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A fertilidade máxima atinge-se depois da maturação zootécnica e declina na fase senil ou por
alguma doença ou anormalidade.
Conteúdo:
1- Introdução
2- Diferenciação das gônadas
3- Formação do tracto genital
1- Introdução
O desenvolvimento, formação e diferenciação do aparelho reprodutor masculino e feminino é
um processo que se realiza durante a fase de organogenesse. Formação e diferenciação do
aparelho reprodutor masculino e feminino é um processo bastante complexo e realiza-se
durante a fase da organogênese.
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Produzido por Kapella, Mário MvD.
Reprodução animal, 3º ano agropecuaria UP
A diferenciação das gônadas inicia com a invasão das cristas genitais pelas células germinais
primordiais. Estas células migram para as gônadas primitivas a partir do saco vitelino através
de movimentos amebóides nos mamíferos e pela corrente sanguínea nas aves.
Ocorrem duas invasões de células germinais primordiais. Nos embriões do sexo feminino a
primeira é abortiva e a segunda , forma os cordões sexuais secundários que mais tarde
ocupam a zona cortical da gônada e formam as oogónias.
As oogónias mais tarde sofrem um processo de diferenciação e proliferação até se
transformarem em oocitos primários.
Nos ovários dos mamíferos na altura do nascimento dos fetos existe uma quantidade fixa de
oocitos primários.
No caso dos embriões do sexo masculino, a primeira invasão dá origem á túnica albugínea. A
segunda é a que vai formar os cordões sexuais secundários que migram para a zona medular
da gônada para formar os túbulos seminíferos.
Maneio nutricional e sanitário adequados são fundamentais para bons resultados nas técnicas de
reprodução, onde a genética possui grande importância, sendo no entanto, necessário identificá-
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A genitália é suportada pelo ligamento largo. Este ligamento é constituído pelo i) mesovário, que
suporta os ovários, ii) mesosalpinge, que suporta o oviducto e o mesométrio, que suporta o útero.
Ovários
A forma e o tamanho dos ovários variam de acordo com a espécie do ciclo estral. Na vaca e na
ovelha tem um formato ovóide e na égua tem a forma de feijão devido a presença da fossa de
ovulação. Na porca assemelha-se a um cacho de uvas devido a presença de vários folículos e
corpo luteo.
Os ovários estão fixos por um ligamento chamado mesovário, que é uma parte do ligamento
largo.
O ovário é composto por medula e córtex e está envolvido por um epitélio superficial chamado
epitélio geminal.
A medula é constituída por tecido conjuntivo fibroelástico e por fibras nervosas e vasos
sanguíneos que atingem o ovário a partir do hilo.
O córtex é a parte principal do ovário, contém foliculos e ou corpo lutea com diversos estados de
desenvolvimento ou regressão. O tecido conjuntivo do córtex contém muitos fibroblastos, algum
tecido colagênico e fibras reticulares , vasos sanguíneos, vasos linfáticos, nervosos e fibras
musculares lisas.
No córtex dos ovários também se encontra o corpo o corpo amarelo ou lúteo e corpus albicans.
Depois da ovulação, a cavidade fica preenchida por restos de sangue e linfa. Gradualmente estes
líquidos são reabsorvidos enquanto ocorre a luteinização, ie, a deposição de material luteínico e
se forma o corpo lúteo.
Os ovários têm tanto a função exócrina (liberação de oócitos) quanto endócrina (produção dos
hormônios esteróides, estradiol e progesterona, e dos hormônios protéicos, relaxina, inibina,
activina e folistatina). Com relação à biometria, apresentam muita variabilidade, possuindo
geralmente formato de amêndoas, peso ao redor de 15 a 20 gramas, 4 cm de comprimento e 2,5
cm de largura.
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O útero é dividido em três partes, corpo, cornos e colo, tendo um septo que separa os dois
cornos (septo intercornual). A principal função uterina é de abrigar o embrião e posteriormente
o feto, fornecendo proteção e nutrição adequada para seu desenvolvimento, além do transporte
de espermatozóide e participação na regulação
da função do corpo lúteo.
A cérvix uterina localizada caudalmente na vagina, possui anéis, tem como função a seleção e o
reservatório de espermatozóides viáveis, além de conferir proteção para a o ambiente uterino
durante a gestação.
A vagina é órgão copulatório, onde o sêmen é depositado na sua porção final.
A Genitália Externa é composta pela vulva, que constitui o fechamento externo do trato genital
feminino.
Oviducto
O mesosalping em conjunto com o mesovário formam a bursa ovárica.
BREVES DADOS
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ORIGEM EMBRIONÁRIA
Ver em embriologia
TESTICULOS :
Os testículos estão localizados fora da cavidade abdominal , dentro do escroto que é um derivado
da pele e das fáscias da parede abdominal.
O canal inguinal tem dois anéis : um interno e um externo que para além de deixarem passar
testículos deixam também passar vasos sanguíneos e fibras nervosas que drenam e enervam a
genitália externa.
Os vasos sanguíneos que irrigam o testículo provém do cordão espermático este passa pelos
processos vaginais e também contém parte do ductus diferentes.
Os vasos que irrigam os testículos da artéria testicular que por sua vez , esta provém da orta
dorsal.
DESCÊNCIA TESTICULAR
A deiscência testicular é um fenómeno muito importante porque a espermatogênsis na maior
parte dos mamíferos não se realiza á temperatura corporal. A temperatura deve ser de 2 – 5ºc
mais baixo que a corporal .
A deiscência para o escroto é precedida pela formação dum saco peritoneal que se estende em
direcção ao escroto e que incluem o ligamento diafraumático e o mesorchium suspende os
testículos durante a vida fetal.
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A altura em que ocorre a deiscência testicular varia de acordo com a espécie animal . no touro,
bode e varrasco ocorre no meio da fetal . portanto, na altura do nascimento , os testículos devem
estar no saco escrotal . no cavalo , este fenómeno completa-se logo após o nascimento enquanto
que o cão , a deiscência testicular completa-se por volta de 10 dias depois do nascimento.
Epidídimo
Anatomicamente distinguem –se 3 partes: (1) cabeça, (“) corpo (3) cauda.
DUCTO DEFERENTE
No inicio descreve pequenas curvas e dirige-se a superfície medial do epidídimo de onde sai em
conjunto com os vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, fazendo parte do cordão espermático.
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Em seguida entra na cavidade abdominal, separa-se dos vasos e nervos, dirige-se dorso-
caudalmente e entra na cavidade pélvica passando por cima da bexiga.
Antes de entrar na uretra, apresenta uma dilatação chamada ampola. Os ductos deferentes entram
na uretra através de uma proeminência da mucosa- colliculos seminalis, situada na região
proximal da uretra.
Existem algumas glândulas cujas as secreções fazem parte integrante do sémen, e por isso se
chamam glândulas sexuais acessórias.
URETRA
A uretra é um canal comum de trânsito, tanto para os produtos sexuais como para a urina.
Estende através da cavidade pélvica, penetrando no pénis e terminando na glande do pénis pelo o
orifício uretral externo.
SACO ESCROTAL
No saco escrotal estão situados os dois testículos conjuntamente com os dois epidídimos, ductos
deferentes e funículos que estão envolvidos pelos invólucros dos testículos.
A pele do escroto, é fina com alguns pêlos e muitas glândulas sudoríparas e sebáceas.
Na porção medial do escroto encontra-se a sutura do escroto que continua cranialmente pela
sutura do prepúrcio e caudalmente pela sutura do perineo.
A segunda camada do saco escrotal, é a túnica dartos, que é composta por tecido conjuntivo e
células musculares lisas. Estas células, na pele do escroto formam aderência. Da túnica dartos,
destaca-se uma barreira mediana que se eleva dorsalmente e atinge a superfície ventral do pénis a
qual divide o escroto em duas cavidades simétricas . as células musculares encontram-se sob
influência de irritações mecânicas e térmicas diminuindo ou aumentando a superfície de contacto
do escroto. Isto é muito importante na termo regulação.
GLANDULAS ACESSÓRIAS
- São formadas por 2 glândulas ou vesículas; 1 próstata e 2 glândulas bulboretrais.
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As glândulas ou vesículas seminais, estão situadas uma de cada lado de ampola de ducto
deferente, e abrem-se em conjunto com este no –COLLICULO seminal. A estrutura
anatómica difere de espécie para espécie não existindo noutras, nos touros tem 10 cm de
comprimento e mais de 2,5 cm de espessura. Nos ruminantes e varrascos estas glândulas são
compactas e lobuladas. Cada lóbulo tem dilatações e canais diferentes que convergem para
um canal. Nos carnívoros não existem.
A próstata existe em todos os animais domésticos. Está situada sob a porção inicial da uretra
e sobre o colo da bexiga. Compõe-se de duas partes com estrutura anatómica diferente nas
diferentes espécies. Os ductos prostáticos são em número de 15 a 20, muito curtos e abrem-se
nos lados dos colliculos seminais.
PENIS
No pénis pode-se distinguir 3 partes: 1 raiz do pénis, 2 corpo do pénis e 3 glande do pénis.
A raiz do pénis possui dois corpos cavernosos esquerdo e direito que são englobados no
músculo Ischiocavernoso. Na porção cranial eles unem-se formando um corpo cavernoso
comum. O comprimento deste varia de espécie para espécie. Na face ventral do pénis há um
sulco mediano a todo o seu comprimento. Por este sulco passam a uretra e o corpo cavernoso
da uretra. Na parte cranial da uretra, o corpo cavernoso dilata-se novamente, com formas
diferentes nas espécies e vai formar o corpo cavernoso da glande do pénis.
Deste modo, o pénis possui dois corpos cavernosos – um que se forma na raiz e corpo do
pénis e está ligado ao sistema arterial e o outro na glande e está ligada ao sistema nervoso.
A glande do pénis tem variações de forma e espessura nas diferentes espécies dependendo do
desenvolvimento da uretra-processus uretralis- que possui estrutura e anatomia diferentes nas
diversas espécies.
PREPÚCIO
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O prepúrcio envolve todo o pénis quando este não se encontra erecto. Fixa-se dorsalmente á
parede ventral do abdómen. Compõe-se de 3 partes: (1) Externa, (2) Interna ou parietal (3)
visceral.
No cavalo, em estado não erecto, o pénis tem um comprimento de 50cm, a glande, durante a
erecção tem a forma de cogumelo, e o prepúrcio forma um tubo de pele dupla ( externa e
interna).
O pénis de touro tem um comprimento de 90cm e 2,5cm de diâmetro, possuindo uma curva em
“S” característica da espécie ( flexura sigmoidea pénis) situada atrás do saco escrotal. Durante a
erecção esta curva desaparece devido a contracção do músculo rectractor do pénis que está
fixado no arco ventral da curva sigmóide.
A glande tem cerca de 7,5 cm de comprimento com a forma pontiaguda . O processus uretralis
tem um comprimento de 4cm e está saliente na parte ventral esquerda da glande.
O pénis do varrasco é comprido e fino, quando não se encontra erecto possui uma curva em “J”.
A porção cranial em espiral e acaba na glande.
O pénis do gato não passa por baixo da parede ventral da bacia pélvica, começando no arco
Isquiádico com uma direcção caudo ventral, mas durante a erecção toma a posição cranial.
No coelho não há glande e o pénis tem um comprimento de 2,5 a 4 cm de quando está erecto
dirige-se caudalmente.
A intervenção dos testículos faz-se através de vários do plexo espermático, os epidídimos dos
plexo prostáticos .
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Um exame completo, permite ao clínico não só ter acesso ao estado actual do paciente mas
também serve para predizer futuros eventos fisiológicos importantes tais como: O cio, ovulação,
parto ou aborto. É também importante para o estabelecimento duma terapia racional e
prognóstico das condições do útero, oviducto, ovários e outras estruturas. Como qualquer
exame, os achados devem ser conciliados com informação da anamnese e talvez com
exames laboratoriais.
Historia
Na recolha de informação, os aspectos mais importantes são: 1 – partos ( nulípar, prenha,
unípara ou multípar).
7 – alimentação.
O método mais efectivo e eficaz de exame do tracto genial feminino é por palpação rectal
do cérvix, útero, ovários e outras estruturas.
É a contenção. Esta torna-se mais importante nas vacas de corte dado ao seu
temperamento.
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Antes de se introduzir a mão enluvada no recto, esta deve ser lubrificada por um
lubrificante não irritante tal como, parafina líquida ou outro. Também se pode usar, sabão
detergente líquido ou mesmo as próprias fezes do animal.
A introdução faz-se com os dedos em forma de cone e com firmeza mas sem fazer forças
excessivas e se vai vencendo a força do esfíncter anal fazendo movimentos semi rotativos.
Para se retirar o ar do recto deve-se mover a mão para frente ir para trás várias vezes ao
mesmo tempo que se pressiona a parede do mesmo contra o sacrus.
Deve ser feita duma forma sistemática para assegurar o exame correcto e completo de
todas as partes do aparelho genital.
Localização do cérvix
Ou colo do útero
O cérvix geralmente está localizado na porção anterior do canal pélvico. Nos casos de útero
com conteúdo este pode estar deslocado para a arcada púbica ou cavidade abdominal. É
uma estrutura firme e cilíndrica com 5 a 12cm de comprimento e 2 a 6cm de diâmetro num
animal saudável.
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Durante o exame, fixa-se o cérvix com os dedos e de encontro com a base do pélvis e
examina-se o tamanho a forma a posição e possíveis deformações.
Deve-se ao mesmo tempo, com o polegar, localizar a extremidade caudal, para verificar se
o orifício cervical está aberto ou fechado ou se existe algum anel prolapsado.
Para se proceder ao exame dos cornos uterinos, pode ser necessário a retracção dos
mesmos ( mais nas vacas que nas novilhas ). A retracção permite aproximar mais os cornos
uterinos na cavidade pélvica de modo a facilitar o exame. Pode-se conseguir uma boa
retracção através do ligamento largo ou da porção ventral do ligamento intercornual que
por ser o mais espesso e consequentemente o mais resistente.
E conteúdo.
A retenção dos cornos uterinos é mais simples em vacas não prenhas ou na primeira fase de
gestação.
- Palpa-se na altura que se palpam os cornos uterinos. Difícil palpar por serem
estruturas muito finas ( tamanho da palha de arroz).
Examinar os ovários
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- Situam-se na cavidade pélvica, lateral e caudalmente em relação aos topos dos cornos
uterinos.
- - são estruturas arredondadas ou cilíndricas.
- Apresenta:
- 2 bordos : livre e de inserção
- 2 pólos : lateral e medial
- 2 faces : anterior e posterior
- Aspectos a considerar:
- Tamanho
- Simetria
- Forma
- Formações vesiculares : folículos e corpos lúteos – fazer o diagnóstico diferencial.
- Depressões
Tipos de folículos
- Arredondado
- Macio
- Boa tensão
- A palpação: flutuação.
IDENTIFICAÇÃO
A identificação do animal consiste em primeiramente obter informações sobre o proprietário e a
propriedade (BUENO, 1999).
Em seguida identificar o animal anotando a raça, idade, nome, número de registro e procedência
do touro (FONSECA et al., 1992).
HISTÓRICO E ANAMNESE
A anamnese deve ser sucinta, porém deve registrar ocorrências conter as circunstâncias que
levaram a suspeitar de sua infecundidade (DERIVAUX, 1980).
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BIOMETRIA TESTICULAR
O perímetro escrotal aumenta linearmente quando os touros crescem
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dos 6 aos 12 meses de idade, revelando-se um importante método no qual se pode comparar
reprodutores em potencial. O desenvolvimen
to testicular, estimado pelo perímetro escrotal, também está relacionado à taxa de ganho de peso,
precocidade das filhas, peso ao nascimento e condição corporal (HEBBEL et al, 2000).
Touros com baixa qualidade de sêmen geralmente têm pequeno perímetro escrotal, que por sua
vez tem sido relacionado com alterações patológicas específicas nos túbulos seminíferos. Touros
sexualmente maduros com testículos reduzidos (hipoplasia), ou em touros com testículos
pequenos devido a severas lesões do parênquima testicular apresentam fertilidade reduzida
(HEBBEL et al, 2000)..
Na preocupação de aumentar a precisão da escolha de reprodutores,
estão sendo introduzidos os conceitos — volume testicular e forma dos testículos (UNANIAN et
al, 2000).
Segundo UNANIAN et al.(2000), somente a circunferência escrotal não
constitui medida representativa da produção espermática e, portanto, do potencial reprodutivo
dos machos.
1 – Introdução
Sistema hormonal: um hormônio pode ser definido como uma substância química produzida em
uma glândula ou tecido do
corpo que provoca uma reação específi ca em um tecido alvo.
O sistema hormonal exerce sua infl uência por meio destes mensageiros químicos. É regulado
por um complexo sistema de feedbacks e impulsos entre o sistema nervoso e vários órgãos.
Sua atividade pode ser subdividida de acordo com a maneira como os hormônios atingem as
células alvo.
o processo reprodutivo é regulado pela intervenção do sistema nervoso central,
representado pelo hipotálmo e pelo sistema hormonal.
Estas hormonas podem ser divididas, consoante a sua constituição química, em: (1)
hormonas de origem proteica, (2) esteróides e(3) ácidos gordos .
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Basicamente todas actuam no interior das células alvo estimulando a síntese de enzimas
específicas. Contudo, a forma como atingem o interior da célula varia.
Os estróides tem os seus receptores no núcleo celular. Atravessam no interior da célula por
mecanismo passivo.
O hipotálamo é uma região do cérebro e está limitado anteriormente pelo quiasma óptico e
posteriormente pelos corpos mamilares, dorsalmente pelo tálamo e ventralmente pelo osso
esfenóide. Do ponto de vista fisiológico, o hipotálamo é um centro importante de regulação
e integração de vários processos orgânicos, tais como: O apetite frequência cardíaca,
temperatura corporal, comportamento sexual actividade neuroendócrima, centro da
actividade das glândulas, entre outras. Portanto o Hipotálamo actua como um centro de
processamento e integração da informação recebida que a transforma em sinais
neurohormonais que vão evocar uma resposta fisiológica específica.
(1) Através do sistema vascular que forma o sistema porta hipotálamo- hipofisário.
(2) Através do sistema nervoso que é composto pelos prolongamento dos axóneos dos
núcleos supra ópticos e para ventriculares.
Hormonas do hipotálamo.
As principais hormonas segregadas pelo hipotálamo e que regulam actividade reprodutiva
são: LH RH ( hormona libertadora da LH ) induz a libertação da LH, FSH RH (hormona
libertadora da FSH) que induz a libertação da FSH e o PIF ( factor inibidor da prolatina ).
Hipófise
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Localização anatómica
A hipófise ou glândula pituitária, fica situada na “sella” túrcica “ do osso esfenóide.
Esta glândula produz hormonas de acção específica, que exercem por um lado, o controle
da função das restantes glândulas e por outro, relaciona-se com o sistema nervoso
regulando todo o sistema neuro endócrino.
infudíbulo.
1º grupo – constituído por células que tem afinidades pelos corantes, que são designadas
por cromófilas.
2º grupo – que são células que não tem afinidades pelos corantes, são as cromófobas.
O primeiro grupo de células é o mais importante e divide-se por sua vez, em dois sub
grupos:
a) Células com granulações que tem afinidade pelos corantes básicos – basófilas.
b) Células com granulações que tem afinidades pelos corantes ácidos em particular a
eosina – eosinófilas.
Tanto as células eosinófilas como as basófilas, produzem hormonas muito importantes para
a reprodução.
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É uma glicoproteina.
FUNÇÕES
FUNÇÕES
Prolactina.
FUNÇÕES:
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Mantém a actividade do corpo lúteo, isto é, exerce a acção luteotrófica nas espécies como a rata,
cobaia e provavelmente na ovelha. Noutras espécies domésticas esta acção é menos importante.
Estas hormonas são produzidas pelas células nervosas dos núcleos supraóticos e
paraventriculares do hipotálamo e transportados pelos axónios até ao lóbulo posterior.
Funções
Nas fêmeas, esta hormona provoca contracções do útero durante o parto, dá musculatura do
oviducto e é responsável pela libertação do leite.
A libertação da oxytocina ocorre por reflexo na altura do parto, possivelmente devido a pressão
no cérvix uterino que leva a um reflexo estimulante no hipotálamo e a subsequente saída da
oxytocina que origina as contracções uterinas.
O efeito da saída do leite é devido á acção da oxitocina nas células mioepiteliais da glândula
mamaria. Estas células sofrem contracções quando estimuladas pela oxitocina.
Os estímulos provocados pela sucção ou mungição, activa os nervos sensitivos que conduzem,
esta sensação ao hipotálamo originando a saída da oxitocina do lóbulo posterior da hipófise.
As contracções uterinas provocadas pela oxytocina servem também para o transporte dos
espermatozóides no oviducto após a cópula..
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Hormonas da placenta
Durante a gestação a placenta dos animais domésticos elabora substâncias que podem ter
actividade biologicamente activa idênticas as outras hormonas. Pode-se considerar então a
placenta como uma glândula endócrina.
Podem ser isolada no sangue por volta dos 40 dias e permanecem até mais ou menos 85 dias de
gestação.
Acessórios no ovário. Na égua muitos destes foliculos ovulam mas alguns luteinizam devido ao
efeito desta hormona. Os foliculos lutinizados produzem depois progeterona que é muito
importante para a gestação da égua.
Pode ser isolado no sangue e não na urina por causa do tamanho das suas moléculas que não
podem atravessar as cápsulas dos glomérulos renais.
A HCG é produzida pela placenta da mulher. Ao contrário da PMSG, esta pode ser encontrada
na urina. Fisologicamente tem acção idêntica á da LH.
O lactogênio placentário, tem acção idêntica do ponto de vista químico á prolactina e hormona
de crescimento.
Já foi isolada na placenta de várias espécies tais como: Mulher, rata, cabra, ovelha, vaca.
Pode ser isolada no soro sanguíneo dos animais prenhas na última fase da gestação.
As funções exactas são ainda desconhecidas, mas parece ter mais funções como hormona de
crescimento do que como de prolactina.
As possíveis funções são a regulação dos nutrientes do feto e portanto participa no controle do
crescimento do feto. Participa também na produção de leite.
A proteína B, tem sido isolada na placenta dos bovinos e pode ser isolada no sangue 22 dias
depois da concepção.
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Hormona do útero.
Prostaglandinas
As PG tem na sua estrutura química, 20 carbonos e pertencem ao grupo dos ácidos gordos
insaturados.
FUNÇÕES
A PGE2 estimula a contracção do útero dilata os vasos sanguíneos e não tem efeito luteolítico.
A PGF2alfa estimula a contracção do útero ajuda no transporte dos espermatozóides no tracto
genital masculino e feminino.
Causa a constrição dos vasos sanguíneos e tem efeito luteolico nos animais domésticos.
O efeito luteolíco da PGF2 é devido ao seu efeito vasoconstritor que pode induzir hipoxina no
ovário e conduzir a luteolise.
APGF2alfa tem uma forma única de atingir o ovário. Esta passa directamente através das paredes
das veias útero- ováricas para a artéria ovárica e directamente para o C.L. – mecanismo de
contracorrente
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Estrogênios
Os estrogênios são segregados pela teca interna do folículo de graaf. Este tecido é rico em
estrogênios e atinge a sua actividade máxima durante a fase estrogénica do ciclo.
O fluido folicular também é rico em estrogênios.
Há muitas substâncias com actividade estrogênica tanto no reino animal como no reino
vegetal.
Funções
Progesterona
A progesterona é segregada pelo corpo lúteo e pelas drenais. Durante a gestação, a placenta
é um dos locais de produção de progesterona.
Funções
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Nos primeiros 5 dias após o cio, as células da granulosa transformam-se em células luteínicas,
dando inicio a produção de progesterona que atinge o seu máximo por volta do 14º ao 16º dia e
está relacionado com a diminuição do teor de progesterona no sangue.
Em vacas, prenhas o teor de progesterona não diminui a partir do 17º dia. O nível de
progesterona mantém-se constante até por volta do 8º mês de gestação, baixando rapidamente na
altura do parto.
Relaxina
É um polipéptido solúvel em água. É segregado pelo corpo lúteo durante a prenhez. Em algumas
espécies é a placenta e possivelmente o útero que a segregam.
Funções
A acção da relaxina estará relacionada principalmente com o parto.
A sua relação está intimamente também ligada aos estrogêneos. Em condições fisiológicas
muitos dos seus efeitos são obtidos somente após uma pré sensibilização pelos estrogênios.
A relaxina provoca a separação da sínfise pública depois de ter sido sensibilizado pelos
estrogênios. Isto facilita a saída do feto.
Inibina
É uma hormona de origem proteica produzida pelas células de Sertoli no macho e células da
granulosa na fêmea.
Sem alterar a libertação da LH: ( responsável pela diferença de níveis destas duas hormonas).
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Funções:
Para além disso estimula a espermatogêse. Prolonga a vida dos espermatozóides no epidídimo.
Estimula o aparecimento das características sexuais secundárias que são específicas do macho
tais como: a configuração do corpo, vocalização etc.
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Capacitação espermática
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Está demostrado que os espermatozóides devem permanecer no tracto genital feminino antes de
serem capazes de fixarem e penetrarem o óvulo.
A este processo denomina-se capacitação espermática e inicia no útero embora o local principal
da capacitação espermática seja o oviducto mas precisamente no ISTIMO.
Essencialmente a capacitação espermática consiste num conjunto de alterações de natureza
bioquímica e iónica que ocorrem na superficie do espermatozóide sob a responsabilidade das
secreções do tracto genital femenino, cujo o objectivo final é de activar o acrossoma para que
ocorra a reacção acrossómica.
Placentação e implantação.
A placentação é a fixação do embrião numa posição que possibilita estabelecer um contacto
fisico com organismo materno.
A placentação é a formação da placenta.
Placenta é uma posição ou fusão das menbranas fetais com o endométrio materno para que sejam
possíveis trocas fisiológicas entre o feto e a mãe.
A placenta diferencia-se dos outros orgãos porque:
Origina –se com resultados de vários graus de interacçaõ feto mãe que os conecta através
do cordão umilical.
O tamanho e as funções mudam continuamente durante a gestação.
É expelida depois do parto.
Para o feto, a placenta combina várias funções que no adulto estão separadas,
nomeadamente, nutrição exerção, defesa, e imunológiocas.
Funções da placenta
A placenta tem as seguintes funções:
1) Nutrição, o feto adquire através da placenta substâncias nutritivas e oxigênio.
2) Excrecção, elimina substâncias finais do metabolismo tais como progesteronas,
estrogênios e gonadotropinas
3) Defesa, transfere anticorpos para o feto.
Constituição
Na 1ª fase da vida do embrião a placenta é constituida pelo trofoblasto e saco vitelino.
Mais tarde forma –se o ÂMNIO que começa a desenvolver se entre os dias 12/16 de gestação
dos animais domésticos. O ÂMNIO origina – se apartir do ectoderme. Envolve directamente o
feto. Contém o liquido amniótico que provém do epitélio amniótico. O liquido amniótico
basicamente é constituido por electrolitos, glicose material celular desprendido, hormonas
estereodiais, ureia, etc. Este liquido tem a função de conteção do feto, proteger o embrião e mais
tarde o feto dos choques exteriores, e da pressão dos orgãos adjacentes da mãe, evita que se
verifiquem aderências entre a superrficie do feto e das membranas que o rodeiam, tem uma
função bactericida, lubrifica as vias do parto no momento do parto, actua também com uma
cunha que dilata o cérvix no parto.
Até a fase do blastocito, o embrião ainda está dentro da zona pilúcida facilita o transporte do
zigoto através do oviducto, protgé-o da acção mecânica do peristaltismo muscular e faz com que
não adira as paredes do oviducto.
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A desintegração da zona pilúcida ocorre no útero cerca de 4/8 dias depois da fertilização por
acção enzimática que provoca a lisis desta estrutura e por acção hormonal. Por hipertrofia e
acumulação contínua do líquido no blastocele, o blastocisto começa a alongar-se. Na porca e
coelha, o alongamento inicia aos 11 dias. Por volta dos 16 dias na porca o blastocisto inicia aos
13 dias e por volta dos 17 dias, formam-se um filamento de cerca de 235cm de comprimento. Na
égua, o invés de formar uma estrutura filamentosa, o blastocisto assume uma forma visicular que
até aos 17 e 19 tem o formato de uma esfera que ocupa todo o útero.
Antes da implantação, o embrião move-se livremente no útero. É neste momento que nas
espécies politocas os embriões distribuem-se ao longo do comprimento dos cornos uterinos de
forma a que haja uma melhor utilização do espaço. Neste momento também ocorre a migração
dos embriões dum corno uterino para o outro. Este fenómeno é muito importante na porca, pode
ocorrer na vaca e ovelhas e é raro na égua.
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parte para controlar o volume do liquido amniótico, nutrição preparar as funções disgestivas
futras dos intestinos fetais.
ALANTÓIDE
O alantóide, forma – se a custa da invaginação da porção posterior do intestino, do ectoderme
tem duas capas:
uma capa exterior que contacta com o corion para formar a porção vascular do allantocorion. É
uma parte interior que se funde com o âmnio e forma o alantoâmnio. As duas capas são
separadas pelo liquido alantodiano.
Só quando as vascularização alantocorial está completa (mais ou menos 40 – 60 dias na vaca) é
que o alantocorion desenpenha as suas funções placentárias.
Nos ruminantes nas áreas onde o alantocorion contacta as carrunculas – coitilédones há
vilosidades formações que contém capilares e que crescem para as cristas das carrunculas /
coitilédones chama-se placentonas que ocorrem as trocas dos nutrientes e gases entre o feto e a
mãe.
O número e o formato das carrunculas diferem por espécie. Por Ex: na vaca existe uma média de
120 carrunculas e são convexos. No caso dos pequenos ruminantes as carrunculas tem a
superficie côncava e em média existe 80.
Nos ruminantes o alantocorion estende-se até ao lado do corno não grávido e existem também
placentomas funcionais nos 2 cornos.
Nos animais domésticos as vilosidades setão dispersas em laregas áreas do alantocorion e não
possuem cotilédones.
Tipos de placenta
As placentas podem ser classificadas de acordo com:
1-distribuicao das vilosidades na superficie do córion
2-Grau de aproximidade das circulações sanguíneas manterna e fetal.
3-Perdas do tecido durante o parto
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a) epitélio corial: Quando toda a superficie do corion está em contacto com o endométrio. Neste
caso não há destruição do epitélio ex: égua e porca.
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É o número de camadas que existe entre o sangue materno e o fetal. Diferem de espécie para
espécie consoante a sua constituição (portanto o número de camadas).
A função principal da barreira sanguínea placentária é a defesa do feto contra doenças por
transferência de anticorpos da mãe para o feto via placenta ou impedindo a passagem de agentes
causadores de doenças ou
Outras substâncias que possam ser prejudiciais para o feto.
Fluídos fetais
A quantidade de fluídos fetais, difere ao longo da gestação. Na 1ª fase, o liquido predominante é
o amniótico enquanto que na 2ª é o alantoidiano.
Na vaca a quantidade total de liquidos é de 5 litros nos primeiros5 meses de gestação e de 20
litros no fim.
O aumento verifica-se principalmente em 3 fases: I) antre os 40 a 65 dias, II) entre os 3 a 4
meses e III) entre os 6,5 a 7,5 meses. O 1º e 3º aumentos são devidos ao liquido alantoidiano, o
2º ao liquido amniótico.
O liquido alantoidiano é aquoso ou assemelha-se a urina. O amniótico, durante os primeiros 2/3
da gestação é aquoso, mas depois torna-se um fluído mucóide. Esta consistência é muito
importante porque serve como lubrificante durante o parto.
Durante o parto o saco alantoidiano, forma a chamada primeira bolsa de águas e o amniótico a
segunda bolsa.
Placas amnióticas: são formações arredondadas que se encontram na face interna do âmnio dos
ruminantes e ao redor do cordão umbilical. Estas estruturas são ricas em glicogênio. A sua
função é desconhecida e desaparecem por volta dos 6 meses de gestação.
Mais para o fim, formam-se estruturas discóides de consistência elástica ou de borracha que
flutuam no liquido amniótico ou alantoidiano. São agregados de pêlos do feto e mecónio sobre os
quais são depositados sais inorgânicos. Estas estruturas são chamadas boomanes.
Nes éguas existem estruturas identicas. Neste caso são chamadas hipomanes.
Capas endometriais: são estruturas parecidas com pequenas ulceras que se encontram na
superficie interna do útero da égua. São o local de produção de PMSG antes da gestação.
Estas estruturas atingem o seu funcionamento máximo entre os 40 e os 60 dias depois decresce.
Na porca, aquantidade de liquido amnótico aumenta até ao 3º mês até aos 20 litros e depois
decresce. O liquido alantoidiano, aos 30 dias atinge 200 ml e decresce.
Nos carnívoros: a quantidade total dos liquidos atingem uma quantidade máxima de 10-15 ml e
depois decresce e há um aumento ligeiro perto do parto.
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Vaca, ovelha e porca: limitado por causa da fusão entre o âmnio e alantóide.
- Na fase inicial da prenhêz: apresentação anterior e posterior são 50%
- Apresentação final: 5,5 meses por causa do comprimento do âmnio: adopta-se a
apresentação final 95% dos casos.
- 6 – 7 meses: égua- 40 – 50% apresentação posterior
- 9º mês 99% aprentação anterior (causas não conhecidas)
- Apresentação normal – anterior: patas e cabeça estendidas – politocas.
Desenvolvimento do conceptus
Depois da fertilização o ovo ou zigoto, ainda no oviducto sofre uma série de divisões mitóticas.
Estas divisões ocorrem com o zigoto ainda rodeado pela zona pilúciad sem que este aumente do
tamanho. Este tipo de divisão é designado por CLIVAGEM. Ao mesmo tempo que estas divisões
ocorrem, o zigoto é transportado para o útero por meio das contacções peristálicas da camada
muscular e da acção ciliar do epitélio do oviducto. Esta acção é controlada por hormonas
nomeadamente: estrogênios, e progesterona.
O zigoto atinge o útero ¾ dias depois de fertilização nos animais domésticos com excepção da
cadela e da gata que atingem por volta de 5/8 dias depois.
O transporte do óvulo é muito importante para a sobrevivência do zigoto não deve ser nem lento
nem rápido. Deve ser de forma que o zigoto enconte no útero todas as condições criadas para sua
sobrevivência tais como: flacidês do útero, leite uterino, resitência do útero contra infecções. É
por isso que injecções de estrogênios tem um efeito contraceptivo por Ex: nas cadelas, os
estrogênios aceleram o o tansporte do ovo atarvéz do oviducto para o útero antes da altura
própia.
Quando o zigoto atinge o útero, já está na fase de mórula, que é uma estrutura multicelular com
cerca de 16/32 células. Com as divisões subsequentes e reorientação das células a mórula
transforma-se em blastocistos, que é uma estrutura com cavidade blastocele com liquido no seu
interior.
Na égua, não se conhece bem o mecanismo, mas sabe-se que o conhecimento ocorre muito mais
cedo , ainda com o embrião dentro do oviducto. Tem se demostrado que os óvulos não
fertilizados ficam retidos na união útero tubário durante muito tempo. Só o zigoto é que atinge o
útero.
Periodos da gestação
A gesatação pode ser dividida em 3 periodos principais:
1) periodo de ovo ou zigoto, que vai desde a fertilização até ao desenvolvimento da placenta
primitiva – até aos 10a 12 dfias de gestação.
2) Periodo embrionário ou do embrião vai até a formação e fixação completa da placente.
3) Durante este periodo, há o desenvolvimento e diferenciação da maior parte dos orgãos e
tecidos do organismo. Este periodo tem duração diferente nas diferentes espécies. Por Ex:
na ovelha e cadela vai até aos 35 dias, na vaca e na porca vai até aos 45 dias e na égua até
aos 60 a 70 dias.
4) Periodo fetal, vai desde o fim do periodo embrionário até ao parto. Durante este periodo
ainda ocorre alguma diferenciação dos orgãos mas essenciamente é o periodo de
cresciemnto acelerado do feto.
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Duração da gestação
Especies Dias Meses
Bovines 270-290 9
Bubalinos 298-317 10
Equinos 330-345 11
Caprinos 145-151 5
Ovinos 144-152 5
Suinos 112-115 3m 3sem 3dias
Caninos 56-59 2
Felines 64-68 2
Sexo do Feto: Machos apresentam tempo maior de gestação (nas espécies monotócicas).
Gemelaridade: menor tempo de gestação nas grandes espécies (distensão do útero e produção
de corticóides).
Idade da mãe: fêmeas mais velhas apresentam maior tempo de gestação ( talvez por diferenças
metabólicas e hormonais).
Tamanho e número de fetos: quanto maior o número de fetos menor o tempo de gestação.
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A conduta sexual que antecede a cópula difere bastante entre os animais domésticos, assim como o
local onde o animal deposita seu ejaculado.
Volume do ejaculado em (ml),tempo de ejaculação e local de deposição do semen em
varias especies domesticas.
Especie Volume em (ml) Tempo de ejaculação Local de deposição
Touro 2,o a 10 1seg Vagina
Carneiro 0,7 a 2,0 1seg Vagina
Varrão 150 a 500 10-20 min Utero
Garnhão 20 a 250 10-15seg. Utero
Cão 2,0 a 16 30-40min Vagina
Gato 0,01 a 0,2 1seg. Vagina
Bibliografia
Referências Bibliográficas:
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Hafez E.S.E.; Hafez B. Reprodução animal. Barueri, SP: Manoele, 2004 il.; Tradução de:
Reproduction in farm animals.
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