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1.

CARACTERIZAR SOBRE A ANATOMIA, HISTÓRIA E FISIOLOGIA DO


SISTEMA GENITAL FEMININO
Estão localizados dentro da vaidade pélvica, os órgãos genitais internos:

 Vagina
 Tubas uterinas(ou trompas de Falopio)
 Ovários

A VAGINA é a mais superficial dentre as outras. Estendendo-se do útero até a vulva.


Localizada posteriormente à bexiga e à uretra, e anteriormente ao reto.

Podemos destacar ainda a extremidade superior do útero chamado de fórnix vaginal


que possui a parte anterior, posterior e lateral. Já a extremidade inferior se abre para
o vestíbulo vaginal logo atrás do orifício uretral.

“A parede da vagina consiste em três camadas: a mucosa, a muscular e a adventícia.


O epitélio da mucosa é estratificado pavimentoso, e as células apresentam pequenas
quantidades de queratina, não sendo observada, portanto, queratinização intensa. O
epitélio vaginal, sob a ação do estrogênio, produz uma grande quantidade de
glicogênio, o qual é liberado quando as células do epitélio descamam.

Esse glicogênio é usado por bactérias, presentes naturalmente na vagina, para a


produção de ácido lático. O ácido lático é o responsável por tornar o pH vaginal ácido.
O pH ácido é importante para proteger a região vaginal de alguns micro-organismos
que podem causar doenças.”

Suas funções são:

 Canal do parto, por onde sai o bebê


 Local em que ocorre a penetração do pênis durante a relação sexual;
 Permite a passagem do sangue durante a menstruação.

Útero
Órgão, portanto, essencial no processo da reprodução humana. Após a fecundação,
os cílios presentes na
A anatomia do útero pode ser descrita como um órgão muscular oco localizado
profundamente na cavidade pélvica, sendo anterior ao reto, póstero-superior à bexiga
urinária.

O útero é dividido em três partes:

 Corpo – a parte principal do útero, conectada às tubas uterinas (trompas de


Falópio) através dos cornos uterinos. O corpo tem uma base (fundo) e uma
câmara interna (cavidade uterina).
 Ístmo – a parte estreita do útero, localizada entre o corpo e o colo do útero.
 Colo – a porção inferior do útero. É constituído por duas partes (supravaginal e
vaginal), duas aberturas (orifício interno e orifício externo) e um canal cervical

O útero ainda tem três camadas. São elas:

 Camada externa: localizada mais externamente ao útero e é constituída de


tecido epitelial.

 Miométrio: destaca-se por ser uma camada muscular bastante espessa de


tecido muscular liso. Nela, observa-se feixes de fibras musculares lisas que
estão separados por tecido conjuntivo. Essa camada do útero pode ser ainda
dividida em outras três camadas, as quais estão entrelaçadas e, portanto, são
muito mal delimitadas. A camada localizada no meio dessas camadas
caracteriza-se por apresentar uma grande quantidade de vasos sanguíneos, os
quais são fundamentais para a irrigação do órgão.

 Endométrio: reveste o interior da cavidade uterina, a qual se caracteriza por


possuir um formato triangular. O endométrio pode ser dividido em duas
camadas: a camada basal e a camada funcional. O nome dessas duas
camadas já sugere suas principais características, sendo a primeira mais
profunda e próxima ao miométrio e a segunda a que sofre mudanças durante
os ciclos menstruais. É essa última parte que é perdida durante o processo de
menstruação. Vale destacar que, após a menstruação, o endométrio começa a
reconstruir-se por meio de divisão de novas células.

O útero é parcialmente revestido pelo peritônio. Quando o peritônio se reflete a partir


do útero para o reto e para bexiga, duas pregas são formadas: a bolsa ou escavação
reto-uterina (de Douglas) e a bolsa ou escavação vesico-uterina, respetivamente.
Vários ligamentos peritoneais sustentam o útero e o mantêm no lugar: ligamento largo,
ligamento redondo, ligamento cardinal, ligamento uterossacro e ligamento
pubocervical.

Ovário
Ovários são as gônadas femininas bilaterais, e equivalem aos testículos masculinos.
Eles liberam o óvulo com o propósito de fertilização. Além disso, agem como glândulas
endócrinas, secretando vários hormônios necessários para a fertilidade, menstruação
e maturação sexual das mulheres
Sustentados por ligamentos, e comunicam-se com o útero através das tubas uterinas.
Normalmente apresentam cerca de 3 cm de comprimento, 1,5 cm de largura e 1 cm de
espessura e o formato de amêndoas.

O ovário apresenta uma região mais interna, denominada medular, constituída por
tecido conjuntivo; em seguida, apresenta uma camada, na qual estão presentes os
folículos,denominada região cortical; já a sua superfície é revestida por tecido epitelial
pavimentoso ou cúbico simples, denominado epitélio germinativo, o qual fica sobre
uma camada de tecido conjuntivo denso, chamada de túnica albugínea.
O ovário apresenta uma região mais interna, denominada medular, constituída por
tecido conjuntivo; em seguida, apresenta uma camada, na qual estão presentes os
folículos

É responsável tanto pela produção quanto pelo armazenamento dos gametas

OVOGENESE
O processo de formação do gameta feminino, ovócito secundário ou oócito
secundário, é denominado de ovogênese ou ovulogênese e inicia-se ainda no período
embrionário. Embora se inicie ainda nessa fase, o gameta só completará o seu
desenvolvimento anos depois, a partir do momento em que a mulher chegar à
puberdade.

Os ovócitos primários ficam localizados em milhares de estruturas denominadas de


folículos, sendo que na puberdade esse número reduz-se a cerca de 400. A partir da
puberdade, a cada mês um desses folículos amadurece, o ovócito primário completa a
meiose I e inicia-se a segunda divisão meiótica, parando na metáfase.

Nessa última fase, o folículo tem seu volume aumentado e apresenta-se como uma
cavidade cheia de um líquido rico em substâncias como proteínas e hormônios. Esse
folículo acaba rompendo-se e expulsando o agora denominado ovócito secundário
para a tuba uterina, num processo denominado ovulação. Esse processo ocorre
durante toda a idade fértil da mulher, a qual se encerra na menopausa

Nas tubas uterinas, esse ovócito secundário pode ser fecundado por um
espermatozoide e, posteriormente, o zigoto formado fixa-se no útero. Se isso ocorrer,
o tecido de cicatrização formado no local de rompimento do folículo, denominado
corpo lúteo, passa a produzir progesterona, o qual ajuda na manutenção da gravidez.
Se não houver a fecundação e implementação do zigoto no útero, o corpo lúteo
degenera-se.
Tubas uterinas

As tubas uterinas são órgãos intraperitoneais, revestidos completamente por uma


parte do ligamento largo do útero chamada de mesosalpinge. Elas são constituídas
por quatro partes principais:

 Infundíbulo – a parte distal da tuba uterina, que se abre para a cavidade


peritoneal através do óstio abdominal. O infundíbulo contém projeções em
formatos de dedos chamadas de fímbrias, que se estendem sobre a superfície
medial dos ovários.
 Ampola – é a parte mais longa e mais larga da tuba uterina. É o local mais
comum de fertilização.
 Ístmo – é a parte mais estreita da tuba uterina
 Parte intramural (uterina) – Se comunica diretamente com a cavidade uterina
através do óstio uterino.
Sua das tubas uterinas é captar o óvulo e conduzi-lo para o local da fecundação. É
no interior de uma das tubas que o embrião se forma. Assim, no momento da
ovulação, as fímbrias se movimentam, capturam o óvulo que é liberado pelo ovário e o
levam para a região da ampola — as fímbrias são franjas localizadas no infundíbulo,
que se abrem próximo ao ovário.

ÓRGÃOS EXTERNOS
A genitália externa (vulva) são os órgãos do sistema reprodutor feminino localizados
no períneo, fora da pelve. Eles incluem:

 Monte pubiano
 Grandes lábios
 Pequenos lábios
 Clitóris
 Vestíbulo
 Bulbo vestibular
 Glândulas vestibulares

O monte pubiano é uma massa de tecido subcutâneo adiposo localizado


anteriormente à sínfise púbica. A pele sobre o monte pubiano é coberta com uma
camada triangular de pêlos pubianos.
Grandes lábios
Os grandes lábios são duas dobras cutâneas longitudinais cobertas por pêlos
pubianos. Eles são a parte mais lateral da vulva, estendendo-se desde o monte
pubiano até o períneo. A fenda entre os grandes lábios é chamada de fenda da vulva
ou rima do pudendo. Contém os pequenos lábios e o vestíbulo. Os dois grandes lábios
fundem-se anteriormente (comissura anterior) e posteriormente (comissura posterior).

Os pequenos lábios
S duas dobras cutâneas longitudinais, finas e sem pêlos, encontradas entre os
grandes lábios. Eles cercam o vestíbulo vaginal e seus orifícios uretral e vaginal. Os
pequenos lábios contribuem para a formação do prepúcio e do frênulo do clitóris

O clitóris é um órgão erétil responsável pelas sensações sexuais. É análogo ao pênis


masculino. Localizado na parte mais superior do vestíbulo vulvar, o clitóris é
circundado pela parte anterior dos pequenos lábios. Tem três partes: base, corpo e
glande. O corpo é composto por dois corpos cavernosos e dois pontos de fixação
(ramos do clitóris).
Durante a excitação sexual, o clitóris fica preenchido por sangue, juntamente com os
demais órgãos genitais femininos. Isto deve-se à contração dos músculos
isquiocavernoso e bulbocavernoso, que comprimem as veias do clitóris, ao passo que
o suprimento arterial é mantido durante este processo. Isto leva ao preenchimento dos
espaços venosos nos corpos cavernosos do clitóris, causando a sua ingurgitação.
Uma vez que o clitóris é altamente inervado por fibras sensitivas, sua estimulação
(seja através de estimulação física direta ou mental) pode levar ao orgasmo feminino.

A região entre os pequenos lábios é chamada de vestíbulo. Esta área perineal contém
o orifício vaginal, a abertura da uretra feminina e as aberturas dos ductos excretores
das glândulas vestibulares maiores e menores

Existem três tipos de glândulas que se abrem no vestíbulo:

As glândulas vestibulares maiores (de Bartholin) são encontradas de cada lado do


vestíbulo. Elas são homólogas às glândulas bulbouretrais no sexo masculino e servem
para lubrificar a vulva durante a relação sexual
As glândulas vestibulares menores estão localizadas entre os orifícios uretral e
vaginal. Essas glândulas são homólogas à próstata masculina.
As glândulas de Bartholin fazem parte da região genital da mulher e estão localizadas
no terço interior dos grandes lábios. Elas são responsáveis por produzir um fluido
mucoso, que serve para lubrificar e umidificar a vulva, principalmente durante a
relação sexual¹. Quando o ducto é obstruído nas glândulas de Bartholin, existe a
formação de um cisto, chamado de cisto de Bartholin, que muitas vezes é
assintomático, mas eventualmente pode causar algum desconforto ou dor ao sentar ou
durante as relações sexuais¹.

2. PLICAR AS FASES DO CICLO MESTRUAL( CICLO OVARIANO)

Ciclo ovariano passa por três fases: folicular, ovulatória e lútea. Juntos
elas permitem a maturação e liberação do óvulo

Ciclo uterino também possui três fases: menstrual, proliferativa e


secretora. As fases uterinas agem para preparar o útero para uma
potencial fertilização e uma gravidez iminente

 Fase folicular – (Dias 1-14) Os folículos ovarianos amadurecem e


se preparam para a ovulação. Esta fase se sobrepõe à fase
proliferativa do ciclo uterino, que prepara o revestimento do útero
para implantação.
 Ovulação – (Geralmente dia 14) O folículo ovariano se rompe e
libera o óvulo.
 Fase lútea – (Dias 14 – 28) O folículo ovariano é transformado em
corpo lúteo secretor de hormônios. Essa fase corresponde à fase
secretora do ciclo uterino, na qual o endométrio se torna um
ambiente nutricionalmente rico para a implantação do óvulo
fertilizado.
 Menstruação – Se nenhum óvulo é fertilizado, o revestimento
endometrial se descama, o que significa o início da menstruação, a
primeira fase do ciclo uterino. Se um óvulo for fertilizado, a
gravidez será mantida por uma série de cascatas hormonais

3. DISCORRER SOBRE O PROCESSO DE FECUNDAÇÃO

Fecundação é o nome dado ao evento no qual ocorre a união entre o


gameta masculino e o feminino: espermatozoide e ovócito secundário,
respectivamente. Ele ocorre geralmente na tuba uterina, e em até trinta e
seis horas após a ovulação.

Ovulação é o fenômeno no qual o sistema genital feminino libera o


ovócito, anteriormente abrigado em uma estrutura localizada no ovário
chamada folículo. Tal evento ocorre graças à ação de hormônios
específicos, os estrogênios.
O ovócito secundário, erroneamente chamado de óvulo, é envolto por
uma estrutura glicoproteica denominada zona pelúcida que, por sua vez,
fica interna a uma camada rica em nutrientes e que confere proteção ao
gameta.

Durante o ato sexual, na ejaculação, o homem libera, juntamente com o


esperma, cerca de 350 milhões de espermatozoides. Esses, cuja
formação se inicia somente na puberdade, se direcionam da vagina para
o útero, e dele para as trompas, buscando atingir o gameta feminino, que
exerce forte atração química sobre eles. Durante o percurso, muitos ficam
para trás; e somente um, ou um número um pouco maior que esse,
consegue atingir o ovócito.

Chegando ali, uma glicoproteína da zona pelúcida, chamada ZP3 se une


ao gameta masculino, permitindo com que ele atravesse essa estrutura e
atinja a membrana plasmática do ovócito, graças à ação de enzimas que
ele é estimulado a liberar. Em seguida, proteínas da membrana
plasmática do espermatozoide permitem a união entre as membranas de
ambos, impedindo que novos espermatozoides se direcionem

A cauda do espermatozoide se degenera, e seu cromossomo se


condensa ao ovócito após este sofrer meiose. Depois, todo o zigoto sofre
meiose, apresentando, ao final, 23 cromossomos maternos e 23 paternos.

Cerca de nove dias após a ovulação já há como detectar se a mulher está


grávida ou não, já que, em caso positivo, a fecundação propicia a
produção de gonadotrofina coriônica humana (HCG). Esta glicoproteína é
liberada pelo corpo-lúteo, estrutura formada a partir do folículo ovariano,
após a liberação do ovócito. Ela impede que o corpo feminino tenha
novas menstruações e ovulações.

4. REDIGIR SOBRE OS HORMÔNIOS FEMININOS E SUAS FUNÇÕES E


ALTERAÇÕES

Progesterona
Responsável por regular os ciclos menstruais, a progesterona prepara o
útero para receber o óvulo fertilizado. Desse modo, os níveis desse
hormônio aumentam após a ovulação.

No caso de gravidez, a progesterona se mantém alta para garantir o


desenvolvimento das paredes do útero. Por outro lado, quando não há
fecundação, os ovários cessam a produção desse hormônio, levando à
descamação do útero e, consequentemente, à menstruação.
Estrogênio
Os principais estrógenos são o estradiol, estrona e estriol. São
produzidos no ovário, mas também podem ser produzidos pela placenta e
ajudam a regular o ciclo menstrual.

A deficiência do estradiol indica a suspensão da menstruação e a


consequente menopausa. Além disso, os estrogênios também atuam no
desenvolvimento de características sexuais secundárias: crescimento de
mamas e distribuição da gordura corporal tipicamente feminina.

Testosterona
Embora seja mais alto nos homens, esse hormônio também é produzido
pelo organismo feminino. A testosterona ajuda a promover o crescimento
muscular e ósseo e a regular os níveis de energia e libido.

Por outro lado, o excesso desse hormônio pode provocar o


desenvolvimento de características mais masculinas, como excesso de
pelos e voz mais grave.

5. DESCREVER AS FASES DE EXCITAÇÃO SEXUAL

 Desejo
 Excitação
 Orgasmo
 Multiorgasmo

Desejo

Essa é a Primeira Fase Sexual, onde os instintos são estimulados e os apetites


crescem. O desejo, ou a sensualidade, é uma experiência subjetiva que incita a
pessoa a buscar atividade sexual

Excitação

A Segunda Fase do Ciclo Sexual ocorre quando o corpo passa a responder


fisiologicamente frente aos estímulos que dispararam o desejo sexual. Ou seja,
a excitação é a resposta do corpo ao desejo. Na mulher, a excitação é
demarcada pela produção de uma secreção responsável pela lubrificação
vaginal. Duas alterações fisiológicas são as principais protagonistas nessa
fase. A congestão vascular, que é o aumento da quantidade de sangue
superficial e/ou profunda acumulada em alguns órgãos do aparelho genital e
extragenital feminino, e a miotonia, que é a crescente e involuntária contração
de fibras musculares.
Mas a resposta sexual feminina não aparece apenas nos genitais. Ela é um
continuum de todo o corpo frente a estímulos. Aparece nos seios (mamas),
com um pequeno aumento de seu tamanho e com a ereção dos mamilos. Há
também o rubor sexual, quando a pele fica mais avermelhada, e tanto a
pressão sangüínea quanto a freqüência cardíaca e respiratória tendem a
aumentar. Ocorrem contrações musculares nos órgãos próximos aos genitais,
como o reto (região anal), a uretra e a bexiga

Esta é a última Fase do Ciclo da Resposta Sexual. O orgasmo, o êxtase, o


gozo ou ápice de prazer ocorre quando há liberação de toda a tensão sexual
acumulada. À profunda vasocongestão do clitóris, pequenos e grandes lábios e
do terço inferior da vagina denominamos Plataforma Orgásmica. Pode ocorrer
uma contração muscular prolongada e espástica de 4 a 5 segundos nesta
região antes de ocorrer a descarga orgásmica. O orgasmo acontece: há uma
explosão de contrações rítmicas e involuntárias na Plataforma Orgásmica a
uma freqüência de aproximadamente 12 vezes, a cada 0,8 segundos. O
interessante é que a mulher, logo em seguida, pode ser novamente estimulada
e ter mais que um orgasmo. Essa capacidade multiorgásmica da mulher não é
encontrada nos homens, que precisam de um tempo após a ejaculação para
iniciar outro ciclo de resposta sexual (tempo denominado Período Refratário

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