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Ministério da Agricultura e Pecuária

Secretaria de Defesa Agropecuária

Guia para execução de atividades de


vigilância sorológica – 2024
Área 2

Departamento de Saúde Animal


Brasília-DF, fevereiro de 2024
Guia para execução de atividades de vigilância sorológica – 2024

ÍNDICE

1. Introdução ............................................................................................................................ 3

2. Metodologia ......................................................................................................................... 4

3. Preparação para a realização do estudo ............................................................................... 7

4. Atividades a serem realizadas nas propriedades ................................................................. 7

5. Registro das informações dos estudos ................................................................................. 8

6. Colheita de amostras de soro sanguíneo .............................................................................. 8

7. Preparação, acondicionamento e envio das amostras de soro sanguíneo .......................... 10

8. Investigação complementar em propriedades ................................................................... 11

9. Colheita de Amostras de Líquido Esofágico Faríngeo (LEF) ........................................... 11

10. Conclusão do estudo .......................................................................................................... 12

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Guia para execução de atividades de vigilância sorológica – 2024

1. Introdução
Este documento tem como finalidade orientar a execução da vigilância sorológica,
componente do Plano de Vigilância do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa
(PNEFA), para o ano de 2024. Esta ação é parte do Plano Estratégico 2017-2026 (PE-PNEFA), cujo
objetivo principal é "criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da
febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação". Este plano está alinhado
com o Código Sanitário para os Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal
(OMSA) e com as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA),
visando a erradicação da doença na América do Sul e a suspensão gradual da vacinação contra a
febre aftosa em todo o território brasileiro.
A vigilância veterinária, definida como a medição sistemática, coleta, análise e disseminação
de dados de saúde animal, é essencial para avaliar o risco de doenças como a febre aftosa em
populações animais. O Plano de Vigilância do PNEFA é composto por cinco componentes:
notificações de suspeitas de doenças vesiculares; vigilância em estabelecimentos rurais, de abate
e em aglomerações de animais; e a vigilância sorológica.
O estudo soroepidemiológico de 2024 que visa subsidiar a expansão da área do território
nacional reconhecida como livre de febre aftosa onde a vacinação não é praticada, foi dividido
em três áreas geográficas. Este guia concentra-se na vigilância sorológica especificamente nos
estados da Bahia (BA), Espírito Santo (ES), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP)
e Sergipe (SE) que compõem a Área 2. Programado pelo Departamento de Saúde Animal (DSA),
este estudo sorológico está previsto para iniciar em março de 2024 e concluir em junho do
mesmo ano, conforme ilustrado na Figura 1.

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Figura 1 – Cronograma do estudo, apresentando as principais fases.

Em complemento a este Guia, devem ser consideradas as instruções apresentadas por


videoconferências entre os integrantes do DSA e os coordenadores estaduais, além dos
procedimentos já utilizados em outros estudos da mesma natureza, no que diz respeito à
estrutura de organização necessária para execução do trabalho e às atividades de colheita,
acondicionamento, registro e remessa das amostras de soro sanguíneo.

2. Metodologia
Este estudo soroepidemiológico tem como objetivo detectar a transmissão do vírus da febre
aftosa em populações de bovinos nos estados abrangidos pela área epidemiológica em análise.
A metodologia adotada visa identificar a presença do vírus, caso esteja circulando nessas regiões.
Os resultados favoráveis desse estudo, associados à avaliação dos outros componentes da

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vigilância da febre aftosa, permitirão demonstrar a ausência da doença nas populações


amostradas.
O delineamento do estudo é abordado em cinco fases, conforme listado a seguir.

I. Definição da área epidemiológica e da população.


Serão incluídas na amostragem as propriedades que contenham bovinos com idade de 6
a 24 meses nos estados da Bahia (BA), Espírito Santo (ES), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ),
São Paulo (SP) e Sergipe (SE), que compõem a Área 2 do estudo.

II. Cálculo do tamanho da amostra


O tamanho da amostra para o estudo soroepidemiológico foi estimado para detectar a
transmissão do vírus da febre aftosa nas áreas propostas, com um nível de confiança de 95%. A
amostragem foi calculada para identificar a presença do vírus com uma prevalência de 1% entre
as propriedades e de 10% dentro das propriedades. Este cálculo levou em conta a sensibilidade
do teste diagnóstico de laboratório, que é de 90% (utilizando o método ELISA 3ABC em
combinação com o EITB) e uma especificidade diagnóstica de 100%, considerando a extensa
investigação a que são submetidos os animais positivos nos testes laboratoriais. Com base nesses
critérios, determinou-se a necessidade de amostrar no mínimo 333 propriedades na área
estudada.

III. Identificação das propriedades de risco


O objetivo da identificação de propriedades de maior risco é aumentar a sensibilidade do
estudo ao realizar uma amostragem onde assume-se uma maior probabilidade da presença de
infecção em determinados rebanhos. Para isso, foram utilizados os dados de movimentação
animal para calcular o total de entradas e saídas de bovinos e posterior classificação das
propriedades conforme este critério. A amostra foi então distribuída de forma que as
propriedades que apresentaram maior número de movimentações de bovinos representassem,
no mínimo, 10% das propriedades selecionadas da Área 2.

IV. Seleção e sorteio das propriedades


As propriedades que apresentaram maior número de movimentações de bovinos na Área
2 foram classificadas e selecionadas conforme descrito anteriormente. As demais propriedades

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foram selecionadas através de sorteio aleatório a partir dos dados de cadastros enviados pelos
estados ao Departamento de Saúde Animal, de forma a representar a população do estudo.

V. Número de animais a amostrar de acordo com o tamanho de propriedade


O número de animais a amostrar para cada propriedades de acordo com o tamanho do
rebanho na faixa etária são apresentados na Tabela 1. Para este cálculo foram utilizados os
parâmetros descritos anteriormente.

Tabela 1: Número de bovinos na faixa de 6 a 24 meses a serem amostrados por tamanho


de propriedade.
Total de bovinos presentes na faixa Número de amostras necessárias
etária de 6 a 24 meses
Até 15 Todos
De 16 até 24 15
De 25 até 42 20
De 43 até 81 25
De 82 até 451 30
Acima de 452 33

Caso a propriedade selecionada aleatoriamente não disponha de bovinos nas condições para
realização da colheita, seja por falta de animais na faixa etária do estudo ou outras condições
impeditivas, a colheita deve ser realizada em uma propriedade limítrofe (lindeira) ou mais
próxima possível. Já, as propriedades definidas como de maior risco deverão ser substituídas
somente por propriedades que atendam este mesmo critério. Neste caso, o OESA deverá entrar
em contato com o DSA para indicação de nova propriedade. As substituições devem ser
devidamente justificadas nos formulários do estudo.
Os animais amostrados devem receber identificação individual de longa duração (com brinco,
botton ou similar) para possibilitar as investigações complementares, de acordo com os
resultados dos testes sorológicos obtidos na primeira fase de colheita. Em propriedades adeptas
do Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (SISBOV), a identificação

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individual pré-existente pode ser utilizada, isentando da necessidade de nova aplicação de


identificador.

3. Preparação para a realização do estudo

Cada OESA deverá indicar um coordenador de estudo e informar ao DSA e às equipes de


campo. É importante que o coordenador conte com equipe técnica e estrutura adequada para
apoiar o gerenciamento das atividades programadas.
O DSA abrirá um projeto específico no aplicativo Epicollect5 e criará os formulários para cada
etapa do estudo.
O OESA deve encaminhar ao DSA, a lista com os nomes, e-mails e CPFs dos servidores que
realizarão as atividades do estudo para cadastro no Epicollect5. O DSA enviará aos
coordenadores de cada UF o nome do estudo no aplicativo Epicollect5, para que possa ser
acessado pelos servidores previamente cadastrados.
Os profissionais responsáveis pelo preenchimento dos formulários deverão receber
treinamento específico com base nas orientações presentes neste instrutivo. O DSA/SDA
realizará reunião de padronização para uso dos formulários com representantes de cada UF
envolvida no estudo, ficando os mesmos responsáveis pelo treinamento dos profissionais nos
estados.
O preenchimento dos formulários deve ser feito nos dispositivos móveis (celular ou tablet)
imediatamente após as colheitas e verificações, ainda na propriedade, visando minimizar erros e
garantir a correta geolocalização das propriedades. O upload dos formulários preenchidos deverá
ser feito assim que o acesso à internet estiver disponível. A coordenação estadual do estudo é
responsável pela gestão de acompanhamento dos estudos no Epicollect5, avaliando
tempestivamente o preenchimento dos formulários, buscando atuar de forma corretiva o mais
brevemente possível.

4. Atividades a serem realizadas nas propriedades

De posse da relação das propriedades selecionadas, o OESA deverá realizar os seguintes


procedimentos:

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• Com base no sistema de cadastro do OESA, pesquisar a relação de produtores com


animais susceptíveis na propriedade. Ressalta-se que todos os produtores existentes na
propriedade selecionada devem ser contabilizados para compor o rebanho total da
propriedade.
• Comunicar ao(s) proprietário(s) sobre o estudo e agendar a data da realização da colheita
de amostras na propriedade (sugestão de modelo no Anexo 1). Caso não atenda aos
critérios ou não possua o número de animais necessários, deve-se informar a
coordenação estadual do estudo, que conjuntamente com a equipe de campo, definirá
qual a propriedade será a substituta a ser inserida no estudo de acordo com os critérios
estabelecidos neste guia.
• Uma vez confirmado que a propriedade atende os critérios e possui os animais
necessários, providenciar material para colheita de amostras e certificar-se que tem
acesso ao formulário do estudo no aplicativo Epicollect5, antes de iniciar a visita a
propriedade, pois o primeiro acesso ao projeto não poderá ser feito fora da rede de
dados.
• Previamente à colheita das amostras, os bovinos deverão ser inspecionados, registrando-
se qualquer problema de ordem sanitária no formulário eletrônico. A inspeção também
deverá ser estendida a outras espécies susceptíveis, caso existam na propriedade.

5. Registro das informações dos estudos

O preenchimento dos formulários deve seguir as seguintes orientações:


• As propriedades onde não for realizada a colheita de amostras pelo não atendimento aos
critérios estabelecidos não deverá ser registradas no Epicollect5. A inspeção de animais e
vistoria do rebanho deverão ser mantidas e registradas como vigilância ativa.
• Os profissionais responsáveis pelas atividades de campo deverão preencher os
formulários diretamente nos dispositivos móveis (celular ou tablets), de forma a registrar
a informação no aplicativo e automaticamente abastecer a base de dados dos estudos. O
preenchimento adicional de formulários em papel fica como opção de cada OESA.
• O DSA disponibilizará manual ilustrado para uso do Epicollect5.

6. Colheita de amostras de soro sanguíneo


Como parte das ações previstas, durante a primeira inspeção de investigação serão
levantadas as informações iniciais e realizadas as atividades de vistoria geral do rebanho

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susceptível, inspeção clínica dos animais amostrados e contagem do rebanho, também


deverão ser colhidas amostras de soro sanguíneo para avaliação de transmissão do vírus da
febre aftosa. A colheita deverá ser realizada considerando as informações e procedimentos
a seguir, destacando-se que se deve seguir os padrões já praticados nos monitoramentos
conduzidos no país:
• O estudo envolverá bovinos com idade de 6 a 24 meses.
• Os animais deverão ter identificação individual de longa duração.
• Quantidade de bovinos para colheita de amostras, de acordo com o total de bovinos na
propriedade, conforme tabela 1.
• Para propriedades muito grandes, deve-se distribuir as amostras entre os agrupamentos
existentes. Caso a propriedade possua diferentes retiros (divisão da propriedade em
áreas com estrutura e manejo independentes) poderá ser sorteado um retiro, com
bovinos na faixa etária definida, para ser realizada a amostragem, a qual representará
toda a propriedade.

• A seleção dos animais dentro de cada propriedade é de responsabilidade do chefe da


equipe de colheita, que deverá utilizar um método de amostragem aleatória simples ou
sistemática.
• A colheita de sangue deve ser feita seguindo os cuidados necessários, incluindo o uso de
botas e macacões limpos. O local da punção deverá estar limpo e asséptico. Deverá ser
utilizada uma agulha de tubo Vacutainer para cada animal. Essa agulha ajustada
previamente no aplicador será introduzida na jugular do bovino, sendo o tubo Vacutainer
pressionado, perfurando com a outra extremidade da agulha o tapume de borracha. O
sangue fluirá para dentro do tubo. A quantidade de sangue deve representar cerca de 1/2
a 2/3 do volume total do tubo.
• As agulhas para tubo vacutainer deverão ser descartadas em recipiente com solução
desinfetante (Iodophor 1:500, carbonato de sódio a 4 % ou ácido cítrico 0,2%). Todo
material utilizado na sangria deverá ser desinfetado, embalado em saco plástico de lixo e
levado da propriedade para o escritório da unidade veterinária local. O destino final deste
material deverá ser o enterramento ou a incineração em locais adequados. Cabe aos
coordenadores regionais identificarem esses locais, podendo-se considerar aterros
sanitários, caldeiras para incineração em indústrias, universidades, hospitais, prefeituras,
entre outros.
• O soro límpido obtido deverá ser transferido e dividido em 2 (dois) microtubos
previamente identificados com o mesmo número de amostra do tubo utilizado na
colheita. Essa Identificação deverá ser feita de forma legível através de etiqueta termo

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sensível ou com caneta esferográfica em esparadrapo colado transversalmente aos


microtubos. Tanto a centrifugação quanto a transferência do soro para os microtubos
deverão ser realizadas o mais brevemente possível e em ambiente fechado e limpo, de
forma a minimizar a possibilidade de hemólise e contaminação.
• Ressalta-se que o soro obtido para o encaminhamento ao laboratório regional deverá ser
límpido, com volume mínimo de 1,0 ml por microtubo - não encher o frasco, colocar
somente 2/3 do total - microtubos muito cheios terão o volume interno expandido no
processo de congelamento, podendo empurrar e abrir a tampa). Recomenda-se a
utilização de microtubos com a capacidade de 2,0 ml;

7. Preparação, acondicionamento e envio das amostras de soro sanguíneo

Para encaminhamento das amostras à unidade de verificação e triagem do OESA,


as equipes de colheita deverão utilizar uma das seguintes estratégias: i) organizar as
amostras em rack de polipropileno para transporte de microtubos; ii) organizar as
amostras em placas de isopor, distribuindo as amostras sequencialmente por
propriedade; iii) caso seja inviável qualquer uma das opções anteriores, embalar as
amostras de uma propriedade em sacos plásticos apropriados, sendo que cada saco
deverá conter as amostras de uma única propriedade.
É de extrema importância que as amostras sejam mantidas congeladas ou sob
refrigeração e sejam encaminhadas à Coordenação Regional/Central devidamente
identificadas coma etiqueta da caixa transportadora de amostras contendo as seguintes
informações:
• nome do estudo epidemiológico/ano (‘Febre aftosa _2024_UF");
• código MAPA da(s) propriedade(s);
• nome do município

As equipes de campo são encarregadas de entregar as embalagens de transporte


contendo as amostras de soro, acondicionadas em gelo, ao Coordenador Regional ou à
Central Estadual, em intervalos pré-determinados. O Coordenador Regional deverá
certificar-se de que os microtubos de soro sejam mantidos congelados ou refrigerados
até o momento de serem enviadas à Central Estadual.
O Coordenador Estadual ficará responsável por instruir o preenchimento dos
formulários eletrônicos e o acondicionamento das amostras. As embalagens de cada

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propriedade amostrada deverão ser abertas no laboratório estadual e os microtubos


conferidos quanto à:
• qualidade do soro (não devendo haver hemólise ou contaminação);
• quantidade de soro (volume mínimo de 1,0 ml e máximo igual a 2 /3 do frasco).
Recomenda-se a utilização de microtubos com a capacidade de 2,0 ml;
• equivalência entre a numeração dos microtubos e os números dos Formulários de
colheita;
• acondicionamento e conservação (congelamento ou refrigeração) das amostras.
O trabalho de conferência dos microtubos deve ser feito o mais rápido possível, uma
vez que as amostras de soro, devidamente identificadas, deverão ser mantidas
refrigeradas ou congeladas.
Para organização e encaminhamento das amostras para o LFDA, a central estadual
deverá observar instruções específicas do DSA, em conjunto com a CGAL/DTEC e LFDA.
Os formulários de colheita impressos deverão acompanhar as amostras.

8. Investigação complementar em propriedades


Tão logo o OESA receba a comunicação sobre os resultados dos ensaios da primeira colheita,
deverá providenciar uma investigação complementar nas propriedades com pelo menos um bovino
reativo ao sistema de diagnóstico sorológico. Os animais deverão ser submetidos a nova inspeção
clínica e deverá ser realizada nova colheita de soro de todos os bovinos amostrados na primeira
colheita. Nessa atividade, deve-se utilizar o formulário “Investigação complementar”, anexo do
formulário de “Investigação inicial”, no aplicativo Epicollect5.

9. Colheita de Amostras de Líquido Esofágico Faríngeo (LEF)


Para as propriedades que ainda apresentarem animais reagentes após a segunda sorologia, será
realizada nova investigação na propriedade que incluirá a colheita de Líquido Esofágico Faríngeo
dos animais reagentes. A Coordenação Estadual deverá contatar o DSA, previamente, para receber
as orientações específicas quanto a coleta e envio do material que deverá atender ao preconizado
no Manual de Investigação de Doença Vesicular do MAPA. Para envio das amostras de LEF ao
laboratório, a Coordenação Estadual deverá contatar o LFDA-MG, previamente.

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10. Conclusão do estudo


Ao final dos estudos, após a análise dos resultados, será elaborado um relatório pelo DSA
para envio aos OESA participantes, para discussão interna e divulgação junto a equipe
gestora estadual do PNEFA, unidades locais e propriedades participantes do estudo.

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Anexo 1 – Sugestão de texto para os proprietários ou responsáveis pelas propriedades escolhidas


para monitoramento

COMUNICADO
O serviço veterinário oficial informa que ações coordenadas de vigilância veterinária para
febre aftosa serão adotadas no Estado XXX como mais um componente do sistema de
vigilância para a Febre Aftosa, visando a certificação de zona livre de febre aftosa sem
vacinação.
Esse componente inclui colheita de amostras de soro sanguíneo de bovinos, inspeções
clínicas de animais, conferência do total existente de animais susceptíveis à febre aftosa
na propriedade, registro de informações sobre movimentação animal, entre outras ações
a serem definidas pelo serviço veterinário oficial.
Informamos que a propriedade de V. Sª foi selecionada para participação do trabalho.
Dessa forma, solicitamos apoio ao serviço veterinário oficial no cumprimento das
atividades previstas em lei e esclarecemos que as inspeções à propriedade serão
conduzidas de forma a não interferir demasiadamente no manejo produtivo do
estabelecimento rural.
Informamos, também, que os bovinos amostrados só poderão ser vendidos ou
transportados com autorização do serviço veterinário oficial. Qualquer intercorrência
como morte, roubo, desaparecimento ou perda de brincos deverá ser imediatamente
comunicado ao serviço veterinário oficial.

________________________________________
Data e local

_____________________________________
Nome e assinatura do veterinário do serviço oficial

__________________________________________
Nome e assinatura - Ciência do proprietário ou responsável pelos animais:

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Anexo 2 – Orientações para envio de amostras ao LFDA

Identificação e acondicionamento individual das amostras:


- Transferir o soro para frascos limpos (preferencialmente estéreis) e previamente identificados
com os números dos animais correspondentes. Garantir duplicatas das amostras, sendo uma
alíquota deve ficar armazenada, de forma ordenada e congelada, no Serviço Veterinário estadual.
- As amostras devem ser enviadas preferencialmente congeladas, sem sinais de hemólise ou
contaminação.
- Preencher até 2/3 de sua capacidade total de forma que se tenha espaço livre para expansão
do soro durante o congelamento.
- Especialmente para as amostras que serão transportadas por via aérea, recomenda-se a
vedação do frasco com o uso de filme de parafina plástica (Parafilm ®).
- Os rótulos das amostras devem ser identificados de forma unívoca e devem corresponder a
identificação registrada no Epicollect
- Os rótulos dos frascos devem ser de etiqueta testada quanto à resistência à umidade,
identificados com caneta esferográfica ou outra forma de identificação indelével.
- As embalagens contendo os frascos de soros congelados devem ser acondicionadas em caixas
isotérmicas, com gelo reciclável ou gelo seco.
- A tampa da caixa isotérmica deve ser vedada com fita adesiva.
- Na lateral de cada caixa isotérmica deverá ser indicado o endereço de destino, conforme
modelo a seguir:

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO


LABORATÓRIO FEDERAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA – LFDA
Colocar endereço completo do LFDA
e-mail: do laboratório responsável pelo processamento das amostras no LFDA
A/C Laboratório de Diagnóstico

- Horário de funcionamento da Recepção de amostras é de segunda a sexta-feira, das 08 às 17


horas, exceto feriados.

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- O documento de encaminhamento deve estar afixado externamente à caixa isotérmica e


deverá conter as seguintes informações: Unidade da Federação, lote, quantidade de amostras,
espécie animal, data de colheita e data de envio das amostras.
- Os formulários de colheita impressos deverão acompanhar as amostras.
Cuidados especiais (fotos de problemas detectados em amostras enviadas ao LFDA):
Evitar exceder 2/3 da capacidade dos frascos / Identificação dos frascos deve ser clara e
inequívoca / Evitar etiquetas de má qualidade

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