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FACULDADE DE VETERINÁRIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
NITERÓI
2023
BRUNO RIBEIRO VIEIRA
Orientador:
Niterói
2023
BRUNO RIBEIRO VIEIRA
Aprovado em ____/_____/_____
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
André Luís Rios Rodrigues
___________________________________________
Luiz Altamiro Garcia Nogueira
__________________________________________
Raquel Varella Serapião
Niterói
2023
AGRADECIMENTOS
Carl Sagan
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
α Alfa
® Marca registrada
% Porcentagem
º Graus
°C Graus Celsius
& E comercial
BE Benzoato de estradiol
BE Blastocisto eclodido
BI Blastocisto inicial
BL Blastocisto
BVD Diarreia Viral Bovina
BX Blastocisto expandido
CE Cipionato de estradiol
CEP Código de Endereço Postal
CL Corpo lúteo
CIV cultivo in vitro
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CRM Conselho Regional de Medicina Veterinária
V
D0 Dia zero
D7 Dia sete
D8 Dia oito
D9 Dia nove
DG Diagnóstico de gestação
DT Direct Transfer
ECC Escore de condição corporal
eCG Gonadotrofina coriônica equina
et al. E outros
Fig. Figura
FIV Fertilização in vitro
FSH Hormônio folículo estimulante
G Tamanho Gauge
h Horas
IBR Rinotraqueíte Infecciosa Bovina
LH Hormônio luteinizante
MG Minas Gerais
MIV Maturação in vitro
mL Mililitros
mm Milímetros
MT Mato Grosso
N° Número
OPU Ovum pick up
p. Página
P4 Progesterona
PA Pará
PGF2α Prostaglandina F2 alfa
PIVE Produção in vitro de embriões
SP São Paulo
Tab. Tabela
TE Transferência de embriões
UI Unidade internacional
SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES, p. 3
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS, p. 5
1 INTRODUÇÃO, p. 9
2 DESENVOLVIMENTO, p. 10
2.1 BIOTECNOLOGIAS DA REPRODUÇÃO p. 10
2.1.1 Local, orientação e carga horária, p. 10
2.1.2 Atividades desenvolvidas, p. 10
2.1.2.1 Avaliação Reprodutiva, p. 10
2.1.2.2 Protocolo de Sincronização de Cio, p. 14
2.1.2.3 Aspiração Folicular (OPU), p. 17
2.1.2.4 Seleção de Oócitos, p. 19
2.1.2.5 Produção in vitro de embriões (PIVE), p. 20
2.1.2.6 Transferência de Embriões (TE), p. 21
2.1.2.7 Diagnóstico de Gestação, p. 24
2.1.2.8 Sexagem Fetal, p. 24
2.1.3 Casuística, p. 25
3 CONCLUSÃO, p. 28
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 30
5 APÊNDICE, p. 32
5.1 PLANO DE ESTÁGIO, p. 32
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1 INTRODUÇÃO
Ao longo da maior parte da minha graduação, meu interesse acerca da reprodução
bovina perdurou. Com isso, decidi dedicar o meu décimo período a essa área. Esse semestre é
composto pelo estágio supervisionado, no qual o aluno escolhe áreas e locais para unir os
conhecimentos adquiridos na faculdade com o campo de atuação. Meu estágio foi no período
de 27 de março a 15 de junho de 2023, sob orientação do professor André Luís Rios
Rodrigues, e supervisão do médico veterinário Pedro Ivo de Figueredo, totalizando a carga
horária de 472 horas.
A área escolhida foi biotecnologias da reprodução o e local foi a Pecplan ABS,
empresa especializada em genética bovina, com sede em Uberaba-MG, onde residi ao longo
deste período. Durante meu estágio atuei no setor de embrião a campo, que conta com a
equipe de aspiração folicular e a de transferência de embrião, além de realizar outros serviços
reprodutivos, como: avaliação reprodutiva; dia inicial do protocolo reprodutivo (D0);
diagnóstico de gestação e sexagem fetal. No decorrer do período, acompanhei diversos
profissionais, e pude ver na prática todas as etapas do serviço veterinário a campo em relação
a produção de embriões.
A escolha do local teve como intuito conhecer a atividade profissional de uma grande
empresa privada, referência no mercado mundial de genética bovina. Essa importante etapa da
graduação, serviu como um valioso aprendizado prático, cultural e social, por ter
acompanhado biotécnicas reprodutivas em diferentes perspectivas, visitei inúmeras
propriedades rurais em diversas cidades e conheci muitas pessoas desse setor.
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2 DESENVOLVIMENTO
Figura 2 – Linha do tempo do manejo reprodutivo na transferência de embrião. Fonte: Boas Práticas na
Reprodução Embriões - Linha Neo ABS Pecplan (ABS, 2020).
Deve-se atentar à boa higienização por ser tratar de um implante que ficará 8 a 9 dias
no trato vaginal da vaca, podendo causar alterações e aumentando a predisposição patológica,
como vaginites. Antes de montar os aplicadores (Figura 3B), estes devem ficar em um balde
de pré-lavagem com água, e posteriormente um balde contendo água e um agente
desinfetante, como o quaternário de amônio (CB-30 TA®, Ourofino). Existem implantes
monodoses e de até 3 usos, com isso, os que forem ser reutilizados, devem passar por lavagem
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após retirada, remoção mecânica de matéria orgânica em água corrente, seguido por 5 minutos
em um balde com água e CB-30 TA®, Ourofino numa proporção 1:1000 e posteriormente
expostos na sombra em cima de toalhas de papel para secagem. Atentando-se a sempre
realizar todos esses processos com luvas de procedimento, para evitar a absorção dos
fármacos pela pele.
Figura 3 - Implantes de progesterona de terceiro uso (A) inseridos no aplicador, previamente higienizados (B).
Fonte: arquivo pessoal.
Nós iniciávamos os protocolos nas fazendas, avaliando aquelas que estão aptas ao
mesmo, e realizando os manejos previsto no D0. No entanto, os outros dias estabelecidos, seja
D7 e D9 ou D8, eram feitos pela própria fazenda. Para evitar falhas nos manejos onde nós
não participávamos, deixávamos por escrito todos os fármacos a se usar, assim como dia, hora
e dosagem. A volta do transferidor era esperada 9 dias após a retirada do implante, e o tipo de
embrião utilizado variava de acordo com a preferência do produtor. A empresa oferece 3
tipos: embrião a fresco; embrião vitrificado e embrião DT ou Direct Transfer. No caso do a
fresco, as doadoras eram aspiradas no dia seguinte a retirada dos implantes, normalmente na
própria fazenda, mas podendo ser em propriedades parceiras. Embrião vitrificado, semelhante
ao fresco, mas passavam por processo de vitrificação para serem preservados, e
desvitrificados no momento que for usar. Ambos eram levados até o local da transferência
alocados na transportadora de embriões (Figura 4) a uma temperatura de 37°C. Já o DT, feito
por meio de congelamento lento do embrião sete dias pós FIV no laboratório, possuía uma
tecnologia que permite envasar o embrião em palhetas e posteriormente levá-los para serem
armazenados no botijão da fazenda, podendo ser utilizados quando for conveniente,
facilitando a logística.
Figura 4 – Transportadora de embriões T-CUBE 350® TED, contento embriões frescos. Fonte: arquivo pessoal.
punção, é feita na empresa apenas a nível de pesquisa. Existem profissionais contratados para
realizar a obtenção de oócitos em abatedouros, e posteriormente destiná-los a testagem de
meios, para adicionar novas tecnologias ao serviço comercial.
A OPU é um dos serviços oferecidos pela empresa, e que tive a oportunidade de
acompanhar durante o estágio. Este serviço foi realizado por meio de um médico veterinário
técnico de campo e um profissional de seleção de oócito. Durante a aspiração folicular no
animal pelo médico veterinário (Figura 5), o selecionador adaptou um laboratório na fazenda
para o recebimento dos oócitos. Na aspiração folicular utilizou-se um aparelho de ultrassom
(DP50®, Mindray), um modelo com uma qualidade de imagem superior aos de utilização
para o restante dos serviços da empresa. Essa tecnologia é necessária para melhorar a acurácia
do profissional ao visualizar os folículos pelo ovários, e assim poder inserir a agulha com
maior precisão. O transdutor utilizado é o microconvexo, inserido na guia transvaginal junto a
um mandril (Figura 5), que conecta o circuito a um tubo aquecido com soro fisiológico,
armazenado no bolso do macacão do técnico. Um cateter 18G foi acoplado a ponta do
mandril, que deve ter suas bordas cortadas para facilitar o encaixe. Esse cateter era substituído
a cada animal, a fim de evitar o desgaste do corte e a contaminação entre as fêmeas. Além
desses equipamentos, uma bomba de vácuo liga ao tubo da aspiração, fazendo o vácuo que
permite a aspiração do conteúdo folicular até o tubo. Em sua parte superior, também há seis
espaços para encaixe de tubos, com a função de mantê-los a uma temperatura de 37°C,
condizente com o ambiente interno do animal. Com a finalidade de manter a higiene e evitar
contaminação cruzada, também utilizava-se uma camisinha sanitária própria para OPU na
guia transvaginal, com gel condutor para melhorar a formação de imagens.
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Figura 5 – Médico Veterinário Neumar Borges Fonseca, técnico da ABS, realizando uma aspiração folicular.
Nesta Imagem é possível visualizar sua mão direita segurando a guia transvaginal acoplada a um mandril,
enquanto a mão esquerda auxilia o posicionamento do ovário pela via transretal. Fonte: arquivo pessoal.
Figura 6 – Imagem ultrassonográfica de um ovário, com foco nos folículos: estruturas arredondadas e anecoicas.
Fonte: arquivo pessoal
procura, placa de Petri (90x15mm), com soro fisiológico aquecido, como mostra a (Figura 7-
B). Posteriormente rastreia os oócitos, e lava-os em três gotas de lavagem, previamente
posicionadas em uma nova placa de Petri. O meio utilizado para a lavagem é próprio da
empresa (Figura 7- C), e durante a última gota será feita a contagem e classificação. Por fim,
os oócitos passam para um tubo contendo o mesmo meio, e antes de ser armazenado passará
pela adição de uma mistura de 3 gases (Figura 7- D), 5% Oxigênio; 5% Gás Carbônico e 90%
de Nitrogênio.
Figura 7 – Processo de seleção de oócitos pós aspiração folicular. Despejo do conteúdo no filtro (A). Lavagem
do filtro para recuperação oocitária (B). Meio de lavagem produzido pela ABS, conteúdo 5 mL (C).
Preenchimento do tubo com a mistura de gases (D). Fonte: arquivo pessoal.
produzidas na central, ou enviadas pela fazenda. O cultivo in vitro (CIV) onde os oócitos
fecundados ficarão em cultivo até os zigotos de 6 a 7 dias se tornarem blastocisto. Os estágios
encontrados nesse momento podem ser Blastocisto inicial (BI); Blastocisto (BL); Blastocisto
expandido (BX) e Blastocisto eclodido (BE) (GOUVEIA, 2011). Para a transferência a fase
preconizada pela empresa é a de BX.
Após produzir os embriões, a empresa possibilita 3 serviços: utilização a fresco destes,
vitrificação para uso posterior ou congelamento lento para produção de embriões DT, que
podem ser armazenados em botijão na própria fazenda. Cada possibilidade de escolha possui
um preço diferente, sendo mais barata a produção de embriões a fresco. Caso estes sejam
escolhidos, devem ser transferidos assim que produzidos, e para isso, a propriedade deve
possuir um rebanho de receptoras sincronizadas, seguindo os protocolos descritos ao longo
deste relatório.
Figura 8 – Organização da mesa de TE. Inovulador de embrião (A). Bainhas de TE (B). Anestésico Lidocaína
2% Bloc® (JA Saúde Animal) (C). Camisinha sanitária (D). Álcool 70° (E). Transportadora de embrião T-
CUBE 350® TED (F). Fonte: arquivo pessoal.
Em seguida, deve ser feita a avaliação das receptoras, fundamental para o sucesso das
taxas de gestação. O objetivo da avaliação foi identificar se houve ovulação, através da
localização do corpo lúteo, e em qual ovário este está localizado. Se não havia a presença, não
era feita a transferência, já que não ocorre o auxílio essencial do corpo lúteo na manutenção
inicial da gestação. Esta avaliação pode ser feita apenas na palpação transretal, e também com
o amparo da ultrassonografia. Na nossa rotina, o uso do aparelho de ultrassom para este fim
era mais comum em vacas de leite. Entretanto, devido a rebanhos de corte serem mais
numerosos, as análises eram feitas de forma mais rápida, apenas à palpação. Com o
estabelecimento da presença, e o lado do CL, a deposição do embrião deve ser feita no lado
ipsilateral ao corpo lúteo (HAFEZ & HAFEZ, 2004).
Para a montagem do inovulador, em caso de embrião fresco ou desvitrificado, deve-se:
retirar o lacre da palheta contendo o embrião, inseri-lo na bainha previamente encamisada, e
em seguida vestir o inovulador. Como o equipamento foi o mesmo para as diversas vacas,
surge a necessidade de utilizar este mecanismo para evitar a transmissão de patógenos,
trocando a proteção à cada receptora. A montagem com o embrião DT foi semelhante, com a
diferença que se deve descongelar anteriormente. Ao identificar a rack que contém o embrião
desejado, deve-se retirar a palheta, deixando-a 5 segundos no ar e posteriormente colocando-a
no descongelador, a uma temperatura de 30°C por 30 segundos. Ao finalizar a descongelação,
ela foi retirada, seca e montada no inovulador. Vale ressaltar que estes foram protocolos
estabelecidos pela empresa (Figura 9) retirada da Cartilha de Boas Práticas na Reprodução
Embrião – ABS NEO de 2020. Além dos cuidados quanto ao descongelamento, as boas
práticas no manejo do botijão são essenciais para preservar o material genético armazenado.
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Deve-se sempre manter o nível do nitrogênio adequado, para isso, medições com régua
própria devem ser recorrentes. A manipulação dos canecos e racks deve ser feita com
cuidado, evitando a exposição excessiva, o que pode culminar no descongelamento e perda de
qualidade dos embriões.
Figura 9 – Orientações sobre boas práticas com botijão e descongelamento. Fonte: Boas Práticas na Reprodução
Embriões - Linha Neo ABS Pecplan (ABS, 2020).
reprodutor, de modo que conduziu o inovulador à passagem dos anéis cervicais. Ao alcançar o
corno uterino ipsilateral, depositou-se o embrião no último terço deste. A fim de diminuir a
incidência de infecções uterinas, ao passar a cérvix, rompe-se a camisinha sanitária, e conduz
o inovulador apenas com bainha como proteção, evitando-se assim a ascendência de possíveis
patógenos ao útero. Ao finalizar o serviço de TE, calculamos a taxa de aproveitamento das
receptoras, número de vacas transferidas dividido pelo número de receptoras protocoladas.
Quanto melhor as condições nutricionais e sanitárias do rebanho, melhores taxas são
esperadas. Durante meu estágio, calculei um aproveitamento total de 74%, levando em
consideração todos os procedimentos de transferência que acompanhei. Resultado dentro do
esperado pela empresa, que possui médias entre 70 e 75%.
2.1.3 Casuística
Durante o Estágio Curricular Supervisionado na Pecplan ABS, acompanhei os
serviços prestados pela empresa, sendo eles o início de protocolo (D0); Diagnóstico de
gestação (DG); Transferência de embrião (TE) e Aspiração folicular ou ovum pick up (OPU),
chegando a contabilizar 3.255 animais manejados pela nossa equipe (Tabela 1). A atividade
com maior casuística foi o DG. Devido ao menor tempo por animal, há a possibilidade de
realizar uma quantidade maior em um só dia. No entanto, não possuo dados completos quanto
a porcentagem de todos os diagnóstico que acompanhei. Essa dificuldade veio,
principalmente, devido a estar atarefado durante o acompanhamento do serviço, realizando
anotações, aplicando medicamentos e higienizando aplicadores e implantes. A empresa espera
resultados de prenhez acima de 40% no fresco e vitrificado, e acima de 35% no DT.
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Tabela 2. Cidades visitadas e número de serviços realizados ao longo do Estágio Curricular Supervisionado na
Pecplan ABS de 27 de março a 15 de junho de 2023.
Cidades N° de serviços
Alexânia-GO 2
Buriti Alegre-GO 1
Morrinhos-GO 1
Nazário-GO 2
Nova Roma-GO 2
Abadia dos Dourados-MG 2
Campo Florido-MG 2
Coromandel-MG 2
Delta-MG 2
Gurinhatã-MG 2
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Ituiutaba-MG 2
Lagoa Formosa-MG 2
Prata-MG 3
Santa Juliana-MG 2
Uberaba-MG 8
Uberlândia-MG 1
Unaí-MG 2
Araguaiana-MT 1
Barra do garças - MT 1
Pedregulho-SP 1
Porto Ferreira-SP 1
TOTAL 44
O serviço de transferência de embrião exige que no dia seja feita uma avaliação da
receptora. A fêmea foi considerada apta, pelo protocolo da empresa, quando possuía um corpo
lúteo, preferencialmente viável. No entanto, esse fator nem sempre foi possível observar sem
o auxílio do modo Color Doppler no aparelho de ultrassom, ainda não utilizado pela empresa.
Com isso, o critério de avaliar viabilidade pode variar de técnico para técnico, e o mais
utilizado foi apenas a presença do CL. No total de 790 vacas, o número de receptoras aptas foi
de 583 vacas, representando 74% e inaptas de 208 vacas, representando 26% (Figura 10).
26%
74%
Figura 10 . Comparativo do número de receptoras aptas e inaptas. Pecplan ABS de 27 de março a 15 de junho de
2023.
28
31%
41%
28%
Figura 11. Comparativo do categorias de embriões transferidos . Pecplan ABS de 27 de março a 15 de junho de
2023.
Tabela 3. Dados obtidos no acompanhamento das aspirações Foliculares durante o Estágio Curricular
Supervisionado na Pecplan ABS
Doadoras Oócitos Totais Oócitos Viáveis Totais/doadoras Viáveis/doadora
462 9.462 7.711 20,5 16,7
Apesar de eu não ter analisado o número de oócitos coletados por raça, foi evidente a
diferença entre elas no dia a dia. Raças zebuínas, ou que cruzamentos em que houvesse
sangue zebu, obtiveram resultado muito superiores, com média acima de 20 oócitos
recuperados por doadora, já nas raças taurinas, média foi próxima a 10 oócitos.
3 CONCLUSÃO
Minha disciplina de estágio supervisionado foi inteiramente realizada na Pecplan
ABS, lugar onde, desde a metade da minha graduação já tinha certeza de que gostaria de
conhecer. Foi muito gratificante poder experimentar um pouco da rotina de uma empresa de
tamanho reconhecimento mundial, onde convivi com 13 médicos veterinários e outros tantos
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DISKIN, M. G.; MORRIS, D. G. Embryonic and early foetal losses in cattle and other
ruminants. Reproduction in Domestic Animals, v.43, p.260-267, 2008.
HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7. ed. São Paulo: Manole, p.513, 2004.
MINGOTI, R. D. et al. Taxa de prenhez à IATF de vacas nelore (Bos indicus) submetidas ao
protocolo de 3 ou 4 manejos com CIDR® ou Sincrogest® novos e reutilizados. 2016, Anais.
Jaboticabal: Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões, 2016.
5 APÊNDICE
_ _ _ _ _
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Orientador Estagiário