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BELÉM/PA
2022
KALLEU TEIXEIRA DOS REIS
BELÉM – PA
2022
KALLEU TEIXEIRA DOS REIS
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A Deus, pelo dom da vida e me conceder dedicação para alcançar mais um objetivo, Sto
Expedito, meu intercessor junto a Deus nas horas urgentes.
Meus pais, por serem provedores das minhas necessidades, sendo meu esteio central
nas minhas escolhas.
Aos animais estudados aqui, que servem como base para cuidar de outros no futuro.
Meus professores como Sebastião Tavares Rolim Filho e meu orientador, Alexandre
do Rosário Casseb, exemplos de compaixão e apresso pelos alunos, sem vocês esse sonho não
seria possível.
Ana Paula, por ser minha companheira durante e toda a graduação, e fora dela, pelo
apoio e dedicação, sendo sempre incentivadora nos meus sonhos.
A Emevep Jr, por ter mudado minha vida acadêmica, essa empresa terá um peso
significativo em minha vida.
A Dra. Ana Maria Silva Cruz, MINHA MÃE na veterinária, pela oportunidade de
aprender e por em prática minhas poucas habilidades, você foi o anjo que Deus mandou para
minha vida.
A Dra. Maria Eduarda, por ser minha preceptora na cirurgia, e minha inspiração para
ortopedia, pelas chamadas de atenção e elogios quando alcançado por mim, bons resultados.
Aos meus amigos, Carlos, Diego, Leonardo, Letícia Santana, Letícia Raiol, Lucian,
Natália, Rafaela, Ramon, Walderson, Thamires, e Yanka, se tornaram minha família,
devido a rotina intensa do curso integral, vocês foram meu acalento.
A família do Coronel Willian, uma verdadeira benção que Deus me deu, um exemplo
de caridade, união e dedicação para com a família, em especial Wellen da Silva, sua ajuda foi
imprescindível nos últimos anos me ajudando dentro e fora da graduação, uma das poucas
certezas que tive é que poderia sempre contar com você.
Ao tio Tomaz, por ter aceitado vender meu "chopp" na xerox, sempre serei agradecido
pelo que fez por mim.
Ao Laboratório de Biologia Molecular e ao Laboratório de Patologia da UFRA, e
seus residentes, em especial a Amanda Barros.
Ao Zeus e Eros, meus estimados pets que me ensinaram o verdadeiro sentido de amar
e não esperar algo em troca.
RESUMO
A Leucemia Liral Felina é uma doença que acomete gatos do mundo todo. O vírus da leucemia
felina (FeLV) pode ser transmitido via saliva, pelo leite, via transplacentária ou por meio de
transfusões sanguíneas. O FeLV não sobrevive em meio ambiente, e ainda pode ser facilmente
eliminado por meio do uso de detergentes comuns. Uma vez infectado, o felino pode
desenvolver vários sinais clínicos, os quais podem ser inespecíficos como apatia e anorexia, ou
mais especificas como leucemias. O vírus pode gerar uma imunossupressão no animal,
deixando o mesmo vulnerável a outras doenças. O correto diagnóstico e tratamento são
essenciais para que o felino tenha uma melhor qualidade de vida, além disso, o diagnóstico de
gatos infectados é um fator crucial para evitar a transmissão para um gato não infectado. Há
vacinas disponíveis no mercado, mas não se sabe a duração da imunidade proporcionada por
elas. O presente trabalho tem por objetivo apresentar um relato de caso sobre a um felino
positivo para Leucemia Viral Felina, abordando sua manifestação clínica no paciente, a conduta
clínica utilizada e a importância do diagnóstico precoce.
Feline Lyral Leukemia is a disease that affects cats all over the world. Feline leukemia virus
(FeLV) can be transmitted via saliva, milk, transplacentally or through blood transfusions.
FeLV does not survive in the environment, and it can still be easily eliminated using common
detergents. Once infected, the feline can develop several clinical signs, which can be non-
specific, such as apathy and anorexia, or more specific, such as leukemias. The virus can
generate immunosuppression in the animal, leaving it vulnerable to other diseases. Correct
diagnosis and treatment are essential for the feline to have a better quality of life, in addition,
the diagnosis of infected cats is a crucial factor in preventing transmission to an uninfected cat.
There are vaccines available on the market, but the duration of immunity provided by them is
not known. The present work aims to present a case report on a positive feline for Feline Viral
Leukemia, addressing its clinical manifestation in the patient, the clinical management used and
the importance of early diagnosis.
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................9
2. OBJETIVOS...................................................................................................10
2.1.Objetivo geral............................................................................................10
2.2.Objetivos específicos.................................................................................10
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................11
3.1.Leucemia Viral Felina (FeLV).................................................................11
3.2.Epidemiologia............................................................................................13
3.3.Manifestação clínica.................................................................................14
3.4.Diagnóstico................................................................................................14
3.5.Tratamento................................................................................................15
3.6.Profilaxia....................................................................................................15
4. MATERIAIS E MÉTODOS..........................................................................17
5. RELATO DE CASO ......................................................................................18
6. DISCUSSÃO ...................................................................................................22
7. CONCLUSÕES ..............................................................................................23
REFERÊNCIAS ............................................................................................24
ANEXOS ........................................................................................................29
1. INTRODUÇÃO
A Leucemia Viral Felina (FeLV) é uma doença infecciosa que acomete tanto os felinos
domésticos quanto os selvagens e é causada por um retrovírus imunossupressor e oncogênico,
que está associado aos distúrbios degenerativos e mieloproliferativos (ALMEIDA et al., 2012).
O vírus da FeLV é transmitido principalmente pelo contato direto frequente ou prolongado entre
animais e pela ingestão de água e comida contaminadas (ALVES et al., 2015).
O convívio entre os gatos de rua, abrigos e residências com muitos gatos portadores,
facilita a disseminação do vírus, uma vez que este é transmitido por via oronasal (LEITE et al.,
2013). Os sinais clínicos associados à infecção são variáveis, no entanto, a maioria dos gatos
desenvolve perda de peso, desidratação, anorexia, prostração, complexo estomatite-gengivite,
neuropatias, distúrbios reprodutivos e diversas infecções concomitantes, incluindo a infecção
pelo vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) (MACIEIRA et al., 2008).
O diagnóstico da infecção pelo FeLV é realizado pela união do exame clínico, exames
laboratoriais complementares, e principalmente, pela realização dos testes sorológicos para
detecção do antígeno viral, como a prova ELISA, testes rápidos imunocromatográficos e a
imunofluorescência indireta (MIYAZAWA, 2002). Além disso, o prova molecular de PCR
detecta o DNA proviral do FeLV integrado em células sanguíneas, sendo de grande importância
para detectar as infecções latentes em medula óssea, as quais são indetectáveis pelos métodos
sorológicos (TORRES et al., 2005).
Ainda não é conhecido um tratamento que leve à cura da doença, desta forma, o
tratamento tem como base o emprego de agentes antivirais, que atuam na inibição da replicação
viral, e o uso de imunomoduladores, que estimulam o sistema imunológico combatendo assim
a infecção viral (ALMEIDA et al., 2020). Comumente, o tratamento também inclui o combate
a infecções secundárias e doenças concomitantes.
9
2. OBJETIVOS
10
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O subgrupo FeLV-A é menos patogênico em relação aos outros, porém é o único capaz
de fazer a transmissão de forma horizontal e é encontrado em todos os felinos infectados, sendo
o único capaz de ser encontrado isolado nos felinos (DONATELE et al., 2015). Os subgrupos
B e C surgem a partir de uma infecção prévia pelo FeLV tipo A, fazendo com o que ocorra
mutação e recombinação com sequências retrovirais celulares que estão presentes no DNA e
que se fixaram na sua linhagem (BIEZUS, 2017).
11
O FeLV-B e FeLV-C não são capazes de causar infecção isoladamente, pois necessitam
do subgrupo A para adentrar nas células e se replicar. O subgrupo B está relacionado com a
doença mieloproliferativa ou mielossupressora, enquanto o subgrupo C está associado ao
desenvolvimento rápido de anemia arregenerativa, causada pela completa interrupção da
diferenciação hematopoiética (PERROTTI, 2009).
O vírus infecta vários tecidos e tem como alvos os linfócitos, monócitos, células
percursoras das células hematopoiéticas, glândulas salivares e epitélio do trato respiratório
(AZEVEDO, 2008). A FeLV faz sua replicação em tecidos linfoides da orofaringe, se o sistema
imune do animal não eliminar o vírus, irá ocorrer a disseminção para o organismo, as células
infectadas carreiam os vírus para medula óssea, timo, intestino, trato urinário e para os outros
linfonodos, onde o vírus irá se replicar (GONÇALVES, 2019).
Na FeLV existem algumas fases de infecção, tais como infecção abortiva, infecção
regressiva e infecção progressiva. Os gatos saudáveis, com um sistema imune competente,
conseguem produzir resposta imunológica humoral e celular, que é capaz de cessar a replicação
viral, eles apresentam anticorpos neutralizantes no sangue e o gato consegue eliminar o vírus
antes da integração do genoma. Esses gatos não se tornam viremicos e essa fase é caracterizado
pela infecção abortiva. Essa infecção ocorre quando o gato é exposto a uma pequena quantidade
viral (BOTELHO, 2014).
12
3.2. EPIDEMIOLOGIA
Os felinos filhotes são mais suscetíveis a infecção por FeLV do que gatos adultos ou os
mais idosos, isso ocorre devido ao número de receptores celulares necessários para o FeLV
infectar as células e para começar a replicação. Um outro fato é o nível de anticorpos contra a
FeLV (GONÇALVES, 2019). Porém, os felinos adultos apresentam as maiores taxas de
infecção devido a maior facilidade de contato com outros gatos infectados (ALVES, 2015).
De acordo com Rodrigues (2015) os gatos que mais se infectam pelo FeLV são os
machos que tem contatos com outros gatos. Machos não castrados e que tem disponibilidade
de acesso as ruas, assim como acontece na imunodeficiência felina. A Leucemia Viral Felina é
uma das principais doenças infecciosas que mais leva a óbito em felino. O FeLV é distribuído
mundialmente sendo uma das principais infecções dos felinos.
13
3.3. MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
São diversos os sinais clínicos que a infecção pela FeLV apresenta, sendo mais comuns
os linfomas, leucemias, anemias, enterites, supressão da medula óssea e problemas
reprodutivos. São apresentados diversos tipos de anemias nos animais infectados, a mais
comum é a anemia não-regenerativas e a anemia regenerativa (TURRAS, 2014).
A leucemia está ligada as células linfoides, porém, pode estar envolvida com outras
linhagens de células hematopoiéticas que são suscetíveis ao FeLV, levando a doença
mieloproliferativa ou síndrome mielodisplásica. A leucemia aguda ocorre devido à perda de
células hematopoiét icas normais resultando em letargia pela anemia, com neutropenia e
trombocitopenia. Já́ as leucemias crônicas são raras nos gatos e dificilmente estão associadas
ao FeLV (BOTELHO, 2014).
A anemia é mais comum nos gatos do que em outras espécies de animais domésticos,
uma explicação para isso é devido os seus eritrócitos possuírem uma vida de apenas 70 a 80
dias. Os gatos soropositivos para FeLV apresentam formas variadas de anemia, que são na
grande maioria anemias não regenerativas, causada por processos inflamatórios crônicos, e em
menor escala anemia regenerativa que são causadas por doenças secundárias ao FeLV que
causam hemólise (ORNELAS, 2012).
3.4. DIAGNÓSTICO
14
no soro (HARTMANN, 2015). Na infecção abortiva, os resultados do ELISA são negativos
pois não há antígeno circulante.
A Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) também pode ser utilizada para detecção da
atividade viral do FeLV, é a técnica mais sensível para a detecção do material genético do vírus,
após ocorrer a transcrição reversa (RT). O teste pode ser feito através de sangue, aspirado de
medula óssea e tecidos. A PCR pode ser utilizada quando o ELISA e o IFA não se coincidem
nos resultados, sendo a PCR o teste confirmatório nesses casos (CRAWFORD, 2011).
3.5. TRATAMENTO
Pela falta de tratamento específico para FeLV, é realizado o tratamento de suporte para
os animais infectados. Nesse tratamento é feito suporte nutricional para melhorar a qualidade
de vida desses animais e alguns medicamentos são utilizados para diminuição da dor e para
manter a imunidade adequada para que não ocorra infecções secundarias (ORNELAS, 2012).
3.6. PROFILAXIA
15
Dentre as medidas profiláticas, evita-se o contato do felino com o vírus por meio do não
compartilhamento dos comedouros e bebedouros entre os gatos infectados e não infectados,
mantê-los sem acesso à rua e realizar o isolamento dos animais soropositivos (ALVES et al.,
2015).
Embora a vacinação dos felinos domésticos ainda seja pouco comum aos tutores, esta é
uma medida importante para a saúde do felino. Recomenda-se a aplicação de duas doses: a
primeira aplicada com oito semanas de idades, e a segunda realizada 21 a 30 dias após. É
importante manter a regularidade realizando o reforço anual.
16
4. MATERIAL E MÉTODOS
O presente trabalho foi realizado a partir da coleta de dados de um animal com suspeita
de Leucemia Viral Felina (FeLV) atendido no Hospital Veterinário Saúde Animal localizado
em Belém/PA. Para a descrição do relato de caso, foi concedido acesso ao prontuário clínico,
laboratorial e aos exames complementares solicitados.
17
5. RELATO DE CASO
O felino deu entrada na internação novamente no dia 10 de março de 2022, sob relato
de estar apático e prostado, sem comer há 2 dias e apresentando fezes pastosas com coloração
amarelada. No mesmo dia, o clínico de plantão realizou a sondagem nasogástrica para realizar
o suporte nutricional ao animal.
18
Durante o período de internação, foram realizados dois hemogramas (ANEXOS 7 E 8),
onde mostrou-se imprescindível a realização de transfusão sanguínea pois este apresentava
anemia grave. Na tarde do dia 16 de março de 2022 o paciente apresentou uma parada
cardiorrespiratória, vindo à óbito após tentativas de reanimação.
Hemácias (milhões/mm3)
3.5
2.5
1.5
0.5
0
1/28/22
2/3/22
1/24/22
1/26/22
1/30/22
2/1/22
2/5/22
2/7/22
2/9/22
2/11/22
2/13/22
2/15/22
2/17/22
2/19/22
2/21/22
2/23/22
2/25/22
2/27/22
3/1/22
3/3/22
3/5/22
3/7/22
3/9/22
3/11/22
3/13/22
Hemácias (milhões/mm3)
19
0
5
10
20
25
15
1/24/22
50,000
100,000
150,000
200,000
300,000
350,000
400,000
250,000
0
1/26/22
1/24/22
1/28/22
1/26/22
1/30/22
1/28/22
1/30/22 2/1/22
2/1/22 2/3/22
2/3/22 2/5/22
2/5/22 2/7/22
2/7/22 2/9/22
2/9/22 2/11/22
2/11/22 2/13/22
2/13/22 2/15/22
2/15/22 2/17/22
2/17/22 2/19/22
2/19/22 2/21/22
Hematócrito (%)
Hematócrito (%)
2/21/22 2/23/22
Plaquetas (mil/mm3)
Plaquetas (mil/mm3)
2/23/22 2/25/22
2/25/22 2/27/22
2/27/22 3/1/22
3/1/22 3/3/22
Gráfico 3 – Alterações nos valores de plaquetas durante o período de atendimento.
20
Leucócitos (mil/mm3)
25
20
15
10
0
2/9/22
2/11/22
2/13/22
2/15/22
2/3/22
2/5/22
2/7/22
2/17/22
2/19/22
2/21/22
2/23/22
2/25/22
2/27/22
3/1/22
3/3/22
3/5/22
3/7/22
3/9/22
3/11/22
3/13/22
3/15/22
3/17/22
3/19/22
3/21/22
3/23/22
Leucócitos (mil/mm3)
21
6. DISCUSSÃO
Os gatos soropositivos para FeLV apresentam formas variadas de anemia, que são na
sua maioria anemias não regenerativas, causada por processos inflamatórios crônicos e, em
menor escala a anemia regenerativa que são causadas por doenças secundárias ao FeLV
(ORNELAS, 2012). No relato de caso descrito, o gato apresentava anemia regenerativa,
apresentando anisocitose, policromasia e metarrubrícitos, de acordo com Thrall, 2015.
22
7. CONCLUSÕES
A Leucemia Viral Felina é uma doença comum entre os gatos domésticos, mas pouco
lembrada nas clínicas veterinárias ao considerar os diagnósticos diferenciais. Sua forma de
transmissão é pelo simples contado entre os gatos. A principal forma de prevenção dessa
doença é impedindo o contato entre gatos infectados e gatos não infectados, além de impedir
o acesso à rua.
A doença abordada no presente trabalho tem relevância clínica, bem como seu
diagnóstico. Dessa forma, maiores estudos sobre esta podem contribuir no diagnóstico
diferencial de outras doenças e auxiliar na decisão de tratamento do animal.
23
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, N. R.; DANELLI, M. G. M.; SILVA; L.H. P.; HAGIWARA, M. K.; MAZUR, C.
Prevalence of feline leucemia virus infection in domestic cats in Rio de Janeiro. Journal of
Feline Medicine and Surgery. 2012.
ALMEIDA, T.M. Alterações citológicas da medula óssea e sangue periférico de gatos (Felis
catus) anêmicos naturalmente infectados pelos vírus da leucemia. Dissertação (Mestrado
Acadêmico em Ciências Veterinárias do Programa de Pós-Graduaçaõ ) – Universidade Estadual
do Ceará, Ceará, 2017. Disponível em:
http://www.uece.br/ppgcv/dmdocuments/TallesMonte_Disserta%C3%A7%C3%A3o.pd f.
Acesso em: 10 de nov. 2022.
ARGENTA, F. F.; ROLIM, V. M.; LORENZO, C.; SNEL, G. G. M.; PAVARINI, S. P.;
SONNE, L.; DRIEMEIER, D. Aspectos anatomopatológicos e avaliação de agentes infecciosos
em 32 gatos com colângio-hepatite. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 38, e. 5. P. 920-929.
2018.
24
AZEVEDO, V. L. N. Lesões de reabsorção odontoclasia felina e sua associação a gatos
positivos aos vírus da leucemia (FeLV) e das imunodeficiências (FIV) felinas. Dissertação
(Mestrado em Medicina Veterinária) – Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2008.
25
DONATELE, D. M.; ALVES, M. C. R.; CONTI, L. M. C.; ANDRADE JÚNIOR, P. S. C.
Leucemia Viral Felina: revisão. PubVet, v.9, n. 2, p. 86-100. 2015.
HARTMANN, K.; LEVY, J.; CRAWFORD, C.; HOFMANN-LEHMANN, R.; LITTLE, S.;
SUNDAHL, E.; THAYER, V. 2008 American Association of Feline Practitioners' feline
retrovirus management guidelines. J Feline Med Surg. Jul;10(3):300-16. doi:
10.1016/j.jfms.2008.03.002. Epub. 2008.
HARTMANN, K. Infecçaõ pelo viŕ us da leucemia felina. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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LUTZ, H.; ADDIE, D.; BELÁK, S.; BOUCRAUT-BARALON, C.; EGBERINK, H.;
FRYMUS, T.; HORZINEK, M. Feline leukaemia: ABCD guidelines on prevention and
management. Journal of Feline Medicine and Surgery. 2009.
MATESCO, V.C. Infecção pelo vírus da leucemia felina. Monografia – Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014. Disponiv́ el em:
26
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/104876/000939051.pdf?sequence=1.
Acesso em: 12 de nov. 2022.
RODRIGUES, W. Ao invés de cães, gatos. Jornal Hoje em Dia – R7, 04 jan. 2015. Disponiv́ el
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TEIXEIRA, B. M.; RAJÃO, D. S.; HADDAD, J. P.; LEITE, R. C.; REIS, J. K. Ocorrência do
viŕ us da imunodeficiência felina e do viŕ us da leucemia felina em gatos domésticos mantidos
em abrigos no municiṕ io de Belo Horizonte. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e
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27
TORRES, A.T.; MATHIASON, C. K.; HOOVER, E. A. Re-examination of feline leukemia
virus: host relationships using real-time PCR. Virology. 332:272–283. 2005.
28
ANEXOS
29
ANEXO 1
Hospital Veterinário Saúde Animal
Avenida Gentil Bittencourt 2484
São Brás , Belém/PA - CEP: 66063-022
(91) 3249-8893 - (91) 3259-3547 - (91) 99166-3066
Hemograma
Resultado Referência
Data 24/01/2022
Laboratório Saúde Animal
Solicitante Diego de Sousa
Eritrograma
Hemácias 1,72 (milhões/mm3) 5,0 - 10,0 (milhões/mm3)
Hemoglobina 4,0 g/dL 8,0 - 15,0 g/dL
Hematócrito 12 % 24 - 45 %
VGM 70,3 fL 39,0 - 55,0 fL
HGM 23,4 pg 12,5 - 17,5 pg
CHGM 33,1 % 30,0 - 36,0 %
Plaquetas 370.000 (mil/mm3) 300.000 - 800.000 (mil/mm3)
Leucograma
Leucócitos 6,6 (mil/mm3) 5,5 - 19,5 (mil/mm3)
Segmentados 73% / 4.818 5 - 75% / 2.500 - 12.500 mil/mm3
Linfócitos 17% / 1.122 20 - 55% / 1.500 - 7.000 mil/mm3
Monócitos 09% / 594 1 - 4% / 0 - 800 mil/mm3
Eosinófilos 01% / 66 2 - 12% / 0 - 1.500 mil/mm3
Hemograma
Resultado Referência
Data 03/02/2022
Laboratório Saúde Animal
Solicitante Diego de Sousa
Eritrograma
Hemácias 1,88 (milhões/mm3) 5,0 - 10,0 (milhões/mm3)
Hemoglobina 5,0 g/dL 8,0 - 15,0 g/dL
Hematócrito 15 % 24 - 45 %
VGM 78,2 fL 39,0 - 55,0 fL
HGM 26,6 pg 12,5 - 17,5 pg
CHGM 34,0 % 30,0 - 36,0 %
Plaquetas 255.000 (mil/mm3) 300.000 - 800.000 (mil/mm3)
Leucograma
Leucócitos 6,7 (mil/mm3) 5,5 - 19,5 (mil/mm3)
Bastões 05% / 335 0 - 3% / 0 - 300 mil/mm3
Segmentados 57% / 3.819 5 - 75% / 2.500 - 12.500 mil/mm3
Linfócitos 21% / 1.407 20 - 55% / 1.500 - 7.000 mil/mm3
Monócitos 17% / 1.139 1 - 4% / 0 - 800 mil/mm3
Anisocitose ++, Policromasia + +, 135% de
Observações
Metarrubrícitos( Leucócitos já corrigidos).
Hemograma
Resultado Referência
Data 03/03/2022
Laboratório Saúde Animal
Solicitante Diego de Sousa
Eritrograma
Hemácias 3,32 (milhões/mm3) 5,0 - 10,0 (milhões/mm3)
Hemoglobina 7,0 g/dL 8,0 - 15,0 g/dL
Hematócrito 21 % 24 - 45 %
VGM 63,0 fL 39,0 - 55,0 fL
HGM 21,0 pg 12,5 - 17,5 pg
CHGM 33,5 % 30,0 - 36,0 %
Plaquetas 182.000 (mil/mm3) 300.000 - 800.000 (mil/mm3)
Leucograma
Leucócitos 4,2 (mil/mm3) 5,5 - 19,5 (mil/mm3)
Segmentados 67% / 2.814 5 - 75% / 2.500 - 12.500 mil/mm3
Linfócitos 09% / 378 20 - 55% / 1.500 - 7.000 mil/mm3
Monócitos 18% / 756 1 - 4% / 0 - 800 mil/mm3
Eosinófilos 06% / 252 2 - 12% / 0 - 1.500 mil/mm3
Observações Anisocitose +, Hipocromia +.
Hemograma
Resultado Referência
Data 09/03/2022
Laboratório Saúde Animal
Solicitante Rafaela Vasconcelos
Eritrograma
Hemácias 2,56 (milhões/mm3) 5,0 - 10,0 (milhões/mm3)
Hemoglobina 5,4 g/dL 8,0 - 15,0 g/dL
Hematócrito 16 % 24 - 45 %
VGM 63,7 fL 39,0 - 55,0 fL
HGM 21,2 pg 12,5 - 17,5 pg
CHGM 33,1 % 30,0 - 36,0 %
Plaquetas 72.000 (mil/mm3) 300.000 - 800.000 (mil/mm3)
Leucograma
Leucócitos 22,4 (mil/mm3) 5,5 - 19,5 (mil/mm3)
Bastões 02% / 448 0 - 3% / 0 - 300 mil/mm3
Segmentados 81% / 18.144 5 - 75% / 2.500 - 12.500 mil/mm3
Linfócitos 08% / 1.792 20 - 55% / 1.500 - 7.000 mil/mm3
Monócitos 06% / 1.344 1 - 4% / 0 - 800 mil/mm3
Eosinófilos 03% / 672 2 - 12% / 0 - 1.500 mil/mm3
Observações Anisocitose +.
Relatório Ultrassonográfico
FÍGADO com volume preservado, contornos regulares, bordos finos, parênquima homogêneo e hiperecóico.
Arquitetura vascular com calibre e trajeto preservados (Alteração hepática indica infiltração gordurosa com
diagnóstico diferencial para hepatopatia crônica e hepatite esteróide).
VESÍCULA BILIAR apresenta moderada repleção por conteúdo luminal anecóico, parede lisa e discretamente
espessa (0,21cm) (Alteração pode cursar com colecistite com diagnóstico diferencial para colangiohepatite).
ALÇAS INTESTINAIS apresentam discreta repleção por conteúdo luminal heterogêneo, de aspecto alimentar,
estratificação parietal preservada, parede em porções de segmentos jejunais com discreto espessamento
(0,25cm/0,27cm), peristaltismo progressivo (Alterações indicam doença inflamatória intestinal com
diagnóstico diferencial para enterite e enteropatia, não sendo descartado infiltrado neoplásico -
principalmente linfoma).
BAÇO com volume preservado, parênquima homogêneo e normoecóico, bordas afiladas e bem delimitadas,
hilo esplênico sem alterações.
RINS simétricos, cortical hiperecóica e homogênea, limite corticomedular bem definido, relação corticomedular
mantida, pelve sem alterações (Alteração de ecogenicidade pode ser considerada normal em animais obesos,
idosos e castrados, porém possui diagnóstico diferencial para nefropatia).
BEXIGA apresenta moderada repleção por conteúdo luminal anecóico, parede lisa e normoespessa.
Imagens Ultrassonográficas
Hemograma
Resultado Referência
Data 13/03/2022
Laboratório Saúde Animal
Solicitante Nathalya Oliveira
Eritrograma
Hemácias 1,20 (milhões/mm3) 5,0 - 10,0 (milhões/mm3)
Hemoglobina 4,2 g/dL 8,0 - 15,0 g/dL
Hematócrito 13 % 24 - 45 %
VGM 64,2 fL 39,0 - 55,0 fL
HGM 35,0 pg 12,5 - 17,5 pg
CHGM 33,3 % 30,0 - 36,0 %
Plaquetas 80.000 (mil/mm3) 300.000 - 800.000 (mil/mm3)
Leucograma
Leucócitos 12,6 (mil/mm3) 5,5 - 19,5 (mil/mm3)
Segmentados 64% / 8.064 5 - 75% / 2.500 - 12.500 mil/mm3
Linfócitos 16% / 2.016 20 - 55% / 1.500 - 7.000 mil/mm3
Monócitos 10% / 1.260 1 - 4% / 0 - 800 mil/mm3
Eosinófilos 10% / 1.260 2 - 12% / 0 - 1.500 mil/mm3
Hemograma
Resultado Referência
Data 14/03/2022
Laboratório Saúde Animal
Solicitante Diego de Sousa
Eritrograma
Hemácias 1,09 (milhões/mm3) 5,0 - 10,0 (milhões/mm3)
Hemoglobina 2,3 g/dL 8,0 - 15,0 g/dL
Hematócrito 7% 24 - 45 %
VGM 63,3 fL 39,0 - 55,0 fL
HGM 21,1 pg 12,5 - 17,5 pg
CHGM 32,8 % 30,0 - 36,0 %
Plaquetas 148.000 (mil/mm3) 300.000 - 800.000 (mil/mm3)
Leucograma
Leucócitos 4,00 (mil/mm3) 5,5 - 19,5 (mil/mm3)
Bastões 07% / 280 0 - 3% / 0 - 300 mil/mm3
Segmentados 43% / 1720 5 - 75% / 2.500 - 12.500 mil/mm3
Linfócitos 34% / 1360 20 - 55% / 1.500 - 7.000 mil/mm3
Monócitos 02% / 80 1 - 4% / 0 - 800 mil/mm3
Eosinófilos 14% / 560 2 - 12% / 0 - 1.500 mil/mm3
Observações Anisocitose ++
Identificação: Victor
Espécie: Felina
Proprietário: LABOPAT
Requisitante: M.V Brenner P. Oliveira CRMV/PA 3944
Data de entrada: 23/08/2022
Material coletado: Nódulo Hepático
Pesquisa: FIV/FELV
Resultado de Exame: