Sistema Genital Feminino

Embriologia do sistema genital Até o fim da vida fetal, o lúmen da vagina é

feminino
Os ductos mesonéfricos dos embriões
femininos regridem por causa da ausência de
testosterona e os ductos paramesonéfricos
desenvolvem-se devido à ausência do HAM.
separado da cavidade do seio urogenital por
uma membrana, o hímen. Pois, é formada pela
invaginação da parede posterior do seio
urogenital, resultante da expansão da
extremidade caudal da vagina.

Os ductos paramesonéfricos formam a maior

parte do sistema genital feminino. As tubas
uterinas desenvolvem-se a partir das partes
cranianas não fusionadas desses ductos. As
partes caudais fusionadas dos ductos
paramesonéfricos formam o primórdio
uterovaginal, que origina o útero e a parte
superior da vagina. O estroma endometrial e o
miométrio derivam do mesênquima
esplâncnico.
OBS: O desenvolvimento uterino é regulado Desenvolvimento da genitália externa
pelo gene homeobox HOXA10. feminina
O falo primitivo no feto feminino torna-se
A fusão dos ductos paramesonéfricos também gradualmente o clitóris.
forma uma prega peritoneal que se transforma OBS: O clitóris ainda é relativamente grande
no ligamento largo e forma dois na 18a semana.
compartimentos peritoneais, a escavação
retouterina e a escavação vesicouterina. As pregas uretrais não se unem, exceto
posteriormente, onde se juntam para formar o
As protuberâncias da uretra no mesênquima frênulo dos lábios do pudendo. As partes não
adjacente formam as glândulas uretrais fusionadas das dobras urogenitais formam os
secretoras de muco bilaterais e as glândulas lábios menores do pudendo (pequenos
parauretrais bilaterais. As protuberâncias do lábios). As dobras labioescrotais unem-se
seio urogenital formam as glândulas posteriormente para formar a comissura
vestibulares maiores no terço inferior dos posterior dos lábios e anteriormente para
grandes lábios. formar a comissura anterior dos lábios e o
monte do púbis. A maior parte das pregas
Formação da vagina labioescrotais permanece sem unir-se, mas
A parede fibromuscular da vagina desenvolve-se em duas grandes dobras de pele,
desenvolve-se a partir do mesênquima os lábios maiores do pudendo (grandes lábios).
adjacente. O contato do primórdio
uterovaginal com o seio urogenital, que forma
o tubérculo sinusal, induz a formação da
protuberância endodérmica pareada, os bulbos
sinovaginais. Os bulbos sinovaginais unem-se
para formar a placa vaginal. Mais tarde, as
células centrais dessa placa rompem-se,
formando o lúmen da vagina. O epitélio da
vagina deriva das células periféricas da placa
vaginal.
Anatomia e fisiologia do Sistema Genital
Feminino
Ovários
São as gônadas femininas, são um
par de glândulas semelhantes a
amêndoas sem casca em tamanho e
forma. Os ovários produzem (1)
gametas, os oócitos secundários
que se desenvolvem em óvulos
maduros após a fertilização, e (2)
hormônios, incluindo a
progesterona e os estrogênios
(hormônios sexuais femininos), a
inibina e a relaxina.
OBS: Os ovários descem de cada lado
durante o 3° mês de desenvolvimento.
Ligamentos prendem os ovários em
suas posições, entre eles:
1) ligamento largo do útero: Está
inserido por uma dobra de duas
camadas de peritônio, chamada de
mesovário.
2) Ligamento útero-ovárico: ancora
os ovários no útero.
3) ligamento suspensor do ovário:
Insere-os na parede pélvica
OBS: Cada um contém um hilo,
ponto de entrada e saída para os
vasos sanguíneos e nervos que está
ligado ao mesovário.
Histologia do ovário
- Epitélio germinativo: camada de
epitélio simples (prismático baixo ou
escamoso) que recobre a superfície
do ovário.
- Túnica albugínea: é uma cápsula
esbranquiçada de tecido conjuntivo
denso irregular localizada
imediatamente profunda ao epitélio
germinativo.
- Córtex do ovário: Ele consiste em
folículos ovarianos circundados por
tecido conjuntivo denso irregular que
contém fibras colágenas e células
semelhantes a fibroblastos chamadas
células estromais.
- Medula do ovário: É constituída por
tecido conjuntivo mais frouxamente
disposto e contém vasos sanguíneos,
vasos linfáticos e nervos.
- Folículos ovarianos: Estão no
córtex e consistem em oócitos em
várias fases de desenvolvimento, além
das células que os circundam. Células
foliculares, são células circundantes
que formam uma única camada; mais
tarde no desenvolvimento as células
granulosas formam diversas
camadas.
Obs:As células circundantes nutrem
o oócito em desenvolvimento e
começam a secretar estrogênios
conforme o folículo cresce.
- Folículo maduro: é um folículo
grande, cheio de líquido, que está
pronto para romper e expulsar
seu oócito secundário, em um
processo conhecido como ovulação.
- Corpo lúteo: São os restos de um
folículo maduro após a ovulação.
Produz progesterona, estrogênios,
relaxina e inibina, até que se degenera
e forma um tecido cicatricial fibroso,
chamado corpo albicante.
Funções do sistema genital
feminino
- Os ovários produzem oócitos
secundários e hormônios, incluindo a
progesterona e o estrogênio
(hormônios sexuais femininos), a
inibina e a relaxina.
- As tubas uterinas transportam um
oócito secundário para o útero e,
normalmente, é onde ocorre a
fertilização.
- O útero é o local de implantação de
um óvulo fertilizado, desenvolvimento
do feto durante a gestação e parto.
- A vagina recebe o pênis durante a
relação sexual e é uma passagem
para o parto.
- As glândulas mamárias sintetizam,
secretam e ejetam leite para a
alimentação do recém-nascido.
Tubas uterinas
Se estendem lateralmente a partir do
útero. Medem aproximadamente 10
cm de comprimento. Elas fornecem
uma via para os espermatozoides
chegarem até o óvulo e transportam
os oócitos secundários e óvulos
fecundados dos ovários até o útero.
Infundíbulo da tuba uterina: A parte
em forma de funil de cada tuba, ela
termina em franjas de projeções
digitiformes chamadas fímbrias da
tuba uterina, que estão ligadas à
extremidade lateral do ovário.
Ampola da tuba uterina é a sua parte
mais larga e mais longa, constituindo
os dois terços laterais do seu
comprimento.
Istmo da tuba uterina é a parte curta,
estreita, mais medial e de paredes
espessas, que se une ao útero.
Histologia:
1) Túnica mucosa: O epitélio contém
células colunares ciliadas simples, que
atuam como uma “esteira
transportadora ciliar” que ajuda a
mover um óvulo fertilizado (ou oócito
secundário) do interior da tuba uterina
em direção ao útero, e células não
ciliadas chamadas células
intercalares, que contêm
microvilosidades e secretam um
líquido que fornece nutrição para o
óvulo.
2) Túnica muscular: A camada do
meio, a túnica muscular, é composta
por um anel circular interno espesso
de músculo liso e uma região externa
fina de músculo liso longitudinal. As
contrações peristálticas da túnica
muscular e a ação ciliar da túnica
mucosa ajudam a mover o oócito ou
óvulo fertilizado para o útero.
3) Túnica serosa: Camada exterior
das tubas uterinas
Os movimentos das fimbrias da tuba
uterina após a ovulação circundam a
superfície do folículo maduro. Com
isso, estas correntes movem o oócito
secundário ovulado da cavidade
peritoneal para a tuba uterina. Um
espermatozoide geralmente encontra
e fertiliza um oócito secundário na
ampola da tuba uterina.
A fertilização pode ocorrer até
aproximadamente 24 h após a
ovulação. O óvulo fertilizado diploide é
agora chamado de zigoto e começa a
sofrer divisões celulares enquanto se
move em direção ao útero. Ele chega
ao útero 6 a 7 dias após a ovulação.
Os oócitos secundários não
fertilizados se desintegram.
Útero
É o local da implantação de um óvulo
fertilizado, desenvolvimento do feto
durante a gestação e trabalho de
parto. Como também, via de acesso
do espermatozóide depositado na
vagina.
Está situado entre a bexiga urinária e
o reto, o útero tem o tamanho e o
formato de uma pera invertida. Nas
mulheres que nunca engravidaram,
tem aproximadamente 7,5 cm de
comprimento, 5 cm de largura e 2,5
cm de espessura. Sendo maior em
mulheres que já engravidaram e
menor (atrofiado) após a menopausa
pela queda dos níveis de hormônios
sexuais.
Subdivisões anatômicas:
1) Fundo do útero: uma parte em
forma de cúpula superior às tubas
uterinas.
2) Corpo do útero: uma parte central
afilada. O interior dessa região se
chama cavidade uterina.
3) Colo do útero: uma parte inferior
estreita que se abre para o interior da
vagina. E o interior se chama canal do
colo do útero, dividindo-se em óstio
histológico interno do útero que se
abre para a cavidade uterina e o óstio
externo do útero na vagina .
OBS: Entre o corpo do útero e o colo
do útero está o istmo do útero.
Nesse sentido, o corpo do útero se
projeta anterior e superiormente ao
longo da bexiga urinária em uma
posição chamada anteflexão. O colo
do útero se projeta inferior e
posteriormente e penetra na parede
anterior da vagina em um ângulo
aproximadamente reto.
Há um conjunto de ligamentos que
mantém a posição do útero. São eles:
- Ligamentos largos do útero são
pregas duplas de peritônio que fixam o
útero em ambos os lados da cavidade
pélvica.
- Ligamentos uterossacros, também
extensões peritoneais, encontram-se
em cada lado do reto e ligam o útero
ao sacro.
- Ligamentos transversos do colo
estão localizados inferiormente às
bases dos ligamentos largos e se
estendem da parede pélvica ao colo
do útero e vagina.
- Ligamentos redondos são bandas
de tecido conjuntivo fibroso
estendem-se de um ponto no útero
imediatamente inferior às tubas
uterinas até uma parte dos lábios
maiores do pudendo da genitália É divida em (2) regiões:
externa. - Estrato funcional (camada
funcional) reveste a cavidade uterina e
descama durante a menstruação.
- Estrato basal (lâmina basal), é
permanente e dá origem a um novo
estrato funcional após cada
menstruação.

Histologia do útero
É composta por (3) camadas de
tecidos:
1) Perimétrio: camada exterior,
composta por epitélio escamoso
simples e tecido conjuntivo areolar.
Lateralmente forma o ligamento largo
do útero e anteriormente forma a
escavação vesicouterina. E
posteriormente forma a escavação
retouterina.

2) Miométrio: É a camada
intermediária, constituída por três
camadas de fibras musculares lisas. A
camada intermediária mais espessa é
circular; as camadas interna e externa
são longitudinais ou oblíquas.

3) Endométrio: É a camada interna As artérias uterinas fornecem sangue

do útero, bem vascularizada. (1) uma
camada mais interna composta por
epitélio colunar simples (células
ciliadas e secretoras) reveste o
lúmen. (2) Um estroma endometrial
subjacente é uma região muito
espessa de lâmina própria (tecido
conjuntivo areolar). (3) Glândulas
uterinas se desenvolvem como
invaginações do epitélio luminal e
se estendem quase até o miométrio.
para o útero. Emitindo ramos
chamados de artérias arqueadas. Se
ramificando nas artérias radiais. Se
dividem em dois tipos as arteríolas
retas e as arteríolas espirais.
O sangue que deixa o útero é drenado
pelas veias uterinas para as veias
ilíacas internas.

Muco cervical
Produzido pelas células secretoras da
túnica mucosa do colo do útero,
composto por uma mistura de água,
glicoproteínas, lipídios, enzimas e sais
inorgânicos.
Durante seus anos férteis, as
mulheres secretam 20 a 60 mℓ de
muco cervical por dia. Durante a
ovulação se torna mais propício aos
espermatozóides, pois se torna menos
viscoso e mais alcalino. Enquanto, em
outros momentos forma um tampão
cervical que impede fisicamente a
penetração dos espermatozóides.
Tem como funções suplementar as
necessidades energéticas do
espermatozóides e a protegê-los do
ambiente hostil da vagina e do útero e
dos fagócitos.
Também atua na capacitação, consiste
nas várias mudanças funcionais pelas
quais os espermatozoides passam no
sistema genital feminino antes de
serem capazes de fertilizar um oócito
secundário. Como exemplos, aumento
do movimento da cauda do
espermatozóide e preparação da
membrana do espermatozóide para a
fusão com a membrana do oócito.
Vagina
É um canal tubular fibromuscular de
10 cm de comprimento, alinhado com
a túnica mucosa que se estende do
exterior do corpo até o colo do útero.
Situada entre a bexiga urinária e o
reto, a vagina é dirigida superior e
posteriormente, onde se insere no
útero.
Funções:
- O receptáculo para o pênis
durante a relação sexual;
- A saída para o fluxo menstrual
- A via de passagem para o parto.
Um recesso chamado fórnice da
vagina circunda a inserção vaginal ao
colo do útero.
1) Túnica mucosa: Da vagina é
contínua com a do útero. Consiste em
epitélio escamoso estratificado não
queratinizado e tecido conjuntivo
areolar que se encontra em uma série
de pregas transversais chamados
rugas vaginais.
Obs: As células dendríticas dessa
camada são apresentadoras de
antígenos.
A túnica mucosa da vagina
contém grandes estoques de
glicogênio, cuja decomposição produz
ácidos orgânicos. O meio ácido
resultante retarda o crescimento
microbiano, mas também é prejudicial
ao espermatozoide.
2) Túnica muscular: É composta por
uma camada circular externa e uma
camada longitudinal interna de
músculo liso. Se distende
consideravelmente para acomodar o
pênis na relação sexual e a criança
durante o parto.
3) Túnica adventícia: A camada
superficial da vagina, é constituída por
tecido conjuntivo areolar.
Hímen: Fina prega de túnica mucosa
vascularizada presente na
extremidade inferior do óstio da
vagina.
Pudendo feminino
Refere-se aos órgãos genitais
externos da mulher.
1) Monte do púbis: elevação de
tecido adiposo recoberta por pele e
pelos pubianos grossos que
acolchoam a sínfise púbica.
2) Lábios maiores do pudendo: duas
pregas de pele longitudinais se
estendem inferiormente e
posteriormente. Recobertos por pelos
pubianos e contêm tecido adiposo,
glândulas sebáceas e glândulas
sudoríferas apócrinas.
3) Lábios menores do pudendo:
duas pregas de pele menores. Tem
poucas glândulas sudoríparas, mas
contém muitas glândulas sebáceas.
4) Clitóris: é uma pequena massa
cilíndrica composta por dois pequenos
corpos eréteis, os corpos cavernosos,
e diversos nervos e vasos sanguíneos.
Está localizado na junção anterior dos
lábios menores do pudendo. O clitóris
é capaz de aumentar de tamanho à
estimulação tátil e tem um papel na
excitação sexual da mulher.
5) Vestíbulo da vagina: Localiza-se
entre os lábios menores do pudendo.
No interior do vestíbulo estão o hímen
(se ainda existir), o óstio da vagina, o
óstio externo da uretra e as aberturas
dos ductos de várias glândulas. Em
ambos os lados do óstio externo da
uretra estão aberturas dos ductos das
glândulas parauretrais. Estas
glândulas secretam muco e estão
embutidas na parede da uretra.
Glândulas vestibulares maiores, que
se abrem por ductos em um sulco
entre o hímen e os lábios menores do
pudendo. Elas produzem algum muco
durante a excitação sexual e as
relações sexuais, que contribui para o
muco cervical e fornece lubrificação.
Glândulas vestibulares menores
também se abrem para o vestíbulo da
vagina.
6) Bulbo do vestíbulo: consiste em
duas massas alongadas de tecido
erétil imediatamente profundas aos
lábios de cada lado do óstio da vagina.

Períneo
É uma área em formato de diamante
medial às coxas e nádegas tanto no
sexo masculino quanto feminino. Ele
contém os órgãos genitais externos e
o ânus.
O períneo é limitado anteriormente
pela sínfise púbica, lateralmente pelas
tuberosidades isquiáticas e
posteriormente pelo cóccix.
Dividem-se em duas regiões:
Urogenital e anal
Oogênese e desenvolvimento
folicular
Refere-se a formação dos gametas
nos ovários. Começando antes
mesmo das mulheres nascerem.
Um ovo em desenvolvimento (oócito)
diferencia-se em um óvulo maduro
(óvulo). No desenvolvimento
embrionário, as células germinativas
primordiais do saco vitelino migram,
ao longo do mesentério do intestino
posterior, para a superfície externa do
ovário, que é revestida de um epitélio
germinal. Ocorre uma divisão repetida
dessas células, quando atingem o
epitélio germinativo migram para o
interior da substância do córtex
ovariano, convertendo-se em
ovogônias ou oócitos primordiais.
Cada óvulo primordial reúne em torno
de si uma camada de células
fusiformes do estroma ovariano (o
tecido de suporte do ovário), fazendo
com que adquiram características
epitelioides, chamadas de células da
granulosa. O óvulo circundado por
camada única de células da granulosa
é denominado folículo primordial.
Nesse estágio, o óvulo é ainda
imaturo, e é preciso que ocorram mais
duas divisões celulares, antes que ele
possa ser fertilizado por um
espermatozoide. Nesse ponto, o óvulo
é denominado oócito primário.
As oogônias no ovário embrionário
completam a replicação mitótica e a
primeira fase da meiose no quinto mês
de desenvolvimento fetal. No
nascimento, o ovário contém cerca de
1 a 2 milhões de oócitos primários.
A primeira divisão meiótica do oócito
ocorre após a puberdade. Cada oócito
é dividido em duas células, um óvulo
grande (oócito secundário) e um
primeiro corpo polar de pequenas
dimensões. O primeiro corpo polar
pode sofrer, ou não, uma segunda
divisão meiótica e depois se
desintegra.

O óvulo é submetido a uma segunda

divisão meiótica e, após a separação
das cromátides irmãs, ocorre uma
pausa na meiose. Se o óvulo for
fertilizado, ocorre o estágio final da
meiose, e as cromátides irmãs do
óvulo convertem- se em células
separadas.

Caso haja fecundação do óvulo

liberado, ocorre uma meiose final.
Sendo que, a metade das cromátides
irmãs permanece no óvulo fertilizado,
e a outra metade é liberada em um
segundo corpo polar, que, em
seguida, se decompõe.

Na puberdade, permanecem apenas

300 mil oócitos nos ovários, e só uma
pequena porcentagem deles atinge a
maturidade. Durante os anos
reprodutivos, apenas 400 a 500
folículos primordiais se desenvolvem o
bastante para expelir seus óvulos —
um por mês; o restante degenera
(tornam-se atrésicos).

Sistema Hormonal Feminino

1. O hormônio de liberação
hipotalâmica, chamado hormônio
liberador de gonadotropina (GnRH).
2. Os hormônios sexuais hipofisários
anteriores, o hormônio
foliculoestimulante (FSH) e o hormônio
luteinizante (LH), ambos secretados
em resposta à liberação de GnRH do
hipotálamo.
3. Os hormônios ovarianos, estrogênio
e progesterona, que são secretados
pelos ovários, em resposta aos dois
hormônios sexuais femininos da
hipófise anterior.
Esses diversos hormônios são
secretados com intensidades
drasticamente distintas, durante as
diferentes partes do ciclo sexual
feminino mensal.
A quantidade de GnRH liberada pelo
hipotálamo aumenta e diminui de
modo bem menos drástico durante o
ciclo sexual mensal. É secretado em
pulsos curtos, em torno de 90 minutos.
Ciclo Ovariano Mensal; Função dos
hormônios gonadotróficos
Ciclo menstrual: dura, em média, 28
dias. Pode ser curto como 20 dias ou
longo como 45 dias em algumas
mulheres, embora o ciclo de duração
anormal esteja, com frequência,
associado à menor fertilidade. Esse
ciclo apresenta dois resultados:
1) apenas um só óvulo costuma ser
liberado dos ovários a cada mês, de
maneira que geralmente apenas um
só feto, por vez, começará a crescer.
2) o endométrio uterino é preparado,
com antecedência, para a implantação
do óvulo fertilizado, em momento
determinado do mês.
Hormônios FSH e LH e seus efeitos
nos ovários
Permanecem inativos, como ocorre
durante toda a infância, quando quase
nenhum hormônio gonadotrópico é
secretado. Entre os 9 e os 12 anos de
idade, a hipófise começa a secretar
progressivamente mais FSH e LH,
levando ao início de ciclos sexuais
mensais normais, que começam entre
11 e 15 anos de idade. Esse período é
denominado puberdade e o primeiro
ciclo menstrual é a menarca.
O FSH e o LH estimulam suas
células-alvo ovarianas ao se
combinarem aos receptores muito
específicos de FSH e LH, nas
membranas das células-alvo
ovarianas. Esses receptores
aumentam a secreção, crescimento e
proliferação de células. Quase
todos esses efeitos estimuladores
resultam da ativação do sistema do
segundo mensageiro do
monofosfato de adenosina cíclico,
no citoplasma celular, levando à
formação da proteína cinase e
múltiplas fosforilações de
enzimas-chave que estimulam a
síntese dos hormônios sexuai
Durante toda a infância, acredita-se
que as células da granulosa ofereçam
nutrição ao óvulo e secretem um fator
inibidor da maturação do oócito que
mantém o óvulo parado em seu
estado primordial, no estágio de
prófase da divisão meiótica.
Depois da puberdade, quando FSH e
LH da hipófise anterior começam a ser
secretados os ovários em conjunto
com alguns folículos começam a
crescer. No primeiro estágio, ocorre
um aumento de duas a três vezes e o
desenvolvimento de outras camadas
das células granulosas, são chamados
folículos primários.
Durante os primeiros dias de cada
ciclo menstrual feminino, as
concentrações de FSH e LH
aumentam de leve a moderadamente
com FSH ligeiramente maior do que o
LH. Eles aumentam a proliferação de
folículos primários e a rápida
proliferação das células da granulosa.
Soma-se a isso, o agrupamento das
células fusiformes por fora das células
da granulosa formando uma segunda
massa de células, chamada de teca.
Essa teca divide-se em interna e
externa.
1) interna: desenvolvem a capacidade
de secretar mais hormônios sexuais
esteróides (estrogênio e
progesterona).
2) Externa: formando a cápsula de
tecido conjuntivo muito vascular, que
passa a ser a cápsula do folículo em
desenvolvimento.
Depois da fase proliferativa inicial do
crescimento, que dura alguns dias, a
massa de células da granulosa
secreta o líquido folicular que contém
concentração elevada de estrogênio.
O acúmulo desse líquido forma o
antro.
O crescimento inicial do folículo
primário até o estágio antral só é
estimulado, principalmente, por FSH.
O crescimento acelerado leva a
formação de folículos vesiculares.
1. O estrogênio é secretado no folículo
e faz com que as células da
granulosa formem quantidades cada
vez maiores de receptores de FSH, o
que provoca um efeito de feedback
positivo, já que torna as células da
granulosa ainda mais sensíveis ao
FSH.
2. O FSH hipofisário e os estrogênios
se combinam para promover
receptores de LH nas células originais
da granulosa, permitindo, assim,
que ocorra a estimulação pelo LH,
além da estimulação do FSH, e
provocando aumento ainda mais
rápido da secreção folicular.
3. A elevada quantidade de estrogênio
na secreção folicular mais a grande
quantidade de LH da hipófise anterior
agem em conjunto, causando a
proliferação das células tecais
foliculares e aumentando também a
sua secreção.
Atresia do folículo
As grandes quantidades de estrogênio
do folículo em crescimento mais
rápido agem no hipotálamo,
deprimindo a secreção mais intensa
de FSH pela hipófise anterior,
bloqueando, dessa forma, o
crescimento posterior dos folículos
menos bem desenvolvidos.
Ovulação
A ovulação na mulher que tem ciclo
sexual de 28 dias se dá 14 dias depois
do início da menstruação. Um pouco
antes, uma pequena área no centro da
cápsula folicular, denominado
estigma, projeta-se como um bico.
Após isso, ocorre o rompimento inteiro
do estigma que libera o líquido viscoso
que carrega consigo o óvulo cercado
por massa de milhares de pequenas
células da granulosa, denominada
coroa radiada.
O LH é necessário para o crescimento
folicular final e para a ovulação. Cerca
de dois dias antes da ovulação a
secreção de LH aumenta bastante, de
6 a 10 vezes e com pico em torno de
16 horas antes da ovulação. Ao
mesmo tempo, o FSH cresce duas a
três vezes, aumentando rapidamente
a dilatação do folículo. O LH tem ainda
efeito específico nas células da
granulosa e tecais, convertendo-as,
principalmente, em células secretoras
de progesterona. Portanto, o
estrogênio cai, enquanto a
progesterona aumenta.
Início da Ovulação
1. A teca externa começa a liberar
enzimas proteolíticas dos lisossomos,
resultando em mais dilatação do
folículo e degeneração do estigma.
2. Simultaneamente, há um rápido
crescimento de novos vasos
sanguíneos na parede folicular, e, ao
mesmo tempo, são secretadas
prostaglandinas (hormônios locais que
causam vasodilatação) nos tecidos
foliculares.
Por fim, a combinação da dilatação
folicular e da degeneração
simultânea do estigma faz com que
o folículo se rompa, liberando o óvulo.
Corpo lútea
As células da granulosa e tecais
internas remanescentes se
transformam, rapidamente, em
células luteínicas. Esse processo é
chamado luteinização, e a massa
total de células é denominada corpo
lúteo. Suprimento vascular bem
desenvolvido também cresce no corpo
lúteo.
As células da granulosa no corpo
lúteo desenvolvem vastos retículos
endoplasmáticos lisos intracelulares,
que formam grandes quantidades dos
hormônios sexuais femininos
progesterona e estrogênio (com
mais progesterona do que estrogênio
durante a fase lútea).
Enquanto, as células tecais formam,
basicamente, os androgênios
androstenediona e testosterona.
Entretanto, a maioria desses
hormônios também é convertida pela
enzima aromatase, nas células da
granulosa, em estrogênios, os
hormônios femininos.
O corpo lúteo cresce normalmente até
cerca de 1,5 centímetro em diâmetro,
atingindo esse estágio de
desenvolvimento 7 a 8 dias após a
ovulação e também sua característica
lipídica amarelada, cerca de 12 dias
depois da ovulação, passando a ser o
corpus albicans.
O LH é fundamental nas alterações
das células da granulosa e tecais
internas. A luteinização também
depende da extrusão do óvulo do
folículo.
OBS: o hormônio local fator inibidor
da luteinização, parece controlar o
processo de luteinização até
depois da ovulação.
O corpo lúteo é um órgão altamente
secretor, produzindo grande
quantidade de progesterona e
estrogênio. As células luteínicas
recém-formadas seguem a seguinte
programação. (1) proliferação; (2)
aumento; e (3) secreção seguida por
(4) degeneração.
OBS: A gonadotropina coriônica
secretada pela placenta, pode agir no
corpo lúteo, prolongando sua vida —
geralmente durante, pelo menos, os
primeiros 2 a 4 meses de gestação.
O estrogênio, em especial, e a
progesterona, em menor extensão,
secretados pelo corpo lúteo durante a
fase luteínica do ciclo ovariano, têm
potentes efeitos de feedback na
hipófise anterior, mantendo
intensidades secretoras reduzidas de
FSH e LH. Além disso, ocorre a
secreção do hormônio inibina,
inibindo a secreção de FSH. Por fim,
gera com que o corpo lúteo se
degenere completamente, processo
denominado involução do corpo lúteo.
A involução final normalmente se dá
ao término de quase 12 dias exatos de
vida do corpo lúteo, em torno do 26°
dia do ciclo sexual feminino normal,
dois dias antes de começar a
menstruação. Nessa época ocorre a
parada súbita de estrogênio,
progesterona e inibina pelo corpo lúteo
ocasionando a liberação de FSH e LH
que dão início ao crescimento de
novos folículos.
Função dos hormônios ovarianos -
Estradiol e Progesterona
Os estrogênios promovem,
essencialmente, a proliferação e o
crescimento de células específicas no
corpo, responsáveis pelo
desenvolvimento da maioria das
características sexuais secundárias da
mulher. As progestinas atuam,
basicamente, preparando o útero para
a gravidez e as mamas para a
lactação.
Estrogênios
Apenas três estrogênios estão
presentes, em quantidades
significativas, no plasma feminino:
b-estradiol, estrona e estriol
Progestinas
Na mulher não grávida, geralmente a
progesterona é secretada em
quantidades significativas, apenas
durante a segunda metade de cada
ciclo ovariano, pelo corpo lúteo.
Tanto estrogênios quanto
progesterona são transportados no
sangue, ligados principalmente à
albumina plasmática e a globulinas de
ligação específica a estrogênio e
progesterona, sendo uma ligação
fraca.
Degradação do estrogênio no
fígado
O fígado conjuga os estrogênios para
formar glicuronídeos e sulfatos, e
cerca de um quinto desses produtos
conjugados é excretado na bile;
grande parte do restante é excretada
na urina. O fígado converte os
potentes estrogênios estradiol e
estrona no estrogênio quase
totalmente impotente
estriol. Portanto, a redução da função
hepática aumenta a atividade dos
estrogênios no corpo, por vezes
causando hiperestrinismo.
Degradação da progesterona
É degradada em outros esteróides que
não têm qualquer efeito
progestacional. Assim como no caso
dos estrogênios, o fígado é
especialmente importante para essa
degradação metabólica.
Funções do estrogênios - Efeitos
nas características sexuais
femininas primárias e secundárias
Uma função primária dos estrogênios
é causar proliferação celular e
crescimento dos tecidos dos órgãos
sexuais e outros tecidos relacionados
com a reprodução.
Na puberdade, sob influência dos
estrogênios, os órgãos sexuais
femininos se alteram dos de criança
para os de adulto. Os ovários, as
trompas de Falópio, o útero e a vagina
aumentam de tamanho várias vezes.
Além do mais, a genitália externa
aumenta, com depósito de gordura no
monte pubiano e nos grandes lábios,
além de aumento dos pequenos
lábios.
Além disso, os estrogênios alteram o
epitélio vaginal do tipo cuboide para o
tipo estratificado, considerado mais
resistente a traumas e infecções do
que o epitélio das células cuboides
pré-púberes.
Os estrogênios fazem com que os
tecidos glandulares desse
revestimento proliferem; e, o mais
importante, aumentam o número de
células epiteliais ciliadas que
revestem as trompas de Falópio.
Esses cílios sempre batem na direção
do útero, ajudando a propelir o óvulo
fertilizado nessa direção.
Os estrogênios causam (1)
desenvolvimento dos tecidos
estromais das mamas; (2) crescimento
de um vasto sistema de ductos; e (3)
depósito de gordura nas mamas. Os
lóbulos e alvéolos das mamas se
desenvolvem até certo ponto sob a
influência apenas dos estrogênios,
mas é a progesterona e a prolactina
que determinam o crescimento e a
função final dessas estruturas.
Eles são ainda responsáveis pelo
crescimento e pela aparência externa
característicos da mama feminina
adulta.
Efeitos dos estrogênios no
esqueleto
Inibem a atividade osteoclástica nos
ossos e, portanto, estimulam o
crescimento ósseo. Na puberdade,
quando a mulher entra em seus anos
reprodutivos, seu crescimento em
altura torna-se rápido durante muitos
anos. Entretanto, os estrogênios têm
outro efeito potente no crescimento
esquelético: causam a união das
epífises com a haste dos ossos
longos.
Depois da menopausa, quase nenhum
estrogênio é secretado pelos ovários.
Essa deficiência leva a:
(1) uma maior atividade osteoclástica
nos ossos;
(2) diminuição da matriz óssea;
(3) menos depósito de cálcio e fosfato
ósseos.
Os estrogênios causam leve aumento
de proteína corporal total. Esse efeito
resulta, essencialmente, do efeito
promotor do crescimento de
estrogênio nos órgãos sexuais, ossos
e alguns poucos tecidos do corpo.
Os estrogênios aumentam
ligeiramente o metabolismo de todo o
corpo. Causam também depósito de
quantidades maiores de gordura nos
tecidos subcutâneos. Ocasionando em
uma porcentagem maior de gordura
no corpo da mulher.
Os pelos efetivamente se
desenvolvem na região pubiana e nas
axilas, após a puberdade.
Ocasionados pelos androgênios
secretados pelas glândulas adrenais
femininas.
Os estrogênios fazem com que a pele
desenvolva textura macia e
normalmente lisa, mas, mesmo assim,
a pele da mulher é mais espessa que
a da criança ou da mulher castrada.
Os estrogênios, assim como a
aldosterona e alguns outros
hormônios adrenocorticais, causam
retenção de sódio e água nos túbulos
renais.
Funções da progesterona
1) promover alterações secretoras
no endométrio uterino, durante a
última metade do ciclo sexual feminino
mensal, preparando o útero para a
implantação do óvulo fertilizado.
2) promove também aumento da
secreção pelo revestimento mucoso
das trompas de Falópio. São
necessários para nutrir o óvulo
fertilizado e em divisão.
3) Promove o desenvolvimento dos
lóbulos e alvéolos das mamas,
fazendo com que as células alveolares
proliferem, aumentem e adquiram
natureza secretora.
Ciclo menstrual
Segue as seguintes fases:
(1) proliferação do endométrio uterino;
(2) desenvolvimento de alterações
secretoras no endométrio;
(3) descamação do endométrio, que
conhecemos como menstruação.
Fase proliferativa
Sob a influência dos estrogênios,
secretados em grande quantidade
pelo ovário, durante a primeira
parte do ciclo ovariano mensal, as
células do estroma e as células
epiteliais proliferam rapidamente. A
superfície endometrial é reepitelizada
de 4 a 7 dias após o início da
menstruação.
Em seguida, durante a próxima
semana e meia, antes de ocorrer a
ovulação, a espessura do endométrio
aumenta bastante, devido ao
crescente número de células
estromais e ao crescimento
progressivo das glândulas
endometriais e novos vasos
sanguíneos no endométrio.
Fase secretora
Os estrogênios causam leve
proliferação celular adicional do
endométrio durante essa fase do ciclo,
enquanto a progesterona causa
inchaço e desenvolvimento secretor
acentuados do endométrio. Além
disso, o citoplasma das células
estromais aumenta; depósitos de
lipídios e glicogênio aumentam
bastante nas células estromais; e
o fornecimento sanguíneo ao
endométrio aumenta ainda mais, em
proporção ao desenvolvimento da
atividade secretora, e os vasos
sanguíneos ficam muito tortuosos.
A finalidade final é produzir um
endométrio que contenha as
condições apropriadas à implantação
do óvulo fertilizado. Onde, as
secreções uterinas, chamadas “leite
uterino”, fornecem nutrição ao óvulo
em suas divisões iniciais. Em seguida,
quando ocorre a implantação do óvulo,
as células trofoblásticas, na superfície
do ovo implantado (no estágio de
blastocisto), começam a digerir o
endométrio e absorver as substâncias
endometriais armazenadas,
disponibilizando, assim, grandes
quantidades de nutrientes para o
embrião recém-implantado.
Menstruação
É causada pela redução de estrogênio
e progesterona, especialmente da
progesterona, no final do ciclo
ovariano mensal. O primeiro efeito é a
redução da estimulação das células
endometriais por esses dois
hormônios. Em seguida, durante as 24
horas que precedem o surgimento da
menstruação, os vasos sanguíneos
tortuosos, que levam às camadas
mucosas do endométrio, ficam
vasoespásticos.
O vasoespasmo, a diminuição dos
nutrientes ao endométrio e a perda de
estimulação hormonal desencadeiam
necrose no endométrio, especialmente
dos vasos sanguíneos.
Consequentemente, o sangue primeiro
penetra a camada vascular do
endométrio, e as áreas hemorrágicas
crescem rapidamente durante um
período de 24 a 36 horas.
Gradativamente, as camadas externas
necróticas do endométrio se separam
do útero, em locais de hemorragia, até
que, em cerca de 48 horas depois de
surgir a menstruação, todas as
camadas superficiais do endométrio
tenham descamado. São expelidas
pelos efeitos contráteis das
prostaglandinas e de tecido
descamado.
OBS: Normalmente, o líquido
menstrual não coagula porque uma
fibrinolisina é liberada em conjunto
com o material endometrial necrótico.
Quatro a 7 dias após o início da menor extensão, de FSH. Esse
menstruação, a perda de sangue aumento da secreção é o pico
cessa, porque, nesse momento, o pré-ovulatório de LH e FSH, que é
endométrio já se reepitalizou. seguido pela ovulação.

Oscilação de feedback do sistema 3) O Pico Pré-ovulatório de LH e

hipotalâmico-hipofisário-ovariano FSH Causa a Ovulação.
Cerca de 11,5 a 12 dias depois do
1) Secreção Pós-ovulatória dos início do ciclo mensal, o declínio da
Hormônios Ovarianos e Depressão secreção de FSH e LH chega a seu
das Gonadotropinas Hipofisárias. fim súbito. Ocasionado pelo alto nível
Entre a ovulação e o início da de estrogênio que causa um feedback
menstruação, o corpo lúteo secreta negativo.
grandes quantidades de progesterona
e estrogênio, bem como do hormônio
inibina. Causando a supressão da
secreção de FSH e LH, tornando seus
níveis baixos cerca de 3 a 4 dias antes
do início da menstruação.

2) Fase de Crescimento Folicular.

Dois a 3 dias antes da menstruação, o
corpo lúteo regride quase à involução
total, e a secreção de estrogênio,
progesterona e inibina do corpo lúteo
diminui a um nível baixo ocasionando
o feedback negativo desses
hormônios. Portanto, mais ou menos
um dia depois, em torno do momento
em que se inicia a menstruação, a
secreção hipofisária de FSH começa
novamente a aumentar em até o
dobro; em seguida, vários dias após o
início da menstruação, a secreção de
LH também aumenta ligeiramente.

Esses hormônios iniciam o

Menopausa
crescimento de novos folículos
Entre 40 e 50 anos de idade, o ciclo
ovarianos, atingindo um pico de
sexual geralmente torna-se irregular, e
secreção de estrogênio em torno de
a ovulação muitas vezes não ocorre.
12,5 a 13 dias depois do início do
Depois de alguns meses a alguns
novo ciclo sexual feminino mensal. Em
anos, o ciclo cessa totalmente.
seguida, há aumento súbito e
acentuado da secreção de LH e, em
Sua causa é o “esgotamento” dos
ovários. A produção de estrogênios
pelos ovários diminui à medida que o
número de folículos primordiais se
aproxima de zero. As gonadotropinas
FSH e LH (principalmente FSH) são
produzidas depois da menopausa em
quantidades elevadas e contínuas,
mas, como os folículos primordiais
remanescentes ficam atrésicos, a
produção de estrogênios pelos ovários
cai quase a zero.

A perda dos estrogênios geralmente

causa mudanças fisiológicas
acentuadas, incluindo (1) “fogachos”,
caracterizados por rubor extremo da
pele; (2) sensações psíquicas de
dispneia; (3) irritabilidade; (4) fadiga;
(5) ansiedade; e (6) diminuição da
resistência e da calcificação dos ossos
no corpo inteiro.