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Patologias da gestação:
O que é: patologia que determine a morte do feto. Algumas são patologias mas não
causam a morte do mesmo.
1. MOLAS:
Origem: envoltório fetal (placenta) que envolve a morte do embrião em
desenvolvimento. Ou a morte do mesmo induz a formação da mola. Tumoral, trauma
ou malformações.
Observado: reabsorção fetal ou embrionária. Até 44 dias, em bovinos a morte
é embrionária, depois é fetal.
Ocorre em: bovinos, caninos, suínos e humanos.
Sinais clínicos: NÃO TEM, fêmea não apresenta cios regulares. Pode ocorrer
corrimento hemorrágico prolongado
Diagnóstico: possível visualizar por palpação retal (útero flutuante e
aumentado). No ultrassom é possível visualizar as molas.
TIPO DE MOLAS:
Mola cística: destruição do embrião, os anexos fetais (vesícula embrionária)
transformam-se em bolsa com líquido (cistos). →Presente em 3- 4 meses (bovinos e
ovinos)
Mola hidatiforme: origem das vilosidades coriônicas (junção uteroplacentária), que
sofrem degeneração cística com a presença de cistos pedunculados (bovinos e
caninos)
Mola vilosa: alteração do córion, mas em vez de ser degenerado, terá um
crescimento exuberante.
Mola hemorrágica: causada após morte traumática do embrião, que pode ser
induzida por um trauma com a mãe, causando hemorragia da placenta, formando um
coágulo organizado que fica aprisionado na placenta.
Mola carnosa: fase adiantada da mola hemorrágica, o coágulo perde coloração
intensa, tomando aspecto de carne (mais escuro).
Fetos normais mas são fracos e pequenos falha na troca de nutrientes e excreção
de produtos.
Placenta normal, mas menos placentomas (UMAS DAS CAUSAS DE
HIDROALANTÓIDE).
Rápida reposição do liquido quando drenado normalmente.
Pós-parto: retenção de placenta, metrite.
Possíveis complicações Pré-parto:
Ruptura de útero - Hidroalantóide.
Prolapso vaginal - recorrente.
Paraplegia e colapso
Tratamento:
Formas leves: Retirada do feto (aborto ou cesária) e terapia de suporte para mãe.
Formas graves: Indução parto (duas vezes de 20 a 40 mg Dexametasona ou 5 – 10
mg de Flumetasona e Pg)
Cesariana para a drenagem
Avaliar os animais → Em ovinos é sempre recomendado a cesariana, enquanto que
em cadela e gata, recomenda-se a histerectomia
Sinais clínicos:
1. PRENHES EXTRAUTERINA:
Fecundação na ampola embrião desce em forma de zigoto até o útero, porém, ele não
para no oviduto e se implanta ali, ocorrendo uma posterior ruptura uterina, em que o feto
possui relações placentárias com o endométrio fora da cavidade uterina – abdominal ou
vaginal.
Cistos das glândulas de bartolin em cães. Hematoma de vulva, até mesmo por
dispositivos intravaginais mal posicionados.
Tratamento:
1. PROLAPSO DE ÚTERO/INVERSÃO:
Predisposição hereditária, lesões da via fetal mole.
Sintomas: exposição parcial ou total do útero, na porca durante o parto, devendo ser
realizada a cesárea. Prognóstico depende do tempo de evolução
Tratamentos:
1. CIO NA GESTAÇÃO:
Animal tem cio sem ovulação em decorrência da produção de estradiol pelos ovários.
1. HÉRNIAS NA GESTAÇÃO:
Ocorre pela pressão abdominal devido a ruptura de musculatura abdominal. Cadelas: hérnia
inguinal com útero grávido no saco hernial que força o abdômen.
Causas:
Operação da hérnia
Equino: provocar o abortamento ou parto prematuro para diminuir o volume do
conteúdo. Bovina: extração do feto e anular as contrações abdominais por epidural.
Pequenos: cesariana e devem ser eliminados de produção.
1. ABORTOS:
São multifatoriais: doenças infecciosas, metabólicas, traumas, estresses.
Avaliar cada caso.
Diagnóstico as vezes inconclusivo.
PARTO PATOLÓGICO
Palpação retal para identificar o problema →Torção de útero, feto mal posicionado.
Pequenos animais: Ultrassom.
Sinais clínicos durante o parto: contrações uterinas, relacionadas às contrações
abdominais, FR, TR, determinando o grau da patologia e as medidas seguintes.
Anamnese:
o Idade, raça do reprodutor, número de partos, tempo de trabalho de parto,
contrações, número de filhotes.
o Tempo de decúbito, pode se levantar? Última alimentação, acesso à água, se
já recebeu auxílio e como recebeu, ambiente em que animal está exposto
(protegido, frio, relento, nutrição e condição corporal).
Avaliação externa:
o Fase do parto, se houve ruptura de ligamento, se há edema de úbere, de
vulva, avaliar a posição do feto, grau de umidade da vagina, abertura da
vestibulovulvar.
Diagnóstico Obstetríco:
Feito após todas as avaliações, indicando o estado da mãe, condição fisiológica, se
sua situação é de risco, viabilidade do feto, estática fetal.
Prognóstico: é favorável quando há rapidez no atendimento e identificação da
situação, auxílio a estática (reposicionamento do feto), tamanho do feto compatível.
Desfavorável quando há demora no atendimento, manuseio errôneo, toxemia,
desidratação, deficiência de nutrientes.
Obs: O fator que leva a inercia uterina primária são os baixos índices de cálcio e glicose.
DISTÚRBIOS DE VIA MOLE: Existem 3 pontos críticos: Cérvix, hímen, rima vulvar.
o Estenose cervical: Pode ser primária - por preparo insuficiente, está começando a
abrir Ou secundária - por retração, começa a se fechar.
o Estenose de vagina por tumores, hematomas.
o Estenose de vulva e vestíbulo em vacas primíparas, por cicatrizes, deformidades.
TORÇÃO UTERINA: Incidência grande em Bos Tauros (95%), porém visto também em porcas e
cadelas. Decorre da flacidez do ligamento largo do útero ou sua ruptura, que faz com que útero
se desprenda da sua posição anatômica normal →Animal apresenta dor no animal;
Principais causas:
Malformações fetais:
Monstros simples: alteração na forma, número, tamanho de órgãos
isolados.
Monstros complexos: duplos, ocorrem como resultado de uma divisão
incompleto do embrião.
Gigantismo: em gestação prolongadas (+12m).
Anasarca: edema generalizado devido à infiltração de líquido seroso no tecido
celular subcutâneo de todo o organismo.
Ascites no feto
Nanismo: 3m desenvolvidos.
Bicefalia
Hidrocefalia
Thoracopagus: fetos grudados.
Fetos mortos:
o Anóxia (compressão e ruptura do cordão umbilical ou deslocamento da
placenta pelo descolamento das carúnculas uterinas e cotiledonos feitais
pausa na transmissão de nutrientes da mãe para o feto), trauma.
Corrimento vaginal fétido, via mole seca e inflamada, pelos soltos, crepitação
Fetos múltiplos:
Posicionamentos desses fetos (35 a 40x fetos em posição anterior e o outro na posterior.
Etiologia:
Longitudinal anterior.
o Posição: relação entre a coluna do feto e a vida dura. Pode ser dorso-sacral,
dorso-pubica, dorso-ilíaca, céfalo-ilíaca.
o Atitude: relação das partes móveis do feto com seu próprio corpo.
Tratamento: correção depende da condição da mãe e tamanho do feto para
reposicionamento fetal. Cesariana.
Para um bovino, a apresentação fisiológica que esperamos é: apresentação
longitudinal anterior, posição superior e atitude estendida.
AUXILIO OBSTÉTRICO:
Necessário para correção de estática do feto, realizado somente se necessário e devemos
avaliar a situação do feto e da fêmea.
Sinais de parto distócico:
Contrações fortes e persistentes sem expulsão fetal;
Contrações fracas, infrequentes e improdutivas por mais de 2h à 3h.
QUANDO AGIR PARA AUXILIAR EM UM PARTO?
o Bovinos: no caso de não ruptura das bolsas após 6h; Via fetal mole
totalmente aberta e sem estreitamento pélvico; Morte do feto com
decomposição.
o Suínos: intervalos de expulsão entre fetos de 20-30min; 2h intervir e nunca
esperar mais do que 3-4horas.
o Carnívoros: necessária avaliação, intervalo elevado entre expulsões e falha
de contrações.
o Equinos: ausência do rompimento das bolsas e via fetal mole se estiver
aberta.
Apesar de contrações o feto não progredir; Membros do feto não se insinuam
na vida fetal mole (verificar posição, apresentação e atitude).
MANOBRAS:
o Mutação: Recolocar o feto em estática normal, por repulsão, rotação, versão
e retificação das extremidades.
Repulsão: empurra o feto até a cav. Abdominal e recoloca em sua posição
normal. Realizar o movimento entre as contrações.
Rotação: rotação do feto sob seu eixo longitudinal, utilizada quando o feto
está em posições dorso-púbicas ou dorso ilíacas.
Versão: aplicando tração em uma extremidade do feto e ao mesmo tempo
repulsão em outra extremidade. Serva para apresentações transversais ou
verticais à longitudinais.
Retificação das extremidades: correções da postura pela devida flexão de
cabeça ou membros.