Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ERECHIM - RS
2023
1
ERECHIM - RS
2023
2
BANCA EXAMINADORA
_____________________________
Prof. Nome do Orientador
Instituição a que pertence
_____________________________
Prof. Nome do professor avaliador
Instituição a que pertence
_____________________________
Prof. Nome do professor avaliador
Instituição a que pertence
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
Currently, Brazil is a country that has been developing more and more in dairy
farming and cutting, however the records of diseases continue, among them the most
worrying in these sectors of creation are brucellosis and tuberculosis, both zoonoses
(transmissible to humans). The objective of this present work is to report the
procedure in carrying out the prevention of the disease, with vaccination and tests.
The brucellosis vaccine has two types, B19 and RB51, both with good efficiency,
however B19 is used in animals aged 3 to 8 months while BR51 may be older. About
the tuberculosis test, about tuberculinization, it has two types, PPD and avian PPD,
both can be done together or performing only the bovine test, this varies according to
the type of test performed. It is concluded that vaccines and tests help in the control
and eradication of the disease, mainly in the purchase and sale of animals, thus
guaranteeing a zoonotic control and guaranteeing a good quality of life for humans
and animals.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
FC Fixação de Complemento;
LISTA DE SÍMBOLOS
µ Micro
Beta
® Registrado
12
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………... 13
1.1 Estrutura Física Do Local De Estágio………………………………............ 13
1.2 Descrição Da Rotina De 14
Estágio………………………………………..........
2 DESENVOLVIMENTO…………………………………………………………….. 18
2.1 Atividades Desenvolvidas………………………………………………......... 18
2.2 Relatos De Caso/Técnicas/Experimento…….……………………............. 28
2.2.1 Brucelose ......................................………………………………………...... 28
2.2.2 Relato De Caso…………………...………………………………………....... 30
2.2.3 Revisão Bibliográfica E Discussão ...……………………………………. 34
2.3 Tuberculose................................. ...………………………………………..... 36
2.3.1 Relato De Caso......................... ...………………………………………...... 38
2.3.2 Referencial................................ ...………………………………………...... 41
3 CONCLUSÃO………………………………………………………………………. 43
REFERÊNCIAS………………………………………………………………………. 45
13
1 INTRODUÇÃO
uso continuo como casos de animais com problemas cardíacos, ou também com uso
de medicamentos controlados durante um tempo mínimo, e acompanhamento dos
mesmos com revisões médicas, no qual era avaliado se o animal apresentava um
quadro de melhora, se o mesmo estava fazendo uso correto dos medicamentos e se
os mesmos não houve nenhuma reação adversa, caso contrário seria preciso fazer
a troca de um medicamento por outro do princípio de ação parecido.
Em campo acompanhei animais com problemas reprodutivos grande parte
deles em vacas leiteiras como parto distócito, problemas no período pós parto no
qual tem dificuldade de se limpar, ou seja expelir placenta, já nos casos que isso não
foi possível de forma natural obteve-se que utilizar medicamentos antibióticos,
mucolítico e antisséptico para infusão eficiente a base de gentamicina base,
cloridrato de bromexina, cloreto de benzalcônio, colocado diretamente dentro do
útero , já no controle de vermífugação que foi a base de ivermectina na
concentração de 1,0g para tratamento e controle de parasitas internos e externos
sendo eles vermes gastrointestinais, vermes pulmonares, fascíolas do fígado, berne
bovino, miíases piolhos, ácaros e carrapatos, auxiliei na preparação do
medicamento na dosagem de 10mg para cada kg de peso vivo, a aplicação foi feita
via subcutânea, logo em seguida foi registrado a data da aplicação e data do reforço.
Em relação as cirurgias realizadas, tanto em pequenos e grandes animais,
auxiliei fazendo a assepsia do local, no caso de campo, foi utilizado, álcool 70%,
iodo, gase, campo cirúrgico estéril, a esterilização dos materiais cirúrgicos foi
realizada na clínica cm equipamento especial para esterilizar na temperatura de
121ºC por 15 minutos antes do procedimento, anestésico utilizado para uma cesárea
foi o anestésico local a base de lidocaína ( cloridrato) 2,0 g e epinefrina
(bitartarato)2,0 g para um animal de 500kg foi utilizado a dosagem de 6 mg/ kg de
peso vivo,no pós operatório foi utilizado antibiótico á base de benzilpenisilina
procaína e potássica, sulfato de estreptomicina e um ampola diluente a base de
diclofenaco de sódio, e também foi feito um soro á base de cálcio, magnésio,
fósforo, tiamina, sorbitol e metionina, juntamente com um estimulante cardíaco e
respiratório, diurético , auxiliando no aumento da força muscular que usado junto
com cálcio proporciona maior rapidez na aplicação e segurança contra problemas
cardíacos, é feito Intra- venosa.
16
agulha da veia, a coleta de sangue era realizada com auxílio de seringas e agulhas
convencionais, após era retirado a agulha da seringa e inserido no tubo no qual
deveria ficar inclinado evitando que crie bolhas de ar ou provoque hemólise, feito
isso os tubos foram identificados com nome e idade do animal e data da coleta, e já
encaminhados para o setor do laboratório onde os mesmos eram realizados, os
bioquímicos eram centrifugados para separação do soro no qual coletado e
preparado com cada qual o seu reagente.
Para realização de procedimentos cirúrgicos, registrei todos os dados do
animal e tutor nos termos de autorização de cirurgia e de anestesia, após isso o
animal era pesado para realização da dosagem do anestésico no qual variava
dependendo do procedimento, no casos de cesárea era utilizado o anestésico a
base de tiletamina, zolazepan, na dosagem de 0,2 -0,3 mL/ kg/ IM e acesso com
soro fisiológico na veia.
Os materiais cirúrgicos a clinica conta com 3 (três) kits, um para estar em uso
nos procedimentos já esterilizado, o segundo já em autoclave e um para a limpeza e
preparação de limpeza, sendo assim para maior segurança nos procedimentos. Já
no bloco, foi utilizado campo cirúrgico estável, realizei a assepsia pela ordem correta
iniciando pelo álcool-iodo-álcool, a paramentação foi com pijama cirúrgico sapatos
ambos higienizados, lua cirúrgica, touca e máscaras, pós cirurgia eram descartados
exceto o pijama que iria para a limpeza.
O pós cirúrgico independente do procedimento auxiliei na colocação da roupa
cirúrgica evitando também o animal a lamber e abrir o local da incisão, após
encaminhei o animal para a sala de internação/ observação no qual estava
aquecida e coberta na gaiola para o manter aquecido devido a temperatura do corpo
baixar sobre o efeito do anestésico, quando o animal acordou realizei a medicação
de antibiótico na base de benzilpenicilinas procafina e benzatina á
dihidroestreptomicina, anti-inflamatório injetável a base de meloxicam devido ao seu
menor efeito colateral e sem complicação gástrica, logo após separei os
medicamentos para uso em casa, no qual o medico veterinário fez a receita de
antibióticos, anti-inflamatórios e as orientações para banho após no mínimo 10 dias
após o procedimento e a retiradas dos pontos aproximadamente 15 a 20 dias
dependendo do procedimento realizado.
18
2 DESENVOLVIMENTO
Tabela 1– Relação de atendimentos totais realizados nas espécies felina e canina, no período
de 11 de janeiro á 27 de abril de 2023, na Agropecuária, clinica e pet shop Zannoni.
Procedimentos Canino Canino Felino Felino Total
femea macho femea Macho
Castrações 11 5 13 7 36
Piometra 5 0 0 0 5
Cesárea 5 0 0 0 5
Flap De Terceira Pálpebra 0 0 0 1 1
Laparotomia Exploratória 0 0 1 0 1
Totais 21 5 14 8 48
Fonte: GASS, Duranti Tamires (2023)
seguir onde o útero estava com tamanho dobrado se levar em relação ao tamanho
do animal. Na figura 2 é visível o tamanho anormal do útero de uma cadela com
piometra.
Para uma boa e eficaz melhora do animal, precisa-se um pós operatório bom, e
cuidado pois o animal acabou muitas vezes passando por anestesia, por incisões
suturas nos quais ainda causam desconforto e dor, e requer muito cuidado do tutor
em casa e uso de medicamentos, e em alguns casos uso de faixas curativos e roupa
círurgicas. A figura 3 mostra a foto de uma cachorra no pós-operatório da cirurgia de
piometra, na mesma estão presentes o médico veterinário (cirurgião) e a assistente.
Vacina Parvovirose 31 37 0 0 68
Vacina Felv 0 0 32 19 51
Vacina Raiva 22 23 8 9 62
Teste De Felv 0 0 20 15 35
Vacina Giárdia 18 13 0 0 31
Testes Parvovirose 10 12 0 0 22
Teste Giárdia 3 4 0 0 7
Totais 84 89 60 34 276
Fonte: GASS, Duranti Tamires (2023)
Ast 18 10 7 4 39
Alt 18 10 7 4 39
Hemograma 18 10 7 4 39
Ureia 18 10 7 4 39
Creatina 14 11 6 4 35
Fosfatase 8 3 4 9 24
Urinalise 3 2 3 7 15
25
Totais 97 56 41 36 230
Fonte: GASS; Duranti Tamires, (2023)
Castrações 33 0 33
Cesária 3 0 3
Totais 36 0 36
26
Verminose 72 10 82
Vacina brucelose 61 0 61
Teste tuberculose 32 0 32
Vacina carbúnculo 23 0 23
Vacinas leptospirose 23 0 23
Totais 211 10 221
Fonte: GASS, Duranti Tamires (2023)
Na figura 6 é possível ver o bezerro que veio a óbito por parto distócito O
parto distócito ainda veem sendo um dos chamados mais frequentes nas clinicas de
bovinos.
Figura 6: Bezerro de uma das vacas que apresentou problema de distocia de parto,
o mesmo veio a óbito poucos minutos após;
27
Ia 163 163
Parto Distócito 5 5
Totais 168 168
Fonte: GASS, Duranti Tamires (2023)
2.2.1 Brucelose
transmissíveis ao ser humano (no caso das zoonoses), são de extrema importância
e requer todo cuidado seja em qualquer cadeia produtiva (ACHA e SZYFRES,
2003).
Em relação as zoonoses, podemos citar a brucelose que é causada
principalmente pela Brucella abortus, responsável por orquites, perda de libido,
aborto e infertilidade e nos humanos pode causar febre e lesões articulares.
Segundo Favero, Spirito e Zappa (2008) a brucelose acomete principalmente
bovinos, mas também pode acometer cães, suínos e outros. A transmissão se dá
por contato direto entre os animais ou pela ingestão de alimentos ou água
contaminados, contato com fetos abortados ou descargas vaginais ou pela
reprodução utilizando sêmen infectado.
O gênero Brucella são parasitas obrigatórios que necessitam de um animal
hospedeiro para sua manutenção e multiplicação. De acordo com Paulin (2003)
além dos problemas causados à saúde pública, a brucelose também gera prejuízos
econômicos tornando-se o produto vulnerável às barreiras sanitárias,
comprometendo a sua competitividade no comércio internacional.
A Brucelose do gênero é conhecida como sua principal característica o
aborto, este que ocorre entre o 5 º e 7º mês de gestação, os animais nascem
fracos ou até muitos casos mortos, nos casos crônicos pode comprometer a
glândula mamária. No caso dos touros infectados, a doença tem como principal
localização nos testículos, vesículas seminais e próstata por isso na hora da
cobertura pode ser feita a transmissão para a fêmea. Geralmente a doença
manifesta-se com orquite, epididimite, diminuição de libido e infertilidade
(RADOSTITS et al., 2002).
A principal via de infecção de Brucella spp. no organismo é a oral, além do
trato respiratório, pele, conjuntivas e trato genital (ACHA, SZYFRES, 2001). A
transmissão dos animais infectados de dá através do parto ou aborto, principalmente
em fêmeas que já houveram um primeiro aborto, sendo assim consideradas
portadoras crônicas da doença, fazendo a eliminação seja ela pelo parto, aborto,
colostro ou leite (PACHECO, 2007; MIYASHIRO et al, 2007).
O diagnóstico direto da brucelose é feito pelo isolamento e identificação da
bactéria. Entretanto, quando houver situações onde este tipo de exame não é
possível de ser realizado, o diagnóstico deve ser baseado em métodos sorológicos.
32
Essa doença acomete bovinos (B. abortus), suínos (B. suis), ovinos (B. mellitensis),
e cães (B. canis), e todas estas espécies de bactérias podem ser patogênicas para o
homem, caracterizando dessa forma, o aspecto zoonótico da enfermidade. Segundo
Martirosya (2011) de todas as espécies do gênero Brucella, quatro delas podem se
transmitir dos animais ao homem, sendo raríssima a transmissão entre pessoas.
A B. melitensis, acomete mais espécies de caprinos e ovinos, considerada a
mais patogênica para o homem, e até então essa espécie bacteriana nunca foi
reconhecida no Brasil. A B. suis, acometida primariamente nos suínos, está presente
no Brasil, mas com uma prevalência muito baixa. A B. canis é a que apresenta
menor patogenicidade para o homem em relação as demais e está bastante
difundida no Brasil, especialmente nas grandes cidades.
A B. neotomae (rato do deserto), ainda não foi encontrada no Brasil, não são
patogênicas para o homem. Vale ressaltar que quanto às espécies marinhas, há
poucos registros de infecções humanas, na maioria dos casos ocasionada por
acidentes em laboratórios (BRASIL, 2006).
letra ‘’V’’ devido ao seu significado ser ‘’vacinada’’ (como mostrado na figura 11). No
entanto o correto é aquecer o ferro até que sua cor fique avermelhada para assim
fazer uma melhor marcação, cicatrização e também ais tarde ainda ser possível
visualiza-lá.
Logo após a marcação foi feito a assepsia do local (figura 12) onde seria a
aplicação da vacina, ela é de extrema importância por ser manuseado utensílio
ponte agudo evitando assim uma possível contaminação.
Logo no final de cada etapa em cada animal era anotado a idade e número de
identificação que cada animal recebeu, também foi anotado a raça de cada animal, o
dado do proprietário, dados da vacina (data de fabricação, lote, laboratório) e por fim
data, assinatura e carimbo do veterinário (FIGURA 14). Após todo esse processo os
documentos foram entregues uma via para o produtor, uma para o veterinário e uma
na inspetoria.
2.3 TUBERCULOSE
Segundo Tessele (2014) e Gomes (2019), nos dias atuais o Brasil se destaca
no setor da pecuária mundial, tendo 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país todo
sendo deste 30 % do agronegócio. A maior concentração de bovinocultura está
concentrada na região oeste a mesma assegurando um total de 7,5 milhões de
empregos, só no ano de 2016 o país teve 218,23 milhões de cabeças de gado.
A tuberculose bovina é uma doença infectocontagiosa, zoonótica, importante
economicamente e também pelo risco gerado a saúde pública, sem contar o os
prejuízos gerados pelo aumento da taxa de mortalidade, condenação de carcaça,
diminuição da produção e exportação da espécie (DOS SANTOS ALBERTI, 2019).
A tuberculose possui uma ampla cadeia de hospedeiros, no qual afeta
animais de companhia, silvestres e de zoológicos, de exploração animal e também
39
2.3.2 Referencial
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS
BAPTISTA, F.; CERQUEIRA, R.; AMARAL, J.; ALMEIDA, K.; PIGATTO, C..
Prevalence and risk factors for brucellosis in Tocantins and Brazilian national
program to fight this disease. Revista de Patologia Tropical, v. 41, n. 3, p. 285-294,
2012.