Você está na página 1de 27

Intercorrências

obstétrica
Hiperêmese gravídica
 Vômitos contínuos e intensos que
impedem a alimentação da
gestante.
 Ocasiona desidratação, oligúria.,
perda de peso e transtornos
metabólicos(perda de potássio e
alteração do metabolism das
gorduras e dos carboidratos).
 Casos graves pode causar
insuficiência hepatica, renal e
neurológica.
 Causas : aspectos emocionais e
adaptações hormonais.
Síndromes Hemorrágicas
Na primeira metade da Na segunda metade
gestação: gestacional:

 Placenta Prévia
 Abortamento  Descolamento
 mento cório-amniótico Prematuro da
 Gravidez ectópica Placenta(DPP)
 Mola
hidatiforme(Neoplasia
gestacional benigna)
Abortamento

CAUSAS:
 Macrossomia
 Morte ou expulsão ovular antes
de 22 semanas ou concepto <
 Anomalias do ovo e implantação,
500g  Placentopatias
 Pode ser espontâneo ou
provocado
 Malformação uterina
 Precoce: 12 semanas
 Miomatose uterine
 Tardio: 13 a 22 semanas  Alterações uterinas por curetagem
 Causas: macrossomia,  Incompetência istmo-cervical
anomalias do ovo e
implantação, Placentopatias.
Abortamento: classificação

4. ABORTO INFECTADO
1. Ameaça de aborto ou
 Grau1:A infecção está
aborto evitável
limitada a cavidade uterina
2. Aborto inevitável  Grau 2: A infecção se
(perda da expande a pelve
(pelviperitonite)
integridade do ovo)
 Peritonite generalizada e
3. Aborto retido infecção sistêmica com
grave comprometimento do
estado geral.
Trabalho de Parto Prematuro
(Entre 22- 37 semanas)
 Contrações uterinas: 2 a 3 a cada
10 minutos.
 Emissão de tampão mucoso
(corrimento gelatinoso, podendo
conter ou não vestígios de sangue)
 Dilatação > 2 cm
 Requer atendimento obstétrico de
emergência para avaliação.
Trabalho de Parto Prematuro

 Por situações de estresse


 ITU mais graves
 Tabagismo
 Uso de drogas ilícitas
 Predisposições genéticas
Gestação prolongada
(Entre 40-42 semanas)

 A placenta senil apresenta


calcificações e outras
alterações q/ diminue aporte
nutricional e de O2 ao feto.
 Controle da gestante p/
identificar eventualidade de
hipóxia devido insuficiência
placentária.
 Teste de vitalidade vital por
cardiotocografia, USG,
doplervelocimetria e
amnioscopia
Placenta Prévia
(Inserção baixa de placenta)
 Processo patológico em que a implantação da placenta (parcial ou total)
ocorre no segment inferior do útero.
 Mulheres multiparas e com antecedents de cesáreas são consideradas
demaior risco.
 Fatores de risco: idade avançada, curetagem prévia,Gravidez gemelar,
patologias que deformam a cavidade uterina e infecção puerperal.
 Incidência: 0,5 a 1% de todas as gestações.
 A hemorragia acontece porque o bordo placentária se descola no seguimento
inferior por despregamento do istmo
 A placenta não podendo acompanhar , arranca as conexões com a decidua
basal, provocando hemorragia materna.
Placenta prévia

 Perca sanguínea súbita Diagnóstico de Certeza: USG


 Sangue de cor vermelha Gestante deve ser referida
vivo p/ PNAR
 Não acompanha dor
 Episódios recorrentes e
progressive
 Na suspeita evitar toque
vaginal
Varizes e tromboembolismo

 Agravam por fatores hereditários


 Pela congestão pélvica
 Compressão mecânica do útero e
alterações hormonais.
 Mais frequentes nos MMII, mas
pode surgir na vulva (desaparece
após o parto).
Varizes

 Não permanecer muito tempo  Não usar roupas justas


sentada, em pé ou com  Usar meias
inatividade.
 De média ou suave compressão p/
 Repousar em torno 20 min com
gestante
pernas elevadas
 Elevar pés da cama
 Varizes vulvares não requer trat.
Específico
Tromboembolismo

 A oclusão total ou parcial de uma  Diagnóstico:


veia por trombos, com reação  História clínica
inflamatória primária ou
secundária de sua parede  Aumento da temperature
 Causas: imobilidade prolongada no  Edema
leito  Dificuldade p/ deambular
 Obesidade  Dor dorsoflexão
 Compressão de musculatura da
panturrilha
Diabetes Gestacional
 Alteração do metabolism dos
carboidratos, resultando em
hiperglicemia.
 Diagnosticada pela primeira vez
ou se inicia na Gravidez.
 Pode persistir ou não após o
parto.
 Ë o problema de metabolism
mais comum na gestação
 Prevalência 3-13% das
gestantes.
Sintomas clássicos
 Poliúria
 Poligagia
 Perda de peso
involuntária
 Fadiga
 Fraqueza
 Letargia
 Prurido cutâneo e
vulvar
 Infecções de repetição
Fatores de risco p/ Diabetes gestacional
 Idade 35 anos ou mais
 Sobrepeso, obesidade ou ganho de peso excessive
na gestação atual
 Baixa estatura de peso

 Crescimento fetal excessive


 Polidramnio
 Hipertensão
 Síndrome de ovários policistico.
Gestante RH negativo
COOMBS INDIRETO
NEGATIVO
COOMBS INDIRETO POSITIVO
 Repetircoombs a cada  Coombs positive:
4 semanas gestante é
 Se coombs negative e encaminhada p/ PNAR
RN RH negativo:
Imunoglobulina pós-
parto.
Transtornos mentais puerperais

 https://youtu.be/_y0-
e2APQnw
 Mudanças hormonais
 Sobrecargas de tarefas
 Sono irregular
 Cansaço
Doença Hemolítica Perinatal- DHP ou
Isoimunização

 Tem como pré-requisito a transfusão de sangue


com fator Rh positivo p/ a mulher com fator Rh
negative.
 Caracteriza-se pela hemólise fetal, com suas
múltiplas e graves repercussões na vitalidade do
feto.
Tratamento

Psicoterapia
Medicação
A enfermagem tem um papel importantíssimo
na identificação
de sinais e alertas das
intercorrências mentais no
puerpério.
 Decorre da  De início os anticorpos
incompatibilidade produzidos pelo IgM não
sanguínea materno-fetal atravessa a placenta,
onde os anticorpos porém há produção de
maternos atravessam a anticorpos IgG (moléculas
barreira placentária e age pequenas q/ atravessam a
contra antígenos eritrócitos placentae provocam
fetais, o que determina as ruptura das hemácias
diversas manifestações fetais, gerando quadro
clínicas da doença: anemia progressive de anemia.
e hipóxia.
 Segue-se com eritropoese (processo de produção e
maturação de hemácias que ocorre na medula óssea em
adultos normais e no baço ou fígado em fetos)-----------
o que gera quadro progressivo de anemia.

 Com a progressão do quadro o feto sofre hidropisia,


resultante da infiltração hepática, hipertensão do sistema
porta
 A evolução da hidropisia é acompanhada por insuficiência
cardíaca congestiva, anoxia e óbito.

Você também pode gostar