1) Hidronefrose é a dilatação da pelve renal, podendo ou não incluir dilatação dos cálices renais. As causas mais comuns de hidronefrose antenatal são fatores embriológicos e o alto débito urinário fetal.
2) O diagnóstico é feito por ultrassom pré-natal, classificando o grau de dilatação. Dilatações importantes indicam problemas urológicos.
3) A intervenção fetal é indicada em casos bilaterais com válvula de uretra posterior, sem alterações
1) Hidronefrose é a dilatação da pelve renal, podendo ou não incluir dilatação dos cálices renais. As causas mais comuns de hidronefrose antenatal são fatores embriológicos e o alto débito urinário fetal.
2) O diagnóstico é feito por ultrassom pré-natal, classificando o grau de dilatação. Dilatações importantes indicam problemas urológicos.
3) A intervenção fetal é indicada em casos bilaterais com válvula de uretra posterior, sem alterações
1) Hidronefrose é a dilatação da pelve renal, podendo ou não incluir dilatação dos cálices renais. As causas mais comuns de hidronefrose antenatal são fatores embriológicos e o alto débito urinário fetal.
2) O diagnóstico é feito por ultrassom pré-natal, classificando o grau de dilatação. Dilatações importantes indicam problemas urológicos.
3) A intervenção fetal é indicada em casos bilaterais com válvula de uretra posterior, sem alterações
Hidronefrose é a dilatação de pelve, podendo ter ou não dilatação de cálices renais. A
ureterohidronefrose é a dilatação de pelve, cálices e ureter. ETIOPATOGENIA DAS DILATAÇÕES ANTENATAIS (BENIGNAS): muito comuns em ultrassom de fetos, sendo necessário diferenciar das situações patológicas. Fator embriológico: o ureter é tubo sólido que canaliza. Essa canalização ureteral ocorre por último na junção ureteropiélica (JUP) e na junção ureterovesical (JUV), podendo então mimetizar, temporariamente, uma estenose de JUP (fisiológico). Alto débito urinário fetal: 5 a 10 vezes maior que do recém-nascido. Por isso pode ocorrer uma dilatação transitória pelo aumento de fluxo. Sistema coletor fetal mais complacente: pelos altos níveis de progestagenos da mãe e da placenta, deixando o sistema mais sujeito a dilatações. Pregas ureterais normais: desaparecem com o tempo, mas junto com o alto débito podem causar uma obstrução no período fetal. DIAGNÓSTICO: Ultrassom neonatal: cerca de 2% das gestações tem diagnóstico antenatal de hidronefrose, geralmente no 2° ou 3° trimestre. Entretanto apena 10% destes casos persistem, pois a maioria tem resolução espontânea no pré-natal ou nos dois primeiros anos de vida. + Dilatações importantes: diâmetro anteroposterior da pelve maior que 7 mm no 2° trimestre ou maior que 10 mm no 3° trimestre indicam que o feto tem algum problema urológico. + Classificação segundo a Society of Fetal Urology: - Grau 0: sem dilatação. - Grau I: somente a pelve renal é visualizada. - Grau II: pelve renal e alguns cálices são visualizados. - Grau III: hidronefrose com quase todos os cálices visualizados; - Grau IV: hidronefrose com quase todos os cálices visualizados acompanhada de atrofia do parênquima. Análise da urina fetal: + Avaliação da displasia renal: avaliação de 3 amostras de urina por punção vesical guiada por ultrassom. Medindo sódio, cálcio, β2-microglobulina, osmolalidade. Rins normais tem urina isotônica e rins displásicos tem urina hipotônica. INTERVENÇÃO FETAL: Indicação: evitar progressão da lesão renal. + Hidronefrose bilateral, sendo a causa mais comum a válvula de uretra posterior. Não faz em unilateral, pois o risco da cirurgia não vale o benefício. + Nenhuma alteração cromossômica. + Rins não-displásicos. + Oligodrâmnnio importante no segundo trimestre, pois haverá prejuízo do desenvolvimento pulmonar (hipoplasia) e se for muito severo terá síndrome de Potter. Complicações: parto pematuro ou aborto; risco de rotura uterina (ficar o resto da gravidez próximo ao hospital); corioaminoite. Tipos de intervenção: + Derivação vesico-amniótica (cateter de pig-tail): colocação de um cateter, guiado por ultrassom, onde uma parte fica na bexiga do feto e a outra na cavidade amniótica. É o mais feito e, teoricamente, é o mais fácil. + Derivação urinária fetal aberta: é pouco feito nesses casos. + Fetoscopia com fulguração de válvula de uretra posterior: com um fetoscopio entra-se no pênis do feto até encontrar a membrana e fugurar. É feito por poucos médicos. Nathalia Crosewski – 2013.2