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Executar ações de prevenção,

promoção, reabilitação e
recuperação da saúde

Professor: Patrícia Poltronieri


São Miguel do Oeste
patricia.poltronieri@prof.senac.sc.br
A Nefrologia estuda a anatomia, fisiologia e distúrbios dos rins.

A Urologia é o ramo da medicina que trata dos sistemas urinários masculino e feminino,
bem como o sistema genital masculino.
COMO A URINA É PRODUZIDA
O sistema urinário, ou
aparelho urinário, é o
sistema responsável
por produzir, armazenar
temporariamente
e eliminar a urina, um
composto que garante a
eliminação de substâncias
que estão em excesso no
organismo e resíduos
oriundos do metabolismo.
Formado pelos rins (que
produzem a urina) e vias
urinárias, dois ureteres, a
bexiga urinária e a uretra, (que
armazenam e encaminham a
urina para fora do corpo).
 Ou seja, eles atuam de maneira
conjunta, garantindo a filtração
do sangue, a produção da urina
e sua eliminação.
 São órgãos que estão localizados na parte posterior da
cavidade abdominal, um em cada lado da coluna vertebral.
São de cor vermelho - escuro e têm o formato semelhante ao
de um grão de feijão e do tamanho aproximado de uma mão
fechada.
 Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria
renal e da veia renal, e com as vias urinárias pelos ureteres.
As artérias renais são ramificações muito finas que formam
pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada
glomérulo é envolvido por uma estrutura arredondada,
chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Quando observamos internamente, vemos que os rins possuem
duas regiões bem distintas: um córtex e uma medula. O córtex
está localizado mais externamente, enquanto a medula está
localizada mais internamente e é visualizada como uma região
mais escuras. A porção superior e expandida do ureter é
denominada de pelve renal e comunica-se com a medula renal.
A pelve ramifica-se em direção à medula em cálices maiores, que
se ramificam em cálices menores.
A unidade básica de
filtragem do sangue é
chamada néfron, que é
formada pelos glomérulos,
pela cápsula glomerular e
pelo túbulo renal.
 Ureteres
 São dois tubos de
aproximadamente 20 cm de
comprimento  O sistema urinário masculino, difere do feminino
cada, que conduz a urina dos rins na medida em que a uretra, canal que conduz a
para a bexiga. urina da bexiga para o exterior, também é
 Uretra utilizado para liberação do esperma no ato da
 Tubo muscular, que conduz a urina ejaculação.
da bexiga para fora do  O canal da uretra no sistema urinário feminino,
corpo. A uretra feminina mede cerca que estende-se da bexiga ao orifício externo no
de 5 cm de comprimento e vestíbulo, é bem menor que o masculino, medindo
transporta somente a urina. A uretra aproximadamente 5 cm. Essa característica da
masculina mede cerca de anatomia feminina, canal da uretra curto, facilita
20 cm e transporta a urina para fora a ocorrência de infecções urinárias nas mulheres.
do corpo, e também o
esperma.
TESTÍCULOS:
Em número de dois, apresentam-se envolvidos por uma espessa
cápsula de tecido
conjuntivo, rico em fibras colágenas,

Os testículos são constituídos por uma série de


túbulos enovelados, túbulos seminíferos, na
parede dos
quais são formados os espermatozóides
DUCTOS GENITAIS:
são os ductos que transportam os espermatozóides
produzidos no testículo:
epidídimo e ducto deferente.

Epidídimo: é constituído por um


tubo único, longo (quatro a seis
metros) e intensamente enovelado
sobre
si mesmo.

Ducto Eferente: caracteriza-se por


apresentar uma estreita luz e
parede espessa constituída por
músculo
liso.
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS: são as
vesículas seminais, a próstata e as
glândulas bulbouretrais.
Vesículas Seminais:
A secreção da vesícula seminal (sêmem), que é acumulada no
interior dessa glândula, é eliminada na ejaculação graças à contração da
musculatura lisa. Essa secreção
contém proteínas e é rica em vitamina C e frutose, metabólitos
importantes para os espermatozóides.

Próstata:

A próstata não só produz o líquido prostático, mas também o armazena no seu


interior
para expulsá-lo durante a ejaculação. A próstata apresenta-se envolta por uma
cápsula fibroelástica rica
em músculo liso
PÊNIS: é constituído essencialmente por três
massas cilíndricas de tecido muscular, mais a
uretra,
envoltas externamente por pele.
Os corpos
cavernosos do pênis e da uretra são formados por
um emaranhado de vasos sangüíneos dilatados,
revestidos por endotélio. O prepúcio é uma prega
retrátil da pele do pênis contendo tecido
conjuntivo,
com músculo liso no seu interior. Observa-se, na
sua dobra interna e na pele que recobre a glande,
pequenas glândulas sebáceas.
ENDORFINA

OCITOCINA
A ejaculação normalmente ocorre com
o orgasmo, causada quando a
estimulação da glande peniana e
outros estímulos enviam sinais ao
cérebro e à medula espinhal. Os
nervos estimulam as contrações
musculares ao longo das vesículas
seminais, próstata, dutos do
epidídimo e canal deferente.
O espermatozoide maduro é composto por três
porções: a cabeça, a peça intermediária e a
cauda. Na cabeça está o núcleo, que contém o
material genético, e uma estrutura rica em
enzimas que ajuda no processo de fecundação. A
peça intermediária é rica em mitocôndrias, e a
cauda ajuda na movimentação do
espermatozoide.
Homens podem produzir entre 2 ml
e 5 ml de sêmen cada vez que
ejaculam
E cada mililitro pode conter de 20
milhões a 300 milhões de
espermatozoides
Fora do corpo do homem, os espermatozoides
podem morrer em poucos minutos. Os
espermatozoides precisam de umidade e calor
para sobreviver. Portanto, uma vez que o sêmen
é exposto ao ar, os espermatozoides morrem
rapidamente.
Ovários

Folículos ovarianos: o número total de folículos nos dois ovários da criança recém-
nascida é estimado
em dois milhões, porém a maioria sofrerá um processo degenerativo, sendo que na
época da puberdade
restam apenas cerca de 300.000 folículos. Essa regressão folicular ocorre durante toda
a vida, desde a
menarca (primeira menstruação) até a menopausa (última menstruação).
Ovulação: ocorre na ruptura do folículo maduro com liberação do ovócito, que será colhido pela
extremidade dilatada na trompa uterina. A ovulação ocorre aproximadamente no meio do ciclo
menstrual, portanto em torno do 14o dia, considerando-se o ciclo de 28 dias, que é o mais
freqüente.
O corpo lúteo é formado pelo estímulo do
hormônio luteinizante (LH) sintetizado pela
parte distal da
hipófise, sob o controle do hipotálamo. Quando
não ocorre gravidez, o corpo lúteo tem uma
existência de
10 a 14 dias apenas. Após esse período, devido à
falta de hormônio luteinizante, ele degenera e
desaparece. Este é chamado corpo lúteo
menstrual
Durante a gravidez o miométrio cresce
acentuadamente, sofrendo
regressão após o parto.

Sob a ação dos


hormônios ovarianos (estrógeno e
progesterona) produzidos por
estímulo da adeno-hipófise, o
endométrio
sofre modificações estruturais
cíclicas, que constituem o ciclo
menstrual.
Fase Menstrual: não havendo fertilização do óvulo expelido pelo ovário,
ocorrerá uma queda brusca dos
níveis de estrógenos e progesterona no sangue. Em conseqüência, o
endométrio, que estava desenvolvido
pelo estímulo desses hormônios, entra em colapso, sendo parcialmente
destruído.

Fase Proliferativa: após a fase menstrual a mucosa uterina fica reduzida a uma
pequena faixa de tecido
conjuntivo, contendo os fundos das glândulas, pois suas porções superficiais e o
epitélio de revestimento
se perderam. Esta parte profunda do endométrio, que não descama na
menstruação, chama-se camada
basal, enquanto a porção que é destruída e renovada em cada ciclo chama-se
camada funcional.
Fase Secretória: inicia-se após a ovulação e
depende da formação do corpo lúteo, o qual
secreta
progesterona.

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