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Evolução Humana

Introdução
A evolução humana, ou antropogênese, é a origem e a
evolução do Homo sapiens como espécie distinta de
outros hominídeos, dos grandes macacos e mamíferos
placentários. O estudo da evolução humana engloba
muitas disciplinas científicas, incluindo a antropologia
física, primatologia, a arqueologia, linguística e
genética.
Termos
O termo "humano" no contexto da evolução humana,
refere-se ao gênero Homo, mas os estudos da
evolução humana usualmente incluem outros
hominídeos, como os australopitecos. O gênero Homo
se afastou dos Australopitecos entre 2,3 e 2,4 milhões
de anos na África.
Ramificasão
Os seres humanos ramificaram-se de seu ancestral
comum com os chimpanzés, o único outro hominins vivo
entre 5 e 7 milhões anos atrás. Diversas espécies de
Homo evoluíram e agora estão extintas. Estas incluem o
Homo erectus, e o Homo neanderthalensis, O Homo
sapiens arcaico.
Opiniões cientificas
A opinião dominante entre os cientistas sobre a origem
dos humanos anatomicamente modernos é a "Hipótese
da origem única", que argumenta que o Homo sapiens
surgiu na África. Já os cientistas que apoiam a "Hipótese
multirregional" argumentam que o Homo sapiens evoluiu
em regiões geograficamente separadas.
Paleoantropologia
A moderna área da paleoantropologia começou com o
descobrimento do Neandertal e evidências de outros
"homens das cavernas" no século 19. A ideia de que
os humanos eram similares a certos macacos era
óbvia para alguns há algum tempo.
Charles Darwin
A ideia de evolução biológica das espécies em geral não
foi legitimizada até à publicação de A Origem das
Espécies por Charles Darwin em 24 de novembro de
1859. Apesar do primeiro livro de Darwin sobre evolução
não abordar a questão da evolução humana, era claro
para leitores contemporâneos o que estava em jogo.
Primeiros fósseis
Foi apenas na década de 1890 que fósseis além dos de
Neandertais foram encontrados. Em 1925, Raymond
Dart descreveu o Australopithecus africanus. O
espécime foi Bebé de Taung, um infante de
Australopithecus descoberto em Taung, África do Sul.
Piramide evolutiva
Hominídeos
Até recentemente, considerava-se que a família
Hominidae incluia apenas o género Homo; os
orangotangos, gorilas, bonobos, e chimpanzés eram
classificados na família Pongidae, que também incluía
os gibões que atualmente se encontram classificados
na família Hylobatidae – esta família é por vezes
considerada a família-irmã dos hominídeos na super-
família Hominoidea, dentro da ordem dos primatas.
Toumai
Sahelanthropus tchadensis, apelidado carinhosamente
de "Toumai" é uma espécie de hominídeo descrita em
19 de julho de 2001 por Michel Brunet, com base num
crânio que pode ser o mais antigo da linhagem
humana, de mais ou menos 7 milhões de anos e pode
ser a representação de um "elo perdido" que separou a
linhagem humana da linhagem dos chimpanzés.
Orrorin tugenensis
O Orrorin tugenensis é a única espécie extinta de
hominídeo classificada no gênero Orrorin. O nome foi
dado pelos descobridores que encontraram os fósseis
de Orrorin próximo à cidade de Tugen, Quênia. Eles
são datados de, aproximadamente, 6 milhões de anos
(Mioceno). Os fósseis encontrados até agora são de,
no mínimo, 5 indivíduos.
Ardipithecus kadabba
O Ardipithecus kadabba é um hominídeo fóssil
descoberto em 2001 pelo paleoantropólogo etíope
Yohannes Haile-Selassie na depressão de Affar,
noroeste da atual Etiópia. Se estima que esta espécie
viveu entre 5,54 e 5,77 milhões de anos atrás.
Ardipithecus ramidus
O Ardipithecus ramidus é uma espécie de hominídeo
fóssil, provavelmente bípede e que poderá ter sido um
dos antepassados da espécie humana. O Ardipithecus
ramidus, que existiu há 4,4 milhões de anos, na
Etiópia, tinha uma capacidade craniana de 410 cm³, ou
seja, três vezes menor que a do Homo sapiens.
Gênero Australopitecos
Os australopitecos (Australopithecus) constituem um
género de diversos hominídeos extintos, bastante
próximos aos do género Homo e, dentre eles, o A.
afarensis e o A. africanus são os mais famosos. O A.
africanus, primeiro descrito por Raymond Dart, com
base no "crânio Infantil de Taung", datado em 2,5 a 2,9
milhões de anos, foi considerado durante muito então
o ancestral direto do género Homo (em especial da
espécie Homo erectus).
Australopithecus anamensis
Os fósseis têm sido datados de 3,9 a 4,2 milhões de
anos, sendo do início do Plioceno. A dentição é menos
parecida com a dos macacos. O fóssil da tíbia indica
que o A. anamensis era maior que o A. afarensis e o
Ardipithecus ramidus, com um peso estimado entre 46
e 55 quilogramas.
Australop. afarensis
Até ao presente, foram já encontrados fragmentos
desta espécie pertencentes a mais de 300 indivíduos,
datados entre 4 e 2,7 mihões de anos, todos na região
norte do Grande Vale do Rift, incluindo um esqueleto
quase completo de uma fêmea adulta, que foi
denominada Lucy.
Australop. africanus
Australopithecus africanus é uma espécie antiga de
hominídeo, um australopitecíneo que viveu entre 2 e 3
milhões de anos atrás, durante o período conhecido
como Pleistoceno. Foi descrita por Raymond Dart em
1924, com base no em um crânio de um ser jovem que
Dart pensou ser o “elo perdido” da evolução entre os
símios e os seres humanos.
Australop. garhi
Inicialmente acreditou-se que era o elo perdido entre
os géneros Australopithecus e Homo, e portanto um
ancestral da espécie humana. Contudo, A. garhi é mais
avançado do que qualquer outro australipiteco e uma
espécie contemporânea (ou quase) das espécies
ancestrais do género Homo, datada de 2 e 3 milhões
de anos.
Gênero Paranthropus
O gênero Paranthropus existia em três espécies:
Paranthropus aethiopicus, Paranthropus boisei e
Paranthropus robustus. Estas espécies já foram
classificadas como Australopitecus.
Essas espécies são muito antigas, o Paranthropus
aethiopicus é um dos Hominídeos mais velhos já
encontrados, o Paranthropus boisei foi o primeiro a
chegar na costa leste da África e o primeiro hominídeo
a viver dentre as pastagens secas da África, que se a
semelhava a o que é hoje uma savana africana.
Paranth. aethiopicus
O Paranthropus aethiopicus foi um hominídeo bípede
do gênero Paranthropus que viveu entre 2,8 e 2,2
milhões de anos atrás no Plioceno. Os fósseis
representando o início desse gênero incluem alguns
fósseis fragmentados da Etiópia e um crânio
encontrado no Lago Turkana sítio no Quênia
conhecido como Caveira Negra.
Paranth. boisei
Paranthropus boisei foi um dos primeiros hominídeos
que viveram no Leste da África, de cerca de 2 até 1
milhão de anos atrás durante o Pleistoceno. Tinha um
crânio altamente especializado à mastigação pesada.
P. boisei habitou os pastos secos da savana da África
Leste durante um período de 2,5 a 1 milhão de anos
atrás.
Paranth. robustus
O Paranthropus robustus foi originalmente descoberto
na África meridional em 1938. O desenvolvimento do P.
robustus, especificamente nos atributos cranianos,
parecia indicar um "complexo de mastigação pesada".
O Paranthropus robustus é geralmente datado como
tendo de 1 a 2,6 milhões de anos.
Gênero Homo
Na taxonomia moderna, o Homo sapiens é a única
espécie existente desse gênero, Homo. Do mesmo
modo, o estudo recente das origens do Homo sapiens
geralmente demonstra que existiram outras espécies
de Homo, todas as quais estão agora extintas.
Enquanto algumas dessas outras espécies poderiam
ter sido ancestrais do H. sapiens, muitas foram
provavelmente nossos "primos", tendo especificado a
partir de nossa linhagem ancestral.
Homo habilis
Viveu entre cerca de 2,4 a 1,8 milhões de anos atrás. H.
habilis, a primeira espécie do gênero Homo, evoluiu no
sul e no leste da África no final do Plioceno ou início do
Pleistoceno, quando divergiu do Australopithecines. H.
habilis tinha molares menores e cérebro maior que os
Australopithecines, e faziam ferramentas de pedra e talvez
de ossos de animais.
Homo erectus
Viveu entre cerca de 1,8 (incluindo o ergaster). No
Pleistoceno Inferior, 1,5–1 MAA, na África, Ásia, e
Europa, provavelmente Homo habilis possuía um
cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais
elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes
para que os antropólogos possam classificá-los como
uma nova espécie, H. erectus.
Homo ergaster
Homo ergaster é uma espécie de hominídeo descrita a
partir de restos fossilizados encontrados em Swartkrans,
na África do Sul, com uma idade estimada entre 1,8 e um
milhão de anos. De acordo com outros achados no mesmo
local, pensa-se que esta espécie, que era muito próxima da
nossa, teria usado instrumentos de pedra e poderia ter
controlado o fogo.
H. neanderthalensis
viveu entre 250 e 30 mil anos atrás. Também conhecido
como Homo sapiens neanderthalensis. Há um debate
recente sobre se o "Homem de Neanderthal" foi uma
espécie separada, Homo neanderthalensis, ou uma
subespécie de H. sapiens. Enquanto o debate continua, a
maioria das evidências, adquiridas através da análise do
DNA mitocondrial.
H. floresiensis
Homo floresiensis é uma espécie extinta da família
Hominidae que viveu na Ilha de Flores, pertencente à
Indonésia, até há 13 000 anos. O homem de Flores é
conhecido através de um esqueleto quase completo de
uma mulher, a que foi dado o nome de Hobbit, e de seis
outros indivíduos em diversos estados de conservação,
incluindo um punho completo.
H. heidelbergensis
Homo heidelbergensis é um hominídeo extinto que
surgiu há mais de 500 000 anos e perdurou, pelo
menos, até cerca de 250 000 anos (Pleistoceno medio).
Recebeu este nome pelo fato dos primeiros fósseis
descobertos terem sido encontrados próximo à
Heidelberg, na Alemanha.
Homo sapiens
Surgiu há cerca de 200 mil anos. No período interglacial
do Pleistoceno Médio entre a Glaciação Riss e a
Glaciação Wisconsin, há cerca de 250 mil anos, a
tendência de expansão craniana e a tecnologia na
elaboração de ferramentas de pedra desenvolveu-se,
fornecendo evidências da transição do H. erectus ao H.
sapiens. As evidências sugerem que houve uma
migração do H. erectus para fora da África.

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