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II Jornadas Técnicas de Raças Bovinas Autóctones

5 e 6 de Maio de 2004
Escola Superior Agrária - Castelo Branco

Evolução Filogenética dos Bovinos Autóctones Portugueses


Virgílio Alves
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - Ap1013 - 5000-911 Vila Real - Portugal

1- Rotas de povoamento do planeta pelos bovinos

É hoje aceite pela maioria dos investigadores que a formação da espécie bovina ocorreu
na Ásia Menor e que daqui partiu para os vários pontos do globo, segundo duas formas e em
épocas substancialmente diferentes. Primeiro irradiou, à medida que ocorria o degelo, sob a
forma selvagem e, depois, já no decurso dos grandes movimentos migratórios do Homem após
o neolítico, sob a forma de animal doméstico.
A primeira forma da espécie bovina foi designada por Bos taurus primigenius, que
segundo a descrição de GARCÍA-FIERRO (1956), era um animal de grande porte (os machos
mediam, de altura à cernelha, de 1,8 a 2 metros e as fêmeas de 1,5 a 1,7 metros) e de cor negra
ou castanha escura. Tinha uma cabeça grande, de perfil recto, fronte plana e tendente para a
forma quadrada e de enormes cornos (mais de 1 metro de comprimento) saídos lateralmente em
linha recta (tipo ortoceros), para depois se dirigirem para a frente e, de seguida, para cima. As
faces eram largas (tipo dolicoprosópio) e as arcadas orbitais situavam-se abaixo da parte medial
da fronte.
O primeiro movimento do Bos primigenius, fez-se em duas direcções. Uma dirigiu-se
para o continente africano dando origem ao Uro Africano, com a designação de Bos taurus
primigenius opisthonomus, e outra para o continente europeu segundo duas rotas: pelos Urais,
após ter percorrido, para Norte, o Ocidente Asiático; e pelo estreito de Bósforo, ao longo do
Mar Mediterrâneo. A forma que se desenvolveu posteriormente na Europa, o Uro europeu, foi
designada por Bos taurus primigenius primigenius. A forma que permaneceu na origem foi
designada por Bos primigenius namadicus.
Para alguns investigadores, terá sido o desmembramento ecológico do Bos primigenius,
provocado pela sua distribuição por uma área tão vasta, de condições agro-climáticas tão
díspares e durante tanto tempo, que terá levado a uma considerável variabilidade morfo-
funcional, que permitiu dividir esta espécie nas três subespécies ou, pelo menos, nos três
troncos subespecíficos, já referidos.
Para outros, as diferenças entre estas três formas, ainda que substanciais, não seriam
muito mais acentuadas do que as diferenças dentro de cada uma, pelo que, esta não seria a
causa da divisão da espécie.

A partir destas formas, de modo sequencial ou em paralelo, por evolução natural e/ou
mutação, ter-se-ão formado outras formas mais ou menos diferenciadas, no decorrer das várias
épocas.
Assim, na Ásia foram identificadas duas formas: uma designada por Bos desertorum e
outra por Bos primigenius de Hahni. A primeira, também conhecida por Bos asiaticus (a
mesma forma ou forma posterior do Bos primigenius namadicus) foi descrita como possuindo a
cabeça tipicamente "primigénica" mas com a variante na forma dos cornos, os quais formariam
uma lira alta. A segunda (referenciada, ainda, como uma forma específica do Egipto),
apresentava muitas características do primigenius, tais como o tamanho dos cornos, embora a
sua forma seja diferente pois apresentam-se mais abertos lateralmente.
No continente europeu, identificaram-se, em paralelo à forma inicial “primigénica”
formas derivadas directamente desta, o Bos taurus brachycerus, o Bos akeratus e o Bos
frontosus de Rutimeyer (figura 1).
O Bos taurus brachycerus (também chamado Bos trochocerus por Rutimeyer e Bos
taurus longifron por Owen e Adametz), encontrado fossilizado, no neolítico inferior, nos
palafitas da Suíça e no Noroeste europeu, teria sido a primeira forma a derivar do primigenius,
e foi descrito por GARCÍA-FIERRO (1956), como uma forma subcôncava, de pequenas
proporções e baixo peso, de pêlos de cor castanha com extremidades pretas, pêlos estes que se
vão tornando grisalhos nas axilas e no focinho. A cabeça apresentava a fronte triangular,
abobadada, de marrafa sobrelevada e curta, onde se destaca o triângulo parietal devido à
"invasão" dos parietais para a região do frontal, e com uma profunda depressão na união
frontonasal. Os cornos eram curtos assim como os seus suportes. As arcadas orbitais inseriam-
se logo na parte superior da linha média da fronte.
O Bos akeratus de Arenander (definida como forma mutante do brachycerus, por alguns
autores, ou directamente do primigenius, por outros), apresentava características morfológicas,
próximas da forma anterior, mas era mocho.
1-Apífises maxilares distantes dos subnasais; 2- Abobamento frontal; 3-Trângulo parietal; 4-Ângulo agudo
do occipital; 5- Fronte totalmente plana.

Figura 1- Formas globais e particularidades dos troncos Bos primigenius e Bos brachycephalos,
(GARCÍA-FIERRO, 1956).

O Bos frontosus da idade do bronze, também designado por Bos de Aquitânia por
SANSON é tido como uma forma combinada do primigenius com brachycerus. Houve,
contudo, autores que consideraram esta forma como independente das duas anteriores. O perfil
foi descrito como convexo, arcadas orbitais pouco salientes e cornos com nascimento
opistoceros e em forma de roda.

DECHAMBRE, segundo GARCIA (1978), afirmou que se se tiver que relacionar o


Frontosus com alguma forma fossilizada, será com a do trochocerus ou diluvial, que mais tarde
RUTIMEYER considerou como a forma feminina do primigenius. APARICIO (1960),
identificou o trochocerus ou diluvial com o Bos brachycerus ou longifrons de Rutimeyer,
Owen e Adametz.
2- Origem dos bovinos actuais

A questão da origem das raças da espécie Bos taurus foi objecto de várias teorias nos
finais do século XIX e primeiras décadas do século XX. Por um lado as teorias que defendem,
que os bovinos domésticos descendem de diversas formas ancestrais (teorias polifiléticas) e por
outro as que lhes atribuem uma única (teorias monofiléticas).
As teorias polifiléticas abarcam um conjunto de hipóteses confluentes em duas grandes
tendências, a difilética e a polifilética. A primeira defendeu que os bovinos domésticos
descendiam, paralelamente, de duas formas pré-históricas o Bos taurus primigenius e o Bos
taurus brachycerus. A segunda, a teoria polifilética propriamente dita, defendeu a evolução da
espécie a partir de várias formas primitivas, três, quatro ou, mesmo mais. Para RUTIMEYER
(1861), referido MIRANDA DO VALE (1906), os actuais bovinos domésticos descenderam
especificamente de três tipos pré-históricos, o Bos primigenius, o Bos brachycerus e o Bos
frontosus. Outros investigadores, acrescentam a estas três formas o Bos aqueratus.
Nestas hipóteses as raças, ou pelo menos troncos étnicos, teriam, não só formação
temporal muitíssimo distante, como também, bases genéticas de partida substancialmente
diferentes. Isto é, umas raças teriam derivado directamente do Bos primigenius, sem passarem,
portanto, pelas formas brachycerus e frontosus, outras do brachycerus à margem do frontosus,
e as restantes directamente desta última forma.
A teoria monofilética baseou-se no princípio da ascendência a partir de uma única forma
ancestral selvagem* designada, vulgarmente, por ‹‹aurochs›› ou ‹‹urus›› (Figura 2) que, por sua
vez, teria sido um descendente directo do Bos taurus primigenius.

*Independentemente da evolução das formas de "uros" ao longo da sua evolução no processo de doma e
domesticação, a forma selvagem permaneceu, com mais ou menos transformações, até há
aproximadamente 300 anos: a última fêmea morreu numa floresta da Polónia em 1627".
Figura 2- Representação do Uro

A questão da origem dos bovinos domésticos associa-se às diferentes opiniões da origem


da domesticação. Para os defensores da teoria polifilética, o processo de domesticação sucedeu
simultaneamente em vários lugares do globo e, logicamente, a partir das formas locais. Para os
apologistas da teoria monofilética o processo localizou-se no continente asiático, mais
precisamente na Índia, Ásia Menor e Egipto, coincidindo com focos de antigas culturas dos
vales férteis dos rios Indus, Eufrates, Tigre e Nilo. Como afirmou BELDA (1984), "... a partir
destes pontos desenvolveram-se correntes migratórias, de animais já domesticados ou em fase
avançada de domesticação, para a Europa, por itinerários distintos, tendo, contudo, como eixo o
mar Mediterrâneo". Assim, a partir da Índia ou da Ásia Menor em direcção a Oeste, cruzaram o
Bósforo, alcançaram a Europa Central e daí, passaram às zonas lacustres da Suíça, às Ilhas
Britânicas e à Península Ibérica. Pelo lado oposto, partiu do Egipto outra onda que rodeou a
costa mediterrânea e, antes de passar o estreito de Gibraltar e penetrar na Península Ibérica,
enviou um ramo que seguiu paralelamente ao bordo Oeste de África.
Ao longo destas rotas e nos novos espaços de fixação, continuaram o seu processo
evolutivo em "raça pura" ou em cruzamento com outras formas aí existentes, em África com os
bovinos de cornos longos, Bos Primigenius opisthonomus, na Península Ibérica e restante
Europa, com os bovinos oriundos da Ásia, pela rota do Norte, dando origem a grandes "troncos
étnicos" e destes, a raças específicas, algumas delas, eventualmente ainda hoje existentes ou
mais ou menos próximas das actuais.
Segundo afirmou BELDA (1984), "têm-se identificado estas duas rotas com os tipos
ancestrais primigenius, a primeira, e brachycerus, a segunda". Esta teoria baseia-se na
comparação dos achados arqueológicos ao longo das duas rotas. Assim, as cabeças encontradas
na "rota do Norte" apresentavam fronte larga e comprida em proporções desiguais, formando os
seus parietais um triângulo. A marrafa era alta no centro, continuando proeminente até à frente,
formando a chamada crista frontal. Os cornos eram curtos (daí a designação de brachycerus ou
longifrons) e em forma de gancho. As arcadas orbitais, que se inseriam logo acima da parte
média da fronte, eram muito salientes o que associado ao abobamento da fronte, produziam na
união frontonasal uma profunda depressão. O seu tipo deve ter correspondido a um animal
subcôncavo, de pequenas proporções, de esqueleto fino e baixo peso. A cor seria
predominantemente parda com extremidades negras e o focinho, bordo ventral e axilas mais
grisalhas.
Pelo contrário, os achados, no solar de domesticação (Índia, Ásia Menor e Egipto) e ao
longo da rota do Mediterrâneo e África, revelaram formas típicas do "aurochs", isto é de crânio
largo de fronte plana, tendendo para a forma quadrada, perfil recto, fossas temporais fundidas e
estreitas. As arcadas orbitais eram descidas, situando-se mais abaixo do que a parte média da
fronte e muito salientes. Os cornos eram fortes, em forma de lira alta, com a direcção avançada
com suportes ósseos largos e compridos. Em termos de corpulência era um animal grande e
pesado.
Contudo, ao contrário de alguns autores, estas constatações não são, por si só, suficientes
para se concluir que estes troncos tiveram origens diferentes. Primeiro porque se as migrações
foram elementos decisivos para a formação das raças bovinas, a chegada das novas formas não
pressupõe, obrigatoriamente, a inexistência de outras autóctones ou locais. Segundo, o processo
translatório teve duração ou vigência de séculos, de modo que o bovino de chegada podia ser
muito distinto do de saída.

3- Origem das raças bovinas portuguesas

A origem e a maior parte da história evolutiva das raças portuguesas só muito


recentemente têm sido objecto de trabalhos de investigação e, como tal, só agora se começam a
ensaiar algumas teorias, sobre o tema. Mesmo relativamente à história recente, todos os escritos
confluíam para os mesmos juízos e opiniões que, embora valiosos, foram desenvolvidos num
estádio de conhecimento científico incipiente.
Assim, segundo MIRANDA DO VALE (1906), a raça Mirandesa, Maronesa e Brava,
tiveram a sua origem nos bovinos ibéricos, directamente no caso das raças Brava e Mirandesa
e, indirectamente no caso da Maronesa.
SANSON defendeu inicialmente uma origem ibérica para o Barrosão, para depois
afirmar que a sua origem era asiática.
A raça Galega, teve a sua origem no Bos taurus aquitânicus, por proposta de MIRANDA
DO VALE (1906), e no Bos taurus ibéricus na opinião de SANSON (referido por MIRANDA
DO VALE, 1906).
A raça Alentejana derivou do tronco aquitânico para MIRANDA DO VALE (1906),
enquanto que para TIERNO a sua origem esteve nas estepes meridionais.
Ainda que longe do total esclarecimento, é possível, hoje, sistematizar o conjunto de
conhecimentos disponíveis e, a partir dessa sistematização, ensaiar algumas hipóteses de
enquadramento étnico.
Assim, pela análise das características étnicas (inserção, tamanho e forma dos cornos,
perfil e proporções da cabeça, relação entre o peso e a superfície de pele, determinada pela
existência ou não de pregas no pescoço, extensão da barbela e da prega umbilical), distinguem-
se quatro grupos, formados a partir de “rotas evolutivas” diferentes, designados por troncos
étnicos, sendo um específico e três subespecíficos.

Mirandesa Maronesa Barrosã


Cachena Minhota (galega) Arouquesa

Marinhoa Brava Alentejana


Garvonesa Mertolenga Ramo Grande

Figura 3- Fotografias das raças autóctones portuguesas

O grupo específico, é formado pela população que hoje definimos por raças Barrosã e
Cachena, cuja forma e tamanho dos cornos, elevada elasticidade da pele, grande
desenvolvimento da barbela e da prega umbilical e finura dos membros, apontam para a
descendência directa da espécie Bos namadicus (de onde descende também o Bos indicus) ou
Bos opisthonomus conforme a interpretação que se der à formação dos três grandes troncos
étnicos.

Nos três grupos subespecíficos incluem-se todas as demais raças portuguesas.


A raça Maronesa, enquadra-se no tronco étnico Negro Ortoide, porque descendeu e
evolui do Uro Ibérico, uma forma particular do boi selvagem Europeu, com as características
mais próximas do Bos primigenius primigenius.
Juntando a descrição das particularidades deste Uro, feitas por DRIESCH e
BOESSNECK (1975), a partir de ossos encontrados em vários pontos de Portugal, com as
opiniões de BELDA (1984), que referem a raça Caldelana da província de Orense (designação
dada à raça Maronesa na Galiza), como o grupo de animais mais próximos do Uro ibérico, e de
PEREIRA (1995), que com base nas investigações arqueológicas de 1894, na região do Alvão,
dos padres Rafael Rodrigues e José Brenha, e nos estudos de MENDES CORREA (1934),
sobre a cronologia das inscrições do Alvão, sugere-se a possibilidade de um centro de
domesticação do Uro na serra do Alvão (região povoada por um povo ibérico, já sedentário,
possuidora de uma escrita própria e de uma cultura evoluída e, consequentemente capaz de
possuir a arte da domesticação) e o consequente ponto de partida para a formação e evolução da
raça bovina Maronesa. A raça Maronesa seria assim a descendente directa do Bos primigenius
que povoou a Península Ibérica quando do primeiro movimento dos bovinos em estado
selvagem.

A Mirandesa e por afinidade genética a Arouquesa, pertencem ao tronco étnico Castanho


Côncavo, formado a partir do Bos brachycerus, desenvolvido na Europa central, de onde se
expande para a Península Ibérica já como animal domesticado. O povoamento da Meseta
Ibérica, e principalmente dos Planaltos de Castela e Mirandês, por povos que se desenvolveram
no Maciço Central Francês (vejam-se as semelhanças morfológicas das raças Aubrac e
Tarentese com a raça Mirandesa e Arouquesa), suportam a teoria da origem, domesticação e
evolução destas raças, nessa região da Europa.

As raças Galega, Alentejana e Mertolenga, associam-se no tronco étnico Vermelho


Convexo, que BELDA (1984), também apelida de Turdetano, com a sua origem na variedade
Hanni, do Bos taurus primigenius. Estes bovinos terão chegado à Península Ibérica já
domesticados, percorrendo, desde o Egipto, a rota do Norte de África, e passando para a Ibéria
pelo Estreito de Gibraltar. Aqui na Andaluzia, que antes se tinha designado por Tarsis,
Turdetania e Bética, sofrem o processo de evolução adaptativa ao ecossistema mediterrâneo, de
onde gradualmente se expandem para o resto da Península Ibérica, ocupando as zonas de
planície empurrando os bovinos autóctones ibéricos, para as montanhas.

Ainda mais recentemente, e num trabalho realizado durante os finais de 1999, por
MATEUS, na Universidade de Davis, California, EUA, envolvendo a análise de marcadores
moleculares de DNA, extraído de amostras de sangue de animais devidamente identificados,
das raças autóctones portuguesas, foi obtido um dendograma ou árvore filogénica onde se pode
confirmar a individualização ancestral dos grupos, vermelho convexo, representado pelas raças
Alentejana, Garvonesa ou Chamusca, Mertolenga e Galega e um outro grupo, mais
heterogéneo, susceptível de ainda ser subdividido em dois ramos, um o castanho côncavo,
representado pela Mirandesa, Arouquesa e Marinhoa e, outro, o negro recto ou ibérico,
representado pela Maronesa e Brava.
Especificando ainda um pouco mais a interpretação dos resultados encontrados, podemos
avançar com algumas propostas:
1ª A grande proximidade filogenética das raças Mirandesa e Marinhoa, no grupo
castanho côncavo e da Alentejana e Chamusca, no grupo Vermelho convexo.
2ª A ancestralidade de formação das raças Brava, Maronesa e Barrosã,
3º A grande heterogeneidade da população definida por raça Mertolenga e a forte
probabilidade de ter a sua formação associada à raça Alentejana.
4ª A baixa variabilidade genética da população definida por raça Mirandesa,
relativamente às demais raças.
Contudo, este trabalho continua a ser desenvolvido pelo mesmo autor, com vista não só
ao aprofundamento deste conhecimento, mas também à obtenção do grau de Doutor.
Figura 4. Dendrograma Neighbor-joining das relações genéticas entre 12 raças de bovinos
utilizando a distância genética DA com base em 30 microssatelites analisados. Os valores nas
ramificações representam a percentagem de bootstrap obtidos em 1000 replicações.

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