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7. Manobra de Bracht:
- Manobra que facilita a expulsão dos
braços e cabeça;
- Quando na evolução do parto a
expulsão espontânea já chegou até o âng.
do omoplata e o parto não prossegue
depois de uma breve espera;
- Deve empregar-se este método que
permite tanto a liberação de braços e
cabeça; Consiste em fazer rotacionar o
corpo do feto em 180º, primeiro até a
esquerda e logo até a direita, tracionando
até abaixo desde a pelve fetal. O feto sobre o ventre da mãe. É útil a
desprendimento se alcança com os atuação de um ajudante que exerça
movimentos de rotação. pressão sobre o abdômen.
11. Manobra de Mauriceau: 14. Manobra de Praga invertida:
Destinada a extração da cabeça.
Se a mesma se encontra com seu
diâmetro suboccipital, se coloca ao feto
cavalgando sobre o antebraço direito ou
esquerdo (canhotos), os dedos da mesma
mão são introduzidos na vagina, dentro
da boca do feto, a outra mão rodeia o
pescoço com os dedos “em garfo” sobre
os ombros.
→ 1º tempo: os dedos bocais alcançam a
flexão e rotação direita da cabeça,
fazendo logo descer o suboccipital por
baixo da sínfise pubiana.
→ 2º tempo: elevação progressiva do
tronco fetal sobre o ventre da mãe, ⇒ Resumo das manobras:
acompanhado de desprendimento lento → Ombros e cabeça: Man. de Bracht;
por flexão da cabeça, um ajudante exerce → Só ombros: Man de Pajot, man de
pressão sobre o hipogastro. Deventer-Muller, man de Rojas.
→ Cabeça última: Man de Mauriceau,
man de Praga.
15. Recomendações de cesária em
apresentação podálica:
- Primigesta;
- Baixo peso fetal (<2000g);
- Cesária anterior;
- Macrossomia fetal;
- Pelve limite;
- Excesso de tamanho cefálico;
- Cefálica desviada multípara em
condições obstétricas desfavoráveis.
1. Classificação:
→ DM pré gestacional:
- Tipo I: insulino dependente ou juvenil;
- Tipo II: não insulino dependente (adulto);
→ D gestacional:
- Diabetes que se inicia ou pesquisa pela
primeira vez durante a gest.
13. Manobra de 2. D Gestacional:
Praga: - ↓ da tolerância aos carboidratos;
Os dedos indicador - De severidade e evolução variável;
e maior de uma mão, em - Se reconhece pela primeira vez na atual
forma de forquilha sobre gest.
os ombros do feto. A 3. Fatores de risco:
mão restante, toma os - Antecedentes de DM em familiares de 1º
pés tracionando eles de grau;
forma brusca primeiro - Idade materna ≥ 30a;
abaixo e depois acima, - Obesidade ou IMC ≥ 26;
até colocar o dorso do - Diabetes gest em gravidez anterior;
- Mortalidade perinatal inexplicada;
- Macrossomia fetal atual ou antecedentes
de 1 ou + filho com peso > 4000g;
- Malformação congênita;
- Polihidrâmnios em gest atual.
4. Critérios dx;
- 2 glicemias em jejum ≥ 105mg/dl;
- Glicemia ≥ 140mg/dl as 2h, em uma
PTGO com 75g de glicose.
5. Prova de tolerância à glicose oral
(PTGO): Um risco adicional p/ o feto
- Toma-se a primeira amostra de sangue representa, as malformações congênitas.
venoso em jejum para glicemia; O que pode ocorrer quando a diabetes é
- Administra-se 75g de glicose diluída em prévia à gestação.
250/300ml de água com suco de limão, 7. Influência da D sobre a gest, o
devendo ingerir a mistura em 5 mín; parto e o bebê.
- Toma-se uma segunda amostra para ↪ Quando não é reconhecida, nem ttada
glicemia depois de 2h de ingesta. oportunamente:
➤ Valor normal p/ gest: <140mg/dl depois - ↑ a incidência de mortalidade
de 2h. perinatal;
- Se aparece polihidrâmnios ou - macrossomia fetal;
macrossomia; - hipoglicemia fetal;
- Deve repetir-se a PTGO entre 32 e 34 - obesidade e HTA nos filhos
sem. destas mães;
6. Fisiopatologia: - D materna em forma
É uma entidade heterogênea que permanente.
inclui: intolerância a carboidratos, ↪ Sobre a gest:
resistência à insulina e disfunção das céls - mortalidade perinatal;
beta do pâncreas. - macrossomia fetal;
Durante a gest se produzem trocas - intervenções cx no parto;
metabólicas, entres estas uma baixa - parto traumático;
tolerância à glicose. Os níveis de glicose ↑ - pré eclâmpsia;
durante a gest., havendo assim maior - polihidrâmnios;
liberação de insulina. - parto de pretérmino;
A ↓ da sensibilidade da insulina - morbilidade neonatal
materna na mulher com DG pode (hipoglicemia, dific resp).
provocar incremento dos nutrientes ↪ Se o feto é de grande tamanho:
disponíveis para o feto. Causa do - distocia de ombros;
incremento dos riscos de sobrepeso e - desgarros perineales;
adiposidade. - traumatismo craniano com suas
A hiperglicemia materna produz no sequelas;
feto hiperinsulinismo secundário, feito - alongamento de plexos;
fisiopatológico central nas alt metab do - fratura de clavícula.
feto. - “gigantes com pés de barro”.
As mulheres com DG tem risco de 8. Filhos de mãe diabética:
morbilidade perinatal, há possibilidade de O risco de malformação é baixo,
ter diabetes tipo a por longo tempo, e os diferente da D pré gestacional, porque as
fetos têm alto risco de apresentar alterações metabólicas aparecem logo
macrossomia, e com isso: após o período de organogênese.
- distocias em TP;
- asfixia; Hiperglicemia materna ⇨ hiperglicemia
- hipoglicemia; fetal ⇨ hiperinsulinemia fetal ⇨ a insulina
- hiperinsulinemia fetal. atua promovendo o crescimento
exagerado do feto com macrossomia,
obesidade ⇨ hiperplasia pancreática e 11. Nutrição e alimentação:
hipertrofia de células beta ⇨ hipoglicemia. - Toda gest deve receber um plano de
- Macrossomia fetal: peso ao nascer > alimentação de acordo com seu estado
4000g nutricional e atividade física;
- A maturação pulmonar está atrasada - Evitar o incremento desproporcional ao
nos fetos de mãe diabética, pela peso;
interferência da insulina e a biossíntese - Evitar as hiperglicemias pós prandiais;
do surfactante pulmonar. - Prevenir hipoglicemia.
- O filho de mãe diabética pré gestacional 12. Conduta obstétrica:
tem ↑ risco de malformações congênitas. - Para a eleição da via do parto,
As mais comuns são: defeito do considerar fatores maternos e fetais;
fechamento do tubo neural, sx de - Crescimento e desenvolvimento fetal,
hipoplasia femoral, agenesia e displasia idade gestacional, maturação pulmonar e
retal, atresia anorretal, RCIU com bem estar fetal;
importante afetação do sist vascular. - Se as condições anteriormentes
9. Controle e seguimento clínico: descritas são normais, deve tentar evoluir
- Até a 32ª sem se efetuam consultas a gestação até o mais próximo do término;
quinzenais e desde então até o parto - Não prosseguir mais de 40 sem;
semanais. - O parto vaginal se efetuará quando não
- Avaliação do IMC; existem contraindicações para esta via e
- Monitoramento de PA e crescimento as condições obstétricas sejam
fetal; favoráveis.
- Ganho de peso recomendado: - Cesárea eletiva: diabetes com controle
↪ IMC < 19,8 = 12,5 a 18kg; metabólico difícil, fetos macrossômicos,
↪ IMC 19,8 - 26 = 11 a 16kg; antecedentes de feto morto, alteração
↪ IMC 26,1-29 = 7 a 11 kg; significativa da saúde fetal.
↪ IMC > 39 = 7kg. 13. Objetivos metabólicos:
- Deve-se alcançar a normoglicemia as - Glicemia em jejum entre 70 a 90 mg/dl;
24h do dia; - Glicemia pós prandial após 2 horas entre
- A educação mx deve incluir o 90 e 120 mg/dl;
automonitoramento glicêmico e - Cetonúria negativa;
catonúrico; - Glicosúria negativa.
- Laboratórios devem incluir: hemograma, 14. Esquema de manejo:
hepatograma, uréia, glicemia, ác úrico, → Tto com insulina:
urina, VDRL, TORCH; - Glicemia em jejum > 105 mg/dl;
- A hb glicada é realizada na 1ª consulta; - Glicemia pós prandial > 200 mg/dl.
- Clearance de creatinina; → Tto dietético em toda pcte com glicemia
- Fundo de olho, função renal, avaliação de jejum normal e pós prandial entre 120 -
cardiológica. 200 mg/dl.
- A hiperglicemia fetal se associa com um 15. Diabetes pré gestacional:
incremento do metabolismo oxidativo, - Elevado risco de malformação cong;
com hipoxemia e aumento da perfusão - Não está clara as causas que produzem
cerebral e renal sem nenhuma troca na malformação mas poderia dever-se ao
perfusão. Isto justifica a utilização do mal manejo metab nas primeiras semanas
Doppler color na art umbilical, pois a de gest e 3m prévios ao coito fecundante;
hipoxemia e a acidose fetal se associam - Por isto a importância de uma mulher
com trocas nesta art. diabética com desejo de engravidar deve
10. Educação: programar a gestação com um bom
- Dirigida fundamentalmente ao controle assessoramento para manejo da glicemia.
otimizado da diabetes e insulinoterapia; ↪ Mulher diabética com desejo de
- Se a pcte não está familiarizada com as engravidar:
técnicas de autocontrole e insulinoterapia - programação destacando a
se aconselha a hospitalização p/ realizar a importância da normoglicemia;
educação;
- Apoio psicológico e controle do estresse.
- adm ác fólico desde os 3m antes - O progn materno é bom;
da concepção, para prevenir defeitos do - O progn fetal é reservado, já que a
tubo neural; possibilidade de que a gest chegue a
- suspensão de antidiabéticos término ou a cerca dele é difícil de
orais e sua troca por insulina; predizer.
- alcançar um bom estado 5. Tto:
nutricional acerca do ideal. - Consiste na reparação cx da deiscência
do istmo cervical antes de gest sempre
Incompetência istmo cervical que seja possível.
- Durante a gest: cerclagem
- A incompetência de OCI se caracteriza 6. Cerclagem istmo cervical, téc de
como dilatação indolor do colo; McDonald:
- Produz a expulsão prematura do ovo, ↪ Momento de realização da cerclagem:
devido ao colo ser incapaz de cumprir sua - passadas 14 sem: p/ descartar os
função de retenção; abortos precoces devido a outras
- Freq 0,5 a 3% dos partos; causas;
- Se trata de um processo essencialmente - não mais de 24-26 sem: p/ evitar
do 2º trim (aborto tardio e parto imaturo). as complic de ruptura de
1. Etiologia: membranas e infecção.
↪ Congênita: malformação uterina; - A taxa de êxito desta intervenção é
↪ Traumática: por dilatações pélvicas com discutida.
“brujias”, eletrocoagulação profundas, - A intervenção pode ser eletiva ou em
curetagem, pós operatórios. forma de profilaxia;
2. Sintomatologia diagnóstica: - Pode ainda ser de urgência frente sinais
- A evolução espontânea é a interrupção de certeza, em especial gest com 3 ou +
da gestação geralmente no 2º trim ou às gest perdidas no 2º trim;
vezes no 3º trim; - O princípio da intervenção é estreitar o
- Se caracteriza por sua rapidez, ausência OCI anormalmente dilatado;
de dor e expulsão do ovo em bloco com o - Mediante uma sutura que circunda o
feto vivo; canal ístmico;
- Previamente a pcte pode se queixar de - Sua realização é relativamente simples;
molestias difusas; - A cerclagem se pratica na parte alta ou
- No exame pode se apreciar o média da porção intravaginal do colo
borramento e dilatação progressiva do mediante um fio de nylon trançado ou
cérvix; uma cinta de “drácon”;
- No exame com espéculo pode se - O fio passa pela mucosa vaginal do colo
evidenciar as membranas ovulares em 4 pontos cardinais;
fazendo protrusão através do colo. - Sem interessar o tec cervical e volta a
- O antecedente que domina é sempre sair cada vez a cara externa do colo onde
abortos tardios ou partos imaturos a ao final se dá um nó para estreitar a
repetição, habitualmente no 2º trim; janela assim formada.
- Ao qual se pode agregar traumatismos
genitais ou intervenções cirúrgicas
vaginais dificultosas.
3. Dx:
- O dx se baseia nos antecedentes de
abortos tardios;
- A ecog para visualizar o canal cervical
entreaberto e a protrusão do saco
amniótico (sinal do lápis);
- Um sinal que se associa com risco de
parto prematuro é quando o canal cervical
fechado está encurtado 15mm ou menos,
avaliado por ecog. ↪ Complicações:
4. Prognóstico: - RPM;
- Infec;
- Parto prematuro;
- Em especial ocorre se é realizada
depois das 26 sem.
↪ Contraindicações:
- Gest de -15 sem;
- Gest de +26 sem;
- Contrações uterinas de caract de
ameaça de parto;
- Evidência de maturidade pulmonar
fetal;
- RPM;
- Suspeita de infec ovular;
- Feto morto ou com sinais de
sofrimento fetal.