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Reprodução I-Ginecologia

Retenção de
placenta em
vacas

Professor : Geraldo Cesar Juliani Santos


Graduandos: Luiza Andrade
Leticia Di Mambro
Reprodução I-Ginecologia

Problema bastante significativo em muitas propriedades em


fêmeas bovinas onde a membranas fetais não são eliminadas
em até 12 horas após o parto ou abortamento.

Insuficiência nas contrações uterinas após o parto


ou de uma lesão placentária que afeta a união
entre as vilosidades fetais e as criptas maternas
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Pode ocorrer devido alguns fatores:

Estresse, falhas de manejo, doenças bacterianas,


doenças metabólicas , deficiência de vitaminas (A e
E), e minerais como iodo e selênio.

Distensão excessiva do útero, intoxicações,


distúrbios hormonais, hereditariedades, sexo do
feto, brucelose, leptospirose, rinotraqueite
infecciosa bovina.

Partos gemelares, fetotomia, distocias


abortamentos ou nascimento prematuros.
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A retenção de placenta esta relacionada com a maior probabilidade de


ocorrência de outras patologias puerperais

Cistos foliculares e mastite pós-


parto

Predispõe ao desenvolvimento
de metrite puerperal
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Ocorre em maior freqüência em gado


leiteiro.

A incidência da afecções varia entre cerca de 3,5 % em vacas


primiparas e 24,4% ao 9º. parto, e cerca de 72% dos casos de
retenção verificam em fêmeas com 5-7 anos de idade
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A putrefação das membranas no útero ocorre a partir do terceiro


ou quinto dia pos-parto

O quadro clínico da infecção poderá levar o


animal desde a esterilidade ate a morte por
septicemia ou toxemia
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Histologia

Placentoma de vacas que


apresentaram essa
patologia observou-se uma
imaturidade semelhante a
um placetoma do terco
medio do periodo
gestacional.
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Sintomas:

Ausência de expulsão das membranas fetais no seu todo ou em parte,


cólicas, edema das vilosidades coriônicas, hiperemia dos placentomas,
diátese hemorrágica entre as vilosidades e as criptas, esforços expulsivos
recorrentes.
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Sintomas:

Putrefação das membranas uterina aparitr do 3º ou


5º dia pós- parto, com fluxo vulvar cinzenta
amarelado, feto e comesfacelos anexiais, metrite
séptica anorexia, abatimento, hipogalaxia,
agalaxia, hipertermia.

Se a retenção exceder os 10 dias, acompanha-se


por atonia uterina redução do apetite,
predisposição para infecção uterina, e um
aumento do intervalo parto- concepção.
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Tratamento

Não e mais recomendado o uso de antibióticos intra-uterino ou remoção


manual da placenta. Entretanto todas as vacas devem ser monitoradas
e tratadas com antibióticos sistêmicos

Oxitocina e seus análogos também foram avaliados em muitos estudos


sobreretenção de placenta e demonstraram alguma melhora,
principalmente com os análogos de oxitocina de longa duração ou
múltiplos tratamentos com oxitocina
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Conclusão
A retenção de placenta em fêmeas bovinas é ocasionada
principalmente por doenças metabólicas (hipocalcemia e cetose),
fatores nutricionais, ambientais e bacteriano.

Falhas de manejo em fêmeas bovinas pode ser um fator considerado


para ocorrência dos casos de retenção de placenta.

A retenção é responsável por grandes perdas e prejuízos para a pecuária


brasileira. Além dos gastos com o tratamento, o produtor terá perdas
em seu rebanho ao nível de produção e reprodução.
Referências Reprodução I-Ginecologia

• BULLING, C. et al. Retenção de Placenta – Revisão Bibliográfica. XVI


Mostra de Iniciação Científica e IX Mostra de Extensao. RS, 2011.
Disponível em <
http://www.unicruz.edu.br/seminario/artigos/saude/RETEN%C3%87%C
3%83O%20DE%20PLACENTA%20-
%20REVIS%C3%83O%20BIBLIOGR%C3%81FICA.pdf>. Acesso em 28 de
Outubro de 2014.
• NASCIMENTO, E. F.; SANTOS, R. L. Patologia da Reprodução dos Animais
Domésticos. Ed. Guanabara Koogan, 2ª ed.
•PELIGRINO, R. C. et al. Retenção de placenta em vacas. Revista
Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, anoVI, n° 10, SP, 2008.
Disponível em <
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/4kzr9V
r0cbP7Jja_2013-5-28-15-22-20.pdf>. Acesso em 28 de outubro de 2014.

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