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Elaborado por:
Betina Rossato de Abreu Medeiros
Banca Examinadora
_________________________________
Prof. Dr. Simone Stefanello
Universidade de Cruz Alta
______________________________
Prof. Me. Cátia Letícia Corrêa Schneider
Universidade de Cruz Alta
______________________________
Prof. Me. Paulo Artur Konrad
Universidade de Cruz Alta
O presente relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvida durante o Estágio
Curricular Supervisionado Obrigatório em Medicina Veterinária, realizado na Cooperativa de
Ibirubá – COTRIBÁ no período contemplado entre 27 de fevereiro a 02 de junho de 2023, sob
a orientação do médico veterinário Vinicius Auller totalizando 456 horas. Destaca-se que a
COTRIBÁ, é uma cooperativa que presta diversos serviços, dentre eles, o de clínica veterinária,
atendendo diversos associados na região juntamente aos setores de: consultoria veterinária,
medicina preventiva e individual de rebanhos leiteiros, clínica e cirurgia, manejo reprodutivo e
nutricional dos rebanhos. Por meio de visitas técnicas foram realizadas as atividades de
acompanhamento do desenvolvimento do Redumast, anamnese, controle sanitário,
diagnósticos de gestação, formulação de dietas, manejo de leiteiras, vacinações, controle
nutricional do rebanho e vermifugações. Em seguida, foi realizado um aprofundamento teórico
para compreender a enfermidade Tristeza Parasitária, assim como descrever o processo de
criação e testes comprobatórios de produtos farmacêuticos, especificamente no âmbito do
controle de mastite em bovinos de leite por meio de suplementação. Como estudante de
veterinária, considero o estágio obrigatório uma etapa crucial em minha formação. Durante esse
período, tive a oportunidade de aplicar meus conhecimentos teóricos em um ambiente prático
e real, o que me proporcionou uma experiência valiosa e enriquecedora. Além disso, o estágio
me ofereceu a oportunidade de vivenciar a rotina do veterinário atuante, desde o atendimento
clínico até a cirurgia e a assistência emergencial, permitindo-me adquirir habilidades práticas e
desenvolver minha capacidade de tomada de decisões. Tive também a chance de conhecer
diferentes áreas de atuação dentro da veterinária, o que me permitiu ter uma visão mais ampla
do mercado de trabalho e, consequentemente, tomar uma decisão importante sobre minha área
de atuação.
This report aims to present the activities developed during the Mandatory Supervised Curricular
Internship in Veterinary Medicine, held at Cooperativa de Ibirubá - COTRIBÁ in the period
between February 27th and June 2nd, 2023, under the guidance of veterinarian Vinicius Auller,
totaling 456 hours. It should be noted that COTRIBÁ is a cooperative that provides several
services, among them, the veterinary clinic, serving several members in the region together with
the sectors of: veterinary consulting, preventive and individual medicine for dairy herds, clinic
and surgery, reproductive management and nutritional herds. Through technical visits, activities
were carried out to monitor the development of Redumast, anamnesis, sanitary control,
pregnancy diagnoses, formulating diets, managing dairy cows, vaccinations, nutritional control
of the herd and deworming. Then, a theoretical deepening was carried out to understand the
disease Tristeza Parasitária, as well as to describe the creation process and corroborative tests
of pharmaceutical products, specifically in the context of mastitis control in dairy cattle through
supplementation. As a veterinary student, I consider the mandatory internship a crucial step in
my training. During this period, I had the opportunity to apply my theoretical knowledge in a
practical and real environment, which provided me with a valuable and enriching experience.
In addition, the internship offered me the opportunity to experience the routine of a working
veterinarian, from clinical care to surgery and emergency care, allowing me to acquire practical
skills and develop my decision-making capacity. I also had the chance to get to know different
areas of expertise within the veterinary field, which allowed me to have a broader view of the
job market and, consequently, make an important decision about my area of expertise.
S Suscessível
FI Fonte de Infecção
VE Via de Eliminação
VT Via de Transmissão
PE Porta de Entrada
Prof Professor
Ma Mestre
Dr. Doutor
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 11
1.1 Local de estágio ................................................................................................................. 12
1.2 Atividades Desenvolvidas ................................................................................................. 13
1.2.2. Clinica............................................................................................................................. 14
1.2.3 Reprodução ...................................................................................................................... 22
1.2.4 Sanidade .......................................................................................................................... 23
1.2.5 Nutrição ........................................................................................................................... 27
2 DESENVOLVIMENTO: Redumast e tristeza parasitária como enfoques temáticos
do estágio ................................................................................................................................. 29
2.1 A importância do desenvolvimento de farmacos veterinários............................................ 29
2.2.1 A mastite enquanto enfermidade animal ......................................................................... 30
2.1.1.1 Agentes de infecção ...................................................................................................... 30
2.1.1.2 Diagnóstico de mastite.................................................................................................. 31
2.1.1.3 Tratamento de mastite .................................................................................................. 35
2.1.1.4 Prevenção da mastite .................................................................................................... 35
2.2 SUPLEMENTO: finalidade do produtos e atividades envolvidas durante o estágio ......... 36
2.2.1 Zinco ................................................................................................................................ 40
2.2.2 Selênio ............................................................................................................................. 40
2.2.3 Aminoácidos .................................................................................................................... 41
2.3 Complexo de Tristeza parasitária ....................................................................................... 42
2.3.1 Babesiose Bovina ............................................................................................................ 43
2.3.2 Anaplasmose Bovina ....................................................................................................... 45
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 48
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 50
ANEXO A ................................................................................................................................ 11
ANEXO B ................................................................................................................................ 11
ANEXO C ................................................................................................................................ 13
11
1 INTRODUÇÃO
Número absoluto de
Atividade desenvolvida Número relativo
atividades
Acompanhamento do desenvolvimento
12 4,46%
do Redumast
Anamnese 14 2,6%
Controle sanitário da ordenha 15 2,79%
Diagnóstico de gestação 86 6,89%
Formulação de dietas 10 7,82%
Manejo das terneiras leiteiras/de
30 5,58%
tambo
Vacinações 48 8,93%
Verificação nutricional 13 2,42%
Vermifugações 65 12,10%
Visita técnica veterinária 20 3,72%
TOTAL 552 100%
25%
Orquiectomia
Amochamentos
75%
Gráfico 2 – Casuística de clínica médica de bovinos acompanhada durante o Estágio Curricular Supervisionado
em Medicina Veterinária na Cooperativa Agrícola Mista General Osório Ltda no período 27 de fevereiro a 02 de
junho de 2023.
8%
Complexo de Tristeza
Parasitária Bovina
Problemas no Pós
Parto
92%
Durante as visitas técnicas, foi realizado inicialmente o exame clínico, com o objetivo
de compreender as necessidades individuais de cada animal e se algum medicamento já havia
sido administrado. quando necessário, medicamentos adicionais eram prescritos ou outras
prescrições sugeridas para auxiliar A recuperação dos animais.
A anamnese veterinária faz parte do exame clínico e geralmente é realizada por um
médico veterinário com o objetivo de coletar informações sobre o histórico de saúde e o
comportamento do animal. Essa etapa é essencial para o processo de diagnóstico e tratamento
16
também para evitar que a vaca se movimente ocorra em situações que possam colocar em risco
sua saúde ou a segurança de outras pessoas ou animais (LEIRA et. al, 2018).
A amarração é realizada com o uso de cordas ou dispositivos específicos, como amarras
de nylon ou cintas. As pernas dianteiras são amarradas em posição paralela, geralmente acima
do nível dos joelhos, para limitar a movimentação da vaca. No entanto, é importante ressaltar
que o amochamento deve ser realizado com cuidado e atenção para evitar transtorno excessivo,
lesões ou estresse necessário para o animal. É fundamental que as técnicas utilizadas estejam
de acordo com as diretrizes de bem-estar animal e sejam aplicadas por profissionais
qualificados (CANOZZI, 2015).
Após a orquiectomia, é importante garantir uma adequada recuperação do animal,
proporcionando cuidados pós- operatórios, como administração de antibióticos e analgésicos,
além de evitar o estresse e a exposição a ambientes que possam comprometer a cicatrização
pós-incisões (PEREIRA, et. al., 2018).
Todos os casos que trabalhamos dentro do período, foram registrados quatro casos de
tristeza parasitária, onde houve completa recupera~]ao dos animais. O complexo tristeza
parasitária bovina é uma doença que acomete principalmente bovinos, mas também pode afetar
outras espécies animais, causada por protozoários do gênero protozoários Babesia bovis e
Babesia bigemin e Anaplasma platys, sendo parasitas e bactérias intraeritrocitários que
provocam a lise dos eritrócitos do hospedeiro (DIERINGS, et al.,2021). Estes organismos são
transmitidos por carrapatos, que atuam como vetores da doença. A tristeza parasitária causa
anemia, febre, perda de apetite, letargia, além de outros sintomas, podendo levar à morte em
casos graves (GONÇALVES, 2020; ALMEIDA, et al.,2016).
O diagnóstico da tristeza parasitária é feito através de análises clínicas e laboratoriais,
incluindo exame de sangue e identificação de parasitas. O tratamento da doença consiste em
administração de medicação, geralmente à base coloca o tratamento de cada parasita.
Imidocarb, 2mg/kg1 é mais preventivo, usa-se Pirosan 3,5mg/kg2 como tratamento, para
eliminar os parasitas e restabelecer a saúde do animal. Além disso, medidas preventivas podem
ser adotadas, como controle do vetor carrapato e cuidados com higiene e manejo adequado do
rebanho (JESUS et al., 2022).
Compreendendo a premissa do que é a tristeza parasitária, foi possível prestar
assistência acompanhando o médico veterinário Vinicius Auller no dia 17 de Abril em uma
1
Imidocarb®. Erarsom. São Paulo.
2
Pirosan®. Calbos. São Paulo.
18
propriedade no interior de Ibirubá RS a qual estava sendo feito atendimento reprodutivo neste
dia porém o produtor relatou que estava com uma novilha muito apática.
Diante disto foi trazido a novilha da raça holandesa para o local onde o médico
veterinário já estava atuando, porém com foco em reprodução. A novilha foi trazida para
atendimento veterinário devido à sua condição apática, recusando se alimentar a cerca de 3 dias
e interrupção da produção de leite. Iniciou-se com uma anamnese no animal o qual era parida
de 20 dias e era sua primeira cria, o animal era nascido e criado na propriedade e apresentava
um escore corporal de 2,75 e pesava em torno de 550 kg. Com febre de 40 Cº graus bastante
desconforto, pelo arrepiado, presença de carrapatos, mucosas pálidas com desidratação grau 3
e sem movimentação ruminal. Após a avaliação inicial e a conversa com o produtor foi
diagnosticado que se tratava de tristeza parasitária, uma doença causada por parasitas do gênero
Babesia e Anaplasma. Iniciou-se o tratamento com administração de 2 litros de sangue IV para
tratar a anemia decorrente da TPB. Além disso, foram administrados Izoot ®b12 2mg/kg 320
ml para estimular o apetite, Mercepton® 50ml por dia durante três dias para auxiliar na
recuperação e oxitetraciclina 20mg/kg4 a fim de exterminar os parasitas da anaplasma.
(SCHEFFER et al., 2013).
Apesar do tratamento inicial, a novilha não apresentou melhora significativa. Após 2
dias da primeira intervenção medicamentosa sem melhora expressiva foi realizada novamente
o tratamento suporte com mais 2 litros de sangue IV, levando em consideração a transfusão já
realizada anteriormente. Além disso, foi indicada a administração de 500 ml de glicose a 50%
IV para fornecer energia e suporte nutricional, associada a Mercepton® 5 (LIMA et al., 2021)
Considerando a persistência da febre, foram administrados Finador 20mg/kg6, e
Kinetomax®, 7,5 mg/kg7 IM um antibiótico a base de enrofloxacino Além disso, foi utilizado
Ganaseg® 7% a 3,5mg/kg8 ara auxiliar na recuperação geral do animal, juntamente com
Catosal® 2mg/kg 9subcutâneo (COSTA et al., 2021).
Após a adoção das medidas terapêuticas adicionais, a novilha começou a apresentar uma
melhora gradual dos sintomas, incluindo o retorno ao consumo de alimentos e a retomada da
produção de leite. A transfusão de sangue adicional, aliada às terapias de suporte, parece ter
sido crucial para a recuperação do animal.
3
Isoot® b12. União Quimica farmacêutica. São Paulo
4
Oxitetraciclina® LA. Syntec. São Paulo.
5
Mercepton® . Laboratório Bravet LTDA. Rio de Janeiro
6
Finador. ® Ouro Fino Saúde Animal. São Paulo.
7
Kinetomax®. Bayer S.A. São Paulo.
8
Ganaseg® Elanco. São Paulo.
9
Catosal® . Elanco. São Paulo.
19
A tristeza parasitária é uma doença grave que afeta a produção de leite e o bem-estar
dos bovinos. Nesse caso específico, o tratamento combinado de transfusão de sangue,
medicamentos específicos e suporte nutricional foi eficaz no combate à doença e na recuperação
da novilha de raça holandesa (Figura 2).
Foi realizada ainda uma correção por meio do uso de talas em um terneiro cujas patas
dianteiras foram lesionadas durante o parto. Um terneiro macho, de aproximadamente 42 kg,
foi apresentadotrazido a nóscom histórico de dificuldades no parto. Durante o processo de parto
distócico, foi observado que os membros anteriores do terneiro foram lesionadas por uma
pressão excessiva por uso de cordas na tentativa de retirada do mesmo, ocasionando um parto
traumático.
20
10
Banamine®. MSD Saúde Animal. São Paulo.
21
1.2.3 Reprodução
são a base para a realização de uma palpação retal diagnóstica adequada. Conforme Roese
(2021), a palpação retal é o método de diagnóstico mais utilizado para detectar a prenhes em
bovinos, embora as alterações extragenitais demorem a aparecer, o diagnóstico de gestação pela
palpação é possível após cerca de 60 dias. Já com a tecnologia do ultrassom, esse diagnóstico
pode ser realizado de forma mais precoce, por volta do 25º dia de gestação quando o saco
embrionário já pode ser visualizado, isto é, entre o 17º e o 19º dia após a fecundação (ROSA et
al.2018).
Figura 5 – Ultrassom em bovinos a fim de diagnosticar prenhes.
Tabela 3 - Atividades realizadas no período de 27 de fevereiro a 02 de junho de 2023 junto ao setor sanitário
juntamente à veterinários no Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Cooperativa Cotribá
situada em Ibirubá-RS.
11
Cattlemaster®. Zoetis. São Paulo.
12
Poliguard®. MDS Saúde Animal Brasil. São Paulo.
13
Lepto-Bar-6® Zoetis. São Paulo.
14
Bovigen®. Virbac. São Paulo.
25
a BVD é uma estratégia eficaz para prevenir a infecção e limitar a disseminação do vírus no
rebanho. Além disso, a imunização das vacas prenhes é fundamental para proteger os fetos
contra os efeitos devastadores do vírus, evitando perdas reprodutivas e gestantes.A leptospirose
dos bovinos, uma doença bacteriana zoonótica transmitida principalmente pela urina de animais
infectados, também pode ser prevenida por meio da vacinação. Essa medida é essencial para
reduzir os casos de aborto, infertilidade, doença renal e distúrbios reprodutivos associados à
leptospirose (TELLES, et. al., 2020).
As vacas quais apresentaram patologias no puerpério foram avaliadas e foi instituído o
uso de cefapirina benzatínica (Metricure ®15), um antibiótico bactericida que age inibindo a
síntese da parede celular bacteriana. (PUGLIESI et al., 2017).
A brucelose bovina é uma doença infecciosa causada pela Brucella abortus que afeta
principalmente vacas e búfalos, mas também pode se espalhar para outras espécies animais,
incluindo humanos. A infecção ocorre através do contato com material infectado, como leite,
sêmen, placenta ou feto de um animal infectado (OGATA et al, 2009). A brucelose pode afetar
significativamente a produção animal, causando aborto, retenção de placenta, infertilidade e
diminuição da produção de leite (OGATA et al, 2009; POESTER et al, 2009).
O primeiro sinal de brucelose bovina pode variar, mas geralmente o principal indicativo
da doença é a ocorrência de aborto em vacas prenhes. A brucelose bovina é conhecida por
causar aborto espontâneo em vacas gestantes. O aborto ocorre geralmente durante o último
terço da gestação, embora possa ocorrer em alcance mais precoce também.É importante
ressaltar que nem todos os casos de brucelose bovina resultam em aborto, e a doença pode
apresentar outros sinais clínicos. Outros sintomas comuns incluem retenção de placenta (não
expulsão da placenta após o parto), infertilidade, diminuição da produção de leite, inflamação
nos testículos de touros (orquite) e aumento dos gânglios linfáticos (CARVALHO, et. al.,
2016).
O corpo do boi morto por brucelose deve ser removido de forma segura e adequada. Isso
geralmente envolve o uso de equipamentos apropriados, como guindates ou tratores, para evitar
a disseminação de fluidos ou tecidos presos. Recomenda-se entrar em contato com as
autoridades sanitárias locais ou veterinárias para obter orientações específicas sobre o manejo
do cadáver. O descarte adequado do corpo do boi é crucial para evitar a contaminação ambiental
e a proteção da doença (ALMEIDA, et. al., 2016). Em muitos casos, é necessário seguir os
regulamentos específicos de eliminação de resíduos biológicos ou contratar serviços
15
Metricure®. MDS Saúde Animal Brasil. São Paulo.
26
1.2.5 Nutrição
Durante as visitas fazíamos a verificação das dietas ofertadas aos animais, no sentido de
avaliar se estavam adequadas para proporcionar com uma maior produção de leite. Houve
também a formulação de dietas que eram ofertadas pelas propriedades, visto que cada robô tem
sua ração formulada individualmente para cada propriedade.
A nutrição em bovinos exerce um papel fundamental na saúde, desempenho produtivo
e bem-estar desses animais. Uma alimentação adequada e balanceada é essencial para suprir as
necessidades nutricionais dos bovinos, garantindo o desenvolvimento adequado, a produção de
leite e carne de qualidade, além da reprodução eficiente (SIMÕES, 2021).
A dieta dos bovinos deve ser formulada levando em consideração diversos fatores, como
a fase de vida do animal, o sistema de produção, o nível de produção desejado e os recursos
disponíveis. Os nutrientes essenciais para bovinos incluem carboidratos, proteínas, lipídios,
vitaminas, minerais e água. A ingestão adequada de energia e proteína é fundamental para o
crescimento, produção de leite e ganho de peso dos bovinos. Os carboidratos, apresentados
principalmente em fontes de forragem, são importantes para fornecer energia, enquanto as
proteínas, encontradas em alimentos como farelo de soja e alfafa, são necessários para o
desenvolvimento muscular e a produção de leite (GIACOMEL, et. al., 2022).
produção de leite. As vitaminas também são importantes para a produção de leite, uma vez que
o leite é composto por proteínas, proteínas e carboidratos (LUZ et al,. 2019; PONCHEKI;
CARNEIRO; ALMEIDA, 2015).
As vitaminas e minerais são necessários, mas ainda são cruciais para a saúde da vaca e
para a produção de leite. Por exemplo, a vitamina A é importante para a saúde da pele e
oftálmica da vaca, enquanto o cálcio é importante para a saúde óssea e para a produção de leite
(MAZZUCO, BONAMINGO, SILVA, 2019).. A quantidade e qualidade dos nutrientes na dieta
da vaca também afetam a composição do leite. Uma dieta rica em proteínas, por exemplo, pode
aumentar o teor de proteína no leite, enquanto uma dieta rica em vitaminas pode aumentar o
teor de gordura no leite.Além disso, a quantidade de energia na dieta destes animais também
reflete na quantidade de leite produzida (PONCHEKI; CARNEIRO; ALMEIDA, 2015).
29
A mastite é uma inflamação que acomete o tecido da glândula mamária devido a reações
imunológicas. Existem várias classificações da mastite, incluindo classificações motivadas no
agente etiológico que causa a infecção (OLIVEIRA, et. al., 2020). Clinicamente, o tratamento
tende a ser mais rápido e eficaz porque é rapidamente percebido pelos produtores e outros
animais da propriedade.
Conforme Santos Pinto et al. (2017), a mastite é considerada a doença mais importante
da pecuária leiteira tanto no Brasil quanto no mundo, causando perdas econômicas, reduzindo
a qualidade do leite e causando prejuízos ao produtor rural. Vários testes diagnósticos são
usados para detectar mastite clínica e subclínica, como CMT (California mastitis test),
Wisconsin mastitis test (WMT), Screened Mug ou Black Bottom Mug Test, CCS (contagem de
células somáticas), cultura microbiológica e termografia infravermelha. (ALVES, MOREIRA,
2021)
Mastite fúngica: Essa forma de mastite é causada por fungos, como Candida albicans,
que podem infectar as glândulas mamárias (MASSOTE et al, 2019).
Mastite causada por micoplasmas: Os micoplasmas são organismos unicelulares sem
parede celular que podem causar mastite em vacas (MASSOTE et al, 2019).
Mastite causado por vírus: Embora raro, um mastite também pode ser causado por vírus,
como o vírus da febre aftosa (MASSOTE et al, 2019).
A velocidade de evolução da mastite pode variar de acordo com o agente etiológico que
causa a infecção, a gravidade da infecção e o tempo em que a infecção é identificada e tratada.
Em geral, a mastite causada por bactérias Gram-positivas, como Staphylococcus aureus, pode
evoluir rapidamente e se tornar grave em poucas horas ou dias. Já a mastite causada por
bactérias Gram-negativas, como Escherichia coli, pode ter uma evolução mais rápida, podendo
levar a uma infecção sistêmica, se não tratada (BRASSOLATTI et al., 2021).
A mastite fúngica, por sua vez, geralmente tem uma evolução mais lenta e crônica,
podendo levar meses para se desenvolver completamente. Os micoplasmas também podem
causar mastite crônica de evolução lenta (BRASSOLATTI, 2021). A velocidade de evolução
da mastite pode ser influenciada por fatores como a resposta imunológica do animal infectado,
a presença de fatores predisponentes, como estresse, lesões na glândula mamária e baixa
qualidade de ordem, bem como a eficácia do tratamento adotado (FONSECA et al., 2020). Em
todos os casos, é importante identificar precocemente a presença de mastite e iniciar o
tratamento adequado para prevenir a evolução da infecção e reduzir as perdas associadas à
doença (RAMOS et al., 2017; LOPES et al., 2020).
O diagnóstico clínico da mastite envolve uma avaliação dos sintomas apresentados pela
vaca. Os sinais clínicos da mastite incluem aumento da temperatura na glândula mamária,
vermelhidão, inchaço e dor e perda da função do local. A palpação da mama também é
importante para detectar possíveis alterações na consistência do tecido. Além disso, a
observação do histórico de produção de leiteira e o manejo do animal são importantes para
identificar fatores predisponentes à mastite (MASSATE et al., 2019; FONSECA et al.,2020).
Os sinais clínicos são evidentes. É caracterizada por inchaço, temperatura,
endurecimento e dor da glândula mamária. Os animais podem apresentar sintomas sistêmicos
como febre, depressão e perda de apetite. O leite pode ser aguado com alguns caroços finos,
fibrina, soro, sangue e pus. A mastite ambiental é causada por microrganismos (MO) que vivem
32
A mastite aguda e a mastite crônica são duas formas distintas de secreção da glândula
mamária em bovinos, que resultaram na saúde e na produção de leite.
A mastite aguda é caracterizada por uma inflamação intensa e rápida da glândula
mamária. Geralmente é causada por bactérias patogênicas, como Staphylococcus aureus,
Streptococcus agalactiae e Escherichia coli. Essas bactérias penetram na glândula mamária
através do teto e se multiplicam rapidamente, ocorreram em sintomas clínicos evidentes, como
aumento, vermelhidão, dor, calor e alterações no leite (NEVES, NETO, 2021). A mastite aguda
pode ocorrer de forma espontânea ou como resultado de um evento específico, como um trauma
no teto ou uma infecção pós-parto. É uma condição grave que requer atenção imediata e
tratamento adequado para evitar complicações graves, como a formação de abscessos e danos
permanentes à glândula mamária (NEVES, NETO, 2021; FLUENTES, et. al., 2021).
Por outro lado, a mastite crônica é uma forma persistente e de longa duração de
inflamação na glândula mamária. É frequentemente associado a infecções causadas por
bactérias contagiosas, como Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae e Mycoplasma
spp. A mastite crônica é caracterizada por episódios recorrentes de inflamação e remissão, em
que os sintomas podem ser menos evidentes ou até mesmo ausentes (VERÍSSIMO, et. al.,
2021). A presença de bactérias patogênicas no interior da glândula mamária pode levar à
destruição progressiva do tecido mamário e à diminuição da produção de leite. O tratamento da
mastite crônica é desafiador, e medidas de controle, como o descarte de vacas cronicamente
infectadas, a melhoria da higiene na ordem e a adoção de práticas de manejo controladas, são
fundamentais para reduzir a disseminação da doença e preservar a saúde do rebanho (JUNIOR,
et. al., 2022).
Ambas as formas de mastite são significativas para a saúde e a produção de leite dos
bovinos, e medidas preventivas, como a higiene adequada na ordem, a identificação precoce de
casos e o tratamento adequado, são essenciais para minimizar os efeitos negativos dessas
contaminações (VERÍSSIMO, et. al., 2021; NEVES, NETO, 2021; FLUENTES, et. al., 2021)
A cultura microbiológica é uma técnica laboratorial que pode ser utilizada para
identificar o agente causador da infecção mamária (LIMA et al., 2022). A cultura é realizada a
partir da coleta de amostra de leite infectado, que são observados em laboratório para identificar
o tipo de bactéria ou fungo presente (MASSOTE et al., 2019). A cultura microbiológica
também pode ser usada para avaliar a sensibilidade dos agentes aos antibióticos, permitindo
que o tratamento mais eficaz seja escolhido (LIMA et al., 2022).
A contagem de células somáticas (CCS) é uma das principais ferramentas utilizadas
para diagnosticar a mastite em vacas leiteiras. A CCS é uma medida quantitativa do número de
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O controle deve ser baseado nos seguintes aspectos fundamentais: fonte de infecção, seu
diagnóstico, tratamento ou erradicação; alimentação de animais suscetíveis, seleção de animais
36
proliferação de doenças. Além disso, foi notado que a limpeza de todos os tetos é realizada com
um único pano, sendo assim uma fonte de proliferação de enfermidades. Compreende-se, assim
como afirmado por Silva, et al., (2020), que a prática sanitária tem como enfoque prevenir o
impacto de custo e de produção, bem como de garantir menores custos relacionados à doenças
como a brucelose, que foi identificada em animais das propriedades visitadas.
No dia 02 de fevereiro houve a oportunidade de acompanhar uma reunião para o
desenvolvimento de um produto marca própria COTRIBÁ com sua formula desenvolvida pelo
Drº Carlos Cordoves, um médico veterinário renomado em todo Brasil conhecido por
desenvolver formulas de produtos como o COLOSSO FC 30 um carrapaticida da marca ouro
fino utilizado em todo Brasil.
Nesta reunião foi resolvido que haveria um projeto antes da produção para
comercialização do produto, um projeto teste dentro do município de IBIRUBÁ com clientes e
responsáveis pelo projeto sendo da COTRIBÁ. Sendo nesse primeiro momento, definido
critérios para a escolha de uma propriedade onde seria feito esse acompanhamento do projeto
durante 57 dias no local escolhido.
Esta propriedade precisava ser em IBIRUBÁ, ter no máximo 50 animais e no mínimo
25, ser um local de desafio, isto é, um local ontem tem muitos problemas exclusivamente um
CCS alto e casos de mastite bem como entregar leite para a CCGL a qual tem o histórico do
leite de todos os produtores todos os meses (produtor deveria já entregar leite a 1 ano para
CCGL). Os produtores precisam estar dispostos a tocar o projeto e com receptividade para
melhorias.
Crendo nessa premissa, a equipe de trabalho foi montada por meio dos seguintes
responsáveis: Vinicius Auler - Médico Veterinário da Cotribá- Coordenador do projeto
e responsável pelas coletas e envios das amostras
Maicon Roesler- Funcionário da Cotribá responsável pela assistência técnica na
propriedade, e encarregado de ajudar nas coletas
Carlos Cordoves- Responsável pelas informações dos resultados do CMT reagente
Ricardo – Médico veterinário da Cotribá responsável pela parte reprodutiva da
propriedade
Betina Medeiros- estagiária Cotribá, auxiliar e acompanhamento das coletas,
responsável pelas anotações e planilhas.
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Dessa forma, sabe-se que o Redumast ® é um suplemento vitamínico que conta com
vitaminas e minerais que atuam junto a microbiota animal como forma de estimular a sua
imunidade. Entre os compostos que tive acesso e liberação da empresa para escrever estão:
2.2.1 Zinco
2.2.2 Selênio
O selênio é um mineral essencial para a saúde humana, sendo necessário para o correto
funcionamento do sistema imunológico e a proteção contra o estresse oxidativo. Estudos têm
sugerido que o selênio pode influenciar a composição da microbiota intestinal, promovendo a
abundância de bactérias benéficas, como as bifidobactérias e lactobacilos, e diminuindo a
41
2.2.3 Aminoácidos
A tristeza parasitária bovina (TPB) causa uma série de sintomas em bovinos, incluindo
febre alta, anemia, fraqueza, falta de apetite, aumento da frequência cardíaca e respiratória,
icterícia, entre outros. Os sintomas podem variar de leve a grave e podem levar à morte do
animal se não forem tratados adequadamente. Os bovinos afetados pela TPB apresentam um
estado de tristeza, apatia e desânimo. Eles perdem o interesse por atividades que antes eram
prazerosas, como pastar e interagir com outros animais do rebanho. Eles se tornam mais quietos
e isolados, passando a maior parte do tempo deitados e sem energia (SILVA, et. al., 2021).
A TPB afeta a saúde mental dos bovinos, causando estresse e ansiedade. Os animais
afetados pela doença ficam mais sensíveis a estímulos externos, como ruídos e movimentos
bruscos, o que pode piorar ainda mais seu estado de tristeza e apatia (BECK, et. al., 2014).
Além dos sintomas físicos e mentais, a TPB também pode afetar a produção de carne e leite
43
dos bovinos. A doença causa uma diminuição na produção de leite, além de prejudicar o ganho
de peso dos animais, reduzindo assim a rentabilidade da atividade pecuária.
A TPB em que os métodos de diagnóstico incluem a observação dos sintomas clínicos
e a realização de exames laboratoriais, como o teste de esfregaço sanguíneo. O tratamento
envolve o uso de medicamentos anti-protozoários e a administração de transfusões sanguíneas
em casos graves (GUERIOS; OSÓRIO, 2021). A prevenção da TPB é a melhor forma de evitar
a doença em bovinos. As medidas preventivas incluem o uso de carrapaticidas para controlar a
população de carrapatos, o isolamento de animais doentes, a realização de exames regulares
para detectar a doença precocemente e a vacinação dos animais contra a Babesia bovis
(GUERIOS; OSÓRIO, 2021).
A TPB é uma doença que causa grande sofrimento aos bovinos e prejuízos econômicos
aos produtores. A prevenção e o tratamento adequado são fundamentais para garantir a saúde e
o bem-estar dos animais, além de garantir a sustentabilidade da atividade pecuária. Os
produtores que enfrentam surtos de TPB em seus rebanhos sofrem com a queda na
produtividade e com os altos custos de tratamento dos animais doentes. A doença também pode
ter impacto negativo na reputação do produtor, afetando sua imagem junto aos consumidores e
prejudicando sua comercialização de carne e leite (GUERIOS; OSÓRIO, 2021).
A TPB é uma doença que pode ser prevenida por meios de controle adequados e
eficazes. A adoção de práticas de manejo integrado de carrapatos é uma das estratégias mais
eficazes para prevenir a TPB. Isso inclui a utilização de carrapaticidas, o controle da população
de carrapatos no ambiente e o isolamento dos animais doentes.
A babesiose bovina é uma hemoparasitose que tem sua transmissão feita pelo carrapato-
do-boi causando diversos impactos para os bovinos que são os seus hospedeiros definitivos,
desta forma o parasita se manifesta por meio do protozoário Babesia bovis, que é transmitido
aos animais através da picada do carrapato Rhipicephalus microplus (GUERIOS; OSÓRIO,
2021). A doença é endêmica em muitas regiões tropicais e subtropicais do mundo, e é
responsável por grandes perdas econômicas na indústria pecuária (ASSIS; RECH;
LAZAROTTO, 2022).
44
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da prática, que atendeu as minhas expectativas, me senti impelida a seguir por
este caminho profissional. Portanto, considero fundamental ressaltar a importância do estágio
obrigatório em medicina veterinária para a minha e para o sucesso no decorrer da minha
carreira.
50
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ANEXO A
Brinco 98
Coleta 1ª Coleta 2ª Coleta 3ª Coleta 4ª Coleta 5ª Coleta
Data 14/fev 28/fev 14/mar 28/mar 12/abr
VALOR DE
Eritrograma REFERÊNCIA* VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR
Eritrócitos (milhões/uL) 5 - 10 4,53 4,9 4,99 6,58
Hemoglobina (g/dL) 8 - 15 7,3 7,5 7,3 11,3
Hematócrito (%) 24 - 46 20,8 23,3 23,1 33,9
VCM (fL) 40 - 60 46 48 46 51
HCM (pg) 14,4 - 18,6 16 15 15 17
CHCM (g/dL) 30 - 36 35 32 32 33
11
ANEXO B
12
13
ANEXO C