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Introdução
Neste trabalho, será abordado o Sistema Reprodutor Masculino, e para melhor compreensão
socorrer-nos-á em algumas imagens extraídas em alguns manuais para melhor identificar
algumas estruturas do sistema reprodutor masculino. Mais adiante iremos abordar aspectos
relacionados a fisiologia do sistema reprodutor masculino para entendermos o seu
funcionamento, iremos também debruçar sobre a sua importância e as doenças que podem
afectar o sistema reprodutor masculino.
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
1.2.Metodologias
Para a realizacao do presente trabalho a autora recorreu a consulta bibligrafica, onde fez busca
de manuais que falam sobre a anatomia do aparelho digestivo. Os mesmo manuais usados estao
devidamente citados nas referencias bibliograficas.
2. Sistema Reprodutor Masculino
Podemos dividir os órgãos do sistema reprodutor masculino em dois grupos para facilitar nosso
estudo: órgãos externos e órgãos internos. A seguir explicaremos melhor a função de cada
um dos órgãos que fazem parte desses grupos.
Os órgãos externos do sistema reprodutor masculino são o pênis e o saco escrotal. Veja a seguir
algumas de suas características.
Saco escrotal: Também chamado de escroto e bolsa escrotal, é uma estrutura de forma
sacular que fica localizada na região logo abaixo do pênis. Essa bolsa apresenta um septo,
que a divide em duas cavidades, ficando um testículo de cada lado. Na adolescência, o saco
escrotal apresenta-se mais pigmentado, e pelos esparsos surgem no local. Possui importante
papel no controle da temperatura ao redor dos testículos. Quanto mais afastada do corpo,
menor a temperatura; quanto mais próxima, maior a temperatura. Em ambientes frios, a
pele enruga-se e eleva o saco escrotal e o testículo para mais perto do corpo. A temperatura
do saco escrotal é inferior à temperatura intra-abdominal.
Os órgãos internos do sistema reprodutor masculino são as gônadas, uma série de ductos e as
glândulas acessórias. Veja a função e características de cada um deles a seguir.
Testículo: O homem apresenta dois testículos, que são as gônadas masculinas, ou seja, o
local onde os espermatozoides são formados. Essas células reprodutoras são produzidas,
mais precisamente, em túbulos enrolados chamados de túbulos seminíferos. Cada
testículo possui entre 250 e 1000 túbulos seminíferos. Além de produzir gametas, o
testículo apresenta também papel na produção da testosterona. Esses órgãos estão
localizados no interior do saco escrotal, entretanto vale salientar que eles são formados na
cavidade abdominal, só ocupando o saco escrotal no final da gestação.
Epidídimo: O homem possui dois epidídimos, que se localizam, cada um, lateralmente na
margem posterior dos testículos. Nesse local os espermatozoides adquirem
maturidade e também desenvolvem sua capacidade de movimentação. O epidídimo
apresenta-se como um grande tubo enovelado, podendo chegar a 6 metros de comprimento.
Podemos distinguir três porções do epidídimo: a cabeça (porção mais dilatada e em contato
com a extremidade superior do testículo), o corpo e a cauda (região localizada mais
inferiormente e que se liga ao ducto deferente).
Em vista frontal, é possível observar a presença dos testículos, epidídimos, ductos deferentes e
vesículas seminais.
Ducto deferente: O corpo do homem possui dois ductos deferentes, os quais são uma
continuação do epidídimo. Cada ducto, que possui cerca de 30 cm de comprimento, passa
ao redor e atrás da bexiga urinária. Eles encontram os ductos das vesículas seminais e
formam os ductos ejaculatórios.
Uretra: Os ductos ejaculatórios abrem-se na uretra, que garante a saída do sêmen e também
da urina. A uretra é, portanto, um órgão comum ao sistema reprodutor e ao urinário. A
uretra masculina passa pelo interior da próstata, pelo assoalho da pelve e no interior do
pênis, apresentando um tamanho total de cerca de 20 cm.
Vesículas seminais: O homem possui duas vesículas seminais, as quais secretam um fluido
que corresponde a cerca de 60% do volume do sêmen (líquido viscoso e esbranquiçado
contendo espermatozoides e fluídos das glândulas acessórias que é eliminado no momento
da ejaculação). O fluído produzido pela vesícula seminal é espesso e alcalino e apresenta
diversas substâncias, como enzimas e frutose (essa é importante para garantir a energia
necessária para o espermatozoide).
Próstata: O homem apresenta apenas uma próstata, que é uma glândula que produz a
secreção que forma o sêmen. A secreção produzida pela próstata apresenta enzimas e
citrato, que também é um nutriente para os espermatozoides. A próstata possui o tamanho
aproximado de uma noz, porém, com o avanço da idade, é comum que haja um aumento
benigno dessa estrutura, o que pode causar uma compressão da uretra, que passa em seu
interior, e interferir na passagem da urina. Nesses casos pode ser necessária uma
interferência cirúrgica.
2.2. Fisiologia
O funcionamento adequado de cada etapa, desde a produção dos espermatozóides bem como a
maturação dos mesmos e a formação do líquido seminal com todos os seus componentes, além
da efetiva emissão do sêmen, é fundamental para a reprodução e o início de uma nova vida.
Espermatozóide
O espermatozóide é a célula reprodutiva masculina. Ele recebe a maturação final quando entra
em contato com o aparelho genital feminino.
Ele possui três regiões: segmento cefálico, peça intermediária e a cauda. O segmento cefálico
é onde está o DNA e também contém enzimas que realizam a chamada reação acrossômica que
ocorre quando o espermatozóide se aproxima do oócito. Essa etapa é fundamental no processo
de fertilização. A peça intermediária é que fornece energia por meio das mitocôndrias para o
movimento da cauda. E a cauda é que permite que o espermatozóide se desloque por todo trato
genital feminino (colo uterino, útero e tubas).
As contrações durante a ejaculação forçam o sêmen para dentro da uretra e então para
fora do pênis.
Durante a excitação sexual, o pênis fica ereto, o que permite a penetração durante a relação
sexual. A ereção é resultante de uma complexa interação de estímulos neurológicos,
vasculares, hormonais e psicológicos. Os estímulos de prazer induzem o cérebro a enviar
sinais nervosos através da medula espinhal ao pênis. As artérias que fornecem sangue ao
tecido erétil (os corpos cavernosos e os corpos esponjosos – consulte a figura Órgãos
reprodutores masculinos) respondem a esse comando e se alargam (dilatação). As artérias
alargadas aumentam radicalmente o fluxo sanguíneo para essas zonas eréteis. Ao mesmo
tempo, os músculos em volta das veias que normalmente drenam sangue do pênis ficam
tensos, retardando a saída do fluxo de sangue e elevando a pressão sanguínea no pênis. Esta
combinação de influxo aumentado e fluxo para fora diminuído é que faz com que o pênis se
torne obstruído com sangue e aumente em comprimento, diâmetro e rigidez.
O orgasmo é o clímax da excitação sexual. A ejaculação normalmente ocorre com o
orgasmo, causada quando a estimulação da glande peniana e outros estímulos enviam sinais
ao cérebro e à medula espinhal. Os nervos estimulam as contrações musculares ao longo das
vesículas seminais, próstata, dutos do epidídimo e canal deferente. Essas contrações forçam
o sêmen para a uretra. A contração dos músculos que rodeiam a uretra aumenta o impulso do
sêmen através e para fora do pênis. O pescoço (base) da bexiga também se contrai para evitar
que o sêmen flua para trás e entre na bexiga.
Depois da ejaculação – ou quando a estimulação cessa – as artérias se contraem e as veias se
abrem, o que reduz a entrada do sangue, aumenta a saída do fluxo sanguíneo e faz com que
o pênis fique mole (detumescência). Depois da detumescência, não se consegue obter outra
ereção durante um determinado período (período refratário), que costuma durar cerca de 20
minutos nos indivíduos jovens.
O câncer de próstata é um dos tipos mais diagnosticados em homens a partir dos 40 anos.
Os sintomas mais comuns são: ardência ao urinar, levantar-se várias vezes à noite para urinar,
diminuição do jato urinário, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar,
presença de sangue na urina, entre outros.
GARTNER, Leslie P.; JAMES L. Hiatt. Tratado de Histologia em Cores: (Tradução deThais
Porto Amadeu)
DI FIORE, Mariano, S.H. Atlas de Histologia: (Tradução de Bruno Alípio Lobo) JUNQUEIRA
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