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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS


DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA – DZO

Suplementação com óleo resina de copaíba (Copaífera


officinalis) na dieta de Tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus)

SÃO CRISTÓVÃO
2024
AMANDA SILVA CARVALHO

Suplementação com óleo resina de copaíba (Copaífera


officinalis) na dieta de Tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus)

Trabalho apresentado à Coordenação do curso de


Zootecnia da Universidade Federal de Sergipe como
requisito parcial para obtenção do grau de
Zootecnista.

Orientador:

Profª. Drª. Ana Paula Del Vesco.

SÃO CRISTÓVÃO
SERGIPE – BRASIL
2024
AMANDA SILVA CARVALHO

Suplementação com óleo resina de copaíba (Copaífera


officinalis) na dieta de Tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus)

Trabalho apresentado à Coordenação do curso de


Zootecnia da Universidade Federal de Sergipe como
requisito parcial para obtenção do grau de
Zootecnista.

APROVADA em 30 de janeiro de 2024

______________________________ _______________________________
Prof. Dr. Jodnes Sobreira Vieira Profª. Drª. Thais Pacheco Santana

__________________________________________
Profª. Drª. Ana Paula Del Vesco
(Orientadora)
DEDICO À TODAS
AS CIENTISTAS QUE
VIERAM ANTES DE
MIM.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço à Deus por estar comigo todos esses anos, me dando força e
sabedoria, e desde o momento em que decidi cursar Zootecnia em outro estado, mesmo
em meio a tantas turbulências, nunca me deixou e a Ele devo minha gratidão.
A minha mãe, minha maior incentivadora, a qual nunca mediu esforços para que eu
conseguisse ocupar lugares e realizar meus sonhos. Mesmo em meio a tantas
dificuldades e nossas diferenças, sempre estivemos juntas e espero que seja assim por
muitos anos.
Agradeço imensamente as pessoas que acreditaram em mim, me incentivaram
incansavelmente nesses anos, e sem o incentivo pessoal e profissional talvez não estaria
agora finalizando uma etapa tão importante.
Fiz muitos amigos durante a graduação, e sou grata a todos que passaram por mim, me
enxergaram e contribuíram com tudo que sou hoje. Aos que ficaram, eu sou ainda mais
grata, porque sei que minhas imperfeições são abraçadas e vocês despertam o melhor de
mim.
Ao Hugo, um irmão que eu encontrei na EMBRAPA e fez dos dias mais difíceis, os
mais fáceis e divertidos. Mesmo hoje distantes fisicamente, sinto que podemos contar
um com o outro. Sem você, esse trabalho não teria sido realizado, sua dedicação e
esforços para conduzir esse experimento foram fundamentais.
Ao Peterson, meu “Paizinho científico”, continuo a admirar a pessoa que você é, serei
eternamente grata por ter me escolhido como aluna, mesmo quando eu não tinha
experiência alguma. Agradeço por compartilhar tanto comigo e por tanta paciência
nesses anos, saiba que você me inspira como pessoa e pesquisadora também.
A Juliana por ser uma grande amiga desde a época do estágio, a qual eu nem imaginava
que teria. Obrigada por me acolher, dividir experiências, medos, piadas sem graça e
muitas risadas, que essa amizade seja longa. Nesses últimos meses, sua persistência e
companheirismo me impulsionaram a alcançar lugares que pareciam distantes. Tenho
enorme carinho por você e amigo Marcelo.
Ao meu orientador Rodrigo Fujimoto, por me ensinar tanto nos três anos de iniciação
científica, todo conhecimento partilhado foi fundamental para que eu estivesse pronta
para seguir na carreira acadêmica, e me permitir vivências que contribuíram para meu
aprendizado.
A minha orientadora Ana Paula por todo suporte possível e impossível, obrigada por me
acolher como sua orientada, é uma honra estar mais próxima da pessoa e profissional
que me inspirou nesses anos de graduação.
Ao professor Jodnes e a professora Thais que participaram na avaliação deste trabalho,
obrigada por aceitarem o desafio e pelas suas contribuições.
Minha família que foi minha base, em especial minha avó Morena, minhas tias Ediana,
Ednalva e Edileia, ao meu irmão Luiz Neto e minha cunhada Fernanda, e as minhas
duas sobrinhas lindas (Alice e Luiza). Mesmo com a distância se fazem presente,
sempre apoiaram meus sonhos e compreenderam as minhas ausências, e me deram
suporte em todo momento, muito obrigada.
Ao meu namorado Felipe, por ter sido um companheiro compreensivo, atencioso e
incentivador, e sempre me mostrando alegria nas coisas mais simples.
A minha psicóloga Larissa pelos últimos meses em terapia, foi extremamente necessária
para que eu pudesse lidar com meus traumas e seguir trilhando de pouco a pouco para
alcançar meus objetivos.
Gratidão a todos!
LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Distribuição dos tratamentos de óleo resina de copaíba e suas respectivas


concentrações. ........................................................................................................................6
Tabela 2. Parâmetros de desempenho zootécnico de Tilápias (Oreochromis niloticus)
alimentadas com dietas contendo copaíba por 30 dias.........................................................10
Tabela 3. Parâmetros de desempenho zootécnico de Tilápias (Oreochromis niloticus)
alimentadas com dietas contendo copaíba por 60 dias.........................................................12
Tabela 4. Parâmetros de desempenho zootécnico de Tilápias (Oreochromis niloticus)
alimentadas com dietas contendo copaíba por 90 dias.........................................................14
Tabela 5. Parâmetros bioquímicos, células vermelhas e índices hematimétricos do
sangue de Tilápias (Oreochromis niloticus) alimentadas com dietas contendo copaíba
por 90 dias ............................................................................................................................16
Tabela 6. Diferencial de leucócitos e total de trombócitos do sangue de Tilápias
(Oreochromis niloticus) alimentado com dietas contendo copaíba por 90 dias...................18
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................1
2. REVISÃO DE LITERATURA ..........................................................................................2
2.1 Piscicultura....................................................................................................................2
2.2 Imunonutrição ...............................................................................................................3
2.3 Óleo resina de copaíba ..................................................................................................5
3. MATERIAIS E MÉTODOS ..............................................................................................6
3.1 Animais e delineamento experimental ..........................................................................6
3.2 Desempenho zootécnico ...............................................................................................7
3.3 Coleta e análises sanguíneas .........................................................................................8
3.4 Análise estatística .........................................................................................................9
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................9
4.1 Desempenho zootécnico ...............................................................................................9
4.2 Parâmetros sanguíneos ................................................................................................15
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................20
1. INTRODUÇÃO

A Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) é a espécie que contribui com o maior


índice produtivo na aquicultura nacional, 63,9% das 860.335 toneladas produzidas em
2022, e mantém o Brasil como quarto maior produtor da espécie no ranking mundial
(PEIXE BR, 2023). A produtividade da espécie, mesmo em cativeiro, deve-se a suas
características de rusticidade e bom desempenho zootécnico. Além disso, sua carne
possui agregado valor comercial pelos altos teores de fósforo, vitaminas e cálcio,
indicando excelente composição nutricional (REIS, 2013; NEIRA et al., 2016).
Com a crescente intensificação da produção, desafios causados pelo estresse e
doenças têm se tornado cada vez mais frequentes, aumentando o desafio de manter a
produção sem comprometer a saúde dos peixes, mesmo nesses ambientes adversos.
Nesse cenário, o uso de aditivos na alimentação tem sido explorado com o objetivo de
aproveitar de forma mais eficiente a dieta e estimular o sistema imunológico dos
animais (DANTAS FILHO et al., 2020; SILVA et al., 2021; DE SOUZA CORNÉLIO,
2023). Existem estudos que mencionam uma variedade de aditivos usados nas rações,
destacando os microrganismos vivos (probióticos), extratos vegetais, microminerais,
óleos e outros (CYRINO et al., 2010; HOOSEINIFAR et al., 2018; FERREIRA et al.,
2018; BRITO et al., 2019).
Dentre os aditivos, existem os naturais com potencial terapêutico, como o óleo
resina de copaíba (Copaifera officinalis L.) que se destaca na medicina tradicional no
uso para o tratamento de lesões, por suas propriedades anti-inflamatória, cicatrizante,
fungicida e bactericida (SANTOS et al., 2008; TRINDADE et al., 2018; ARRUDA et
al., 2019). Alguns de seus compostos, como β-cariofileno, α-copaeno e o α-humuleno,
são mencionados por apresentar benefícios na nutrição animal, como o aumento do
desempenho produtivo e resposta imunomoduladora (KOBAYASHI et al., 2011;
MOURA et al., 2017; GRISS et al., 2018). Por outro lado, altas concentrações de óleo
resina das espécies de Copaifera podem causar alterações hepáticas, devido a possíveis
efeitos tóxicos, como registrados em estudos com camundongos e aves após sua
ingestão dietética (COSTA-LOTUFO et al., 2002; AGUILAR et al., 2013;
BALDISSERA et al., 2014; FURTADO et al., 2018).
Devido à escassez de informações sobre a aplicação do óleo resina de copaíba
em peixes, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inclusão de diferentes níveis

1
deste óleo na dieta sobre o desempenho zootécnico e hematologia de juvenis de
Tilápias.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Piscicultura

A piscicultura é uma área da aquicultura destinada ao cultivo de peixes em


cativeiro, uma alternativa que visa a conservação de espécies ameaçadas de extinção
pela supressão pesqueira, bem como, garantia de suprimento da demanda do mercado
consumidor (SARAH et al., 2013). Além disso, considera-se uma fonte econômica e
promissora do cultivo de proteína animal como alimento humano devido ao seu alto
valor nutricional, alto teor de proteínas e ácidos graxos ômega 3 e 6 (NEIRA et al.,
2016).
No cenário nacional tem se desenvolvido de maneira significativa nos últimos
anos, avançando em capacitação profissional do setor e em termos produtivos
(PEDROZA E ROUTLEDGE, 2016). Em 2023, foram produzidas cerca de 860 mil
toneladas de peixes de cultivo, e neste mesmo ano o Brasil exportou 8,5 mil toneladas,
com receita de US$ 23,8 milhões (PEIXE BR, 2023).
O mercado brasileiro de peixes caracteriza-se por sua complexidade, tendo em
vista seu tamanho territorial e a variação socioeconômica nas regiões do país
(PEDROZA FILHO et al., 2014). Soma-se a isso a grande diversidade de espécies
cultivadas, sendo que mais de 25 destas são comercialmente produzidas na aquicultura
do Brasil (HARVEY et al., 2017; MEDEIROS, 2019).
Presente em todas as regiões brasileiras, o cultivo pode ser realizado em
diferentes sistemas de criação (açudes, viveiros escavados e tanques-rede),
contemplando diversas espécies e graus de intensidade produtiva. Os principais polos
estão concentrados na produção em viveiros no Oeste do Paraná e na produção em
tanques-rede nos reservatórios do Nordeste e Sudeste. Cabe destacar que no Nordeste, a
produção de Tilápia acontece ao longo do eixo do Rio São Francisco e no curso do Rio
Jaguaribe (KUBITZA, 2015; PEIXE BR, 2023).
Dentro deste setor, a Tilapicultura é destaque no território nacional com 550.060
toneladas produzidas em 2022, representando 63,9% de toda produção piscícola do país,
e um aumento de 3% em relação às 534 mil toneladas em 2021, mantendo-a como a
espécie mais produzida (PEIXE BR, 2023). A região Sul continua em destaque com
2
239.300 toneladas de Tilápias cultivadas, sendo o estado do Paraná o maior produtor do
país. Apesar de não ser nativa, está presente em todos os estados, exceto Amazonas,
Rondônia e Roraima e vem se consolidando nos últimos anos (PEDROZA FILHO et al.,
2020).
Ao longo dos anos vem se superando no aumento produtivo, devido às
melhorias constantes na qualidade de seus produtos, conquistou o mercado, mudando
expressivamente o cenário da piscicultura brasileira. Além de estabelecer uma cadeia
produtiva competitiva agregando inclusive a participação de grandes empresas que
ajudam a profissionalizar o setor (BARROSO et al., 2018).
A Tilápia é conhecida pela sua rusticidade e adaptabilidade a criação em
cativeiro, o que a torna resistente a enfermidades comparadas a outras espécies. No
entanto, ainda existe o risco de surtos de doenças causadas por diversos organismos
patogênicos, uma vez que manejos estressantes podem suprimir a imunidade desses
animais. Aliado a isso, a presença de patógenos no sistema de cultivo pode ocasionar
perdas econômicas para as pisciculturas intensivas e gerar impactos na saúde pública
(SCHULTER e VIEIRA FILHO, 2018; KNOUFT e FICKLIN, 2017; ELABD et al.,
2019).

2.2 Imunonutrição

O fornecimento de dieta de qualidade no cultivo de peixes colabora para o


desenvolvimento do animal, uma vez que influencia no ganho de peso, na conversão
alimentar, no desempenho reprodutivo, na resistência ao manejo e à organismos
patogênicos, além da qualidade e sobrevivência das larvas e alevinos (KUBITZA,
2010).
A nutrição é extremamente importante para o desempenho de todos os animais
porque auxilia no desenvolvimento metabólico dos seres vivos, sendo essencial para um
ótimo crescimento, reprodução e saúde dos vertebrados e invertebrados. Assim, o
balanceamento da ração precisa atender todas as etapas da vida produtiva do animal
(NRC, 2011; FRACALOSSI e CYRINO, 2013; SAKOMURA et. al, 2014).
Cada espécie tem uma necessidade nutricional específica, um hábito alimentar,
anatomia e fisiologia diferente, que influencia diretamente o metabolismo. Dessa forma,
conhecer a exigência nutricional da espécie auxilia na formulação da dieta, promovendo
melhora na absorção de nutrientes, no desempenho e na saúde dos peixes (NRC, 2011;
FRACALOSSI e CYRINO, 2013; SAKOMURA et. al, 2014).
3
O intestino, além de ser responsável por digerir e absorver nutrientes, também
atua na imunidade do organismo. É um órgão dotado de microrganismos que
influenciam diretamente na sua ação metabólica. Esses microrganismos compõem a
microbiota intestinal que pode regular a ação imunológica através da maturação do
tecido gastrointestinal, produção de anticorpos e ativação da resposta fagocítica
(DAWOOD, 2021). A microbiota intestinal está relacionada com a saúde geral dos
peixes e capacidade de resistir ao estresse ambiental (DAWOOD et al., 2019), podendo
ser modulada através da imunonutrição.
Existem alguns ingredientes, como aditivos alimentares, que podem ser
utilizados na nutrição dos peixes estrategicamente para mitigar ações ambientais
estressoras, uma vez que podem influenciar e ativar os microrganismos e genes do
sistema imune (DAWOOD, 2021). Tendo ação imunoestimulantes, ingredientes como
probióticos, vitaminas, microminerais, óleos e extratos vegetais podem superar efeito
imunossupressor causado por patógenos ou estresse ambiental. Nesse sentido, a
utilização de óleos provenientes de origem vegetal na dieta animal, classifica-se como
aditivo fitogênico, com rápida metabolização no organismo e capacidade biodegradável,
sendo considerado uma alternativa aos medicamentos tradicionais (ZIELINSKA-
BLIZNIEWSKA et al., 2019).
De acordo com TRAESEL et al. (2011) os óleos podem ser adquiridos a partir
dos componentes que fazem parte do metabolismo secundário das plantas e possuem
atividades imunomoduladoras, antimicrobianas e antioxidante. Os óleos vegetais
apresentam grande potencial na aquicultura, onde foram descritas uma série de ações
benéficas como por exemplo a promoção do crescimento, estimulação do apetite,
propriedades antibacterianas, antiparasitárias, anestésicas e antiestresse (ACUNHA et
al., 2023). Quando são adicionados à alimentação dos peixes, via suplementação
dietética, eles são absorvidos no intestino e metabolizados no fígado (FERNANDES et
al., 2016). No intestino, eles podem levar ao aumento de secreção enzimática, auxiliam
na manutenção do epitélio intestinal e ajudam a regular a microbiota por ação
antimicrobiana (CRESPÃO et al., 2021), além de melhorar a digestibilidade e aumentar
a resposta imune (SUTILI et al., 2018).
Os óleos vegetais atuam diretamente sobre as respostas celulares e humorais,
induzindo e modulando-as ou alterando a resposta de anticorpos, para mais, atuam na
migração celular dos leucócitos para os tecidos, inibem a produção de citocinas pró-
inflamatórias e diminuem a virulência bacteriana (YANISSE et al., 2020). BRUM et al.
4
(2018) verificaram que Tilápias do Nilo quando desafiadas por desafiadas Streptococcus
agalactiae e suplementadas com doses moderadas de óleo essencial de manjericão e
gengibre, tiveram os dados provocados pela infecção aliviados, além de terem a saúde
intestinal e a capacidade de absorção de nutrientes melhoradas. ALMEIDA et al. (2021)
observou que a suplementação de 0,5% do óleo essencial de gengibre promoveu efeito
imunomodulador positivo em bagres neotropicais desafiados por Aeromonas
hydrophila.

2.3 Óleo resina de copaíba

Estudos sobre a inclusão de fitoterápicos na aquicultura, em especial dos óleos


vegetais na alimentação de peixes, têm ganhado muita relevância nos últimos anos por
proporcionarem melhor desenvolvimento zootécnico, resposta imunoestimulantes e
resistência a agentes patogênicos (VALLADÃO et al., 2015; ASSANE et al., 2020;
PANWAR et al., 2020).
O óleo de copaíba é reconhecido mundialmente pelo seu poder fitoterápico e o
óleo-resina pode ser obtido da casca do caule de árvores adultas, através de furos no
tronco até atingir o cerne, processo semelhante a retirada do látex das seringueiras
(LIMA, et al., 2018). É composto quimicamente por sesquiterpenos e diterpenos (LIMA
et al., 2021); esses compostos são responsáveis por atividades antibacteriana, anti-
inflamatória, antiparasitária, antiproliferativa, antitripanosoma e cicatrizante de feridas
(LIMA et al., 2021).
Os sesquiterpenos são os componentes principais, compondo mais de 50% do
óleo resina, sendo os mais encontrados: β-cariofileno, óxido de cariofileno, α-humuleno,
δ-cadineno, α-cadinol, α-cubebeno, α- e β-selineno, β-elemeno, α-copaeno, trans-α-
bergamoteno e β-bisaboleno. Quanto aos diterpenos, os em maior quantidade são os
ácidos copálico, polialtico, hardwickiico, caurenóico e ent-caurenóico, juntamente com
os seus derivados, os ácidos 3-hidróxi-copálico, 3-acetóxi-copálico, e entagático
(LEANDRO et al., 2012).
Alguns autores relataram efeito positivo do uso de óleo resina de copaíba como
aditivo fitoterápico na suplementação de animais. MOURA et al. (2017) verificaram
melhora do desempenho, aumento do ganho médio diário e da eficiência alimentar em
cordeiros confinados. A suplementação dos óleos de Copaifera reticulata e Copaifera
duckei na dieta de aves de corte melhorou o ganho de peso corporal quando comparados
com a dieta controle após 15 dias de suplementação (GRISS et al., 2018).
5
Além de melhorias do desempenho zootécnico, foi verificado que o óleo resina
de copaíba estimula a resposta imunológica inata dos peixes, pois pode aumentar o
número de trombócitos, que são células atuantes no processo da fagocitose, de modo
semelhante aos leucócitos (NAGASAWA et al., 2014). Apesar da comprovada
capacidade do óleo resina de copaíba como fitoterápico, os estudos ainda são escassos
na nutrição dos peixes, sendo importante avaliar como a suplementação é refletida no
desempenho através de parâmetros zootécnicos e hematológicos.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no Laboratório de Aquicultura (LAQUA) da
Unidade Experimental da Embrapa Tabuleiros Costeiros. O projeto foi aprovado pelo
Comitê de Ética em Experimentação Animal da Embrapa Tabuleiros Costeiros –
Aracaju/Sergipe (nº 21203.002848/2020-19).

3.1 Animais e delineamento experimental

Foram utilizados 540 alevinos de Oreochromis niloticus (peso médio de 1g)


distribuídos em 18 tanques de polietileno (500L), em um sistema de recirculação de
água, com densidade de estocagem de 30 peixes por tanque. Para a avaliação da
suplementação de óleo resina de C. officinalis (OC) os animais foram distribuídos em
delineamento inteiramente casualizado contendo seis tratamentos com três repetições e
30 peixes por unidade experimental. Os tratamentos estão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1. Distribuição dos tratamentos de óleo resina de copaíba e suas respectivas


concentrações.

Tratamento Concentração de OC* (g/kg)

T1 2g/kg
T2 4g/kg
T3 6g/kg
T4 8g/kg
T5 10g/kg
T6 Ração controle
*
OC: Óleo resina de copaíba

6
Para atender os tratamentos propostos, as quantidades do óleo resina de copaíba
foram pesadas em balança de precisão, posteriormente em um recipiente plástico foram
adicionadas e homogeneizadas manualmente na dieta comercial (controle) contendo
36% de proteína bruta e granulometria de 3 a 4mm.
O sistema de recirculação possuía entrada e saída de água individual promovida
por duas bombas d’água (Ocean Tech AC 20000), aeração forçada (compressor radial
1,5cv), filtro mecânico (perlon acrílico) e biológico (britas, bioballs e cerâmica de
quartzo), além de aquecimento de água por meio de termostatos.
Os peixes foram alimentados com 10% da biomassa ao dia, dividido em quatro
alimentações diárias por 90 dias, sendo realizadas biometrias mensais onde os peixes
foram retirados dos tanques e anestesiados com 20 mg/L de eugenol (INOUE et al.,
2011) para avaliação do desempenho produtivo e ajuste da quantidade de ração
fornecida.
Os parâmetros de qualidade de água como oxigênio dissolvido (7,5 ± 0,3 mg/L)
temperatura (28,5 ± 0,7 ºC), condutividade elétrica (256,8 ± 53,5 μs.cm²), pH (6,8 ± 0,4)
e amônia tóxica (0,03 ± 0,001 mg/L) foram monitorados ao longo do experimento com
auxílio de uma sonda multiparâmetros.

3.2 Desempenho zootécnico

Mensalmente, foram realizadas biometrias para determinar o peso e


comprimento de todos os peixes, e a partir destes dados foram calculados os seguintes
parâmetros de desempenho zootécnico:
- Ganho de peso médio (GPM) = (Peso final(g) – Peso inicial (g))
- Ganho de Comprimento Total (GCT) = (Comprimento final (cm) – Comprimento
inicial (cm))
- Ganho de Biomassa (GBM) = (Biomassa final (g) – Biomassa inicial (g))
- Taxa de Crescimento Específico para o peso (TCEp) de acordo com LUGERT et al.
(2016)
TCE (%) = ((ln de Peso final – ln de Peso inicial) / Dias de experimento) x 100
- Uniformidade do lote para peso (UNI) de acordo com FURUYA et al. (1998).
UNI (%) = (Número de peixes que estão dentro do intervalo de 20% da média / Número
total de peixes) x 100
- Fator de condição de Fulton (Kf) = Peso corporal final (g) /Comprimento total (cm)3

7
- Sobrevivência (S%) = (Número de peixes encontrados / Número de peixes da
biometria anterior) x 100
- Conversão Alimentar Aparente (CAA)
CAA= (Consumo de ração / Ganho de biomassa)

3.3 Coleta e análises sanguíneas

Para avaliação de parâmetros hematológicos, foi realizada coleta sanguínea de 2


peixes de cada unidade experimental (6 peixes por tratamento) ao final dos 90 dias
experimentais. Os peixes foram anestesiados em imersão com eugenol (20mg/L)
(INOUE et al., 2011) e o sangue retirado por punção do vaso caudal usando seringas
contendo EDTA (10%).
Posteriormente, alíquotas de 10 μL do volume sanguíneo total, foram utilizadas
para determinar os valores de glicemia, utilizando o aparelho Accu Check® Active. As
contagens de leucócitos totais e diferencial foram realizadas em extensões sanguíneas
confeccionadas e coradas com May-Grunwald-Giems (Rosenfeld, 1947) seguindo
recomendações de RANZANI-PAIVA et al. (2013). A contagem total de eritrócitos
(células x 106 μL-1) foi realizada adicionando 10 μL de sangue em tubo tipo eppendorf
preenchidos com 1 mL de solução salina (NaCl 0,65%) e homogeneizados para
posterior contagem em câmara de Neubauer (TAVARES-DIAS e MORAES, 2004). Já
a determinação da concentração de hematócrito foi realizada pelo método de
microhematócrito (GOLDENFARB et al., 1971). Para determinação da concentração de
hemoglobina foi utilizado um kit de hemoglobina (LABTEST), baseado na metodologia
de cianometahemoglobina e leitura em analisador bioquímico (Thermo Plate), seguindo
recomendações de COLLIER (1944).
A partir destes dados, foram calculados os índices hematimétricos (VALLADA,
1999): Volume corpuscular médio (VCM), Hemoglobina corpuscular média (HCM), e
Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM).
A determinação de proteína plasmática total (PPT) foi realizada utilizando 10uL
do plasma sanguíneo separado mecanicamente com auxílio de uma centrífuga, e então
mensurada em refratômetro (Lumen RHC-200ATC).

8
3.4 Análise estatística

Os dados foram submetidos aos testes de normalidade de Shapiro-Wilk e de


homocedasticidade de Bartlett. Apresentando distribuição normal e homocedasticidade
estes dados foram submetidos ao teste de análise de variância (ANOVA), seguido do
teste de Tukey para a comparação das médias. Quando os dados não apresentaram
distribuição normal foram submetidos ao teste de Kruskall Wallis, seguido pelo teste de
Dunn para comparação das medianas. O software utilizado para a avaliação estatística
foi o Past 4.0. Para todos os testes foi adotado um nível de significância de 0,05.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Desempenho zootécnico

Após 30 dias de experimento, não houve efeito significativo dos tratamentos


sobre nenhum dos parâmetros zootécnicos avaliados, conforme dados da Tabela 2.
Resultado similar foi observado por MELLO et al., 2023 utilizando óleo resina de
Copaifera duckei em menores concentrações na dieta de Tilápias que foram
suplementadas por 30 dias. Assim como no presente trabalho, os autores afirmam que
não houveram efeitos negativos sobre o desempenho, mas que o maior benefício está
associado à condição imunológica dos animais.

9
Tabela 2. Parâmetros de desempenho zootécnico de Tilápias (Oreochromis niloticus) alimentadas com dietas contendo copaíba por 30
dias.

30 DIAS
T1† T2 T3 T4 T5 T6 p
GCT* 1.75±0.05 1.83±0.07 1.82±0.13 1.72±0.08 1.75±0.10 1.73±0.10 0.564
GPM 2.61±0.21 2.39±0.23 2.50±0.34 2.37±0.22 2.25±0.15 2.33±0.27 0.556
GBM 68.34±7.67 71.62±6.85 65.99±3.44 70.06±7.48 66.37±6.07 68.58±5.97 0.8805
CAA 5.76±0.64 5.54±0.51 5.93±0.27 5.60±0.52 5.92±0.49 5.77±0.47 0.8911
TCE 4.02±0.18 3.82±0.22 3.92±0.31 3.81±0.21 3.69±0.15 3.76±0.26 0.5497
UNI 35.56±5.09 45.56±24.11 38.89±9.62 38.89±7.70 26.67±23.33 33.33±8.82 0.7555
Kf 1.80±0.08 1.62±0.08 1.68±0.07 1.71±0.10 1.63±0.13 1.68±0.05 0.2534
S 91.11±1.92 100±0.00 92.22±8.39 98.89±1.92 98.89±1.92 98.89±1.92 0.0892

T1, 2g/kg de óleo de copaíba; T2, 4g/kg de óleo de copaíba; T3, 6g/kg de óleo de copaíba; T4, 8g/kg de óleo de copaíba; T5, 10g/kg de óleo de copaíba; T6, dieta basal
(0 g/kg de óleo de copaíba); *GCT – ganho de comprimento total (cm); GPM – ganho de peso médio (g); GBM – Ganho de biomassa (g); CAA – Conversão alimentar
aparente; TCEp – taxa de crescimento específico peso (%/dia); UNI – Uniformidade peso (%); Kr – fator de condição; S – Sobrevivência (%). As médias foram
submetidas ao teste de Tukey (p<0.05).

10
Com 60 dias de experimento, foi observado efeito significativo dos tratamentos
sobre as variáveis GPM (Ganho de Peso Médio), GBM (Ganho de Biomassa), CAA
(Conversão Alimentar Aparente), e TCE (Taxa de Crescimento Específico). A inclusão
de 6g/kg (T3) do óleo resina de copaíba proporcionou incremento no ganho de biomassa
e melhor índice de conversão alimentar. Assim como, a concentração posterior de 8g/kg
(T4) aumentou o ganho de peso médio e a taxa de crescimento específico (Tabela 3).
Efeito similar foi observado por ADEL et al. (2015) utilizando dieta enriquecida com
3% de Mentha piperita para alevinos de peixe branco do Cáspio. Parâmetros de ganho
de peso e taxa de crescimento (IBRAHEM et al., 2010) podem comumente refletir o
estado de saúde dos peixes, indicando o benefício do uso destes tratamentos.

11
Tabela 3. Parâmetros de desempenho zootécnico de Tilápias (Oreochromis niloticus) alimentadas com dietas contendo copaíba por 60 dias
60 DIAS
T1† T2 T3 T4 T5 T6 p
GCT* 3.29±0.22 3.16±0.28 3.53±0.22 3.63±0.27 3.20±0.33 3.21±0.19 0.1888
GPM 10.98±1.90ab 10.53±1.53b 12.85±0.87ab 12.99±1.08a 10.78±0.67ab 11.64±1.22ab 0.0108
GBM 286.14±54.13ab 293.67±56.04ab 354.53±21.22a 333.30±52.25ab 258.97±53.41b 330.20±41.55ab 0.0266
CAA 2.84±0.59ab 2.78±0.59ab 2.24±0.14a 2.41±0.40ab 3.15±0.72b 2.34±0.31ab 0.0475
TCE 4.69±0.30b 4.68±0.32b 5.14±0.22ab 5.28±0.41a 4.90±0.36b 5.07±0.15ab 0.0145
UNI 33.74±8.79 37.23±12.2 33.95±18.34 42.98±7.60 30.30±5.82 27.79±12.18 0.6753
Kf 1.86±0.24 1.81±0.08 1.89±0.05 1.90±0.12 1.86±0.17 1.97±0.17 0.8339
S 87.78±1.92 94.44±5.09 92.22±7.70 88.89±16.44 84.44±9.62 96.67±3.33 0.5721

T1, 2g/kg de óleo de copaíba; T2, 4g/kg de óleo de copaíba; T3, 6g/kg de óleo de copaíba; T4, 8g/kg de óleo de copaíba; T5, 10g/kg de óleo de copaíba; T6, dieta basal
(0 g/kg de óleo de copaíba); *GCT – ganho de comprimento total (cm); GPM – ganho de peso médio (g); GBM – Ganho de biomassa (g); CAA – Conversão alimentar
aparente; TCEp – taxa de crescimento específico peso (%/dia); UNI – Uniformidade peso (%); Kr – fator de condição; S – Sobrevivência (%). Letras distintas na mesma
linha diferem pelo teste de Tukey (p<0,05).

12
Após 90 dias de experimento, efeito de tratamento foi observado apenas sobre a
uniformidade (UNI); maior uniformidade foi observada nos tratamentos com 2g/kg (T1)
e 4g/kg (T2). Também verificamos que o aumento do nível de óleo resina de copaíba
não alterou o consumo de ração durante o período experimental (Tabela 4). Durante o
processo de alimentação, a aceitação ou rejeição da dieta envolve quimiorreceptores que
incluem a gustação e o olfato (HOULIHAN et al., 2001). Ao suplementar extrato de
orégano (Origanum vulgare) na dieta de Tilápias do Nilo, EL ARABY e EL-ARABEY
(2015) verificaram aumento no crescimento e consumo de ração, devido a capacidade
deste aditivo de aumentar o consumo de ração.
De acordo com LEE e GAO (2012), as ervas atuam inicialmente no sabor,
influenciando o hábito alimentar, as secreções digestivas e consequentemente o
consumo de ração. Somado a isso, a palatabilidade da ração normalmente é aferida
através do consumo (CARRASCHI et al., 2011), onde podemos verificar no estudo uma
boa aceitabilidade da adição do óleo de resina de copaíba na dieta de Tilápias do Nilo.
Corroborando com estudos que mostram que a adição de óleo resina de copaíba pode
melhorar alguns parâmetros do desempenho zootécnico como a conversão alimentar,
ingestão de alimentos e ganho de peso (BEZERRA et al., 2015; MOURA et al., 2017;
OLIVEIRA et al., 2020).

13
Tabela 4. Parâmetros de desempenho zootécnico de Tilápias (Oreochromis niloticus) alimentadas com dietas contendo copaíba por 90 dias
90 DIAS
T1† T2 T3 T4 T5 T6 p
GCT* 3.20±0.29 3.39±0.37 3.47±0.28 3.05±0.30 3.13±0.64 3.14±0.44 0.7807
GPM 24.21±2.44 24.57±0.43 25.79±4.26 23.48±3.01 22.59±8.31 22.80±2.52 0.9370
GBM 560.17±104.89 605.29±18.43 598.00±63.68 521.33±112.45 477.67±127.50 582.57±44.74 0.5157
CAA 2.11±0.43 1.91±0.05 1.96±0.21 2.31±0.57 2.55±0.80 1.99±0.16 0.5078
TCE 3.12±0.20 3.35±0.16 3.20±0.23 3.02±0.34 3.00±0.54 2.97±0.07 0.6468
c b c c
UNI 43.06±4.52ª 41.91±6.48ª 25.62±4.29 33.66±6.80 23.19±9.78 29.06±5.19 0.0107
Kf 2.09±0.13 1.97±0.07 1.95±0.04 2.03±0.04 1.95±0.04 2.05±0.14 0.2814
S 81.11±5.09 86.67±3.33 83.33±6.67 80.00±15.28 77.78±9.62 90.00±3.33 0.5242

T1, 2g/kg de óleo de copaíba; T2, 4g/kg de óleo de copaíba; T3, 6g/kg de óleo de copaíba; T4, 8g/kg de óleo de copaíba; T5, 10g/kg de óleo de copaíba; T6, dieta basal
(0 g/kg de óleo de copaíba); *GCT – ganho de comprimento total (cm); GPM – ganho de peso médio (g); GBM – Ganho de biomassa (g); CAA – Conversão alimentar
aparente; TCEp – taxa de crescimento específico peso (%/dia); UNI – Uniformidade peso (%); Kr – fator de condição; S – Sobrevivência (%). Letras distintas na mesma
linha diferem pelo teste de Tukey (p<0,05)

14
4.2 Parâmetros sanguíneos

Parâmetros hematológicos e bioquímicos são considerados importantes


indicadores da saúde dos animais, incluindo os peixes (AHMED et al., 2020;
WITESKA et al., 2022; FAZIO, 2019). A glicose no sangue é um dos principais
indicadores de estresse ou aspectos nutricionais em peixes (DAWOOD et al. 2017).
Para o presente estudo, sem qualquer tipo de estresse, a suplementação dietética
contendo diferentes níveis de copaíba por 90 dias, promoveu maiores valores de glicose
(qualquer tratamento se comparado ao controle). O principal composto orgânico do óleo
resina de copaíba é o beta cariofileno, conhecido por seu potencial na redução de
glicose (MAURYA et al., 2021). No entanto, a elevação ocorrida neste estudo pode
estar relacionada a propriedades antioxidantes do óleo de copaíba, que possivelmente
provocaram um aumento gradativo na taxa de absorção de nutrientes no intestino
(NAVARRO-GONZÁLEZ et al., 2021).
Além de efeitos antioxidantes, o óleo de copaíba também possui um potencial
imunoestimulante o qual pode ser inferido pelo aumento da proteína plasmática total do
sangue (PPT). Sua maior concentração nos peixes que receberam 6g/kg de óleo na dieta
(Tabela 5, T3) pode estar relacionado ao aumento de imunoglobulinas em seus
derivados (ABDEL-DAIM et al., 2019; ALEXANDER et al., 2011).
Nesse mesmo tratamento (T3) também foi observada elevação nos valores de
hemoglobina, hematócrito e nos índices de volume corpuscular médio (VCM) e
hemoglobina corpuscular média (HCM). Apesar dos efeitos benéficos que a inclusão do
óleo demonstrou nos animais, essa maior quantidade de hematócrito e concentração de
hemoglobina pode ser apenas uma alteração na proporção de células em relação ao
volume de plasma. Isso pode ser visto pelo resultado de eritrócitos, pois apesar do
aumento de hematócrito, não houve o aumento no número de células vermelhas em
nenhum tratamento.
Outro ponto a ser discutido é, devido à presença de diterpenos, como o ácido
caurenóico e o ácido hardwickiico, altas concentrações de óleo resina de copaíba pode
ser hepatotóxico, reduzindo a funcionalidade do fígado (CASTRO GHIZONI et al.,
2017). Contudo, no presente estudo, os efeitos tóxicos poderiam ser descartados, pois
não houveram reduções nos parâmetros sanguíneos nas mais altas concentrações de
suplementação quando comparadas ao controle.

15
Tabela 5. Parâmetros bioquímicos, células vermelhas e índices hematimétricos do sangue de Tilápias (Oreochromis niloticus) alimentadas
com dietas contendo copaíba por 90 dias

T1† T2 T3 T4 T5 T6 p

GLI* 27,83±5,96 26,75±7,69 26,17±3,24 25,17±6,84 29,80±3,02 20,12±3,41 0.1299


PPT 4,90±0,33a 4,80±0,48 5,22±0,63 5,10±0,69 5,07±0,32 4,95±0,16 0.7669
ERI 1,69±0,49a 1,75±0,37 1,60±0,25 1,37±0,29 1,72±0,21 1,58±0,52 0.6497
HG 18,45±4,18ab 21,07±2,08ab 21,95±1,35a 18,59±2,06ab 18,85±4,21ab 18,81±3,68b 0.0274
HT• 38,30±3,34ab 41,46±0,92ab 45,20±4,78a 41,28±11,73ab 39,56±2,52ab 35,28±2,74b 0.0283
VCM 208,98±51,53b 212,20±21,55b 286,50±29,82a 222,14±43,84ab 232,39±28,33ab 208,22±33,67b 0.0146
HCM 112,64±41,07b 125,56±25,07b 141±81±28,09a 140,28±26,61ab 110,06±24,27ab 116,63±15,29b 0.0063
CHCM 52,37±6,19 51,79±5,65 49,26±7,24 49,66±17,57 48,05±17,57 49,90±7,66 0.9831

T1, 2g/kg de óleo de copaíba; T2, 4g/kg de óleo de copaíba; T3, 6g/kg de óleo de copaíba; T4, 8g/kg de óleo de copaíba; T5, 10g/kg de óleo de copaíba; T6, dieta basal
(0 g/kg de óleo de copaíba); *GLIC – glicemia (mg/dL); PPT - proteína plasmática total (g/dL); ERI – eritrócito (cel/uLx106); HG – hemoglobina (g/dL); HT –
hematócrito (%); VCM - volume corpuscular médio (fL); HCM - hemoglobina corpuscular média (pg); CHCM- concentração de hemoglobina corpuscular média (%);
Letras distintas na mesma linha diferem pelo teste de Tukey (p<0,05); • Letras distintas na mesma linha diferem pelo teste de Dunn (p<0,05).

16
Para as células de defesa, na literatura é reportado que o efeito de
imunoestimulação pode causar aumento no número de células como leucócitos. Além
da função protetora, como principal componente do sistema imune inato a nível celular,
os leucócitos atuam na resposta imune adaptativa que antecede processos inflamatórios
ou reparação tecidual (VALLEJOS-VIDAL et al., 2016; VALLADÃO et al., 2019).
NAGASAWA et al. (2014) observaram que os trombócitos, são células atuantes
no processo da fagocitose como defesa, podem atuar de modo semelhante aos
neutrófilos como uma das primeiras linhas de defesa do sistema inato em peixes. No
presente trabalho (Tabela 6) foi observado que a concentração de 6g/kg (T3) estimulou
aumento do número dessas células de defesa, indicando que houve imunoestimulação
pelo sistema inato dos peixes ao utilizar o óleo resina de copaíba nesse nível.

17
Tabela 6. Diferencial de leucócitos e total de trombócitos do sangue de Tilápias (Oreochromis niloticus) alimentado com dietas contendo
copaíba por 90 dias.

T1† T2 T3 T4 T5 T6 p

TROM* 2,01±0,37b 2,06±0,48b 3,88±0,61a 1,98±0,42b 2,28±0,78b 2,86±0,33b 0.0001


LIN 4,05±1,30 3,94±1,64 4,93±1,39 4,64±2,02 4,78±1,54 5,61±2,35 0.6877
NEU 4,66±1,08 4,47±1,35 5,84±0,39 4,29±0,80 4,58±1,59 4,31±2,10 0.5308
MON 0,25±0,09 0,21±0,07 0,35±0,10 0,22±0,05 0,28±0,07 0,21±0,10 0.0811
BAS 4,32±1,20ab 3,99±1,20b 7,14±1,56a 4,96±1,50b 5,74±0,53b 8,33±2,51ª 0.0008

T1, 2g/kg de óleo de copaíba; T2, 4g/kg de óleo de copaíba; T3, 6g/kg de óleo de copaíba; T4, 8g/kg de óleo de copaíba; T5, 10g/kg de óleo de copaíba; T6, dieta basal
(0 g/kg de óleo de copaíba); *Todos os leucócitos e trombócitos foram expressos em cel/uL x 10 6 (TROM – trombócitos, LIN – linfócitos, NEU – neutrófilo, MON –
monócitos, BAS – basófilo); Letras distintas na mesma linha diferem pelo teste de Tukey (p<0,05).

18
5. CONCLUSÃO

Diante dos resultados apresentados, podemos concluir que a utilização de óleo


resina de copaíba na concentração de 6g/kg não afetou negativamente o desempenho de
juvenis de Tilápias, no entanto, aos 90 dias promoveu efeitos imunoestimulantes nas
Tilápias.

19
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