sangue
o Vasos linfáticos peritubulares
o Células de Leydig, produtoras de
testosterona
 A parede de cada tubo seminíparo é constituída
por células musculares lisas, fibroblastos e por
finas fibras de colagénio
 O lúmen é muito irregular devido às diferentes
células que constituem a sua camada epitelial:
o Células de Sertoli – células de suporte
o Células da linha germinativa em
diferentes estados de diferenciação
Células da linha germinativa
 Núcleo muito mais escuro
 Células mais indiferenciadas junto à porção mais basal da parede do tubo seminífero
 Células mais diferenciadas junto à porção mais central da parede do tubo seminífero, no pólo apical
da célula de Sertoli
 Designando-se por ordem de diferenciação em:
o Espermatogónias – célula germinativa mais
primitiva, junto à membrana basal
o Espermatócitos I ou primários
o Espermatócitos II ou secundários
o Espermátides
o Espermatozoides – célula mais diferenciada, no pólo
apical da célula de Sertoli

Células de Sertoli – Enrico Sertoli (1842-1910) 1885


 Célula grande, de núcleos com aspeto poligonal, com
cromatina pouco condensada e nucléolo muito evidente
 Citoplasma estende-se desde a membrana basal até ao lúmen
do tubo seminíparo
 Célula de suporte mecânico e metabólico das células da linha
germinativa
 “árvore de natal enfeitada” – os “enfeites” correspondem a células da linha germinativa, que se
encostam ao citoplasma da célula de Sertoli, originando alguns recessos que as alojam nas diferentes
fases de diferenciação
 Funções de produção importantes
o Inibina – diminui a secreção de FSH
o Activina – aumenta a secreção de FSH
o Hormona glicoproteica – segregada durante a vida fetal, atrofia o canal de Muller (hormona
anti-mulleriana)
o Proteína fixadora de androgénios (ABP) – aumenta a concentração de testosterona no
interior dos tubos seminíparos, por captação desta, permitindo a diferenciação das células da
linha espermatogénica
 Encontram-se unidas entre si por junções de oclusão, que se estabelecem entre as expansões laterais
de citoplasma junto ao pólo basal da célula, que subdividem a espessura da parede epitelial do tubo
seminíparo em:
o Compartimento basal (vermelho) – onde se situam as espermatogónias com 46 cromossomas
o Compartimento adluminal (azul) – onde se encontram as restantes células da linha
espermatogénica com 23 cromossomas
 Estas junções oclusivas formam assim a conhecida barreira hemato-testicular, que impede que
moléculas de elevado peso molecular e agentes patogénicos acedam ao compartimento adluminal,
contribui também para a não produção de anticorpos contra as células da linha espermatogénica
 Em conclusão, as células de Sertoli:
o Sustentam, protegem e nutrem as células da linha espermatogénica
o Fagocitam os corpos residuais e fragmentos de citoplasma destacados das espermátides
durante a sua transformação em espermatozoides
o Facilitam a libertação das espermátides para o lúmen do tubo seminíparo
o Segregam um fluido rico em iões e proteínas para o lúmen do tubo seminíparo
o Segregam a ABP, activina e inibina
o Respondem à acção da FSH produzida pela adeno-hipófise
 São as células mais predominantes no epitélio dos tubos seminíparos
antes da puberdade. Após a puberdade, perdem a capacidade mitótica,
sendo células muito resistentes à acção de radiações ionizantes.
Célula de Leydig ou intersticiais
 De citoplasma eosinofílico
 Produzem os androgénios
 Localizadas entre os tubos seminíparos (exterior a eles)
 Produzem 95% da testosterona em circulação (5% restante pelas
células da zona reticulada da glândula supra-renal)
 Sofrem acção das hormonas hipotalâmicas
o PRL – induz a expressão do receptor da LH
o LH – induz a produção de testosterona
 Variações da produção de androgénios ao longo da vida dos
indivíduos
o Feto – muito activas na síntese de androgénios 8-18 semanas
o R/N – muito activas na síntese de androgénios até 2-3 M,
entrando a partir daí num período de repouso, que termina
na altura da puberdade
o Puberdade – aumento da síntese de androgénios
1. Gotas lipídicas
2. Retículo endoplasmático liso
3. Mitocôndrias com cristas tubulares
4. StAR – proteína reguladora da esteróidogénese – regula a síntese de esteróides por transporte do
colesterol através da MEM. Uma mutação do gene da StAR está presente em indivíduos com défices
na síntese adrenal e das gonadas de esteroides – Hiperplasia adrenal congénita lipídica

Espermatogénese
 Espermatogónias – célula germinativa mais primitiva,
existem dois tipos:
o A – por mitoses asseguram a manutenção da
população de espermatogónias
o B – iniciam o processo de diferenciação da linha
germinativa
 Espermatócitos I ou primários – acima das
espermatogónias em direcção ao lúmen do tubo
seminíparo, dispostos aos pares, maiores que as
espermatogónias, onde vai ter inicio a 1ª divisão meiótica
que dura aproximadamente 3 semanas
 Espermatócitos II ou secundários – células haploides
ainda mais próximos do lúmen nos quais ocorre a 2ª
divisão meiótica que ocorre muito rapidamente, daí que
sejam pouco visíveis nos cortes histológicos
 Espermátides – originadas a partir dos espermatócitos II,
mais pequenas, situando-se já junto ao lúmen do tubo
seminíparo, evoluem até se diferenciarem em
espermatozoides, excluindo os corpos residuais fagocitados pelas células de Sertoli
 Espermatozóides – célula sexual mais diferenciada

Espermiogénese
 Ultima fase da espermatogénese
 Processo de diferenciação das espermátides até aos espermatozoides
 Divide-se em:
o Fase de Golgi – alongamento do núcleo
o Fase de Capuz – aparecimento da cauda
o Fase acrossómica – organização do acrossoma
o Fase de maturação – aparecimento do corpo residual
 Sendo importante a:
o Formação do flagelo
o Formação do acrossoma – a rodear
parcialmente o núcleo, é um saco de
enzimas fundamental para a fecundação –
constituído por:
 Fosfatase ácida
 Neuroaminidase
 Hialuronidase
 Acrosina (protease)
o Formação da manchete (anel perinuclear de
microtúbulos)
o Condensação nuclear

Para que a espermatogénese e a espermiogénese ocorram de


forma adequada é necessário que os testículos se encontrem a
uma temperatura cerca de 3 graus inferior à temperatura
corporal, o que é conseguido graças à posição extra-abdominal
dos testículos, no interior das bolsas escrotais

Espermatozoide
 Cabeça
 Colo – conexão da cabeça com o resto do corpo
 Cauda
o Porções
 Peça intermédia
 Peça principal
 Peça terminal
o Extremamente móvel
o Citoesqueleto muito desenvolvido
o Energia assegurada pela presença de mitocôndrias dispostas em
espiral da porção mais externa da peça intermédia

Fertilização
Esterases
Acrosina
Neuraminidase
por libertação de
hialurinidase
Controlo hormonal do aparelho genital masculino
 Hormona Folículo Estimulante (FSH) – actua a
nível da Célula de Sertoli (FSH Sertoli)
 Prolactina, Hormona Luteínizante (LH) – actua
a nível da Célula de Leydig (LH  Leydig)
 Activina induz a libertação de GnRH e esta por
sua vez de LH e FSH
 Inibina inibe a GnRH – acção oposta à activina
 Proteína ABP – a testosterona da célula de
Leydig tem acesso à célula de Sertoli que vai
ser capturada pela ABP. Este complexo é
lançado para o lúmen dos tubos seminíparos e
segue para os canais excretores. A testosterona
atinge as glândulas anexas estimulando a
vesícula seminal e, através da 5α-redutase, é convertida a
di-hidrotestosterona que vai estimular a próstata.

Canais excretores

Tubos rectos
 Estabelece a comunicação entre o tubo seminíparo e a rede de testis
 Revestidos por epitélio cúbico simples
 Células de Sertoli altas marcam a transição dos tubos seminíparos para os tubos rectos
 Nas células de Sertoli altas, as junções estreitas estão localizadas na porção basal, nas células de
Sertoli baixas passam a localizar-se no pólo apical
 As células de Sertoli cuboides no seu pólo apical podem apresentar microvilosidades e
ocasionalmente cílios

Rede de testis e canais eferentes


 Tem aspeto labiríntico
 Revestido por epitélio cúbico simples
 Na rede de testis, há uma grande reabsorção de H2O e NaCl para a corrente
sanguínea
 Os espermatozoide aqui apresentam fracos movimentos vibratórios das suas
caudas
 A rede testis está conectada com o epidídimo através de 10-15 tubos
eferentes
 Os tubos eferentes são revestidos por epitélio cilíndrico simples, constituído
por células altas – células principais – com microvilosidades, ao lado de células
baixas, que conferem um aspecto estrelado ao lúmen
 As células baixas possuem cílios para ajudar o movimento dos
espermatozoides no sentido do epidídimo – células ciliadas

Epidídimo
 Com 5-7 metros de comprimento e subdivide-se em:
o Cabeça – Porção inicial do epidídimo
o Corpo
o Cauda – Porção distal do epidídimo
 É um tubo altamente pregueado sobre si mesmo que se continua com o canal
deferente
 Constitui um local de armazenamento e maturação (alterações da membrana
plasmática e motilidade) dos espermatozoides
 No seu lúmen os espermatozoides adquirem mobilidade
 Revestido por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico com estereocílios
 Com dois tipos de células:
o Células principais – muito altas na porção inicial diminuindo de tamanho, acabando por se
tornar cúbicas. Possuem estereocílios no seu polo apical
o Células Basais – ao longo de todo o epidídimo. São pequenas, esféricas e situam-se junto à
membrana basal.
 O epitélio é rodeado por uma fina lâmina própria exteriormente à qual se situa uma delicada camada
de fibras musculares que se vai espessando à medida que se o epidídimo se aproxima da sua porção
terminal
 Os espermatozoides demoram cerca de 7 dias a percorrer toda a extensão do epidídimo

Cordão espermático – Canal deferente


 Canal deferente
o Continuação do epidídimo até à uretra prostática
o Tubo de trajecto rectilíneo, sem qualquer pregueamento, possuindo um lúmen amplo e uma
parede muito espessa
o Revestido por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico com estereocílios, rodeado por lâmina
própria que formam préguas longitudinais que conferem ao lúmen um contorno irregular em
corte transversal
o Camada muscular muito espessa, constituída por 3 camadas:
 Túnica interna com disposição longitudinal (paralela ao lúmen)
 Túnica média com disposição concêntrica ao lúmen
 Túnica externa com disposição paralela ao lúmen
o Envolvido externamente por uma adventícia de tecido conjuntivo laxo que liga o canal
deferente às estruturas vizinhas
o O canal deferente dilata-se antes de receber o canal excretor da vesícula seminal, formando a
ampola do canal deferente
o Continua-se pelo canal ejaculador, revestido por epitélio cilíndrico simples, que próximo da
uretra prostática (onde drena) passa a um epitélio polimorfo ou de transição
Varicocelo – dilatação
(idêntico ao da bexiga) anormal do plexo
 Cordão espermático – conjunto de estruturas constituído por: pampiniforme do cordão
o Canal deferente espermático causa
o Artéria testicular esterilidade masculina
o Nervos
o Plexo pampiniforme – estruturas venosas interpostas por tecido conjuntivo e fibras
musculares – importante regulador da temperatura do testículo
Quando o processo de migração testicular, por algum motivo, foi interrompido, faz-se uma orquidopexia – cirurgia
o Músculo
para levar os testículos para ascremáster a envolver todas estas estruturas
bolsas escrotais
 Testículo não funcionante sob o ponto de vista de produção de espermatozoides
 Palpar se os testículos estão nas bolsas escrotais aquando do nascimento, se não estiverem, seguir de perto o
doente

Glândulas anexas
Vesícula seminal
 Constituída de fora para dentro em:
o Camada conjuntiva externa
o Camada muscular – zona externa com fibras longitudinais e a zona interna com fibras
circulares
o Mucosa – muito pregueada que confere ao lúmen um aspecto labiríntico. Apresenta
maioritariamente epitélio cúbico simples, apesar de também apresentar zonas de epitélio
cilíndrico pseudo-estratificado
 Os espermatozoides não circulam no interior da vesícula seminal
 Secreção constitui cerca de 70% do volume de sémen
o Frutose – nutriente mais importante dos espermatozoides
o Prostaglandinas
o Proteínas específicas
Próstata
 Órgão maciço
 Cápsula de tecido conjuntivo que emite septos para o interior da
glândula
 Atravessado pela uretra – uretra prostática
 Estroma
o Tecido conjuntivo
o Células musculares lisas
 Parênquima prostático
o Constituído por 30-50 glândulas tubulo-alveolar ramificadas que drenam separadamente
para a uretra prostática
Hipertrofia de glândulas junto à uretra 
o As glândulas distribuem-se em 3 zonas:
comprimem o lúmen da uretra prostática  dor
 Zona de glândulas peri-uretrais da
à micção  hiperplasia benigna da próstata
mucosa – mais central
 Zona de glândulas peri-uretrais da
submucosa Glândulas com localização mais periférica 
 Zona de glândulas compostas periféricas hiperplasia sem grande tradução imediata  é a
ou principais partir daqui que há proliferação maligna 
 Apresenta 2 tipos de células: Carcinoma da próstata sem qualquer
o Células epiteliais – com um RER muito sintomatologia específica nas fases mais
abundante, pois sintetizam: precoces da doença
 Fibrinolisina
 Ácido cítrico
 Zinco
 Amílase
 Antigénio Específico da Próstata (PSA)
 Rastreio de perturbações de degenerescência prostática
 Faz parte do exame físico e da requisição de exames complementares em
indivíduos do sexo masculino com mais de 45 anos
 Fosfatase Ácida
 Apresenta vesículas de secreção com diferentes tamanhos e diferentes densidades
electrónicas ao MET
o Células do estroma – sintetizam 5-alfa reductase
o Ambas sensíveis à testosterona
 No interior do lúmem das glândulas prostáticas é comum, com a idade, observarem-se concreções
prostáticas, que são formações ovóides de natureza glicoprotéica que sofrem calcificação
 Regulação hormonal da próstata
0. A testosterona entra na célula e liga-se a
um receptor citosólico de androgénios
1. Testosterona tem capacidade de ser
metabolizada a dihidrotestosterona mas só
nas células do estroma (só elas têm o
equipamento enzimático – 5 alfa-
reductase)
2. Dihidrotestosterona (DHT) induz mitose
nas células epiteliais e do estroma
3. Drogas que bloqueiam a 5 alfa-reductase
tratam a hipertrofia benigna da próstata

Glândulas bolbo-uretrais
 Glândulas túbulo-alveolares compostas
 O canal excretor drena para o lúmen da porção
inicial da uretra peniana
 São rodeadas por uma cápsula de tecido conjuntivo denso que envia septos para o interior
 Segregam galactose, galactosamina e ácido siálico
Pénis
 Constituído por 3 corpos cilíndricos
o 2 corpos cavernosos – de disposição dorsal, têm no seu centro a
artéria central do corpo cavernoso
o 1 corpo esponjoso – de disposição ventral, atravessado pela uretra
peniana
o São ambos constituídos por tecido eréctil
o Envolvidos externamente pela túnica albugínea
 Nos corpos cavernosos, é mais espessa que a túnica albugínea do corpo esponjoso
 Os corpos cavernosos são unidos por um septo de tecido conjuntivo, o septo
pectiniforme. Da sua zona mais profunda, este emite septos para a porção mais
central de cada corpo cavernoso, dividindo-o em numerosos espaços/seios
cavernosos
 Os espaços cavernosos são revestidos por células endoteliais e comunicam com
ramos arteriais aferentes (artérias helicinias) e ramos venosos eferentes
 Erecção – acumulação de sangue nos seios cavernosos, que, como a túnica albugínea
é mais espessa, não consegue dilatar mais

Mecanismo de erecção
 Controlado por dois mediadores químicos importantes:
o NO
 Chega através da inervação (nervo pudendo) – penetra no tecido muscular à volta
dos espaços cavernosos
 Vai desencadear acções no tecido muscular liso, activando a guanilato-ciclase
 A guanilato ciclase faz a produção de cGMP a partir de GTP
 O cGMP faz com que haja entrada de Ca2+ livre do citoplasma para o interior das
cavéolas (organelos celulares), ou seja há a sequestração de Ca2+
 A diminuição de Ca2+ intracelular leva ao relaxamento da actina e miosina e,
consequentemente, ao relaxamento muscular
 Os espaços cavernosos vão encher de sangue
 O ingurgitamento dos espaços cavernosos colapsa o sistema de drenagem venoso e
dá-se a erecção
o Fosfodiesterase
 Degrada o cGMP
 O Ca2+ aprisionado volta ao
citoplasma da célula, permitindo o
início da contração muscular
 Ocorre o estreitamento dos espaços
cavernosos, fazendo com que o
sistema de drenagem venoso deixe
de estar colapsado
 O sangue deixa de estar aprisionado
nos espaços cavernosos e é drenado
pelo sistema venoso
 Fim da erecção
o Citrato de Sidenafil (Viagra) – inibe a
fosfodiesterase das células musculares lisas,
impedindo a degradação do cGMP e
prolongando a erecção. Utilizado no
tratamento de disfunção eréctil. O recém-
nascido com situações de asfixia e displasia
pulmonar pode ser também tratado com
citrato de sidenafil, pois é um importante
vasodilatador.

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