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Distócias e

Partograma

Profª Me. Mariana Camargo Tanaka


Distócias
O Palavra originada do grego: dustokia.
O Significado: mal parto; parto anormal, difícil.
O Anormalidade(s) do(s) mecanismo(s) do parto que
interferem na evolução fisiológica do mesmo.

O EUTÓCIA: originado do grego, eutokia.


O Significado: parto harmonioso, parto normal.
Classificação das
Distócias
O Distócia do Trajeto.
O Canal Vaginal
O Estreitos.

O Distócia do Objeto.
O Distócias Fetais.

O Distócia do Motor.
O Distócias Funcionais (uterinas).
Distócias de
Trajeto
O Trajeto Mole:
O Colo Uterino:
O Edema (sequela de parto ou cirurgia)
O Rigidez (partos, cicatrizes, radioterapia)
O Aglutinação (há esvaecimento porém sem dilatação)
O Distopias (prolapso uterino)
O Miomas, Carcinomas
O Vagina:
O Septos, Cistocele, Retocele
O Neoplasias: mioma, carcinoma, sarcoma
O Rigidez
O Estenoses
O Vulva:
O Varizes, cistos, abscessos de Bartholin, estenoses,
alterações do hímen, hematomas e condilomas.
Distócias de
Trajeto
O Trajeto Duro:
O Avaliação dos diâmetros:
O Promontório: <12cm
O Diâmetro Biciático:
<10cm
O Ângulo Subpúbico: <120°
O Avaliação do tipo de pelve:
O Platipelóide (5%)
O Andróide (20%)
O Ginecóide (50%)
O Antropóide (25%)
Distócias de
Trajeto
O Trajeto Duro:
O Desproporção Céfalo-Pélvica:
O Biparietal > 9,8cm.
O Descida fica interrompida.
O Leva a cefalohematoma.
Distócias do
Objeto
O Apresentação Pélvica:
O Incompleta (90%):

O Completa:
(10%)

O Apresentação Córmica
Distócias do
O DistóciaObjeto
Bisacromial:
O Encravamento do ombro anterior acima do púbis mas
também o ombro posterior pode ficar retido acima do
promontório.

O Manobra de Mc Roberts
O Episiotomia.
O Anestesia.
O Rotação Fetal.
O Fratura de Clavícula.
Distócias
Funcionais
O Hiperatividade Uterina:
O Parto Taquitócito ou Precipitado = > 5 contrações/min.

O Hipoatividade Uterina:
O Atividade uterina ineficiente.
O Atonia ou Hipotonia.
O Hipertonia:
O Com Obstrução: defletida de 2° grau e
desproporção céfalo-pélvica.
O Sem Obstrução: DPP.

Distócias Funcionais: importante causa de cesárea!!!


Distócias
Funcionais
O Distócias Cervicais Primárias (aglutinação):
O Colo esvaece mas não dilata.
O Etiologia ??
O Hipoplasia congênita do orifício interno do colo.

O Falso Trabalho de Parto:


O Contração sem dor: Braxton-Hicks.
O Provável inflamação.
O Não há dilatação e esvaecimento.
O Não há sangramento ou saída de muco.
Partograma
O Representação gráfica da evolução do trabalho
de parto. s
O Relaciona dilatação do colo (cm) com o tempo
(h) e planos De Lee (-5 a +5).

O Em geral: quando a dilatação não esta


ocorrendo adequadamente pensamos em
problemas do “motor”!

O Quando houver parada da descida com dilatação


do colo, pensamos em desproporção CP!
Partogramas
O Existe evidência científica (nível A) do valor da
utilização do partograma na condução do trabalho
de parto.
Partograma
s Fase

Curva Hiperbólica Ativa


Período Pélvico

Curva Sigmóide

Fase Latente
Partograma:
Períodos
O Fase Latente (Período Preparatório):
O Amolecimento do colo.
O Apagamento do colo.
O Início da dilatação.
O Duração:
O Nulípara: 16-20h
O Multípara: 12-16h

O Disfunção:
O Fase Latente Prolongada.
Partograma:
Períodos
O Fase Ativa:
O Aumento da velocidade de dilatação.
O Velocidade:
O Nulípara: 1,2cm/h
O Multípara: 1,5cm/h
O Duração:
O Nulípara: 3,4h
O Multípara: 1,5h

O Disfunções:
O Fase Ativa Prolongada.
O Parada Secundária da Dilatação.
O Parto Precipitado ou Taquitócito.
Partograma:
Períodos
O Período Pélvico:
O Exploração do trajeto pélvico e expulsão.
O Duração: 1-2h.

O Disfunção:
O Parada Secundária da Descida.
O Prolongamento da Descida.
Partograma

ZONA ZONA ZONA


1 2 3

PARTO
VAGINA
L
Partogram
a
Partograma
O Iniciar registro gráfico na fase ativa do trabalho de
parto: 2-3 contrações eficientes em 10 minutos com
dilatação maior ou igual a 3cm.

O Toques Vaginais: a cada 1-2h no ápice da


contração. Avaliar a dilatação, altura da
apresentação, bolsa e cor do líquido amniótico.
Aplicação
Clínica
O Partograma Normal
Aplicação
O Parto Precipitado ou Taquitócito:
Clínica
Dilatação, descida e
expulsão do feto em
tempo menor ou igual a
4h.

Complicações: laceração
do trajeto e embolia do LA.

Conduta:
- Monitorar feto.
- Revisão do canal de
parto.
Aplicação
Clínica
O Fase Latente Prolongada

Condução:
- Repouso em casa.
- Evitar ocitócitos.
- Tranquilizar família.
Aplicação
Clínica
O Período de Dilatação Prolongada (Fase
Ativa): dilatação <1cm/h.

Etiologia:
- Desprop. CP; Amniotomia
- Contração Ineficiente; Deambulação
- Defeito da posição da Apresentação Ocitocina
Aplicação
Clínicada Dilatação
O Parada Secundária

Mesma dilatação após 2


toques com intervalo de
2h!

Zona 2-3 de Philpott

Etiologia:
-Desprop. CP Absoluta =
Cesárea!
-Desprop. CP Relativa =
Assinclitismo, Deflexão,
Variedade transversa.
Aplicação
Clínica
O Prolongamento da Descida:
Descida progressiva mas
excessivamente lenta
após dilatação completa.

Etiologia:
- Contratilidade uterina
deficiente.
- Despropor. CP.

Conduta:
- Expectante.
- Ocitocina,
Amniotomia,
Fórceps.
- Cesárea na DCP.
Aplicação
Clínicada Descida:
O Parada Secundária
Parada da descida por
pelo menos uma hora
após o início da mesma.

Etiologia:
- DCP.

Conduta:
-DCP Absoluta =
Cesárea.
Partogramas –
Conclusões:
O Monitorização do trabalho de parto.

O Detecção precoce das distócias, fundamental para


queda da mortalidade materno-fetal.

O Simplicidade e utilidade prática.

O Torna intervenções mais criteriosas.


Referências
Bibliográficas
O Zugaib M, Bittar RE. Protocolos Assistenciais – 3ª
Edição, Cap 74, Página 677-682.
O Leveno KJ, et al. Manual de Obstetrícia de
Williams – Complicações na Gestação.
22ª Edição, Cap 14, Página 120-139.
O Ministério da Saúde. http://www.saude.pr.gov.br/
arquivos/file/SPP_arquiv
os/comite_mort_mat_infant/partograma/5partogram

a.pdf

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