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INTRODUÇÃO
ANATOMIA DO GARANHÃO
O sistema genital masculino equino é composto por dois testículos que ficam
dentro do escroto, músculo cremaster, epidídimos, ductos deferentes, pênis e
glândulas sexuais acessórias, sendo elas: ampolas dos ductos deferentes, vesículas
seminais, a próstata e glândulas bulboretrais (OLIVEIRA, 2016).
Figura 2: Órgãos genitais do garanhão.
ANATOMIA DA ÉGUA
O sistema genitor das éguas é constituído pela vulva, vestíbulo, vagina, útero, tubas
uterinas e ovários. Como pode ser visualizado na imagem a seguir:
Figura 3: Anatomia do trato reprodutivo da égua.
SAZONALIDADE
A égua é um animal poliéstrico-estacional de dias longos, ou seja, mantém ciclos
reprodutivos regulares nos períodos de maior duração do dia e apresenta certa
inatividade ovariana no período de menor luminosidade do ano. Assim, na primavera
e no verão, a atividade ovariana é mais intensa e, consequentemente, a fertilidade é
maior. Este fato é explicado pela duração de luz do dia, a qual age na liberação de
FSH e LH e gera atividade ou inatividade ovariana (SILVA; UNANIAN; ESTEVES,
1998).
MONTA NATURAL
Quando o garanhão é solto com as éguas, deve-se conhecer a capacidade
reprodutiva do animal, ou seja, se produz sêmen com mínimas características de
qualidade e se possui interesse em procurar e cobrir fêmeas. Essas características
podem ser avaliadas com um exame andrológico. Além disso, deve-se avaliar o
número de éguas que serão cobertas (SILVA; UNANIAN; ESTEVES, 1998).
Caso haja várias éguas para apenas um garanhão, o tempo de reação, ou seja, o
tempo entre o contato do garanhão com a fêmea em cio, ereção e monta pode ser
um fator limitante. Isso pode comprometer a capacidade de cobertura e reduzir a
taxa de prenhez. Mais de três ejaculações em um dia ou em dias seguidos, pode
comprometer a concentração total de espermatozoides e do volume do ejaculado.
Assim, o número de fêmeas a serem cobertas não deve passar de duas por semana
ou 6 por mês (SILVA; UNANIAN; ESTEVES, 1998).
A cobertura pode ocorrer de forma natural a campo, na qual ocorre interação livre
entre o garanhão e uma ou mais éguas ou pode ser feita a cobertura natural
dirigida, a qual consiste na apresentação de um garanhão a uma égua nos dias de
cio (FREITAS, 2005).
Figura 7: Monta natural.
INSEMINAÇÃO ARTIFICIL
Textos árabes de 1322 apontam que os equinos foram a primeira espécie a ser
submetida a inseminação artificial. A técnica tal qual em outras espécies carrega
consigo uma série de vantagens, como por exemplo: acelerar o ganho genético,
viabiliza economicamente a utilização de reprodutores de outros países, permite o
uso de animais que apresentam alguma deficiência física que os impeça de realizar
a cobertura natural (lesões devido a traumas), entre outros (CPT, 2017)
Um dos primeiros passos na IA é a escolha do tipo de sêmen a ser utilizado que
pode ser:
Segundo CPT (2020), sucesso da inseminação artificial, assim como das demais
técnicas de reprodução tratas a frente, estão sustentados sobre alicerces básicos:
TRANSFERENCIA DE EMBRIÕES
Como em certos animais o sêmen apresenta baixa qualidade, com número muito
baixo de espermatozoides, a FIV vem sendo uma alternativa viável de grande
contribuição para a reprodução equina. No entanto, faltam métodos de tornar o
espermatozoide capaz de realizar a fecundação in-vitro por conta própria, logo, uma
vez que o oócito equino tolera o estresse de injeção mecânica a Injeção
Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI) vem sendo crucial para os resultados.
Nessa técnica os oócitos são obtidos por aspiração folicular pré-ovulatória,
maturados, desnudos (remoção das células do cumulus) e em seguida utilizados. A
injeção intracitoplasmática de espermatozoides requer um oócito maduro (em
metáfase 2) (CRUZ, 2014).
CLONAGEM
REFERENCIAS
SILVA, A.; UNANIAN, M.; ESTEVES, S.. Criação de Equinos: manejo reprodutivo e
da alimentação. Brasilia: Embrapa, 1998.
SILVA, E.. Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutivo doa Animais. Belo
Jardim: Ufrpe, 2020. Disponível em: https://philarchive.org/archive/DASAEF-2.
Acesso em: 13 maio 2023.