Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Dois ingleses, Guilherme e John Cockerill, trouxe a Revolução Industrial para Bélgica
desenvolvendo oficinas mecânicas em Liège em 1807, e a Bélgica tornou-se o primeiro país
da Europa continental a se transformar economicamente. Como seu progenitor britânico, a
Revolução Industrial Belga centrou-se em “ferro, carvão e têxteis”. A França foi
industrializada de forma mais lenta e menos completa do que a Grã-Bretanha ou a Bélgica.
9
Outros países europeus ficaram muito para trás. Sua burguesia carecia da riqueza,
poder e oportunidades de suas contrapartes britânicas, francesas e belgas. As condições
políticas nas outras nações também impediram a expansão industrial. A Alemanha, por
exemplo, apesar dos vastos recursos de carvão e ferro, não iniciou sua expansão industrial até
que a unidade nacional foi alcançada em 1870. (SOUSA, 2023).
Uma vez iniciada, a produção industrial da Alemanha cresceu tão rapidamente que na
virada do século aquela nação estava superando a Grã-Bretanha em aço e tornou-se líder
mundial nas indústrias químicas. A ascensão do poder industrial dos EUA nos séculos 19 e 20
também superou em muito os esforços europeus. E o Japão também aderiu à Revolução
Industrial com notável sucesso. (SOUSA, 2023).
Os países da Europa Oriental ficaram para trás no início do século 20. Não foi até o
“Planos de Cinco Anos” que a União Soviética tornou-se uma grande potência industrial,
reduzindo em poucas décadas a industrialização que levara um século e meio na Grã-
Bretanha. A metade do século 20 testemunhou a propagação da Revolução Industrial em áreas
até então não industrializadas, como China e Índia. (FABRIS, 2022).
No caso do Brasil, um surto industrial ocorreu no país ainda no século XIX, por
incentivo de D. Pedro II e do Barão de Mauá, porém as indústrias cresceram e se
estabilizaram definitivamente apenas no século XX, principalmente nos períodos das grandes
guerras, para substituir a falta de produtos vindos da Europa. O movimento operário se
solidificou mais no século XX, quando os imigrantes trouxeram as ideias comunistas,
socialistas e anarquistas. Esse movimento operário organizou a Greve Geral de 1917, após a
morte de um sapateiro espanhol. A greve foi tão violenta que os bairros do Brás e Mooca
(tradicionalmente operários) ficaram sob o controle dos grevistas e o governo do estado se
mudou provisoriamente para São José dos Campos. (DEANE, 2022).
11
ACUMULAÇÃO DO CAPITAL:
EXISTÊNCIA DE MATÉRIAS-PRIMAS:
MERCADOS CONSUMIDORES:
Antes produzia-se de acordo com o mercado, com a “revolução” o mercado passa a ser
criado com a produção.
Como a maioria das fábricas e grandes empresas estava localizada perto das cidades,
as populações migraram para as áreas urbanas em busca de emprego, muitas vezes superando
a oferta de moradia disponível. Isso levou a melhorias significativas no planejamento da
cidade. O aumento da inovação também levou a níveis mais altos de motivação e educação,
resultando em várias invenções inovadoras ainda usadas hoje. Essas invenções incluem a
“máquina de costura, raio-X, lâmpada, calculadora e anestesia”. (FABRIS, 2022).
Foi nesse período que surgiu o capitalismo financeiro, que acabou por moldar essa
fase, que ficou conhecida como o período das grandes inovações. Esse avanço e
aperfeiçoamento tecnológico possibilitou aumentar a produtividade nas indústrias, bem como
os lucros obtidos. O mundo vivenciou novas criações e o incentivo à pesquisa, principalmente
no campo da medicina. (HOBSBAWM, 2014).
Segundo Deane (Pág. 16; 2022) “Na Segunda Revolução Industrial, destacaram-se”:
O surgimento de antibióticos;
A construção de ferrovias e navios a vapor;
A invenção do telefone, da televisão e da lâmpada incandescente;
O uso de máquinas e fertilizantes químicos na agricultura.
2.7.2 IMPERIALISMO
O Imperialismo é o nome dado para o conjunto de políticas que teve como objetivo
promover a expansão territorial, econômica e/ou cultural de um país sobre outros. Esse termo
pode ser usado para fazer menção a acontecimentos modernos, mas é comumente utilizado
para se referir à política de expansão territorial e econômica promovida pelos países europeus
em boa parte do planeta no século XIX. (SILVA, 2023).
16
De acordo com Silva (2023) “O Imperialismo foi muito intenso entre 1884 e 1914,
mas até a segunda metade do século XX existiam colônias europeias nos continentes
mencionados. Entre as consequências deixadas pelo Imperialismo, destacam-se”:
A terceira fase da Revolução Industrial iniciou-se na metade do século XX, após o fim
da Segunda Guerra Mundial, e ficou conhecida também como “revolução Técnico-
Científica”. A principal mudança representada por essa fase está associada ao
desenvolvimento tecnológico atribuído não só ao processo produtivo, mas também ao campo
científico. A industrialização, nesse momento, espalhou-se pelo mundo. (SILVA, 2023).
Para entender as consequências, é preciso primeiro ter uma ideia do que foi criado ao
longo da Terceira Revolução Industrial. A alta tecnologia possibilitou a criação de novos
computadores e softwares associados ao desenvolvimento da internet. Surgiram computadores
pessoais cada vez menores e mais eficientes. Surgiram também os chips e diversos outros
produtos eletrônicos. (SOUSA, 2023).
Surgimento das grandes cidades e, com elas, dos problemas de ordem social, como a
superpopulação;
Aumento de doenças;
Desemprego e maior disponibilidade de mão de obra barata;
avanços no setor da saúde que possibilitaram melhorias na qualidade de vida da
população.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Revolução Industrial, mesmo que não tenha tido ruturas, foi dividida em fases que
representam um processo evolutivo tecnológico que transformou o setor econômico e social,
A Segunda Revolução Industrial iniciou-se após a Segunda Guerra Mundial e representou um
período de grandes inovações tecnológicas. A Terceira Revolução Industrial teve início na
metade do século XX e corresponde ao desenvolvimento não só do setor industrial, mas
também do campo científico.
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GASILI, José Filho. “Sociedade de Risco”. História Contemporânea. Editora Ática. São
Paulo, Brasil.2006.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções 1789-1848. Editora Paz e Terra. Rio de Janeiro,
Brasil. 2014.
FABRIS, Paulo. Primeira E Segunda Revolução Industrial: O Que Foram, Suas Causas E
Consequências. Ed. O Livro. 2022.