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Introdução.....................................................................................................................................3
Embriologia do Aparelho Genital Masculino...............................................................................4
Anatomia do Aparelho Genital Masculino...................................................................................4
Testículos......................................................................................................................................4
Escroto..........................................................................................................................................5
Ducto deferente.............................................................................................................................5
Vesículas seminais........................................................................................................................6
Próstata..........................................................................................................................................6
Uretra............................................................................................................................................6
Fisiologia do Aparelho Genital Masculino...................................................................................7
Espermatogénese..........................................................................................................................8
Regulação Hormonal do Sistema Reprodutor Masculino.............................................................8
Função Sexual...............................................................................................................................9
Erecção..........................................................................................................................................9
Conclusão....................................................................................................................................11
Bibliografia.................................................................................................................................12
Introdução
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Embriologia do Aparelho Genital Masculino
Testículos
A Túnica vaginal, externa, membrana dupla com uma cavidade virtual lubrificada (cavidade
vaginal), procedente do peritónio no seu caminho de descida para o escroto. Cada lóbulo é uma
unidade histológica que inclui entre 1 e 3 túbulos seminíferos, tubos capilares muito convolutos
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(curvados sobre si mesmos, como um novelo) compostos por: células epiteliais germinativas, em
diferente estágio de diferenciação, a partir das quais se formam os espermatozóides, ascélulas de
suporte de sertoli, que dão estrutura aos túbulos e nutrem às células germinativas, células
intersticiais de leydig, que preenchem o espaço entre os túbulos, e são responsáveis pela
produção de harmónios masculinos.
Os diferentes túbulos seminíferos drenam conjuntamente a uma rede de túbulos no hilo de cada
testículo, até formar um único tubo convoluto, intensamente pregado sobre si mesmo, o
epidídimo, estrutura macroscópica que recobre o pólo superior do testículo, da que parte o ducto
deferente.
O testículo produz espermatozóides a partir das células germinativas e são transportados até o
deferente num meio líquido.
Os testículos são vascularizados pela artéria espermática, que entra pelo hilo testicular, junto
com a veia e linfáticos correspondentes, e distribui o sangue de maneira radial, seguindo os
septos testiculares.
Escroto
É a bolsa que contém os testículos. Trata-se de um saco de pele excessiva e enrugada, dividida
em dois compartimentos, um para cada testículo.
Pode-se contrair perante estímulos (frio, toque) pela acção das fibras musculares subcutâneas
(músculo dartos) que se prolongam até o canal inguinal acompanhando ao cordão espermático
(músculo cremaster), aproximando mais ou menos os testículos ao períneo, regulando assim a
sua temperatura.
Ducto deferente
É o tubo excretor do testículo, continuação do epidídimo, que sai do escroto para transportar os
espermatozóides formados no testículo até as glândulas anexas (vesículas seminais, próstata e
glândulas bulbouretrais), apresenta as seguintes características:
Desde o escroto ascende até a cavidade abdominal pelo canal inguinal, junto com a artéria veias
espermáticas, linfáticos e nervos testiculares, formando o chamado cordão espermático, palpável
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subcutaneamente na região inguinal. Já dentro do abdómen, o ducto deferente situa-se no espaço
pré-peritoneal descendo até a face posterior da bexiga urinária até penetrar na próstata.
Tem um aspecto e uma estrutura semelhante ao uréter, com um epitélio cilíndrico, uma grossa
camada de músculo liso, capaz de se contrair ritmicamente propulsando o líquido testicular e
uma adventícia externa.
Vesículas seminais
São glândulas situadas na face posterior da bexiga, compostas por um único tubo muito
enovelado sobre si próprio, até se juntar ao extremo distal do correspondente ducto deferente,
imediatamente antes da sua entrada na próstata, para formar o ducto ejaculatório, que atravessa a
próstata até desaguar na uretra.
As vesículas seminais produzem o líquido seminal, rico em nutrientes, que se une ao líquido
testicular para dar viabilidade e alimento aos espermatozóides, e compõe cerca de 70% de
sémen.
Próstata
É um órgão único, em forma de cone invertido, com a sua base em contacto com ocolo da
bexiga, e o ápice inferior, circundando o trajecto de 2-3 cm da uretra (este segmento é
chamado uretra prostática).
Características da Próstata
É formada por vários lobos, não claramente definidos: dois laterais grandes (direito e
esquerdo), unidos anteriormente pelo istmo (lobo anterior) e posteriormente pelos lobos
médio (superior, relacionado com a bexiga) e posterior (inferior, relacionado com a
uretra).
A próstata é uma glândula que produz o líquido prostático, que excreta directamente à
uretra prostática perante estímulos ejaculatórios.
O líquido prostático é uma solução alcalina composta por cerca de 25% de sémen, e que
protege os espermatozóides do meio ácido que encontrarão ao longo da uretra e na vagina,
caso haja cópula (relações sexuais).
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Glândulas bulbouretrais são duas pequenas glândulas (como ervilhas), situadas
imediatamente inferiores à próstata e que drenam muco alcalino a uretra, para a sua
lubrificação.
Uretra
É o ducto excretor urinário, que se estende ao longo do pénis, desde a bexiga até o
exterior. Além da sua função urinária, também tem a função do transporte do sémen até a
vagina durante a ejaculação (vide Aula 29 para maior detalhe).
Pénis
É o órgão masculino que durante a cópula (relação sexual entre o homem e a mulher),
introduz o sémen na vagina. É um cilindro anterior ao escroto, suspenso flacidamente de
estruturas ósseas púbicas por ligamentos laxos.
O pénis é composto por três estruturas cilíndricas de tecido eréctil (capaz de aumentar seu
tamanho e consistência, mediante seu preenchimento com sangue a pressão), recobertas e
separadas por septos fibroelásticos:
corpo esponjoso, medial e anterior, que contêm a uretra. É um cilindro de trabéculas finas
e laxas, muito elástico, com escassa capacidade eréctil. Os corpos cavernosos, posteriores
direito e esquerdo. Cilindros grossos com trabéculas grandes que deixam grandes espaços
capazes de se preencher com sangue. O extremo distal do pénis e uma expansão
arredondada do corpo esponjoso, chamada glande, na qual se abre o orifício uretral
externo (meato). A pele redundante (a mais) do pénis que cobre totalmente a glande é o
prepúcio.
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1. Produção de espermatozóides (espermatogénese) e
As outras estruturas descritas no bloco anterior são os órgãos auxiliares para a realização da
função principal de fecundação dos gâmetas femininas e suas funções estão implícitas na
descrição da sua anatomia.
Espermatogénese
As espermatogónias estão presentes desde a idade fetal nos túbulos seminíferos, em forma
quiescente (sem actividade de divisão nem diferenciação). O espermatozóide maturo tem
aspecto de chicote e é constituído por Atestosterona que é o principal harmónio sexual
masculino, produzido nos testículos a partir da puberdade.
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A chegada do período fértil no homem, caracterizado pelo começo da espermatogénesdolescência
e do sistema hormonal de regulação da função sexual, é acompanhada por uma série de
modificações do organismo masculino que indicam o fim da etapa de crescimento juvenil.
Incluem:
Distribuição do músculo e gordura corporal, com aumento dos músculos nos membros e
no tórax.
Endurecimento da pele.
Função Sexual
O sistema reprodutor masculino tem a função de fertilizar o óvulo. Para isso, precisará de
depositar o sémen no aparelho reprodutor feminino durante uma relação sexual.
No homem, a relação sexual ou coito supõe um progressivo aumento da excitação sexual que
culmina com a expulsão de sémen pela uretra e se realiza em três fases:
Erecção
A emissão é a passagem do sémen desde as vesículas seminais até a uretra prostática, onde
se mistura com o líquido prostático. Ocorre por um estímulo simpático, que se desencadeia
quando existe uma suficiente excitação sexual.
A ejaculação é a expulsão de sémen pela uretra, que se produz como fase final da excitação
sexual. Ocorre pela contracção involuntária dos músculos do períneo, por um reflexo
medular, independente do cérebro.
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A ejaculação coincide habitualmente com a última fase da excitação sexual, o orgasmo,
sensação de prazer intenso. Pode existir ejaculação sem orgasmo, e inclusive, sem erecção.
As ITS podem provocar inflamação aguda ou crónica, mais ou menos severa, a distintos
níveis do aparelho genital, nomeadamente: uretra (uretrite), próstata (prostatite), testículo
(orquite). Nos casos crónicos severos, a função reprodutora pode estar comprometida,
chegando-se à esterilidade.
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Conclusão
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Bibliografia
Universidade Nacional del Comahue. Apuntes de Morfofisiologia (espanhol). 2007. Disponível
em: Wecker J. Aula de Anatomia. Disponível em www.auladeanatomia.com.
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