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Ossos - Frontal
Osso nasal que - Etmóide
próprios do Par forma a ponta - Apófise 2 faces e 4 bordos
nariz do nariz montante do
maxilar
superior
Constituído por duas lâminas:
Atrás da - Esfenóide - Horizontal (Face superior –
Palatino Par cavidade nasal, -Etmóide fossas nasais; face inferior –
entre o maxilar - Vómer abóbada palatina)
e o esfenóide - Maxilar - Vertical (face interna – parede
externa das fossas nasais)
Porção
posterior do Separa a fossa
Vómer Ímpar, septo das nasal esquerda Possui duas asas que ligam o
mediano fossas nasais, da direita vómer ao esfenóide
atrás do
palatino
- Etmóide
Parede lateral - Maxilar
Corneto Par da cavidade superior
inferior nasal - Lacrimal
- Palatino
Lombares L1-L5
-Corpos vertebrais -Apófises transversais mais pesadas
(5) maiores - Apófises espinhosas maiores, mais fortes
e retangulares, dirigidas para baixo
3 a 5 vértebras fundidas
Cóccix (1) em triângulo invertido 3 a 5 vértebras
Ossos do tórax
Nome Caract. Localização Descrição
-7 Verdadeiras (1-7) - Verdadeiras – ligadas ao esterno pelas
Costelas - 3 Falsas (8 a 10) cartilagens costais:
(12) - 2 Flutuantes (11 e 12) - Falsas – estão ligadas entre si
- Flutuantes – não unidas ao estreno
As extremidades distais
dos ossos do metacarpo
Metacarpo ajudam a formar as Constituído por 5 ossos longos
(5) articulações das mãos e os numerados de 1 a 5 a partir do
espaços entre estes são polegar
ocupados por tecidos
moles
Nota:
Cintura escapular
Braço
Antebraço
7
Formato oval
8
Ossos do pé (26)
Metatarso (5) “Bola do pé” com consequente Constituído por 5 ossos longos
formação de ossos sesamoideus numerados de 1 a 5 a partir do
(que se formam em tendões) polegar
1 polegar e 4 dedos - Polegar: falange proximal e
Cada dedo é formado por 2 falange distal
Dedos (14) (polegar) ou 3 ossos chamados - Restantes dedos: falange
falanges. proximal, falange média e falange
distal
Nota
O pé é convexo dorsalmente e côncavo ventralmente
para permitir a distribuição do peso: ao andar, o peso é
transferido da tíbia e perónio para o astrágalo, deste
para o calcâneo e depois para o metatarso.
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Músculos do pescoço
Nome Localização Movimento Descrição
Grande reto anterior - Extensão
Músculo anterior - Flexão
da cabeça - Rotação
- Extensão
Músculo anterior - Flexão
Longo do pescoço - Rotação
Esterno-cleido- - Flexão
Músculo lateral - Inclinação lateral
mastoideu - Rotação para o lado
oposto
Músculos laterais -Anterior (C3-C6) e Médio
(anterior, médio e (C3-C7): Elevação da 1ª
Escalenos posterior) costela
- Posterior (C5-C7):
Elevação da 2ª costela
Subcutâneo do
Músculo cervical Baixa a pele do mento e
pescoço superficial da comissura labial
Movimentos da cabeça:
- Flexão
- Extensão
Músculos da cabeça
Nome Localização Movimento Descrição
- Move o couro-cabeludo e
Ventre frontal e eleva os supracílios
Occipito-frontal ventre occipital (sobrancelhas)
Posterior
Supraciliar
Extremidade medial - Movimento das
de cada sobrancelha sobrancelhas e franzir a testa
Músculos do nariz
Piramidal
Dilatadores e
compressores
Transverso das narinas,
permitindo os
movimentos de
inspiração e
Dilatador das narinas expiração
Mirtiforme
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Músculos da boca
Nome Função Descrição
Bucinador - Puxa para trás a comissura
labial (achatar as bochechas)
Franzem a
Orbicular dos lábios boca - Oclusão da boca
Músculos da mastigação
Função Nome Descrição
Temporal
Elevadores da mandíbula
(Eu Tenho Muitas Piscinas Interiores) Masséter
Pterigóideu interno
Geni-hióideu
Milo-hióideu
Abaixadores da mandíbula
(A Ana Gosta Mias De Piscinas Exteriores)
Digástrico
Pterigóideu externo
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Músculos do dorso
Dorsais superficiais Nuca Goteiras Vertebrais
Angular da omoplata
- Elevação da omoplata
Pequeno dentado
- Abaixador das últimas costelas - expirador
postero-inferior
Pequeno dentado
- Elevador das costelas - inspirador
postero-superior
Esplénio do pescoço
Músculos superficiais de extensão, rotação e
lateralização da cabeça
Esplénio da cabeça
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Grande Complexo
Transverso do
pescoço
Pequeno reto
- Extensão da cabeça
posterior 2. 1.
(Profundo) 1. Pequeno oblíquo 4.
Pequeno oblíquo - Extensão da cabeça 3.
2. Pequeno reto posterior
(Profundo)
3. Grande oblíquo
Grande oblíquo - Rotação da cabeça
(Profundo) 4. Grande reto posterior
Ílio-costal
Sacro-costais
(extensão e inclinação
homolateral)
Longo dorsal do tórax
Transverso espinhoso
Raqui-raquidianos
(extensão e inclinação
homolateral)
Intertransverso
Interespinhoso
- Supinação
-Pronação
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Intercostais externos
(verdes) - Elevação das costelas durante uma inspiração forçada
Intercostais internos
e triangulares do - Baixar as costelas durante uma expração forçada
esterno
(vermelhos)
Principais movimentos da respiração (separa a cavidade
torácica da abdominal)
- Orifício esofágico (muscular, 10ª costela dorsal e
Diafragma atravessado pelo esófago e pelos dois nervos
pneumogástricos)
- Orifício aórtico (fibroso, passagem da aorta e do canal
torácico)
- Orifício da veia cava inferior (dá passagem à VCI)
Músculos abdominais
- Baixa as costelas
Quadrado lombar - Inclina lateralmente a coluna
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- Elevação da omoplata
Angular da omoplata
Grande rombóide
- Adução da omoplata
Pequeno rombóide
- Ação Inspiratória
Grande dentado - Abdução e depressão da omoplata
- Propulsão do ombro
- Depressão do Ombro
- Rotação Inferior da omoplata
Pequeno peitoral - Elevação as costelas (ação inspiratória)
Coraco-braquial -Adução
(Anterior) - Flexão
Trícepe-braquial
(Posterior) -Extensão
- Adução
Supraespinhoso
COIFA DOS ROTADORES
- Abdução
Bícipe braquial
(Anterior) -Flexão
- Supinação
Braquial Anterior
-Flexão
Flexão
Longo supinador - Supinação
(Posterior)
Ancónio - Extensão
(músculo do cotovelo)
- Pronação
Quadrado Pronador
Músculos do punho
Cubital anterior
(anterior) - Flexão
- Adução
Flexor comum
- Flexão
superficial dos dedos
(anterior)
Flexor comum
- Flexão
profundo dos dedos
(anterior)
Longo flexor do 1º
- Flexão
dedo
(anterior)
Curto extensor do
- Extensão
polegar - Abdução
(posterior)
Longo extensor do
- Extensão
polegar
(posterior)
Extensor próprio do 2º
- Extensão
dedo
(posterior)
Extensor próprio do 5º
- Extensão
dedo
(posterior)
dedos
(posterior)
Interósseos dorsais
- Abdução
Abdutor do 5º dedo
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Psoas -Flexão
- Flexão
Tensor da fáscia lata - Abdução
- Rotação interna
Costureiro - Flexão
(Compartimento anterior da Coxa)
- Flexão
Longo adutor - Adução
(Compartimento interno da Coxa)
-Rotação externa
-Flexão
Curto adutor - Adução
(Compartimento interno da Coxa)
- Rotação externa
Grande adutor
(Compartimento interno da Coxa) - Adução
- Rotação externa
- Flexão
Pectíneo - Adução
(Compartimento interno da Coxa)
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-Extensão
Semitendinoso - Rotação interna
(Compartimento posterior da Coxa)
-Extensão
Semimembranoso -Rotação interna
(Compartimento posterior da Coxa)
-Extensão
Bícipe crural - Rotação externa
(Compartimento posterior da Coxa)
-Abdução
Gémeos pélvicos - Rotação externa
-Abdução
Obturador interno - Rotação externa
Obturador externo
-Rotação externa
Piriforme -Abdução
- Rotação externa
-Rotação externa
Quadrado crural
- Flexão
Tibial anterior - Inversão do pé
(Anterior da perna)
Peroneal anterior
(Anterior da perna) - Flexão
- Eversão do pé
- Flexão
Extensor próprio do 1º - Inversão do pé
dedo - Extensão do 1º
(Anterior da perna) dedo
- Flexão
Extensor comum dos - Eversão do pé
dedos - Extensão dos 4 últimos dedos
(Anterior da perna)
- Eversão
Longo peroneal lateral - Extensão do pé
(Externo da perna)
- Eversão
Curto peroneal lateral - Extensão do pé
(Externo da perna)
Solhar
(Por “baixo” do
Trícipe crural
Gémeos
gémeo) - Flexão da perna Solhar
(Posteriores, superficiais da
perna) Gémeos
(Sobreposto ao
solhar)
Popliteu
(Posteriores. profundos da perna) - Flexão
- Rotação interna da perna
Nota:
- Inversão do pé (Levantar a parte interna – polegar
Músculos do pé
Abdutor do 1º dedo
(Profundo) - Abdução do 1º dedo
- Flexão e abdução do pé
Oponente do 5º dedo
(Profundo)
- Abdução do 5º dedo
Abdutor do 5º dedo
(Superficial))
Mobilidade
Estrutura Fibrosas Sinartroses (imóveis)
Articulações fibrosas
Suturas Sindesmoses Gonfoses
- Especializadas
Linhas de junção entre ossos do crânio - União óssea promovida por um - Formato de cone que se ajustam aos
ligamento ou membrana interóssea; alvéolos e são mantidas no lugar por
- Fontanelas- área membranosa inter-suturas - Maior grau de mobilidade feixes de tecido conjuntivo
- Sinostose- Calcificação das suturas - Presentes no encaixe de cavidades
(dentes)
Articulações Cartilagíneas
Sincondroses Sínfises
- Sínfise púbica
Temporárias Permanentes - Sínfise manúbrio esternal
- Discos intervertebrais
- Placas Epifisárias Sínfise manúbrio esternal
- Articulação Costoesternal
- Articulação Esfenooccipital
Discos Intervertebrais
Articulações Sinoviais
Estrutura
Cartilagem Cavidade Cápsula Articular Baínha
Articular Articular ou Líquido Sinovial Disco Articular Meniscos Bolsa Sinovial Tendinosa
Sinovial
- Envolve a - Promove a
cavidade articular absorção de
- Constituída e promove o energia - Placa plana ou - Estrutura - Contém - Bolsa
por cartilagem - Exclusiva movimento e - é viscoso e almofada de semelhante líquido sinovial que
hialina das ajuda a manter os lubrificante; fibrocartilagem ao disco sinovial. se estende
-Absorve articulações ossos juntos, - É filtrado do -Situa-se nas articular, -Diminui o ao longo
impactos sinoviais sendo formada sangue pelos cavidades mas com um atrito entre as dos
compressivos pela Cápsula capilares da articulares e liga- buraco no várias tendões
Fibrosa e pela cápsula e é se à cápsula centro. articulações.
Membrana reabsorvido fibrosa
Sinovial quando perde as
suas capacidades
Articulações específicas
Temporo-
mandibular (ATM) Ombro Cotovelo Coxo-femural Joelho
- Articulação esferóide;
- O côndilo mandibular - A cabeça do úmero - Articulação - Articulação elipsóide que
encaixa-se dentro da fossa articula-se com a cavidade - Articulação esférica inclui a rótula.
mandibular do osso temporal glenoideia roldana - Cápsula articular - Ligamentos articulares
- É uma combinação articular - Bolsa infra-acromial que - Forçada por reforçada por que fortalecem a
plana e elipsoide se separa da cavidade ligamentos ligamentos e por articulação do joelho:
- Existência de um disco articular pela cápsula - Bolsa olecraniana músculo que 1: Ligamentos cruzados
articular entre a mandíbula e articular que cobre o tornam esta anterior e posterior
o osso temporal que divide a - 4 ligamentos e 4 olécrano (ponta do articulação mais 2: Ligamentos cruzados
cavidade articular em músculos (coifa dos cotovelo) estável mas menos medial e lateral
superior e inferior rotadores) responsável móvel 3: Menisco medial e
pelos movimentos lateral
Fisiologia do osso
Tecido ósseo
Nota:
- Diáfise – corpo do osso
- Endósteo - membrana fina de tecido conjuntivo que reveste as cavidades internas do osso
Constituição óssea:
- Células de suporte (Osteoblastos e osteócitos)
Classificação do osso:
Quantidade de matriz
Fibras de colagénio
Lamelar (Secundário/Maturo)
Osso compacto (Mais denso, mais matriz óssea, várias camadas)
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Fisiologia do músculo
Fibras musculares:
- Unidade celular do músculo
- Citoplasma -- sarcoplasma
- Neurónios motores: células nervosas especializadas que - Junção neuromuscular: os axónios dos neurónios motores
estimulam a contração muscular ramificam-se e cada ramo projeta-se para uma fibra muscular,
- Estendem-se em associação com as artérias e veias pelo tecido formando uma junção neuromuscular
conjuntivo dos músculos esqueléticos
Nota:
- O número de fibras musculares não aumenta após o nascimento
- O crescimento muscular não aumenta o número de fibras, mas sim o seu tamanho
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Como se
- A acetilcolina libertada do terminal pré- - Quando a membrana de uma
processa o sináptico liga-se a recetores da membrana célula excitável é despolarizada - Moléculas de actina
sinal elétrico pós sináptica, alterando a permeabilidade da além de um limiar, a célula dispara têm de se ligar às
(Há sempre uma membrana e produzindo um potencial de um potencial de ação (positiva no cabeças da miosina
diferença entre a carga ação interior e negativa no exterior) para haver contração
elétrica no interior – - Após o potencial de ação, a - A alteração é rápida e assim, volta muscular
negativa; e no exterior acetilcolinesterase desdobra a acetilcolina em rapidamente ao normal
da membrana - ácido acético e colina
positiva)
https://www.youtube.com/watch?v=Jg1JTZEu7B4
https://www.youtube.com/watch?v=H_5_0PIvJ5s
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Anatomia do coração
Funções do coração:
- Gerar a pressão sanguínea (contrações cardíacas)
Veias e artérias
Veias Artérias
Transportam o sangue para o coração Transportam o sangue do coração para o corpo
Cavidades e válvulas
Septo interauricular Septo Válvulas aurículo-ventriculares Válvulas semi-lunares
interventricular
Tricúspide Bicúspide Pulmonar Aórtica
-Separa a aurícula - Separa o ventrículo
esquerda da direita esquerdo do direito - Separa a aurícula - Separa a aurícula - Separa o ventrículo - Separa o ventrículo
direita do ventrículo esquerda do direito da artéria esquerdo da artéria
direito ventrículo esquerdo pulmonar aorta
Aorta Pulmões
Histologia do coração
Esqueleto Músculo cardíaco Sistema de condução
(sistema de suporte)
- Células musculares ramificadas ricas em
- Membrana de tecido fibroso entre as mitocôndrias (contração síncrona)
aurículas e os ventrículos e em redor das - Contração de início lento, mas
válvulas prolongada
- Células musculares cardíacas modificadas
- Apoio rígido para a inserção dos músculos - Células ligadas por discos intercalares que retransmitem o potencial de ação
cardíacos (transmissão dos potenciais de ação de uma elétrico através do coração
célula para a seguinte)
- Isolante elétrico (permite um tempo de - Importante vascularização
contração adequado) - Respiração aeróbia
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- Ciclo cardíaco: processo de bombagem repetitivo que se inicia com o começo da contração muscular
cardíaca e acaba com o início da contração seguinte
- Sístole: contração
- Diástole: dilatação
Sístole Diástole
Contração Período de ejeção Período de relaxamento Enchimento ventricular Enchimento ventricular
Isovolumétrica isovolumétrico passivo ativo
- Contração ventricular, - Relaxamento - Fluxo de sangue das
mas o volume mantém- - Abertura das válvulas ventricular, mas o aurículas (onde a pressão
se constante semilunares volume mantém se é mais elevada) para os - Contração auricular
constante ventrículos (onde a com impulso do sangue
- Todas as válvulas - Todas as válvulas pressão é mais baixa, por para os ventrículos
fechadas fechadas se encontrarem
relaxados)
Nota: O sangue passa sempre do local de maior pressão para os de menor pressão.
Isovolumétrico: Volume mantém-se e válvulas ficam fechadas
Eletrocardiograma (ECG)
- Lê a condução dos potenciais de ação, isto é, a passagem de corrente elétrica.
- Assim indica a soma dos potenciais de ação, isto é, os eventos elétricos que causam a contração e o relaxamento das aurículas e
ventrículos.
Onda P Complexo QRS Onda T Onda Q
- A repolarização das
- Despolarização das - Despolarização dos aurículas ocorre durante - Repolarização dos
aurículas: início da ventrículos: contração o complexo QRS (não é ventrículos - Indica patologia
contração auricular ventricular visível)
Sistema Arterial
Artéria Aorta Sai do coração e nasce
Artéria Aorta no ventrículo esquerdo Artéria da cabeça,
pescoço e
membros
Aorta Subdividida Aorta ascendente Crossa da superiores
descendente no diafragma Aorta
Parótida
Carótida
Artéria coronária Artéria posterior
posterior
Aorta torácica esquerda coronária esquerda
esquerda
direita Tronco
braquiocefálico
Aorta
abdominal Artéria descendente Artéria
anterior circunflexa Subclávica esquerda
Torácica
Abdominal
Ramo Ramo
parietal Renais
visceral
Tronco cefálico
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Artéria da cabeça,
Crossa da pescoço e
Aorta membros
superiores
Carótida Torácica
Primitiva Subclávia externa
Direita Direita Externa Interna
Tronco
Artéria tireocervical
vertebral
Irriga o Cérebro Basilar
Vertebral
Torácica
Interna
Cerebral
Posterior
Tronco
Tirocervical
Cerebral
Anterior
Comunicante
anterior
A artéria é sempre
a mesma, apenas
Axilar
vai mudando o
nome
Umeral
Umeral Profunda
Radial Cubital
Arcadas
Palmares
Artérias
Digitais
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Polígono de Willis
Comunicante anterior Cerebral Anterior Carótida Interna Comunicante posterior Cerebral posterior
Sistema Venoso
Três grandes veias fazem o retorno venoso ao coração
Sistema Venoso
Veias torácicas
Entram diretamente
na veia cava inferior
Profundas Superficiais
Popliteia
Femural
Ilíaca externa
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Veias gástricas
Veias provenientes
Transporta o sangue que contém
do estômago,
Veias porta substâncias e nutrientes de vários órgãos
intestino, baço e
para o fígado
pâncreas
Circulações especiais
• Circulação coronária
• Circulação cutânea
• Circulação no músculo esquelético
• Circulação cerebral
• Circulação intestinal
• Circulação hepática
• Circulação fetal
1. Circulação coronária
Assegurada pelas artérias e veias coronárias pois o fluxo cardíaco nestes vasos não é contínuo.
Quando o músculo cardíaco contrai na sístole, os vasos Quando o músculo cardíaco relaxa durante a diástole, os vasos
sanguíneos da parede cardíaca são comprimidos e o sangue não deixam de estar comprimidos e o sangue circula.
circula.
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2. Circulação fetal
Placenta Veia umbilical Ductus venosus Foramen ovale Ductus arteriosus
Como os pulmões são Tem como função Comunicação entre Canal que conecta a artéria pulmonar
funcionalmente levar o sangue a veia cava inferior Orifício no septo à aorta e que desvia o sangue venoso
inativos, existe uma oxigenado e a veia umbilical e que separa a dos pulmões para a aorta, depois para
dependência da proveniente da é graças a ele que o aurícula esquerda a artéria umbilical que lava até à
placenta para fornecer placenta para todo sangue chega à da direita. placenta (visto que estes ainda não
oxigénio e nutrientes. o corpo aurícula direita. são ativos).
• Assim, o sangue oxigenado vem da placenta pela veia umbilical onde se divide em dois: parte vai para a circulação hepática
e outra vai pelo ductos venosus até à veia cava inferior. Entra na aurícula direita e passa para a esquerda pelo foramen
ovale.
• Vai para a aorta e parte vai para a cebeça, coronárias e extremidades superiores e outra parte, após misturar-se com o
sangue do ductos arteriosus é distribuído para o resto do corpo (incluindo a placenta).
No nascimento, os pulmões tornam-se ativos e há encerramento dos vasos umbilicais, ductos e forâmen ovale. (Se o forâmen não
fechar haverá o risco de insuficiência cardíaca).
Em resumo:
Ducto Ventrículo
arterial direito Aurícula
esquerda
Ventrículo
Artéria umbilical Corpo Aorta
esquerdo
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Tubo Digestivo
Aparelho Digestivo
+ Interna + Externa
Mucosa Submucosa Muscular Serosa/ Adventícia
Tubo Digestivo
Cavidade Oral Faringe Esófago Estômago
Vestíbulo (Dentes)
•
Lábios
• - Fundo
• Bochechas • Nasofaringe - Anterior às vértebras - Corpo
- Funções dos lábios e - Palato Mole: Coanas - Posterior à traqueia - Piloro
bochechas: Mastigar, falar, - Epitélio cilíndrico pseudo- - Passa através do hiato - Antro pilórico
expressão facial. estratificado esofágico do diafragma - Canal pilórico
- Amígdalas faríngeas ou - Epitélio pavimentoso - Esfíncter pilórico
• Palato ademóides estratificado húmido - Grande curvatura
- Parte Óssea: Palato duro - Trompas de Eustáquio - Pequena curvatura
- Parte não Óssea: Palato progridem desde o ouvido - Parte superior: Músculo
mole - Úvula médio e abrem-se na esquelético - Mucosa: Epitélio cilíndrico
- Função: Deglutinação- nasofaringe. simples
impede a passagem para as - Parte inferior: Músculo - Células mucosas da superfície
vias nasais. • Orofaringe liso (protegem a parede gástrica)
- 2 glândulas anexas:
Fígado e Pâncreas ligados
ao duodeno
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Glândulas Anexas
Glândulas salivares Fígado Pâncreas
Deglutição
3 Fases:
Cefálica Faríngea Esofágica
Constritor inferior da faringe contrai - Movimento do bólus do esófago para o
Alimento empurrado para a orofaringe. esfíncter esofágico superior relaxa estômago através de contracções
- Fase Voluntária (entrada do bólus no esófago) peristálticas
- Fase Reflexa - Fase Involuntária
Secreções gástricas
Constituintes
Muco Ácido Clorídrico Gastrina Histamina Fator Intrínseco Pepsinógenio
- Alcalino e viscoso - Resulta no baixo - Glicoproteína - Forma inativa da
- Reveste e protege pH - Atua na - Atua na produzida pelas células pepsina
as células da parede - Matar as regulação da regulação da parietais. - Estimulado a
do estômago do bactérias que secreção secreção - Liga-se à vitamina transformar-se em
quimo ácido e da ingerimos estomacal estomacal B12 para que esta seja Pepsina (enzima que
pepsina juntamente com absorvida mais digere as proteínas)
os alimentos facilmente
Fases
Cefálica Gástrica (alimento entra no estômago) Intestinal (Quimo entra no duodeno)
- Estimulação do bulbo raquidiano pelo - Distensão do estômago e ativa - O quimo no duodeno com pH<2 inibe a secreção
meio exterior um reflexo parasimpático em gástrica de 3 formas:
- Estimulação da secreção das células que os nervos vagos (NC X)
parietais, principais e endócrinas transportam os potenciais de - Os quimiorrecetores no duodeno são estimulados
- A gastrina é libertada na circulação e ação para o Bulbo raquidiano pelo H+, os potenciais de ação gerados inibem
desloca-se até às células parietais - Secreções por células potenciais de ação parassimpáticos, diminuindo as
- Secreção de HCl, de pepsinogénio e de parietais, principais e secreções gástricas.
histamina endócrinas. - Reflexos locais ativados pelo H+ ou por lípidos
- Reflexos locais que aumentam também inibem secreções gástricas
a secreção gástrica. - Secretina e Colecistoquinina produzidas pelo
- A gastrina é transportada pela duodeno também diminuem as secreções
circulação de volta ao estômago gástricas.
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Secreções biliares
Canal Hepático Canal Hepático
Esquerdo (1) Direito (2)
Sistema Hematopoiético
- Regulação do pH e osmose
- Formação de coágulos
Plasma (55%) Elementos figurados (45%) – formados através do processo de hematopoiese que ocorre na
medula óssea vermelha
Glóbulos Vermelhos ou Glóbulos brancos ou leucócitos Plaquetas ou trombócitos
hemácias (menos frequentes)
2 grandes grupos:
- 91 % de água - Agranulócitos
- 9% de proteínas - Tempo de semivida de 120 - Monócitos (3 a 8%): maiores
(Albumina, Globulinas e dias e não se dividem entre si dimensões (transformam-se em - Responsáveis pela
Fibrinogénio), iões, macrófagos e libertam heparina – coagulação do sangue
nutrientes, produtos - Função: Transporte de anticoagulante) (formação do rolhão
degradados, gases e Oxigénio, através da - Linfócitos (20-25%): produzidos no plaquetário e promovem a
substâncias reguladoras. hemoglobina (Globulina + sistema linfático e não na medula formação e contração dos
grupo heme com ião ferro) (respondem a infeções virais) – coágulos que ajudam a
- Colóide (líquido com - Oxihemoglobina (ligado a O2) Linfócitos T (diferenciam-se no timo e ocluir lesões maiores
partículas em suspensão) - Desoxihemoglobina (sem O2) matam) e B (diferenciam-se no baço e existentes nos vasos)
- Carbaminohemoglobina produzem anticorpos)
- Soro ≠ Plasma (ligada a CO2) - Cerca de 5 a 9 dias de vida
(Soro não tem fatores de - Se a hemoglobina estiver - Granulócitos (origem comum no
coagulação) baixa estamos perante uma mieloblasto) - Fragmentos de células
anemia. - Neutrófilos (60-70%): principal compostos por uma
sistema de defesa contra bactérias pequena quantidade de
- Têm a capacidade de mudar a (fagocitose) citoplasma envolvido por
sua forma - Eosinófilos (2-4%): Destroem uma membrana plasmática
histamina (importantes na resposta
- Formados per eritopoiese inflamatória) - O citoplasma da plaqueta
- Basófilos (0,5-1%): granulações contém actina e miosina
- Anidrase carbónica: intensas
catalização da combinação de - Superfície tem
dióxido de carbono com água. - Capacidade de migração glicoproteínas e proteínas
- Movimentos ameboides (mudam a que permitem fixar-se a
forma e dirigem-se para onde querem) outras moléculas
- Quimiotaxia (respondem a estímulos
químicos)
- Fagocitose
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Hematopoiese
Hemóstase
- Encerramento imediato, mas temporário - Adesão das plaquetas às feridas devido - Tem de existir múltiplos fatores de
de um vaso sanguíneo (diminui o calibre ao fator de Von Willebrand coagulação (dependentes de vitamina K e
para estancar) cálcio), trombina (+ trombina → + fibrina
- Contração da musculatura lisa da parede - Atração de mais plaquetas (através do → + fatores de coagulação), fibrina
vascular tromboxano) para o recetor (Glicoproteína (sustenta o coágulo e é a reformação do
- Contração secundária a reflexos IIB/IIIA) e formar uma agregação fibrinogénio)
nervosos, espasmo miogénico local e plaquetária
factores químicos - Via intrínseca
Inicia-se com substâncias químicas que estão dentro
das células. Quando existe dano, é exposto colagénio
no sangue que ativa os fatores de coagulação
- Via extrínseca
Molécula que dá início está fora do sangue. Os
tecidos lesados libertam tromboplastina que se liga
aos fatores de coagulação.
- Via comum
Depois do fator X ativo, a protrombina gera a
trombina que faz com que o fibrogénio passe a
fibrina e forme a rede de fibrina que sustenta o
coágulo.
Nota:
No entanto existem anti-coagulantes naturais para que a coagulação não ocorra permanentemente e o
sangue não fique todo coagulado (impedem os fatores de coagulação de iniciar a formação de
coágulos).
Quando existe uma transfusão deve se ter conta o grupo sanguíneo das pessoas.
Os grupos sanguíneos são determinados pelos antigénios de superfície dos eritrócitos (aglutinogénios).
Os anticorpos (aglutininas) podem ligar-se aos antigénios de superfície dos eritrócitos produzindo
aglutinação ou hemólise.
Nota: O + recebe de todos, o - só recebe do -, o que faz do O- o dador universal e o AB+ o recetor universal
50
Sistema Rh
Rh positivo Rh negativo
- Hemácias têm antigénio D na sua superfície - Hemácias não têm antigénio D na sua superfície
Nota: No recém-nascido, quando a mãe é Rh- e o feto é Rh + (devido ao pai ser Rh+) o feto morre – Doença hemolítica no
Recém-nascido
- Troncos e canais linfáticos drenam para o sangue ao nível das veias torácicas (junção das veias jugulares internas e subclávias)
Órgãos Linfáticos
Capsulado (com cápsula e trabéculas) Não Capsulado (Sem cápsula)
maiores mais pequenos
Tecido Nódulos
Gânglios Linfáticos Baço/Esplénico Timo Linfático Linfáticos Amígdalas
Difuso (MALT)
- Localizado no - Placas de
- Apresenta um vaso hipocôndrio esquerdo - Linfócitos, Peyer: existem
aferente (por onde (cavidade abdominal) macrófagos e no íleo do
entra a linfa que se outras células intestino - Agregados de nódulos
destina à filtração) e - 2 superfícies: - Composto por dispersas delgado e no linfáticos na cavidade
um vaso eferente (por Gástrica e Renal 2 lóbulos apêndice oral e na nasofaringe
onde sai a linfa depois - Liga-se aos
da filtração) - Hilo (no centro): com - Função tecidos -Folículos -3 grupos:
uma veia esplénica e uma principal: circundantes linfoides: Palatinas (parte lateral
- Aprisiona as artéria esplénica maturação dos existentes nos da orofaringe)
substâncias estranhas linfócitos T -Está gânglios Faríngea (Nasofaringe)
para serem - Cápsula, trabéculas, associado a linfáticos e baço Lingual (1/3 posterior
combatidas substância polposa branca mucosas (em da língua)
e substância polposa todos os
vermelha órgãos que
possuem
-Filtra o sangue e controla mucosa existe
a defesa do organismo MALT em
baixo dessa
mucosa que
confere
proteção ao
órgão)
Interligados
• Adaptativa: Específica que ataca um organismo em particular com uma ação
específica àquele organismo. Tem como características a ESPECIFICIDADE (reconhecer
determinada substância) e a MEMÓRIA (recordar contactos prévios)
- Funções: Fagocitose de bactérias e outros - Ativação dos linfócitos (recetor antigénico (recetor da célula B ou T) na superfície do
agentes invasores, Destruição de linfócito combina-se com o determinado antigénico)
microrganismos
- Inibição dos linfócitos (eliminação de células autorreativas e prevenção da ativação
COMO? - 3 componentes: dos linfócitos)
1. Fatores mecânicos: evitam a entrada de 1. Imunidade Mediada por anticorpos (ocorre à custa das células B) – proteção contra
microrganismos (pele e mucosas) ou removem- organismos extracelulares (o anticorpo liga-se ao antigénio para que as células
nos (lágrimas, saliva e muco) responsáveis por destruírem reconheçam a substância como estranha e a matem)
• IgM (marcador de infeção aguda), IgG (aumentado em infeção crónica), IgA,
2. Mediadores Químicos: Histamina (alergias), IgE, IgD
interferões (atacam e matam vírus) e
complemento (atacar substâncias externas)
que promovem a fagocitose
Sistema Hidro-eletrolítico
- Grandes moléculas (proteínas) têm mobilidade limitada (não atravessam a membrana plasmática, sendo sintetizadas
dentro das células, influenciando a concentração de solutos no interior)
A proporção do peso do corpo que é composta por água diminui ao longo da vida (e esta diminuição é mais acentuada
nos primeiros 10 anos)
A quantidade de Na+ no organismo tem um efeito muito marcado sobre a pressão osmótica extracelular:
se aumenta o Na+ → aumenta a osmolalidade (+ soluto) do LEC (líquido extracelular)
54
- Fezes (4%)
O aumento da
reabsorção de água
provoca a diminuição
da osmolalidade e o
aumento da pressão
arterial
55
- Diminuição da osmolalidade é o diminuição da concentração de soluto (pois a àgua entrou por osmose)
56
Nota:
HNA (hormona
natriurética auricular)
→ excreta Na+ e água
Nota:
Diminuição da reabsorção de Na+ → aumento do volume de urina → ↓ volume líquido extracelular
Sistema Urinário
Aparelho urinário
Rins (2)
Localização e anatomia externa Anatomia interna Artérias e Veias
(Altura: 11 cm; largura: 5 cm; espessura: 3 cm;)
1. Medula (interna)
- Pirâmide renal (base voltada para fora e
vértices – papilas renais – voltados para o
seio; o seu conjunto forma o cálice menor)
que formam, pelas estriações para o córtex,
os raios medulares 1. Artérias
- Ao conjunto de cálices menores chama-se
- Os rins encontram-se na cavidade grande cálice. Estes agregam-se e formam - Artéria Renal (traz sangue da aorta
abdominal, por trás do peritoneu e dentro a pélvis renal (ou bacinete) que irá originar abdominal e entra no seio renal) → Artérias
da cavidade peritoneal, aproximadamente o ureter Segmentares → Artérias Interlobares →
entre a 12ª vértebra torácica e a 3ª Artérias Arqueadas → Artérias
vértebra lombar, um do lado esquerdo e 2. Córtex (externo) Interlobulares → Arteríola Aferente →
outro do lado direito - Prolonga-se entre as pirâmides renais Corpúsculo Renal
formando o espaço entre elas – coluna
- O rim direito é empurrado pelo fígado renal - Depois de chegar ao Glomérulo Renal, sai
para baixo, estando, anatomicamente, pela Arteríola Eferente → Capilares
numa posição inferior ao esquerdo 3. Nefrónio (unidade funcional) Peritubulares (onde há a passagem de
De cima para baixo: sangue arterial para sangue venoso)
- Cada rim é envolvido pela cápsula renal - Corpúsculo Renal: glomérulo renal +
(camada de tecido conjuntivo fibroso que cápsula de Bowman (podócitos e fenestras) 2. Veias
reveste cada rim), seguida da gordura peri- + artéria aferente (traz para o corpúsculo) +
renal (camada densa de tecido adiposo que artéria eferente (leva do corpúsculo) + - Capilares Peritubulares → Veia
rodeia a cápsula renal) e da fáscia renal aparelho justaglomerular - filtração (células Interlobular → Veia Arqueada → Veia
(fina bainha de tecido conjuntivo laxo que justaglomerulares e mácua densa) Interlobar → Veia Segmentar → Veia Renal
mantém o rim na cavidade abdominal) → Veia Cava Inferior
- Túbulo renal: Tubo Contornado Proximal
- Hilo renal: Bordo interno de cada rim, (reabsorção) + Ansa de Henle (descendente
onde entram a artéria e nervos renais e – água; e ascendente – impermeável) +
onde saem a veia renal e o ureter. Tem o Tubo Contornado Distal (reabsorção de
seio renal Na+, K+ e Cl-)
Produção de urina
Filtração Reabsorção Secreção
(corpúsculo renal) (Tubo Contornado Proximal e Ansa de Henle) (Tubo Contornado Distal)
2.
2.
3.
Hormona Natriurética auricular Inibe a ADH Água não é reabsorvida, havendo um maior volume de urina
59
Órgãos
Ureteres Bexiga Uretra
- Reservatório muscular oco, situado na - Função: transportar urina para o exterior
cavidade pélvica, com a capacidade de
distender de forma a acomodar um grande - Sai da bexiga pela sua porção antero-
- Função: transportar a urina dos rins à volume de líquido inferior
bexiga
- Possui trígono vesical (área triangular da - Homem: estende-se até à extremidade do
- Dirigem-se para baixo e para a linha parede da bexiga delimitada pénis onde se abre para o exterior e é
média, indo do bacinete, situado no hilo posteriormente pelos ureteres e constituída por 3 partes – uretra prostática,
renal, até à bexiga e entram na bexiga na anteriormente pela uretra): difere uretra esponjosa e uretra membranosa
sua face postéro-lateral histologicamente da restante parede e é
sujeita a expansão mínima quando a bexiga - Mulher: muito mais curta e exterioriza-se
enche – o aumento ou a diminuição do seu no vestíbulo, anteriormente à abertura
volume dependem da quantidade de urina vaginal
presente
- Junção uretra-bexiga
- Função: armazenar urina
Tecido conjuntivo elástico e músculo liso
- Homem: imediatamente anterior ao reto que retém a urina na bexiga até a pressão
- Mulher: imediatamente antero-inferior ao aumentar o suficiente para forçar a sua
útero saída → permite que se consiga contrair a
bexiga e controlar a urina
- Camadas exteriores ao epitélio, compostas por músculo liso – Músculo Detrusor – que ao
contrair expulsa toda a urina da bexiga
- Parede com grandes pregas que se desfazem para aumentar a capacidade da bexiga,
diminuindo o nº de camadas de células à medida que aumenta o volume da urina
(4 a 5 camadas quando a bexiga está vazia → 2 a 3 quando está cheia)
Nota: A pressão interna da bexiga comprime o segmento do ureter que penetra na bexiga prevenindo o refluxo de urina
- Com um volume de urina de 100 mL, a pressão sobre para 10 mmHg e continua a aumentar gradualmente até o volume atingir 400-
500 mL. A partir daqui a pressão sobe rapidamente e começa o desconforto. A capacidade máxima é de 1 L de urina. (A pressão na
bexiga não aumenta proporcionalmente ao enchimento)
Reflexo de micção
• Micção: processo de eliminação de urina contida na bexiga para o exterior. É integrado na região
sagrada da medula espinhal e modificado por centros existentes na protuberância do cérebro.
Sistema Respiratório
Funções:
- Respiração (trocas gasosas essenciais à vida)
- Fonação: o ar que atravessa as cordas vocais é essencial para a produção de sons e fala
Inspiração Expiração
- Processo ativo em que há gasto de energia - Processo passivo em que não há gasto de
porque exige contração energia
1. Pneumócitos tipo I (90%) – maior parte das - Vasos linfáticos profundos (seguem o trajeto dos
trocas gasosas entre o ar alveolar e o sangue brônquios): drenagem da linfa dos brônquios
2. Pneumócitos tipo II - produtores da
surfactante alveolar essencial para a exoansão - Estes vasos saem do pulmão através do hilo
alveolar, evitando o colapso do pulmão pulmonar
64
- Difusão de gases - Nos tecidos, O2 circula dos capilares tecidulares → -O tronco cerebral é constituído por 3
Entre os alvéolos e capilares tecidos; e o CO2 tecidos → capilares tecidulares) estruturas essenciais: bulbo,
pulmonares, para que possam ser protuberância e o mesencéfalo, sendo
transportados no sangue até às células - O O2 passa dos alvéolos para os capitares ligado à que, para a respiração, os mais
(perfusão). Ocorre do local com maior hemoglobina importantes são o bulbo e a
concentração para o menor protuberância
- Cada molécula de hemoglobina tem 4 grupos heme
- A difusão através da membrana e cada um destes grupos transporta uma molécula - Centro Respiratório Bulbar:
depende de: de O2
Complexo pré-Bötzinger
- Bulbo dorsal
1. Espessura da Membrana (aumento Curva de dissociação da Oxi- Hemoglobina Ativo na inspiração e é
da espessura diminui o transporte dos responsável pela estimulação da
gases) contração do diafragma
2. Coeficiente de difusão do gás na - Bulbo ventral
membrana (CO2 é 20 vezes superior à Ativo na inspiração e na expiração
de O2)
3. Superfície funcional da membrana
4. Gradiente de pressão parcial do gás - Ritmo da Ventilação:
entre os dois lados da membrana – - O centro respiratório bulbar estabelece
hiperventilação - aumento da pressão o ritmo respiratório basal:
de O2 e diminuição de CO2 alveolar
(aumento de O2 e diminuição de Co2 1º ativa os neurónios que estimulam os
no sangue); hipoventilação (inverso) - - % de hemoglobina saturada com oxigénio para músculos inspiratórios
diminuição da transferência de O2 cada valor de PO2 sanguíneo
para o sangue e aumento de CO2 2º contração muscular (2s) – inspiração
- A Hemoglobina está 100% saturada quando PO2 =
- Relação ventilação - perfusão: 104mmHg à saída dos capilares pulmonares 3º ativação dos neurónios inibidores
- Pressões de O2 entre 104 a 61mmHg a
Indica a relação entre o fluxo hemoglobina tem uma grande capacidade para 4º relaxamento dos músculos (3s) -
sanguíneo e a ventilação (ideal=1 nos captar o O2 nos pulmões expiração
vértices pulmonares) - É possível haver uma insuficiência respiratória até
- A ventilação é maior no ápex ou 60 mmHg de pressão e a hemoglobina continuar a - O controlo da respiração é feito
vértice do que na base porque essa ter a capacidade de transportar O2 também através do:
zona é mais oxigenada -Em pressões inferiores ou = a 60mmHg, a - Córtex cerebral - controla a respiração
- A desigualdade da relação ventilação- hemoglobina já não tem a capacidade transportar de forma involuntária, durante a fala, ou
perfusão é o mecanismo mais O2 voluntária em estado de apneia ou
frequente de hipoxemia. Em repouso é necessário menos O2 do que em hiperventilação
exercício
Em exercício aumentam as necessidades de O2 dos - Sistema límbico- influencia no controlo
tecidos, diminuindo a PO2 sanguínea, pela libertação da respiração associado às emoções.
de O2 para o metabolismo aeróbio celular.
- Regulação química da ventilação
Outros fatores que afetam a afinidade do O2: A informação que o cérebro transmite
- Ph baixo aos músculos da respiração é enviada
- Aumento da PCO2 por quimiorrecetores centrais ou
- Aumento da temperatura periféricos.
65
- Radiografia
-TC
Exames de Imagem
- Ecografia
- Medicina nuclear;
- Sangue
Laboratório - Líquido pleural
- Lavado bronco-alveolar
- Capacidade de difusão
- Testes de Broncoprovocação
- Gasimetria
- Espirometria (meio de diagnóstico não evasivo, onde se respira, dentro de uma caixa, para um
tubo, segundo as indicações da técnica que se encontra no exterior da caixa).
Mede:
3. Volume residual: volume de ar que fica nos pulmões depois de uma expiração máxima
4. Capacidade vital: volume máximo de ar que pode ser expelido dos pulmões, por uma
expiração forçada, depois de uma inspiração forçada
6. Padrão obstrutivo
7. Padrão restritivo
66
Órgãos
Vagina Vulva Mama
- Apresenta um mamilo
Hipófise
LH e FSH
v
Desenvolvimento Folicular
(25 foliculos) → Crescimento
v Produzem
Crescimento do endométrio (5º a 14º dia)
Visto que ocorre a rápida divisão das células
Fase epiteliais remanescentes, tornam-se
v Estrógenos (poucos)
Proliferativa cilíndricas e formam glândulas espirais Fase
(causam o crescimento) vv Folicular
Folículos aumentam
vv
+ Estrogénios
+ LH e + FSH
v
Oócito
completa a
Pico de LH primeira
Ovulação
ao 14º dia divisão e há
v rompimento
7 dias após a ovulação o do folículo
endométrio está preparado para
receber um embrião → Nidação
Oócito é libertado e há
formação do Corpo
v
Amarelo
Desenvolvimento do endométrio que adquire função vvv
secretora - as glândulas espirais iniciam a secreção de
+ Estrógenos e + Progesterona
Fase pequenas quantidades de um líquido rico em glicogénio
Feedback
Secretora devido às grandes quantidades de progesterona Negativo
produzida pelo corpo amarelo
v v - LH e - FSH
Corpo Amarelo
Fase
v Luteínica
vv
Gravidez Não Gravidez
v
- Período fisiológico definido pelo - No momento da fecundação movimento dos - Produção de leite pela mama que se
processo gradual de cessação do espermatozoides é devido a 3 mecanismos: inicia após o parto
ciclo menstrual (amenorreia) e da
ovulação (há pelo menos 1 ano) - Propulsão própria dos espermatozoides - O aumento da progesterona e os
- 45 – 55 anos - Contração muscular do útero estrogénios gera o aumento da Ocitocina
- Menor sensibilidade à estimulação - Contração muscular das trompas e uma diminuição de: GH, Prolactina,
da LH e FSH, com menor nº de Hormonas tiroideias, Glucocorticoides,
folículos, corpos amarelos e - Ovulação: O oócito pode ser fecundado até 24h Insulina
consequentemente diminuição da após a ovulação
produção de estrogénios e Prolactina:
- A HCG (gonadotrofina coriónica humana) é a - Produzida pela adeno-hipófise
progesterona pelos ovários
hormona base dos testes de gravidez porque é - Responsável pela produção de
- Sem capacidade reprodutiva produzida pelo feto mais concretamente pelo leite.
Trofoblasto - Tem picos de secreção
1. No estádio inicial, que 2. Da infância à puberdade são 3. No início da puberdade a 4. Finalmente a função
começa na idade fetal e termina muito baixos os ritmos secreção hormonal aumenta reprodutora diminui na fase
no 1º ano de vida (infância), são secretórios hormonais do eixo significativamente (constante). tardia da vida devido à menor
segregados níveis elevados de hipotálamo-hipófise-gónadas e A atividade reprodutora está responsividade (capacidade de
GnRH, de gonadotrofinas (LH e a função reprodutora não está desenvolvida dar respostas) das gónadas às
FSH), e hormonas sexuais desenvolvida gonadrotrofinas (hiporresposta)
70
Órgãos
Testículos (2)
Sistema Endócrino
- Produção de hormonas que são lançadas na corrente sanguínea
Hipófise
- Assenta na sela turca do osso esfenoide na base do crânio
- Inferior à área do cérebro chamada hipotálamo Conectados pelo Infundíbulo
Hipotálamo
Hipófise anterior Hipófise posterior (neurohipófise)
(adenohipófise)
- Prolongamento do tecido neuronal do - Os neurónios hipotalâmicos distintos dos que produzem as
hipotálamo, formada por neurónios hormonas armazenadas na hipófise posterior (oxitocina e
- Conectada ao ADH) produzem as hormonas hipofisiotróficas que controlam
hipotálamo por vasos - Não produz hormonas, apenas armazena a secreção hormonal da hipófise anterior (adenohipófise).
sanguíneos – sistema hormonas produzidas no hipotálamo e liberta-as
porta hipotálamo- para a corrente sanguínea aquando de estímulo Hormonas hipofisiotrópicas
hipofisário - Estas hormonas são a primeira de uma cadeia de 3:
possibilitando uma As hormonas em causa são:
rápida resposta da 1. Oxitocina – estimula a produção de leite 1. Hormona hipofisiotrópica (hipotalâmica) - O controlo de
hipófise e materno e a contração uterina no período produção de hormonas na hipófise anterior provém de
minimizando a expulsivo do trabalho de parto hormonas hipotalâmicas ou hipofisiotrópica. São secretadas
quantidade de pelos neurónios do hipotálamo, mas ao invés de entrarem na
hormona 2. Arginina-Vasopressina ou hormona anti- circulação sistémica, entram no sistema porta hipotálamo-
hipotalâmica diurética (ADH) – permite a vasoconstrição hipofisário e exercem a sua ação em células alvo muito
produzida periférica e o aumento da pressão arterial; próximas – na hipófise anterior. Os seus nomes derivam da
permite a retenção hidrossalina para o aumento hormona hipofisária que controlam: TRH, CRH, GHRH e GNRH
do volume intravascular a partir da redução de
diurese 2. hormona hipofisária- TSH, ACTH, Prolactina, GH, FSH e LH
Importante
Tiróide
Anatomia Histologia Fisiologia Patologia
Paratiróide
Anatomia Histologia Fisiologia
Supra-renal
Anatomia Fisiologia Hormonas
Pâncreas Endócrino
Anatomia
- Órgão endócrino (produz hormonas) e exócrino (produz enzimas),
composto por aglomerações de células especiais denominadas
Ilhéus de Langerhans, composto por 4 tipos de células:
Hormonas Pancreáticas
Insulina Glicagina
- A glicose é o principal regulador da produção de insulina pelas
células beta: sempre que os níveis de glicémia são > 70mg/dl, o
pâncreas produz insulina
- Hormona que aumenta em situações de jejum
- A glicose estimula a produção de insulina para que a glicose seja
transportada para o interior das células através do seu Funções (opostas à insulina):
transportador (GLUT 2)
1. Promover a formação de glicose – gliconeogénese – em
- Em resposta ao aumento de glicose, são libertadas, pelas células situações de jejum prolongado
neuroendócrinas do intestino, as incretinas que amplificam a
secreção de insulina 2. Estimula a degradação do glicogénio em glicose – glicogenólise
- Depois, exerce as suas funções no tecido músculo-esquelético e 3. Estimula a lipólise, com consequente aumento dos ácidos
no tecido adiposo gordos livres (no fígado aceleram a produção de triglicéridos, com
Funções: aumento do risco cardiovascular e também de pancreatite)
1. Promover a entrada da glicose para as células
2. Diminui a glicogenólise (degradação do glicogénio)
3. Induz a síntese de glicogénio
4. Síntese de proteínas
5. Lipogénese
79
Em resumo
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Telencéfalo
Tronco
cefálico
(Mielencéfalo)
80
Meninges
- Revestem o encéfalo e a medula espinhal e protegem o SNC de choques mecânicos
Medula Espinhal
Cérebro
- Onde se integram e elaboram as grandes funções motoras, sensitivas e associativas do Sistema Nervoso
- Origem: Tubo neural
- Está dentro da caixa craniana e encontra-se coberto pelas meninges e ossos cranianos
Configuração interna
- Formações cinzentas centrais e substância branca abundante revestida por um córtex telencefálico
- Corte horizontal de Fleshisig – passa pela porção mediana do diencéfalo e mostra as principais estruturas cinzentas e brancas
- Corte frontal de Charcot – passa pelo diencéfalo ao nível dos corpos mamilares
Cerebelo
Características Anatomia funcional Configuração Clínica
inferior
Tronco cefálico
- Conecta a medula espinhal ao restante encéfalo
- É daí que saem a maioria dos pares de nervos cranianos. Dos XII pares, X saem do tronco cefálico, exceto os pares I e II
- Funções (desempenham ainda várias funções motoras e sensitivas):
1. Recebe informações sensitivas e controla os músculos da cabeça;
2. Contém circuitos nervosos que transmitem informações;
3. Regula a atenção, função mediada pela formação reticular;
Mesencéfalo Ponte Bulbo
- Atravessado por um canal oco (Aqueduto de Sylvius) e faz a - Funções: - Funções:
comunicação entre o 3º e o 4º ventrículo 1. Controlo da respiração 1. Recebe informações de
2. Centro de transmissão de impulsos para vários órgãos do corpo,
- Apresenta a lâmina quadrigémea que é a origem do III, IV e V o cerebelo controlando as funções
pares cranianos 3. Local de passagem para as fibras autonómicas: os
- Apresenta 4 faces: anterior, posterior e 2 laterais nervosas que ligam o cérebro à medula batimentos cardíacos, a
4. Passagem das vias ascendentes, respiração, a pressão
- Funções: descendentes, de associação e arterial, os reflexos de
1. Receção e coordenação de informação sobre o estado de transversais salivação, tosse, espirro e a
contração dos músculos e sobre a postura corporal 5. É a origem dos pares V, VI, VII, VIII deglutinação
2. Receção das vias ascendentes, descendentes, de associação 6. Formação reticular 2. Origem dos pares IX, X,
e transversais 7. Faz parte do 4º ventrículo XI, XII
83
Tipos de nervos
Nervos Motores Nervos Sensitivos Fibras Vegetativas
- Ordem que o cérebro dá aos músculos: - Começa no membro recetor e ascende - Nerónio pré-ganglionar (motor) →
via descendente até ao córtex: via ascendente Neurónios pós-ganglionares (motor) →
órgão efetor
- Cordão anterior da medula espinhal → - Nervo sensorial → raiz posterior
raiz motora → músculo esquelético ganglionar ou sensitiva → raiz posterior da - Função involuntária
(contração) medula espinhal → córtex
84
- Os neurónios pré-ganglionares (os que interligam a medula - Fibras pré-ganglionares são longas e as fibras pós-ganglionares
espinhal com o gânglio nervoso) são curtos, eferindo do corno são curtas, já que os gânglios nervosos se situam próximo do
lateral da substância cinzenta medular. Libertam noreprinefina tecido alvo
- As fibras pós-ganglionares (partem dos gânglios autonómicos) - A maior parte das fibras são provenientes do nervo vago
são longas, atingindo os órgãos alvo do SNAS
- Principal neurotransmissor é a acetilcolina
- Como adequa o corpo ao stress, converge todas as energias para
os órgãos vitais (cérebro, coração e fígado)
Pré-ganglionar Pós-ganglionar
Tipos de motilidade
Consciente ou voluntária Inconsciente ou Involuntária
Área pré-motora → Área motora (1ºneurónio) → Tronco cefálico
→ Medula → músculo - Reflexa: sem qualquer intervenção voluntária (ex. Reflexo do
martelo)
- Área motoras do córtex cerebral:
Córtex motor primário: situado na circunvalação précentral - - Automática: executados repetidamente até deixarem de ser
responsável pelos movimentos finos controlados pela vontade
Área pré-motora: responsável pela organização das funções - Associada: executados ao mesmo tempo de movimentos
motoras (apraxia é uma lesão da área pré-motora que leva à voluntários de forma a permitir o equilíbrio (ex. Para me apoiar
incapacidade de executar movimentos apreendidos) apenas num pé realizo em simultâneo ao movimento de levantar
o pé do chão vários movimentos para me equilibrar)
Área pré-frontal: responsável pelas funções de motivação,
capacidade de previsão e planeamento de comportamento e - Estática: permite o tónus muscular e a manutenção
responsável pela motivação e regulação do comportamento da postura (ex.permite estar sentado numa cadeira)
emocional e afetivo
1. Cortico-espinhal
- Córtex cerebral → coroa radiada → cápsula interna → pedúnculos cerebrais
→ ponte → bulbo (fibras cruzam para o lado oposto – decussação das
pirâmides) →corno anterior da medula espinhal
Fibras
descendentes Óculo-
2. Cortico-bulbar Extrapiramidais do S. motoras
- Córtex cerebral → núcleos motores dos nervos cranianos no tronco cerebral Autónomo
na região bulbar
86
Vias da sensibilidade ou
ascendentes (fazem parte
da substância branca da
medula espinhal)
Parte de trás
Cordões posteriores – terminação propriocetiva
HH
Parte da frente
Cordões laterais– terminação termo-álgica
Sentidos especiais
5 sentidos que têm recetores altamente localizados que proporcionam informação específica sobre o ambiente
Olfato
Caracterização Células Vias olfativas Nervo olfativo
- Ocorre em resposta a - Projetam-se dos bulbos para o córtex - O I par craniano (nervo
odores que estimulam os - Células olfativas cerebral olfativo) faz sinapse nas
recetores sensoriais (neurónios) estão células mitrais ou tufada e, a
localizados na região mais suportadas por células 1. As células recetoras olfativas recebem os partir daí, toma o nome de
superior da cavidade nasal – de sustentação e por odores e estes ligam-se aos recetores, via auditiva que vai para o
recesso olfativo células basais e passam gerando um potencial de ação córtex olfativo (no rego de
pela lâmina crivada (do Silvius) que tem 3 áreas -
- O epitélio especializado étmoide) 2. As células do recetor olfativo são ativadas externa (envolvida na
nasal do recesso olfativo e enviam sinais elétricos para as lâminas perceção consciente do
chama-se epitélio olfativo - As células olfativas crivadas, até aos bulbos olfativos, onde cheiro); média (recebe
contêm axónios próprios existem glomérulos, onde se dão as informação das outras duas)
- É a única das sensações que que se projetam desde o sinapses dos neurónios recetores com os e interna (envolvida nas
é diretamente transmitida ao recesso olfativo para os 2ºs neurónios e inicia-se a ponte de respostas viscerais e
córtex sem ir primeiro ao bulbos olfativos transmissão até ao cérebro emocionais aos odores)
tálamo.
Paladar
Características Vários sabores Vias neuronáis
Salgado Ácido/Azedo Doce Amargo Umami
- Amargo: É dado pela quinina que se liga a um recetor que se Fazem sinapse no gânglio
encontra associado ao complexo de proteínas G ativando a célula de cada nervo, no núcleo
gustativa do feixe solitário e no
tálamo, antes da
- Umami: Glutamato liga-se ao recetor do glutamato que se terminação na área
encontra no complexo da proteína G cortical do paladar
88
Visão
Características Retina Vias neuronais da visão
- Divide-se em duas partes: - Dependendo da lesão o que é que
- Olhos, estruturas 1. Pigmentada (externa) – epitélio pigmentar cubóide simples observamos
acessórias, nervos, com uma camada única de células. Está preenchida com
feixes e vias ópticas melanina e proporciona uma matriz negra que reforça a
acuidade visual
- Composto por 3
camadas ou túnicas: 2. Sensorial (interna) – contem 120 milhões de bastonetes
1. Camada externa ou (permitem captar imagens mesmo com pouca luminosidade,
túnica fibrosa – incapazes de distinguir cores); 6 a 7 milhões de cones (menos
esclerótida (branco do sensíveis à luz, conseguem captar cumprimentos de onda,
olho) e córnea permitindo as cores). Tem 3 camadas de neurónios:
2. Camada média ou fotorrecetores, bipolares e ganglionares
túnica coroideia –
corpo ciliar e iris (cor) - Estrutura e funcionamento da retina:
3. Camada interna ou 1º A luz entra no olho pela camada pigmentar da retina e
túnica nervosa – atinge as células fotorrecetoras da camada sensorial
retina 2º Os cones e os bastonetes passam a informação para a
camada bipolar e para a ganglionar devido à sinapse de todasas
fibras que se vão agrupar ao nervo ótico que entra pelo olho
até à cavidade do córtex visual
- Bastonetes
- Células fotorrecetoras envolvidas na visão não cromática que
contém rodopsina (proteína ligada a um pigmento) – A SEGUIR O ESQUEMA
absorção da luz pela rodopsina inicia uma sequência de O que nós vemos da parte temporal esquerda
reações que terminam na hiperpolarização dos bastonetes logo vem da reflexão do lado da retina nasal (lado
transmissão de informação de que estamos a ver algo direito) – olhar as cores; então se tivermos uma
lesão da retina nasal do olho esquerdo, nós não
- Cones vemos o campo visual temporal esquerdo
- A molécula fotorrecetora é a iodopsina intervindo na visão
cromática e acuidade visual Para perceber melhor ver pág 226 e 227 da
- Numerosos na fóvea e mácula lútea (zonas da retina) sebenta da Vanessa Silva
Audição
Características Vias neuronais
O ouvido pode dividir-se em 3 partes:
1. Ouvido externo (pavilhão auditivo – concentra e amplifica as ondas de son; canal
auditivo externo; e tímpano – membrana que transmite os impulsos para os
ossículos
2. Ouvido médio (ossículos – martelo, bigorna e estribo – transfere o impulso para a
cóclea para que passe para o nervo auditivo e para o córtex; trompa de Eustáquio)
3. Ouvido interno (labirinto – formado por uma série de cavidades cheias de líquido,
perilinfa; estão rodeadas por membranas que constituem um labirinto
membranosos que também contém líquido, endolinfa onde existem células ciliadas
que permitem captar sons mais altos ou mais baixos; existem também recetores
para o equilíbrio – 3 canais semi-circulares que permitem saber a posição da cabeça
conforme o movimento da cabeça e consequentemente do líquido)
89
Equilíbrio
Fisiologia vestibular Vias vestibulares centrais
- Células pilosas vestibulares têm uma orientação preferida para a - A informação das células pilosas vestibulares é levada através do
deflexão (alteração da posição). Quando o líquido se move para um gânglio vestibular, cujos axónios unem o ramo auditivo do VIII
lado, a nossa cabeça move-se para o lado oposto. nervo craniano (vestibulococlear)
Pares Cranianos
Nome Funções Imagens
I – Olfativo - Sensorial
II – Ótico - Sensorial
- Motora
III – Oculomotor - Parassimpática
- Propriocetiva
IV – Tróclear - Motora
- Propriocetiva
V – Trigémio - Sensorial
- Motora
VI – Abducente - Motora
- Propriocetiva
- Sensorial
VII – Facial - Motora
- Parassimpática
- Propriocetiva
VIII – Vestibulococlear - Sensorial
- Sensorial
IX – Glossofaríngeo - Motora
- Parassimpática
- Propriocetiva
- Sensorial
X – Vago - Motora
- Parassimática
- Propriocetiva
XI – Acessório - Motora
Desenvolvimento Embrionário
3ª semana
1ª e 2ª semanas
- Conjunto de células - Inicia-se a formação do Sistema
Nervoso que surge a partir do tubo
4ª semana
- O embrião apresenta uma cabeça
…
volumosa, os membros não estão
neural (corresponde ao SNC) formados, dispões de caracol, “mini
caracol”
Desenvolvimento Fetal
(Ocorre um rápido crescimento do corpo e diferenciação dos tecidos, órgãos e sistemas)
Nota
Vernix Caseosa - material
gorduroso secretado por
glândulas sebáceas e células
mortas da epiderme com função
de proteção da pele
Crescimento fetal
Para o feto crescer precisa de substrato, sendo a fonte primária do alimento do feto a glicose (açucares)
Glicose
Vem do sangue da mãe Membrana placentária Feto
Parto
Eutócico Distócicos
Forceps (Ferros) Ventosa Cesariana
- Parto sem ajuda de instrumentos
- Várias fases:
Medidas Antropométricas
Peso Estatura Perímetro Cefálico
Sinais vitais
(falamos de 3 dos 5 sinais vitais)
Tensão Arterial Pulso Respiração
(Frequência Cardíaca) (Frequência Respiratória)
- Número de ciclos respiratórios por
- Braço direito, decúbito dorsal e minuto (medida em cv/min – ciclos
braçadeira adequada ventilatórios por minuto)
Grupo Média 90º 95º - Número de batimentos cardíacos por - Crianças apresentam respiração
etário Percentil Percentil minuto maioritariamente abdominal
Recém- 65/41 75/49 78/52
nascido Idade Frequência média Idade Frequência média
1 mês 95/58 106/68 110/71 Nascimento 140 Recém-nascido 30 a 60 cv/min
a2
Primeiros 6 meses 130 Início da Infância 20 a 40 cv/min
anos
6 a 12 meses 115 Final da Infância 15 a 25 cv/min
2a5 101/57 112/66 115/68
1 a 2 anos 110
anos
2 a 6 anos 103 - Taquipneia: Aumento da frequência
6 a 10 anos 95 respiratória
- Normal: < 90º percentil
10 a 14 anos 85
- Limite superior do normal: 90º-95º
Idade Taquipneia
percentil
0 a 2 meses >60 cv/min
- Alta: > ou = 95º percentil
2 a 12 meses >50 cv/min
+ de 12 meses >40 cv/min
94
Reflexos
Preensão Preensão Moro Assimétrico Apoio Positivo Fundamental Encurvamento do Posicionamento e
Palmar plantar (susto) tónico da tronco deambulação
nuca
- Fazer com que
os pés toquem - Colocar o bebé
- Fazer ligeiramente na em posição vertical
movimento - Virar a superfície → os - Apoiar o bebé fazendo com que
brusco, em cabeça, em joelhos e pernas em decúbito um dos pés toque
decúbito decúbito fazem extensão - Tocar na pele central numa das na superfície →
dorsal, como dorsal, para e o bebé em torno da mãos e estimular flete uma perna e
se fosse o lado → consegue boca → ira um e o outro lado direciona a outra
queda → pernas e suportar o seu movimentar a da coluna, do para a frente
- Enrolar os - Fazer flexiona as braços desse peso ficando cabeça para o ombro às nádegas verificando-se
dedos à pressão na pernas, lado fazem numa posição lado do → o bebé curvará passos alternados
volta do sola do pé e abduz, extensão e ereta estímulo e a coluna
dedo do os dedos do estende os do lado sugar o objeto - Desde o 4º dia de
adulto bebé braços, e oposto - Até aos 6 - Até aos 2 meses vida e não tem
encurvam abre as fazem flexão meses - Até aos 3-4 término
- Até aos 3-4 mãos, meses - Ausência sugere
meses - Até aos podendo - Até aos 2 - Ausência do lesão na medula - Ausência do
6/8 meses chorar meses reflexo indica - Ausência reflexo pode
- + de 4 hipotonia e indica doença - A persistência indicar paralisia
meses → - + 8 meses - Até aos 4-6 - + de 2 flacidez generalizada sugere atraso no
disfunção → disfunção meses meses → - A extensão ou ou do SNC desenvolvimento - Bebés nascidos de
cerebral cerebral doença adução fixa das partos pélvicos
- + de 6 neurológica pernas (posição podem não ter este
meses → tesoura) sugere reflexo
doença doença
neurológica neurológica
Desenvolvimento motor
- Segue a luz, - Sorri em - Mexe os - Agarra - Virar a cabeça - Reconhece pessoas - Levanta-se
levanta a resposta a ombros sem objetos, para seguir e familiares, senta- sem apoio e
cabeça e o pessoas e rumo e segura rebola, ouvir a objetos, levantar se sem apoio, pode começar a
peito em objetos a cabeça voz de alguém a cabeça e os estica-se para andar
decúbito ou música e ombros e sentar- alcançar objetos e
ventral murmurar se com apoio nas levanta-se com
costas apoio
95
Sexo feminino
- Menarca (1ª menstruação)
- Fase pré-puberal: alargamento dos ossos da bacia, início do ciclo menstrual (anovulatórios e irregulares durante 1 ou mais anos),
surgimento de pêlos na púbis e axilas, depósito de gordura nas nadgas, nos quadris e nas coxas e desenvolvimento dos seios;
Mamas Pêlos Crescimento estatural
(estágios de Tanner) (estágios de Tanner)
- P1 (pré-adolescência):
- M1 (mamas infantis): pré Ausência de pêlos
adolescentes, somente pubianos - Após a menarca, o ganho estatural é cerca
elevação das papilas de 7 centímetros ao ano
- P2 (9-14 anos): Crescimento
- M2 (8-13 anos) - Telarca: Início asperso de pêlos finos, - O crescimento estatural encontra-se
do crescimento mamário: longos discretamente acelerado na época do aparecimento do
Estádio de broto mamário, pigmentados, lisos ou broto mamário (M2)
com pequena elevação da discretamente
mama e da papua e encaracolados - A velocidade máxima de crescimento
aumento do diâmetro da aréola ao longo dos grandes lábios estatural é encontrada quando as mamas
estão no estádio M3
- M3 (10-14 anos): Crescimento - P3 (10-14,5 anos): Pêlos
da mama e da aréola. Não tornam-se mais escuros,
há separação dos mais espessos e mais
contornos da mama e encaracolados,
da aréola distribuindo-se na
sínfise púbica
- M4 (11-15 anos): Crescimento
e projeção da aréola e da - P4 (11-15 anos): Pêlos
papua formando uma do tipo adulto porém
elevação acima do corpo ainda em quantidade
da mama menor, não atingindo a
superfície interna das coxas
- M5 (13-18 anos): Estádio
adulto com projeção - P5 (12-16,5 anos): Pêlos
apenas da papua, pois a adultos em tipo e
aréola retorna para o quantidade, atingindo
contorno geral da mama a superfície interna
da coxa
- O intervalo entre os diferentes estágios
varia de menina para menina - O intervalo entre os diferentes estágios
varia de menina para menina
- A menarca ocorre numa fase avançada de
maturação sexual, entre os estágios M3 e - Os pêlos axilares surgen normalmente
M4, época em que se observa uma após o aparecimento da pilosidade pubiana
desaceleração do crescimento físico que se
completa aos 18 anos.
96
Sexo masculino
-Mais tardio que o sexo feminino
- Surgimento de pêlos na púbis, axilas e peito, aumento dos testículos e do pénis, crescimento da barba, voz grossa, ombros mais largos,
aumento da massa muscular, início da produção de espermatozóides e aumento do peso e da estatura
Genitália Pêlos Crescimento estatural
(estágios de Tanner) (estágios de Tanner)
- P1 (pré-adolescência):
- G1 (pré-adolescência): pénis, Ausência de pêlos
testículos e escroto de pubianos - No início do desenvolvimento genital, a
aparência e tamanho velocidade de crescimento estatural é
infantis - P2 (11-15,5 anos): Crescimento constante, encontrando-se entre os 5 e 6
asperso de pêlos finos, cm por ano.
- G2 (9-14 anos): Início de longos discretamente
aumento de testículos e pigmentados, lisos ou - A aceleração do crescimento começa
escroto cuja pele se torna discretamente cerca de 1 ano depois, no estágio G3.
mais fina e avermelhada; encaracolados
não há aumento do pénis na parte superior dos testículos - A velocidade máxima de crescimento
linear coincide com o estágio G4 e a
- G3 (10,5-15 anos): Continua - P3 (11,5-16 anos): Pêlos desaceleração gradual com o G5.
o crescimento escrotal tornam-se mais escuros,
e o pénis aumenta mais espessos e mais
principalmente em encaracolados,
comprimento distribuindo-se na
sínfise púbica
- G4 (11,5-16 anos): Continua
o crescimento de testículos e - P4 (12-16,5 anos): Pêlos
escroto. Há aumento do do tipo adulto porém
pénis em comprimento ainda em quantidade
e em diâmetro menor, não atingindo a
tornando-se a superfície interna das coxas
glande evidente
- P5 (12-16 anos): Pêlos
- G5 (12,5-17 anos): Genitais adultos em tipo e
adultos em forma quantidade, atingindo
e tamanho a superfície interna
da coxa
Envelhecimento
- Segundo a OMS, idoso é a pessoa com 65 anos ou mais (em países desenvolvidos) e com 60 anos ou
mais (em países sub-desenvolvidos)
Envelhecimento
- Resultado dinâmico de um processo global de modificações progressivas e incessantes no funcionamento do organismo (perda da
homeostasia) → Processo pessoal, natural e inevitável com mudanças biológicas, fisiológicas e psicossociais
Fatores que Homeostenose Precipício Diminuição das reservas funcionais do organismo com
influenciam o aumento da idade
Termorregulação
Temperatura corporal normal
Animais, como o ser humano, que mantém a temperatura em intervalos estreitos são chamados de homeotérmicos.
A temperatura central é melhor estimada pela medicação rectal (no reto) ou timpânica (no tímpano), mas varia consoante o método
usado para a avaliar:
- temperatura oral é cerca de 0.5ºC inferior à temperatura central;
- temperatura axilar é cerca de 1ºC inferior
Termorrecetores
Termorrecetores
Calor (hipótalamo
Periféricos
Centrais anterior) Pele (feedback
positivo e
Frio (Mesencéfalo) e«negativo)
Compreende o estudo do corpo e da dinâmica corporal, estruturas e funções que são alteradas em consequência da
exposição ao exercício intenso e prolongado. Inclui 6 subtemas:
- Aumento do número de fibras - Aumento da capacidade de difusão de - Aumento da capacidade vasodilatadora vascular
musculares (ligeiro) oxigénio pela membrana alvéolo-
- Aumento do tamanho das fibras capilar à custa da perfusão de capilares - Redução da incidência de obesidade
musculares pulmonares, habitualmente
- Aumento de 120% no número de encerrados, aumentado a área - Aumento da força e resistência musculares
mitocôndrias disponível para trocas gasosas
- Aumento de 50% nas reservas de - Melhoria da função articular
glicogénio Cardiovascular
- O fluxo de sangue para os músculos -Melhoria dos mecanismos de termólise e de tolerância a
aumenta até 25 vezes durante o ambientes quentes
exercício.
- Atraso do aparecimento da osteoporose desde que sejam
- Contributo pelo aumento da pressão utilizados exercício de força
arterial e dilatação das arteríolas.
- Aumento da tolerância à glicose
- O treino atlético aeróbico proporciona
condicionamento cardíaco. - Redução da dispneia em doentes com doença pulmonar
obstrutiva crónica e em doentes com insuficiência cardíaca
Termorregulação
- Existe produção de calor em grande - Aumento da sensação subjetiva de bem-estar
quantidade durante o exercício –
hipertermia - Ação antidepressiva e melhoria da autoestima
Pele
Apêndices:
Funções: Pelos: Presentes em praticamente todas as áreas da pele; a sua raiz
termina num bulbo e o pelo está contido numa invaginação de
- Proteção – de radiação solar, contra a desidratação, epiderme chamada folículo piloso
agressão física, agentes químicos, microrganismos
- Órgão sensorial – corpúsculos de Meissner nas papilas Unhas: Têm uma raiz, corpo e extremidade livre, o crescimento resulta
(derme) e corpúsculos de Pacini na hipoderme da proliferação celular do estrato espinhoso, e a substância da unha
(terminações nervosas); resulta do estrato lúcido e do estrato córneo
- Termorregulação – através de sudorese e Glândulas sebáceas: Pequenas; Localizadas na derme têm ductos que
vasoconstrição/vasodilatação; terminam no folículo piloso, este folículo tem 2 camadas- a interna é
- Imunidade – células que combatem microrganismos; continuação da epiderme e a externa é constituída por derme
- Permite crescimento e movimento – pela sua vascularizada, com nervos e com tecido fibroso; produção de sebo
elasticidade;
- Excreção de substâncias pelo suor – água e produtos Glândulas sudoríferas: Tubo originário na derme ou hipoderme
do catabolismo proteico (ureia, amónia, ácido úrico); que termina na superfície da epiderme; Particularmente
- Endócrina – síntese de vitamina D que é obtida através abundantes na região inguinal, axilas, palmas e plantas;
do sol; uma molécula que se transforma em vitamina D, Produção de suor
importante no metabolismo do cálcio
Epiderme:
Patologia
Atrofia
Caracterização Causas
- Redução do tamanho e função das células
Hipertrofia
Caracterização Causas
Aumento do tamanho celular sem divisão (aumento da síntese de
proteínas estruturais e diminuição do catabolismo proteico) 1. Fisiológica
2. Patológica
Hiperplasia
Caracterização Causas
Aumento do número de células de um órgão ou parte dele por
aumento da proliferação e/ou retardo na apoptose 1. Fisiológicas:
- Só ocorre em órgãos com capacidade replicativa - Hormonal (Aumenta a capacidade funcional do tecido quando
- É reversível necessário pois hormonas funcionam como fatores de crescimento
e estimulam a transcrição de vários genes)
Características: - Compensatória (Aumenta a massa tecidular após dano ou
1. Aumento no nº de células remoção parcial)
2. Preservação do padrão morfo-funcional
3. Aumento da capacidade funcional 2. Patológica
Condições para haver hiperplasia = hipertrofia + capacidade de Causada por excesso de estimulação hormonal ou fatores de
divisão da célula crescimento. Regride caso a estimulação seja eliminada
104
Metaplasia
Características
- É uma resposta adaptativa, estável e potencialmente reversível, que consiste na substituição de um tecido adulto bem diferenciado e
funcional por outro tecido mais resistente mas menos funcional – alterações morfológicas e funcionais
Acumulações intracelulares
- É uma adaptação algumas vezes reversível
- Podem ocorrer acumulações de substâncias intra ou extra-celular
Água Lípidos (degenerescência Proteínas Muco Carbohidratos
(degenerescência gorda) (degenerescência (degenerescência (degenerescência
hidrópica) hialinas) mucóides) glicogénica)
- Macroscopicamente Locais preferenciais são os
1. Aumento do hepatócitos, as células Alteração nas células
volume do órgão musculares estriadas cardíacas e ou no espaço Acumulação de muco
atingido as células dos túbulos renais extracelular, que no interior das células - Acumulação anormal
2. Órgão pálido e com apresenta uma intracelular de
perda de brilho Macroscopicamente aparência Ocorre: glicogénio
Há em geral aumento do volume, homogênea, vítrea, 1. Nas células
- Microscopicamente redução da consistência e rósea, na coloração epiteliais - Ex: Glicogénio em
1. Aumento do coloração amarelada hematoxilina-eosina 2. Nas inflamações das células epiteliais no
volume celular, com mucosas sistema renal e ilhéus
alteração da relação Depósitos de colesterol 2 tipos: 3. Em certos tumores de Langerhans →
citoplasma/núcleo Mais frequentes nas artérias 1. Extracelular (estômago, intestino e Diabetes Mellitus
2. Presença de (placas de ateroma), na pele e nos 2. Intracelular ovário)
vacúolos tendões (xantomas) e nas
citoplasmáticos pálpebras (xantelasmas)
Pigmentos
Melanina
Melanócito
Lesão celular
Características Causas Alvos Mecanismos
1. Redução do oxigénio - Carência de O2 ou nutrientes
2. Agressão por agentes 1. Membrana Celular - Produção de espécies reativas
Alterações morfológicas e 3. Agressão por agentes 2. Produção de Energia de O2
funcionais reversíveis ou químicos 3. Síntese Proteica - Lesão mitocondrial
irreversíveis 4. Agressão por agentes 4. Genes irreversível
infeciosos 5. Processos genéticos - Influxo de Ca2+
5. Desequilíbrios nutricionais 6. ADN - Perturbações da função da
membrana celular
105
1. Por coagulação
Transformação do estado coloidal das proteínas celulares para um estado mais sólido com
desnaturação das proteínas e inativação das enzimas proteolíticas. O tecido torna-se firme, pálido
e ressecado e microscopicamente torna-se homogéneo e acidófilo, com perda do núcleo, mas
1. Inibição dos 1. Citoplasma preservando a arquitetura tissular
processos eosinófilo
respiratórios 2. Por liquefação
da célula 2. Cromatina Necrose associada à infeção de um tecido, ou no caso específico da lesão por isquemia ou hipóxia
agrega-se no tecido cerebral
2. Produção junto à
de radicais membrana 3. Gangrena
livres nuclear Morte do tecido, geralmente associada a um menor fornecimento de sangue à zona afetada e
seguida de uma invasão bacteriana. Área fica com aspeto de pregaminho
3. Ação direta 3. Picnose
sobre (transformação 4. Gordurosa
enzimas, do núcleo Necrose do tecido adiposo devido a ação de lipases. Ácidos graxos são produzidos e formam
inibindo numa massa complexos com o cálcio, criando sabões de cálcio, que nos cortes aparecem como depósitos
processos densa, rica em basofílicos, amorfos e granulosos
células cromatina,
sem estrutura 5. Caseosa
4. Agressão e que se cora A área necrosada adquire aspeto macroscópico de queijo
direta à fortemente
membrana pelos corantes 6. Fibrinóide
citoplasmática básicos) Ocorre principalmente na parede dos vasos e no tecido conjuntivo e constitui uma das lesões
características das chamadas "doenças do colágeno". O material fibrinóide é formado de fibrina e
outras proteínas precipitadas
7. Gomosa
Tecido necrosado assume aspeto compacto e elástico como borracha, ou fluido e viscoso
8. Hemorrágica
Geralmente devido a obstrução venosa
Apoptose
Neoplasias
Características Etiologia
Neoplasias
Características celulares
Inflamação
Características Agentes Sinais Sinais Sistémicos Protagonistas
Etiológicos Cardinais
Intimamente ligada - Febre Proteínas de
com processos de fase aguda e
reparação - Agentes citocinas aumentadas
físicos 1. Rubor (PCR)
- Agentes 2. Calor - Leucocitose
- Regeneração de químicos 3. Tumor - Aumento da tensão
células - Agentes 4. Dor Arterial
parenquimatosas biológicos - Aumento da
- Preenchimento da - Reações frequência Cardíaca
lesão com tecido imunológicas - Anorexia
fibroso (cicatrização) - Sonolência
- Combinação de - Mal-estar
ambos (+ frequente) - Arrepios de frio
Inflamação Aguda
Características Estímulos Protagonistas Fases Mediadores Padrões
- Activação rápida - Vasos (só há Vascular: - Substâncias endógenas 1. Inflamação serosa (deriva do
(segundos ou -Microorganismos inflamação em - Alterações calibre vascular que regulam a resposta plasma ou secreções células
minutos) - Traumas tecidos e do fluxo sanguíneo inflamatória, solúveis e mesoteliais das cavidades
- Duração curta - Mecânicos vascularizados) - Aumento da de curta duração peritoneais, pleural ou pericárdica
(horas ou alguns - Tóxicos e - Células permeabilidade vascular →
dias) cáusticos sanguíneas, exsudado - Diferentes mediadores 2. Inflamação fibrinosa (lesões +
- Frio e Calor proteínas - Mediadores: Óxido nítrico e → diferentes alvos e graves, com maior aumento da
Principais - Radiações plasmáticas e histamina diferentes respostas permeabilidade vascular)
Características: - Reacções plasma
1. Exsudação de Imunológicas / - Células Celular: - Produzidos a partir de 3. Inflamação purulenta (produção
fluido e proteínas Hipersensibilidade circulantes - Infiltração tecidular por células (histamina, de pus ou exsudado)
plasmáticas - Hipóxia / - Células dos leucócitos – macrófagos e leucotrienos…) ou de
(anticorpos) Isquémia tecidos neutrófilos (extravasão e proteínas plasmáticas 4. Abcesso/Abscesso (coleção
2. Migração de - Corpos - Matriz fagocitose de (sistema de circunscrita de exsudado purulento)
leucócitos, estranhos extracelular microrganismos, tecido complemento…) em
principalmente - Neoplasia - Sistema Linfático necrosado e corpos resposta a um estímulo 5. Empiema (presença de pus numa
neutrófilos estranhos) cavidade corporal)
Nota:
Exsudação – saída de fluido, proteínas e células sanguíneas dos vasos para o tecido intersticial ou cavidades corporais
Exudado inflamatório é constituído por água, proteínas plasmáticas, restos celulares e neutrófilos. Tem a função de diluir o agressor
e a sua formação é limitada por plaquetas, desaparecimento dos mediadores, pressão hidrostática nos tecidos e drenagem linfática
Inflamação Crónica
Regeneração
Processo onde o tecido lesado é reposto por células da mesma origem daquelas que se perderam. Restitui à área lesada a completa
normalidade, tanto morfológica quanto funcional; seria portanto ideal que todo o processo de cura se efetuasse pela regeneração
1. Inflamação 2. Proliferação
Hemostase : 1. Tecido de granulação
- A lesão causa a rápida - Formado nas primeiras 24-78h por fibroblastos e células endoteliais vasculares
ativação das cascatas de Caracteriza-se por ter: Angiogénese, proliferação de fibroblastos, deposição de
coagulação proteínas da matriz e presença macrófagos/monócitos 3. Maturação
- Tem eritrócitos, fibrina,
fibronectina e componentes do 2. Angiogenese
complemento 2 formas:
- Pára a hemorragia e serve de - A partir de vasos preexistentes (VEGF e NO)
rede para a migração celular - Do recrutamento de progenitores endoteliais celulares da medula óssea (VEGF)
109
Cicatrização
Formação da cicatriz:
-Tecido avascular, constituído por colagénio denso, fibroblastos e por fragmentos de tecido elástico
-Sem apêndices cutâneos
- Substituição do tecido de granulação pela cicatriz
- Importância de metaloproteinases (enzimas que degradam os componentes da matriz extra-celular)
- Recuperação da Resistência
- Remoção de pontos ao fim de uma semana: força da cicatriz é de 10 %
-Ao fim de 3 meses atinge um patamar de 70-80%
Condicionantes
Fatores Locais Fatores Sistémicos
- Tipo, dimensão e localização da lesão - Idade
- Circulação sanguínea - Estado Nutricional
- Circulação linfática - Estado do Sistema Circulatório
- Infeção - Alterações metabólicas
- Corpos estranhos - Hormonas
- Tração e mobilização (precoces) - Defeitos da função leucocitária (Neutropénias, aderência
- Radiações ionizantes e ultra-violeta deficiente, fagocitose deficiente, ação microbicida deficiente e
locomoção e migração deficiente)
Úlceras
Pressão Arteriais Venosas
- Qualquer lesão causada por pressão não aliviada resultando em dano - Inadequado fluxo Insuficiencia venosa crónica →
dos tecidos subjacentes (localizam-se + sobre proeminências ósseas) sanguíneo arterial Doença hipertensão venosa →
vascular periférica, diabetes, Ulceração
Fatores Intrínsecos: Género, idade, imobilidade, peso, nutrição, trauma
medicação, incontinência, infeção Caracterizam-se por:
Fatores Extrínsecos: Pressão, fricção, deslizamento , humidade, Caracterizam-se por: - Exsudado moderado-elevado
substâncias irritantes - Dor tipo claudicação e que - Margens irregulares
agrava se o membro ficar - Cor vermelha escura
Estádios: em posição elevada - Pele em redor com
I – Vermelhidão persistente - Cor pálida hiperpigmentação dermatite e
II – Perda parcial da espessura da pele (derme e epiderme) - Bordos definidos e lipodermatoesclerose
III – Perda total da espessura da pele envolvendo danos ou necrose regulares - Indolores, normalmente
IV -Perda total da espessura da pele com destruição tecidular extensa - Exsudado mínimo melhora com elevação da
até ao músculo, osso ou estrutura de suporte - Pele circundante fria e fina perna e com compressão
110
Edema
Excesso de líquido acumulado no espaço intersticial, no interior das células ou nas cavidades orgânicas
- A velocidade de movimentação do soluto é diretamente – Implica uma sequência – Os movimentos da água e das
proporcional à diferença de concentração entre os dois de endocitose, substâncias dissolvidas depende:
meios formação de vesícula e 1. Pressão Hidrostática
exocitose para o espaço 2. Pressão Osmótica
- Não há gasto de energia (transporte passivo) intersticial
Nota:
Equilíbrio de Starling – Fluxo = kf (pressão hidrostática – pressão oncótica)
Aumento Pressão hidrostática capilar, diminuição da pressão oncótica do plasma, aumento da permeabilidade capilar, bloqueio da
drenagem linfática, retenção de água e sódio por alteração hormonal, aumento da pressão oncótica do tecido intersticial
1. Radiação 2. Eletricidade
Não Ionizante Ionizante Determinantes para os efeitos:
- Frequências baixas - Altas frequências -Tipo de corrente
- Radiação UV -2 tipos: Naturais (luz solar, raios -Quantidade de corrente
cósmicos) Artificiais (Raios X) -Percurso da corrente
Efeitos nefastos -2 formas: Radiação -Potencial de corrente ou tensão
- Efeitos Agudos eletromagnética (raios X, raios -Duração do contacto
- Reação Inflamatória aguda, Gama) Partículas -Resistência
retardada e permanente
- Dermatose fototóxica Efeitos: Mecanismos e efeitos:
- Dermatose fotoalérgica - Ativação de proto-oncogeneses -Produção de calor
- Inativações de genes
Efeitos Benéficos oncossupressores Estimulação do Sistema Nervoso:
- Síntese de vitamina D na pele - Desregulação de genes envolvidos -Alterações da consciência
- Tratamento de doenças cutâneas na apoptose -Paralisia
- Alterações do material genético
- Lesões diretas e indiretas no DNA Estimulação do coração:
-Fibrilação ventricular
Determinantes para os efeitos: -Arritmia
- Dose total da radiação -Assistolia
- Idade
- Tratamentos associados ao Estimulação dos m. esqueléticos:
aparecimento de cancro Fracturas
Luxações
Insuficiência respiratória
3. Frio 4. Calor
Diminuição da temperatura corporal Mecanismo de eliminação de calor:
- Condução do corpo para estrutura sólida
- Convecção
Ativação dos mecanismos homeostáticos: - Radiação
- Vasoconstrição periférica - Evaporação (30%)
- Ativação dos m. esqueléticos - Vasodilatação renal e mesentérica
- Piloereção - Vasodilatação periférica
Efeitos:
- Corrosivos- necrose; Desnaturação das proteínas Patologias:
- Metabólicos- compromete as funções vitais - Doenças das vias aéreas superiores
1. De membrana - Bronquite crónica
2. Mutagénicos - Asma brônquica
3. Endócrinos - Enfisema pulmonar
4. Alérgicos - Neoplasia
- Aumento do risco para as infeções
Fatores que influenciam a lesão:
- Estado de saúde
- Habituação
- Suscetibilidade individual
- Tipo de agente
-- Dose
- Concentração
- Ritmo de administração
3. Tabaco 4. Drogas
Efeitos mais comuns: Efeitos das que distorcem a perceção:
- Cegueira - Euforia;
- Cancro nas cavidades nasais - Fome intensa;
- Cancro dos pulmões, brônquios e traqueia - Pupilas dilatadas e olhos avermelhados;
- DPOC - Alucinações e delírios;
- Asma
- Falta de ar Efeitos das que diminuem a atividade mental:
- Cancro no fígado - Relaxamento muscular e sonolência;
- AVC - Alívio da dor;
- Cancro da próstata e dos ovários - Náuseas e vómitos;
- Falta de ar