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PROVA EMBRIOLOGIA

Quimerismo: indivíduos que possuem dois tipos distintos de DNA em seus


corpos, resultado da fusão de duas massas embrionárias.
Superfecundação: “fecundação de dois ou mais óvulos por pais diferentes, em
cópulas sucessivas, num mesmo período de ovulação, que gera gêmeos ou
prole multípara”.
Superfetação: “A superfetação é um evento raríssimo em que ocorre a
gestação simultânea de dois embriões em estágios de desenvolvimento
diferentes em uma mesma fêmea. Isto só acontece se ela for capaz de ser
fecundada mesmo já tendo um embrião em gestação em seu útero.”
Gravidez ectópica: implantação do blastocisto fora do útero.
Placenta prévia: É a implantação da placenta, parcial ou inteiramente, no
segmento inferior do útero.
Implante de “ovo cego”: presença do saco gestacional sem o embrião, ou
gravidez anembrionada. É causa
frequente de abortos espontâneos.
Mola hidatiforme: tipo de doença trofoblástica gestacional, onde há proliferação
excessiva do trofoblasto.

O QUE SÃO ANEXOS EMBRIONÁRIOS?


São estruturas que se desenvolvem a partir das células germinativas, mas não
fazem parte do embrião (são perdidas ao nascimento). Posicionam-se
externamente ao embrião e provém proteção e nutrição.

CÓRION 🡪
Origem: Citotrofoblasto, sinciciotrofoblasto e mesoderma extraembrionário
Função: Nutrição e trocas gasosas iniciamente, mas essa região vai perder as
vilosidades e formar o córion liso que, junto com o âmnio, formará a membrana
amniocoriônica.
CAVIDADE AMNIÓTICA 🡪
Origem: Embrioblasto – amnioblastos revestem a cavidade acima do disco
bilaminar.
Função: Proteção, lubrificação do embrião, auxílio para desenvolvimento dos
sistemas digestório, urinário, muscular e respiratório.
PEDÍCULO DO EMBRIÃO 🡪
Origem: Mesoderma extraembrionário
Função: Orientar a formação do cordão umbilical
SACO VITELÍNICO 🡪
Origem: Blastocele que será revestida, por volta do 12º dia, por células do
hipoblasto.
Função: Participar da formação do intestino primitivo, vasos sanguíneos e
armazenar alguns nutrientes (embora essa função não seja significativa).
CAVIDADE CORIÔNICA:
Origem: Espaços celômicos na mesoderma extraembrionária que coalescem.
Função: Provê espaço adequado para o crescimento do embrião (proteção).

DIVERTÍCULO DE MECKEL – (no saco vitelínico) É uma protuberância sacular


(divertículo verdadeiro) que ocorre na luz do intestino delgado, presente desde
o nascimento. É a malformação mais frequente do trato gastro-intestinal e
ocorre pela persitência do ducto onfaloentérico. A maior parte dos portadores é
assintomático, mas pode estar associado a sangramneto gastro-intestinal (pela
presença de tecido gástrico e/ou pancreático ectópico), inflamação com quadro
de abdome agudo (diagnostico diferencial de apendicite aguda) ou ser causa
de invaginação intestinal ou volvo.

PERSISTÊNCIA DO ÚRACO – (alantoide) O úraco é o nome que é dado ao


remanescente do alantoide, canal que une a bexiga ao cordão umbilical.
Normalmente persiste como um cordão fibroso, denominado ligamento
umbilical mediano. O úraco pode permanecer completamente aberto,
permitindo a drenagem de urina pelo cordão umbilical (persistência completa
do úraco), comunicar-se apenas com a bexiga (divertículo) ou cordão umbilical
(seio de úraco) ou na forma de cistos em parede abdominal.
PLACENTA PRÉCVIA – PLACENTA : Ocorre quando a placenta se insere no
1/3 inferior do útero, obstruindo completamente o colo uterino (placenta previa
total) ou parcialmente. Ocorre em até 1% das gestações e é causa de
sangramento, abortos ou complicações no parto.
CIRCULAR DE CORDÃO – CORDÃO UMBILICAL - Ocorre quando o cordão
umbilical está enrodilhado no período final da gestação em alguma parte do
corpo do feto. Está presente em até 1/3 das gestações. Pode estar associado a
sofrimento fetal caso ocorra compressão dos vasos umbilicais durante o
trabalho de parto.
PLACENTA ACRETA/PRECRETA – PLACENTA: É a invasão anormal do
tecido placentário além da camada superficial interna do útero, a decídua. Esta
condição está fortemente associada ao antecedente de cesáreas prévias e a
inserção baixa da placenta, chamada placenta prévia.

A- Dizigóticos, de sexo igual ou diferente, ocorre com dois ovócitos e dois


espermatozoides – não há separação, são dois eventos distintos -, são
DICORIÔNICOS E DIAMNIÓTICOS.
B- Monozigóticos, sexo igual, ocorre com a separação em momentos iniciais da
clivagem (antes ou durante a formação da mórula), são DICORIÔNICOS E
DIAMNIÓTICOS.
C- Monozigóticos, sexo igual, ocorre com a separação na fase de embrioblasto, antes
da formação da cavidade amniótica. São MONOCORIÔNICOS E DIAMNIÓTICOS.
D- Monozigóticos, sexo igual, ocorre com a Separação na fase de disco bilaminar,
após a formação da cavidade amniótica. São MONOCORIÔNICOS E
MONOAMNIÓTICOS.

SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO-FETAL 🡪

Ocorre pela formação de um “shunt”


anômalo nos vasos de uma placenta compartilhada, o que leva ao desvio de
sangue de um gêmeo para o outro. A descrição clássica é feita com gêmeos
monocoriônicos e diamnióticos. O feto doador apresenta anemia, retardo de
crescimento, baixo peso, oligodrâmnio. O feto receptor apresenta pletora,
poliglobulinemia, ganho de peso, polidrâmnio, sobrecarga hídrica e pode
desenvolver insuficiência cardíaca congestiva. O tratamento depende da
severidade da síndrome.

TORACOABDOMINÓPAGOS 🡪
Gêmeos conjugados são gêmeos que
permanecem unidos por alguma porção do corpo. Ocorre pela separação
incompleta do disco embrionário. São obrigatoriamente MONOZOGÓTICOS,
MONOCORIÔNICOS E MONOAMNIÓTICOS. São classificados conforme a
parte do corpo que permanece unida, com aparte do corpo acrescida

PIPÓPAGOS 🡪

ao termo “pagos”, por exemplo, unidos pelo crânio:


craniopagos. Podem ser simétricos (2 indivíduos “completos”) ou assimétricos
ou parasitas (1 dos gêmeos é incompleto e depende do outro para sobreviver).

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