LABORATÓRIO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO E MASCULINO

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO E

MASCULINO

Antes de iniciarmos os detalhes sobre o sistema genital masculino e feminino,

iremos detalhar a função desses dois sistemas, que é a reprodução para a perpetuação
da espécie. A reprodução é a capacidade que os seres vivos possuem de produzir
descendentes. Na espécie humana, a reprodução ocorre de forma sexuada, ou seja, para
que a reprodução aconteça, é necessário a participação de dois indivíduos de sexos
diferentes, o homem e a mulher.

A reprodução é a função biológica mais importante da nossa espécie, tendo em

vista que é ela que vai configurar o sucesso dos nossos genes para as gerações seguintes
na manutenção da linhagem genética. A reprodução gera variabilidade genética, o que
é fundamental para a perpetuação da espécie (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004).

Em nossa espécie, os sistemas genitais são compostos pelas gônadas, ductos,

glândulas sexuais e estruturas de suporte.

Agora iremos discutir cada órgão do sistema genital separadamente. Iniciaremos

pelo sistema genital masculino. O escroto é a bolsa que suporta os testículos. É composta
de pele frouxa e musculatura lisa e está dividida internamente por um septo, formando
dois sacos, cada um com um testículo. Sua função é a manutenção da temperatura dos
testículos (essencial para a sobrevivência dos espermatozoides); contraem no frio e
relaxam no calor (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004).

Os testículos são um par de glândulas ovais, responsáveis pela produção de

espermatozoides e testosterona no homem. Os espermatozoides são produzidos por
espermatogênese e as células de Leydig são responsáveis pela produção de testosterona
(JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004).

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O epidídimo é um sistema de tubos fortemente espiralados que tem a função de

armazenamento e maturação dos espermatozoides. O ducto deferente, ou canal
deferente, é a continuação do ducto do epidídimo. Essa estrutura termina na porção
prostática da uretra e recebe secreções da vesícula seminal. Já a uretra é o tubo
condutor de urina e gametas. As vesículas seminais produzem secreções alcalinas e
viscosas, contendo frutose, prostaglandinas e proteínas de coagulação e constitui mais
da metade do volume do sêmen (GARTNER & HIATT, 2000)

A próstata produz um fluido leitoso, levemente ácido com ácido cítrico, fosfatase
ácida e enzimas para digestão de proteínas, como o antígeno específico da próstata
(PSA). As glândulas bulbouretrais produzem uma substância alcalina na uretra (protege
os espermatozoides da acidez da urina) e produzem muco que lubrifica a extremidade
do pênis, diminuindo o número de espermatozoides danificados durante a ejaculação.
(GARTNER & HIATT, 2003)

O pênis é um órgão responsável pela cópula, formado por tecido erétil

envolvido por pele. Esse tecido erétil forma três corpos cilíndricos, sendo dois corpos
cavernosos do pênis e um corpo cavernoso da uretra, também chamado de corpo
esponjoso. O tecido erétil possibilita a ereção, uma vez que se enche de sangue nesse
momento. Na extremidade do pênis, observa-se uma dilatação, a qual constitui a
glande. O interior do pênis é atravessado pela uretra, estrutura que permite a
eliminação do sêmen e da urina (GARTNER & HIATT, 2000).

Após os detalhes do sistema genital masculino, iremos detalhar os órgãos que

compõem o sistema genital feminino. Os ovários têm a forma de uma pequena azeitona,
com 3 cm de comprimento e é responsável pela produção dos óvulos, além de
estrogênio e progesterona. Nas tubas uterinas ocorre a fecundação; nela existem células
ciliadas que transportam o embrião em direção ao útero. O útero é o lugar onde a célula-
ovo se instala, dividindo-se a seguir para formar o embrião de um novo indivíduo e
possui acentuadas alterações no desenvolvimento durante o ciclo menstrual. A vagina
e a vulva relacionam-se com o ato sexual feminino, sendo o local onde ocorre a recepção
do pênis durante a relação sexual (GARTNER & HIATT, 2003).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan –
2ª ed., 2003.

GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Color Atlas of Histology. Philadelphia: Lippincott Williams ε
Wilkins – 3ª ed., 2000.

JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan

– 10ª ed., 2004.

KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular – uma introdução à patologia.

Eselvier, 1ª ed., 2004.

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