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Sumário

Introdução:.................................................................................................................... 5
Fundamentação Teórica ............................................................................................... 6
Estrutura do sistema reprodutor masculino ............................................................... 6
Órgãos do sistema reprodutor masculino .................................................................. 6
Classificação ......................................................................................................... 6
Fisiologia do aparelho genital masculino ................................................................. 10
A espermatogénese ................................................................................................ 10
Sêmen (esperma) ................................................................................................ 10
Os mecanismos da resposta sexual masculina ....................................................... 11
A ereção .............................................................................................................. 11
A ejaculação ........................................................................................................ 11
Doenças que afetam o aparelho reprodutor masculino ........................................... 11
Conclusão................................................................................................................... 13
Introdução:
O aparelho reprodutor, é um sistema de orgãos dentro de um organismo,
que trabalham em conjunto com a finalidade de reprodução. Ao contrário da
maioria dos sistemas de orgãos, o sexos das espécies diferenciada muitas
vezes, apresentam algumas diferenças significativas. Estas diferenças permitem
uma combinação de material genético entre dois idivíduos que permite a
possibiliadade de uma maior adaptação genética de suas descendências.
A reprodução humana consiste em eventos biológicos essenciais para a
preservação da espécie, envolvendo mecanismos fisiológicos complexos em
estruturas formadoras dos sistemas reprodutores masculino e femenino. A
compreensão desses mecanismos é extremamente importante e envolve o
conhecimento anatõmico e funcional desses sitemas, associado às suas
alterações durante o desenvolvimento, maturação e envelhecimento.

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Fundamentação Teórica

A maioria dos sistemas do organismo funcionam sem descanso para


manter a omeostase. Não é o caso do sistema genital, que parece durmir até a
puberdade.
O aparelho genital masculino é o orgão da reprodução: assegura a
produção de gametas masculinos, ou espermatozoides, o seu transporte, a sua
nutrição, o seu armazenamento nas vias genital masculino, bem como a sua
expulsão para dentro das vias genitais femenina durante a cópula.

Estrutura do sistema reprodutor masculino


O aparelho genital masculino compreende:
 Os dois testículos, que produzem espermatozóides (função exócrina) e
segregam os androgénios (função endócrina);
 O trato genital, formado pelas vias espermáticas intratesticulas e
extratesticulares, que asseguram o transporte de espermatozóide;
 As glándulas anexas, que compreendem as vesículas seminais, a
próstata, e as glándulas bulburetrais; estas glándulas exócrinas segregam
o líquido de transporte e nutrição dos espematozóides, formando o
esperma;
 O trato urogenital, representado pela uretra (prostástica, perineal, e
peniana) que se abre para o esterior pelo meato urinário (devia dizer-se
geneturinário);
Órgãos do sistema reprodutor masculino
Classificação
Anatómicamente os órgãos reprodutores masculinos estão classificados em
orgãos reprodutores externo e órgãos reprodutores internos.
 Órgão Reprodutores Externos:
Pénis e o saco escrotal.
Função dos órgãos externos:
1. Pénis: é o principal órgão da cópula. O seu papel é depositar os
espermatozóides nas vias genitais femenina. É composto por uma raiz
fixa e um corpo móvel que termina numa parte dilatada, a glánde. O pénis
está coberto por uma pele solta que está presa pelo prepúcio, na parte
proximal da glánde. Os corpos eréctes são compostos por músculos liso
e espaços vasculares que se enchem de sangue com a excitação sexual,
o que faz o pénis aumentar de volume e tornar-se rígido, é a ereção.
2. Escroto ou saco escrotal: é nele onde se esncotram os testículos, os quais
ficam suspensos na estremidade do cordão espermático. A localização
dos testículos no saco escrotal é muito importante, pois garante que estas

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estruturas fiquem em um local com temperatura inferior a aquela
encontrada no restante do corpo.
O escroto é composto de uma delgada camada de pele e da tela subcutânea
subjacente. A derme do escroto contém uma camada de músculo liso, o músculo
dartos. Sua contração tônica causa os característicos enrugamentos na
superfície do escroto e contribui para a elevação dos testículos. Uma camada de
músculo esquelético, o músculo cremaster, situa-se mais profundamente à
derme. A contração do cremaster tensiona o escroto e traciona os testículos na
direção do corpo. Estas contrações são controladas pelo reflexo cremastérico. A
contração ocorre durante a excita- ção sexual e em resposta a mudanças na
temperatura. O desenvolvimento normal dos espermatozóides nos testículos
depende da manutenção de temperaturas por volta de 1,1ºC mais baixas do que
a temperatura corporal. O músculo cremaster afasta ou aproxima os testículos
em relação à parede do corpo, conforme necessário, para manter a temperatura
testicular nestes níveis. Quando a temperatura ambiente ou a temperatura
corporal aumentam, o músculo cremaster é relaxado, produzindo o afastamento
dos testículos em relação à parede do corpo. Inversamente, o resfriamento do
escroto (o que ocorre, por exemplo, ao se entrar em uma piscina fria) deflagra o
reflexo cremastérico – contrações do músculo cremaster tracionam os testículos
na direção da parede do corpo, evitando a queda da temperatura testicular.
O escroto é ricamente suprido por nervos sensitivos e motores do plexo
hipogástrico e ramos dos nervos ilioinguinais, genitofemorais e pudendos. O
suprimento vascular do escroto inclui as artérias pudendas internas (ramos das
artérias ilíacas internas), as artérias pudendas externas (ramos das artérias
femorais) e as artérias cremastéricas, ramos das artérias epigástricas inferiores
(ramos das artérias ilíacas externas). A identificação e a distribuição das veias
acompanham a nomenclatura e a distribuição das artérias.
A túnica albugínea é uma densa camada fibrosa que envolve os testículos
e é coberta pela túnica vaginal. Esta cápsula fibrosa é rica em fibras colágenas
que são contínuas com aquelas que circundam o epidídimo adjacente. As fibras
colágenas da túnica albugínea também se estendem para o interior dos
testículos, formando divisões fibrosas, ou septos. Esses septos convergem em
direção ao mediastino do testículo. O mediastino sustenta os vasos sangüíneos
e linfáticos que suprem os testículos e os ductos que coletam e transportam os
espermatozóides para o interior do epidídimo.
Os septos separam os testículos em compartimentos denominados
lóbulos do testículo. Cerca de 800 túbulos seminíferos contorcidos delicados e
firmemente enovelados estão distribuídos nos lóbulos. Cada túbulo mede
aproximadamente 80 cm de comprimento; um testículo típico contém
aproximadamente 920 m de túbulos seminíferos contorcidos. A produção de
espermatozóides ocorre no interior desses túbulos.
Cada túbulo seminífero contorcido apresenta formato em U e é conectado
a um único túbulo seminífero reto que entra no mediastino do testículo. No
interior do mediastino, os túbulos seminíferos retos são intensamente

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interconectados, formando um labirinto de vias de passagem conhecidas como
rede do testículo. Quinze a vinte grandes dúctulos eferentes do testículo
conectam a rede do testículo ao epidídimo. Como os túbulos seminíferos
contorcidos são compactamente enovelados, as preparações histológicas
muitas vezes os apresentam em secção transversal. Uma delicada cápsula
envolve cada túbulo, e tecido conectivo frouxo preenche os espaços externos
entre os túbulos. Nesses espaços situam-se numerosos vasos sangüíneos e
grandes células intersticiais (células intersticiais de Leydig). As células
intersticiais produzem os hormônios sexuais masculinos, denominados
andrógenos.
A testosterona é o andrógeno mais importante e atua (1) na estimulação
da espermatogênese; (2) na estimulação da maturação física e funcional dos
espermatozóides; (3) na manutenção dos órgãos acessórios do sistema genital
masculino; (4) no desenvolvimento e na maturação dos caracteres sexuais
secundários, como distribuição de pêlos faciais e de tecido adiposo, massa
muscular e dimensão total do corpo; (5) na estimulação do crescimento e
metabolismo de todo o corpo; e (6) na estimulação do desenvolvimento do
encéfalo pela influência do comportamento e instinto sexuais.

 Órgãos Reprodutores Interno:


Testículos, epidídimo, ducto deferentes, glándulas seminais (vesículas
seminais), ductos ejaculadores, próstata, glándulas bulbo uretrais (glándulas de
Cowper).
Função dos órgãos internos:
1. Testículos: são par de órgãos genitais internos de formato ovulado
encontrados no interior d escroto, ou bolsa escrotal. Sua função é produzir
espermatozoide e o hormónio testosterona.
Descida dos testículos:
Durante o desenvolvimento, os testículos formam-se no interior da cavidade do
corpo, adjacentes aos rins. As posições relativas destes órgãos se modificam ao
longo do crescimento do feto, resultando em um movimento gradual dos
testículos no sentido ínfero-anterior, em direção à parede abdominal anterior. O
gubernáculo do testículo é um cordão de tecido conectivo e fibras musculares
que se estende do pólo inferior de cada testículo até a parede posterior de uma
pequena bolsa do peritônio, inferiormente. Durante o crescimento, os
gubernáculos não se alongam e os testículos são mantidos em posição. Durante
o sétimo mês do desenvolvimento, (1) o crescimento continua em velocidade
acelerada e (2) os hormônios circulantes estimulam a contração do gubernáculo
do testículo. No decurso deste período, a posição relativa dos testículos sofre
mais alterações, e eles atravessam a parede muscular do abdome
acompanhados por pequenas bolsas de peritônio. Este processo é conhecido
como descenso (descida) dos testículos.

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À medida que se movem através da parede do corpo, cada testículo é
acompanhado pelo ducto deferente, vasos sangüíneos testiculares, nervos e
vasos linfáticos. Uma vez que os testículos tenham descido, os ductos, nervos e
vasos sangüíneos e linfáticos permanecem agrupados em um feixe, constituindo
os funículos espermáticos.
Os funículos espermáticos:
Os funículos espermáticos consistem em camadas de fáscias (tecido conectivo
resistente) e músculos envolvendo os ductos deferentes, vasos sangüíneos,
nervos e vasos linfáticos que suprem os testículos. Cada funículo espermático
inicia-se no anel inguinal profundo, estende-se através do
canal inguinal, emerge pelo anel inguinal superficial e desce aos testículos no
interior do escroto (Figura 27.3). Os funículos espermáticos formamse durante a
descida dos testículos. Cada funículo espermático contém o ducto deferente, a
artéria testicular, o plexo pampiniforme (pampinus, gavinha, cacho + forma,
aspecto, formato) da veia testicular e os nervos ilioinguinal e genitofemoral do
plexo lombar. Os estreitos canais que ligam as cavidades do escroto à cavidade
peritoneal são denominados canais inguinais. Estas vias de acesso geralmente
se fecham, mas a persistência dos funículos espermáticos cria pontos frágeis na
parede abdominal que permanecem por toda a vida. Como resultado, as hérnias
inguinais, são relativamente comuns em homens. Nas mulheres, os canais
inguinais são pequenos e contêm apenas os nervos ilioinguinais e os ligamentos
redondos do útero. A parede abdominal é praticamente intacta, e as hérnias
inguinais são raras nas mulheres.

2. Epidídimo: está localizado na superfície posterior dos testículos. É


contituido por uma série de dutos e a sua principal função é o
armazenamento e maturação dos espermatozóides. O epidídimo é
dividido em tês partes: cabeça, que está conectado ao ducto eferente do
testículo; o corpo e a cauda. A calda do epidídimo continua distante como
o ducto deferente.

3. Próstata: é uma glándula única do sistema reprodutor masculino. É


encontrada inferiormente à bexiga e é atravessada pela uretra. A função
da próstata é produzir um fluido que é secretado na uretra durante a
ejaculação.
4. Glândulas seminais: são glándulas que medem 5 à 7 cm. As suas
secreções contituem serca de 60% do volume total do esperma. O líquido
seminal é alcalino e viscoso de cor amarelo claro. Contem frutose
(açúcar), ácido ascórbico (vit. C), prostaglandinas. As duas vesícula
seminais repousam de um lado e do outro da bexiga.

5. Glándulas bulbo uretrais: são umas pequenas glándula situados perto da


próstata. Produzem um líquido expesso que escorrem para dentro da

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uretra esponjosa antes da ejaculação. O seu papel é suprimir a acidez da
urina na uretra.

6. Tubo ou canal deferente: o canal deferente mede cerca de 45 cm de


comprimento. Liga a calda do epidídimo à ampola do canal deferente,
onde se une ao canal escretor da vesícula seminal para formar o canal
egjaculador. A principal função do canal deferente é conduzir os
espermatozoides vivos o seu local de armazenamento (epidídimo) até à
uretra.

Fisiologia do aparelho genital masculino


A espermatogénese
O termo espermatogénese designa o conjunto de fenómenos que se desenrolam
nos túbulos seminífero contornados que leva à produção de gâmetas
masculinos, os espermatozóides. Este processo inicia-se nos rapazes no
momento da pubedade (cerca dos 14 anos) e procegue durante toda vida. Os
testículos adultos fabricam várias centenas de espermatozóides por dia.
As células do nosso organismo contêm 23 pares de cromossomas, isto é, 46 no
total. As células sexuais (espermatozóides e óvulos) só contêm 23
cromossomas.
Em consequência, na fecundação forma-se imediatamente uma célula de 46
cromossomas, de que 23 são de origem paterna e 23 de origem materna.
O processo de espermatogénese, desde a formação do espermatócito primário
até à liberação de espermatozóides imaturos no túbulo seminífero, leva cerca de
64 a 72 dias. Graça ao peristaltismo das paredes dos túbulos e da pessão
exercida pelos outros espermatozóides, eles avançam na rede de canais do
testículo e encontram-se no epidídimo, onde prossegue a sua maturação:
aumenta a sua motilidade e poder de fecundação.
O espermatozóide compreende três partes muito distintas:
 A cabeça: de forma alongada, está revestida por cápsula (o acrossomo).
É na cabeça que se encontra toda a informação genética transportada no
ADN; o acrossoma contem enzimas que permitem perfurar a parede do
óvulo;
 A peça intermédia: as reservas de energia necessária ao deslocamento;
 O flagelo: feito de substâncias contrácteis que permitem ao
espermatozóide deslocar-se dentro das vias genitais masculinas e
femeninas.

Sêmen (esperma)
Uma ejaculação típica libera entre 2 e 5 mL de sêmen. Este volume de líquido,
denominado ejaculado, contém:

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1. Espermatozóides: Uma contagem de espermatozóides normal varia entre
20 e 100 milhões de espermatozóides por mililitro de sêmen.
2. Líquido seminal: O líquido seminal, componente líquido do sêmen, é uma
mistura de secreções glandulares com uma característica composição
iônica e de nutrientes. Em termos de volume total, o líquido seminal
contém as secreções combinadas das glândulas seminais (60%), da
próstata (30%), das células de Sertoli e do epidídimo (5%) e das glândulas
bulbouretrais (5%).
3. Enzimas: Várias enzimas importantes estão presentes no líquido seminal,
incluindo (1) uma protease que pode auxiliar a dissolver secreções
mucosas na vagina e (2) plasmina seminal, uma enzima antibiótica que
mata uma variedade de bactérias, incluindo a Escherichia coli.

Os mecanismos da resposta sexual masculina


A ereção
A erecção acontece quando os tecidos erécteis do pénis, os corpos cavernosos
em particular, se intumescem de sangue. No estado normal, as artérias que
irrigam o tecido eréctil estão em constrição e o pénis encontra-se flácido. A
excitação sexual desencadeia um reflexo que estimula estas artérias e produz a
sua dilatação. Os espaçoes vasculares dos corpos cavernosos enchem-se de
sangue e o pénis engossa, alonga-se e endurece. Aumento de volume do pénis
assim produzido comprime as veias que o drenam, o que torna mais lenta a saída
do sangue e matém a erecção.
A ejaculação
A ejaculação é a projecção do esperma para o esterior das vias espermáticas.
Quando os influxos nervosos responsáveis pela erecção atingem um limite
crítico, e desencadeado um reflexo espinal e uma descarga maciça de influxo
nervoso atravessa os nervos que servem de os orgão genitas. Estes influxos
provocam:
 Congrações peristálticas das vias espermáticas e das glándulas anexas
que lançam o seu conteúdo na uretra;
 A contrição do esfincter liso da uretra, impedindo a expulsão da urina e o
refluxo do esperma para a bexiga;
 Uma série de contrações rápidas do músculo bulboesponjoso do pénis
que projecta o esperma para o exterior da uretra.
As contrações musculosas rítmicas são acompanhadas de uma sensação de
prazer intenso, de uma contração muscular generalizada, de um aumento de
frequência cardíaca e respiratória: é o orgasmo. Após a ejaculação começa um
período de latência que dura de alguns minutos a algumas horas, período
durante o qual o homem está incapacitado para manter uma hereção.
Doenças que afetam o aparelho reprodutor masculino

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Como qualquer outro sistema do corpo humano, o sistema reprodutor também é
acometido, muitas vezes, por doenças. Sejam elas causadas por
microorganismos, lesões ou má formação. Então iremos abordar de forma
resumida sobre algumas doenças que afetam o trato reprodutor masculino.
As doenças que podem afetar o sistema reprodutor masculino são:
 Câncer do pênis
 Câncer da próstata
 Deficiência androgénita do adulto
 Disfusão erétil
 Fimose (apesar de não ser considerado uma doença)
 Hiperplasia prostática benígna
 HPV
 Varicocele
 Uretrite
 Orquite
 Epididimite
 Prostatite aguda

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Conclusão

Concluiu-se que o sistema reprodutor masculino é o orgão de reprodução, ela


acegura a reprodução de gametas masculinos, ou espermatozoides. O seu
transporte, nutrição, armazenamento nas vias genitais masculinas, bem como a
sua espulsão para dentro das vias genitais femenino durante a cópula.

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