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GINECOLOGIA
• 8º Período
✔ Secreção vaginal fisiológica
✔ Corrimento vaginal
✔ Vaginite
✔ Vaginose
✔ Colpite
✔ Cervicite
● Secreção vaginal fisiológica:
✔ é composta:
❖ de secreções vulvares das glândulas sebáceas,
de Bartholin e Skene;
❖ líquidos endometriais;
✔ é assintomática
✔ predomina a flora aeróbica em relação a
anaeróbica (10:1)
✔ função:
❖ os microorganismo produzem ácido lático e
peróxido de hidrogênio que inibem o crescimento
de bactérias oportunistas
❖ produz leucócitos inibidores da protease que
protegem a parede vaginal de agentes
inflamatórios e infecciosos
● Secreção vaginal fisiológica:
❖ 4 gr
● Secreção vaginal fisiológica:
❖ Gardnerella
❖ Trichomonas
❖ Candidíase
❖ Neisseria
❖ Chlamydia
● Vaginite:
✔ inflamação da vagina
✔ sinônimo: colpite
Corrimento vaginal
● Cervicite:
Corrimento vaginal
● Vaginose bacteriana
● Tricomoníase
● Candidíase
Corrimento vaginal
Corrimento vaginal
● Vaginose:
Corrimento vaginal
Corrimento vaginal
● Vaginose bacteriana:
✔ agentes: Gardnerella
vaginalis, Mycoplasma
hominis, Prevotella sp,
Mobiluncus sp
✔ quadro clínico:
❖ odor vaginal tipo peixe, que
piora após o coito
❖ corrimento vaginal branco-
acinzentado, homogêneo,
finamente aderido às paredes
vaginais, pode ser bolhoso
❖ sem sinais inflamatórios
Corrimento vaginal
● Vaginose bacteriana:
✔ Diagnóstico:
❖ pH > 4,7
❖ teste do KOH a 10%:
positivo
❖ exame a fresco: aumento
de células indicadoras,
raros ou ausência de
leucócitos
❖ gram: redução dos
lactobacilos
◦ predomínio de gram
negativos e cocos
◦ ausência de leucócitos
Corrimento vaginal
● Vaginose bacteriana:
Corrimento vaginal
● Vaginose bacteriana:
✔ Tratamento:
✔ Tratamento:
❖ metronidazol:
◦ 500 mg VO de 12/12 h durante 7 dias
ou
◦ metronidazol gel a 0,75%, um aplicador ao deitar por 5
dias
❖ clindamicina:
◦ 300 mg VO de 12/12 h durante 7 dias
ou
◦ clindamicina creme a 2% um aplicador ao deitar por 5 dias
ou
◦ clindamicina óvulo de 100mg, um óvulo ao deitar por 3
dias. Corrimento vaginal
● Vaginose bacteriana:
✔ Tratamento alternativo:
Corrimento vaginal
● Vaginose bacteriana:
✔ Tratamento da gestante:
Corrimento vaginal
Corrimento vaginal
tricomoníase
● Vaginite por Trichomonas vaginalis:
Corrimento vaginal/DST
● Vaginite por Trichomonas
vaginalis:
✔ quadro clínico:
❖ corrimento vaginal
branco/amarelado e bolhoso
fétido, purulento, abundante e às
vezes com prurido
✔ Diagnóstico:
❖ pH maior que 5
Corrimento vaginal/DST
● Vaginite por Trichomonas
vaginalis:
✔ Tratamento:
❖ metronidazol:
◦ 2g VO dose única
◦ 500 mg VO de 12/12 h durante 7
dias
◦ metronidazol gel não é indicado
◦ casos recidivados ou resistentes:
• tinidazol 2 g VO em dose única
✔ Tratamento da gestante:
❖ Metronidazol :
◦ 2g VO dose única
◦ 250 mg VO de 8/8 h durante 7 dias
❖ o parceiro deve ser tratado
❖ é necessário abstinência sexual até cura da paciente
e
parceiro
❖ CDC 2010: não há estudos confirmando a
teratogenicidade no primeiro trimestre
✔ Puérpera amamentando:
Corrimento vaginal
Corrimento vaginal
Candidíase
● Candidíase Vulvo-vaginal
Corrimento vaginal
● Candidíase Vulvo-vaginal
❖ Não é DST e o parceiro somente é tratado em
casos recidivantes
❖ Quadro clínico:
◦ prurido e desconforto vulvar, edema, escoriações
pela coçadura, vagina hiperemiada, corrimento
esbranquiçado aderido a parede vaginal, disúria por
“salpico”
❖ pH é normal
❖ exame a fresco:
• presença de leveduras em
• brotamento ou micélios
◦ creme vaginal de :
• butoconazol a 2% por dose única (Gynazole)
• clortrimazol a 1% por 7 dias (Gino-canesten, Gino-clortimix)
◦ em óvulos de 100 mg: 2 óvulos a noite por 3 dias
• miconazol a 2% por 7 dias (Gyno-daktarin)
◦ óvulo de 200 mg por 3 dias
• tioconazol 6,5% por 3 dias (Gino-Tralen)
◦ óvulo de 300 mg em dose única
• Fenticonazol por 7 dias ou um óvulo em dose única
(Fentizol)
Corrimento vaginal
● Candidíase Vulvo-vaginal Crônica ou
Recorrente
❖ Tratamento:
◦ Terapia de manutenção:
Corrimento vaginal
● Vaginite inflamatória:
❖ causa desconhecida
❖ Tratamento:
◦ creme vaginal de clindamicina a 2% por 7 dias
Corrimento vaginal
● Vaginite atrófica:
❖ Tratamento:
◦ creme vaginal de estrogênios conjugados por 7 a 14 dias
(Premarin)
◦ dose de manutenção quando a paciente não faz TH
◦ outros estrogênios: estriol (Stele ou Ovestrion)
e promestriene (Colpotrofine)
Corrimento vaginal
● Cervicite/uretrite:
✔ Diagnóstico:
❖ gram, cultura para gonococo em meio de Thayer
–Martin, pesquisa para clamídia (PCR) e cultura
para mycoplasma e ureaplasma.
✔ Tratamento da Clamídia:
Corrimento vaginal/DST
● Cervicite/uretrite:
✔ Tratamento da Gonorréia:
Corrimento vaginal/DST
● Abordagem a partir de
fluxogramas das
Infecções Vaginais
● Importância
Corrimento vaginal
Corrimento
uretral/cervica
l
Bacterioscopia
disponível?
Não Sim
Sim Não
Corrimento vaginal/DST
Microscopia
disponível
Não Sim
Não Sim
Tratar
Tratar vaginose
Tratar tricomonía
pH > 4,5 Todos candidíase bacteriana
pH < 4 se
Tratar ou KOH + negativos
tricomoníase
, vaginose
bacterina
e candidíase Tratar Tratar Investigar causa
candidíase tricomoníase e Fisiológica ou não
vaginose infecciosa
bacteriana
Corrimento vaginal/DST
Bartholinite
aguda
Doença Inflamatória Pélvica
✔ É uma síndrome clínica secundária à disseminação
ascendente de microorganismos da vagina e
colo uterino ao endométrio, trompas e estruturas
contíguas, fora do período grávido-puerperal.
DIP
● Principais sequelas:
✔ Obstrução tubárea, gravidez ectópica e dor pélvica crônica
❖ devido atraso no diagnóstico e tratamento
● Fatores de risco:
✔ Idade < 25 anos;
✔ Exposição a DST’s;
✔ Múltiplos parceiros;
✔ Início precoce da atividade sexual;
✔ Procedimentos invasivos do trato genital.
DIP
● Quadro clínico:
DIP
● Quadro clínico:
✔ Diagnóstico:
❖ exame clínico
❖ leucocitose
DIP
● Classificação:
DIP
● Diagnóstico
✔ USG;
✔ Rx simples do abdome;
✔ Hemograma;
✔ PCR;
✔ Culturas e bacterioscopia;
✔ Beta-HCG;
✔ Laparoscopia.
DIP
● Objetivos do tratamento:
❖ Retirar DIU ??
◦ Se for mantido o seguimento deve ser rigoroso
DIP
● Tratamento:
✔ DIP 1: ambulatorial
DIP
● Tratamento
✔ DIP 2 e DIP 3: tratamento hospitalar
Salpingite esquerda
DIP
● Tratamento
❖ Reavaliar em 48 h:
◦ Se houve melhora clínica: manter tratamento via oral
por 10 dias
◦ Se não houve melhora clínica: tratamento cirúrgico
DIP
● Tratamento
✔ DIP 4: hospitalar
✔ Abscesso tubo-ovariano:
❖ 75% das pacientes com abscesso íntegro respondem a
tratamento antimicrobiano. Caso contrário, está
indicado a cirurgia
DIP
● Úlceras Genitais
✔ abordagem sindrômica
IST
SÍFILIS PRIMÁRIA
O cancro duro pode também ser
extragenital...
Perianal Pré-esternal
Lábio
Mamilo
Língua
Fotos:IJSA e BMC
O cancro duro pode também ser
extragenital...
P.E.-CRT-DST/AIDS
Sífilis secundária
Foto:Bettina Moulin
Sífilis secundária: roséolas
Sífilis
secundária:
roséolas
Sífilis secundária: roséolas
Sífilis
secundária:
roséolas
Sífilis
secundária:
roséolas
Sífilis
secundária:
condiloma
plano
Sífilis
secundária:
condiloma
plano
Sífilis
secundária:
lesão papulosa
Manifestações Clínicas da Sífilis Secundária
Sifílides
Principaisdiagnósticos diferenciais da sífilis secundária
Ausência de infecção ou
- - período de incubação
TRATAMENTO
A sorologia pode
permanecer reatora em
títulos baixos 1: 4 por toda
vida.
Tratamento Inadequado para sífilis materna:
Reações ao
tratamento
Jarisch-Herxheimer
PCR
Cancro misto de
Rollet
TRATAMENTO
TRATAMENTO
Azitromicina 1 g v.o em
dose única, seguido de
500 mg v.o ao dia por
3 sem.
• klebsiella granulomatis
• PI: muito variável, 7-30 dias
pode levar 6 meses
• Baixa infecciosidade
• Lesões ulceradas e necróticas
• Auto-inoculação
Donovanose
• Ausência de
linfadenomegalia
• Biópsia: coloração método
de Wright, Giemsa ou
Leishman
Donovanose
Donovanose
Donovanose
Donovanose
Doxiciclina 100 mg, v.o
12/12 h por no mínimo 3
sem.
Azitromicina 1 g v.o em
dose única,1 vez por
semana por 3 sem.
TRATAMENTO
S+T(800 mg e 160 mg):
12/12 h por 3 sem.
• Herpes simples
• PI: 3-14 dias
• Primoinfecção
• Recidivas
• Assintomático
• Lesões vesiculares, dolorosas e agrupadas
• Pústulas, úlceras, crostas
Herpes
genital
Herpes genital
Herpes genital
Citodiagnóstico de multinucleação e
balonização celulares
Tzanck
Herpes
Biópsia: corpúsculo de inclusão
genital
Cultura
•Trauma
•Neoplasias (CEC)
• Doença de Behçet
• Úlcera de liptschutz
•Erupção por droga
Não existe
Infecção
O HPV não
exame de
sangue para
HPV
atinge o
detectar a
sangue.
infecção do
HPV.
INFECÇÃO - HPV
• VERRUGAS GENITAIS
* EUA: 1.4 milhões de consultas médicas \ ano
1) Grunbaum JA, et al. J Sch Health. Oct 2004;74:307-324. 2) Franco, E. L., et al. in : New Developments in Cervical Screening and
Prevention, Oxford, Blackwell Science, 1997: 14-22. 3) Tortolero-Luna, G. Hematology and Oncology Clinics of North America, 13
(1), 1999: 245-257.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (HPV)
1. Meijer CJLM, Helmerhorst TJM, Rozendaal L, van der Linden JC, Voorhorst FJ, Walboomers JMM. Histopatologia. 1998;33:83–86. 2. Schiffman M, Kjaer SK. J Natl
Cancer Inst Monogr. 2003;31:14–19. 3. Ho GYF, Bierman R, Beardsley L, Chang CJ, Burk RD. N Engl J Med. 1998;338:423–428.
HPV - Progressão da Doença
• Em um estudo de 10 anos com mulheres
(N=899) 13–22 anos de idade positivas
para DNA do HPV:
– 260 (29%) foram diagnosticadas com LSIL
por citologia.
– Probabilidade de regressão da LSIL
• 61% a 12 meses de acompanhamento
• 91% a 36 meses de acompanhamento
– Probabilidade de progressão para HSIL =
3%
LSIL = low-grade squamous intraepithelial lesions/Lesões intra-epiteliais escamosas de baixo risco.
HSIL = high-grade squamous intraepithelial lesions/Lesões intra-epiteliais escamosas de alto risco.
1. Moscicki A-B, Shiboski S, Hills NK, et al. Lancet. 2004;364:1678–1683.
HPV Condiloma Acuminado
• Tratamento
• Químico ou cirúrgico
• Em geral, são necessárias
3 sessões
• Recorrência ~ 30%
Neoplasia intra
epitelial vulvar
ESTRATÉGIA DO MS
(BRASIL)
⇨ Mulheres
Idade, Comportamento Sexual,
DSTs, Status Imune, Cigarro,
Dietéticos, Multiparidade, Gestação.
⇨ Homem
Número de parceiros sexuais,
Números de parceiros sexuais
recentes , Incircumcisados, HSH e
com Mulheres.
⇨ Tipo Viral
Baixo: 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61,
70, 72, 81
Alto: 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51,
52, 56, 58, 59, 68, 73, 82
1. Insinga RP, Dasbach EF, Myers ER. Clin Infect Dis 2003;36:1397–1403. 2. Burk RD, Ho GY, Beardsley L, Lempa M, Peters M,
Bierman R. J Infect Dis 1996;174:679–689. 3. Murthy NS, Mathew A. Eur J Cancer Prev 2000;9:5–14. 4. Winer RL, Lee S-K, Hughes
JP, Adam DE, Kiviat NB, Koutsky LA. Am J Epidemiol 2003;157:218–226. 5. Schiffman M, Castle PE. Arch Pathol Lab Med
2003;127:930–934. 6. Castellsagué X, Bosch FX, Muñoz N et al. N Engl J Med 2002;346:1105–1112. 7. Svare EI, Kjaer SK, Worm AM,
Osterlind A, Meijer CJ, van den Brule AJ. Sex Transm Infect 2002;78:215–218.