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❖ FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO
Uníparas
Multíparas Gestação gemelar
Nulíparas Sobrecarga gestacional
Superfecundação
Primíparas Superfetação
Pluríparas
FATORES E DURAÇÃO
Maternos: idade (primíparas – curta) e raça (leiteiras – precoce – Holandesa e
Jersey)
Fetais: sexo (macho – demora), peso (mais – encurta), número de fetos
(encurta), híbridos (paterno)
Ambientais: estação do ano, nutrição (prolonga, exceto ovelha), lactação
(prolonga)
CUIDADOS DURANTE
Exercícios para redução dos edemas e melhorar ingestão de alimentos,
ailmentação balanceada, evitar trabaho extenuante, evitr estresse de
transporte, submeter ao período seco as vacas leiteiras (60d antes do parto),
isolar animais que abortagem até diagnóstico para descartar infecção e
precauções com medicamentos abortivos ou teratogênicos.
DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO
Método direto: palpação retal, palpação abdominal, raio x, ultrassonografia
Método indireto: progesterona, estrógeno, eCG, histologia vaginal, muco
vaginal
❖ PARTO FISIOLÓGICO
Observação, higiene, tranquilidade, segurança, ninhos e tosquia
Modificações: edema progressivo da vulva + vagina úmida e hiperêmica +
maior fluxo de sangue para o aparelho genital + relaxamento dos ligamentos
pélvicos e da sínfise pubiana + hipotermia (exceto porcas) e comportamento
de isolamento, anorexia, inquietação, gotejamento de leite (equinos) e
dificuldade respiratória (cadelas).
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❖ MECANISMOS DO PARTO
1. Feto sofre estresse por nutrição e ambiente
2. Estímulo ao hipotálamo para liberar CRF (fator lliberador de corticotrofina)
3. Atuação na hipófise liberando ACTH (hormônio adrenocorticotrófico)
4. Estimulação das adrenais na produção de corticóides (estrógeno e cortisol)
5. Aumento da capacidade de ligação com o cortisol pelo feto, impedindo
feedback negativo
6. Cortisol na placenta gera o desvio de síntese de progesterona para
estrógeno (ou corpo lúteo)
7. Aumento de receptores de ocitocina no miométrio
8. Estimulação de liberação de relaxina
9. Alteração de estruturas das fibras de colágeno da cérvix com estímulo de
produção de prostaglandina
10. Início das contrações do miométrio com luteólise e relaxamento cervical
11. Contrações iniciais empurram conteúdo uterino contra a cérvix
12. Estímulo nervoso de liberação de ocitocina neurohipofisária (reflexo de
Fergurson)
13. Contrações uterinas mais fortes
14. Ação do sistema nervoso autônomo simpático (SNA) e liberação de
adrenalina
15. Maiores contrações juntamente com relaxamento uterino
16. Arco reflexo eprmite contrações abdominais por estímulo do feto sobre o
nervo pudendo
17. Centros motores da medula estimuladas com contrações da musculatura
abdominal
18. Dilatação e passagem do feto
Equinos: aumento de cortisol tardio, prostaglandina estimulada pelo estrógeno
Cadelas: período de corpo lúteo similar à gestação, autorregulação
❖ FASES DO PARTO
Fase preparatória ou prodrômica: mudança comportamental e fisiológica da
fêmea
Bovinos com edema e flacidez de vulva e ligamentos, elevação da base da
cauda, desconforto abdominal, inapetência, irregularidade dos movimentos
ruminais, secreção vaginal mucosa
Ovelhas com micção frequente
Éguas com gotejamento de leite e tampão no teto
Porcas com intenso edema de vulva e glândula mamária
Cadelas com inapedência, inquietude, lambedura na vulva e vômitos
Gatas com isolamento
Fase de dilatação (1º estágio do parto): início das contrações uterinas com
grande quantidade de actinomiosina no miométrio, tecidos flácidos e
relaxadaos por estrógeno e relaxina, pode haver início de descolamento da
placenta, útero e vagina em único canal e aparecimento das bolsas fetais na
vulva. Mais demorado em primíparas.
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Fase de expulsão (2º estágio do parto): insinuação dos anexos fetaise do feto
no canal pélvico com contrações mais efetivas pelo reflexo de Ferguson,
passagem do feto pela pelve e ruptura do cordão umbilical.
Quando os fetos são forçados pelo canal do parto geram o estímulo mecânico
no nervo pudendo que guia o estímulo até a hipófise materna que por
consequência gera liberação maior de ocitocina, causando assim as
contrações uterinas, todo este processo é conhecido como Reflexo de
Ferguson (VINHAS, 2010; COSTA, 2010).
Secundinação ou Delivramento (3º estágio do parto): expulsão da placenta,
podendo ser logo após o feto, em equinos, após todos os fetos, como em
suínos, dependerá do tipo de placenta. Multíparas expulsam junto com o feto.
❖ ESTÁTICA FETAL
APRESENTAÇÃO FETAL (colunas)
Longitudinal: anterior (cabeça)** ou posterior (traseiro)
Transversal: dorsal ou ventral
Vertical: dorsal ou ventral
POSIÇÃO FETAL (pelve mãe-corpo feto)
Dorsal, superior ou dorso-sacra**: fisiológica (pode ser lombo-sacra)
Ventral, inferior ou dorso-pubiana
Lateral ou dorso-ilíaca
ATITUDE FETAL (corpo feto e suas partes moles)
Estentida: fisiológica
Flexionada: impede a passagem do feto pelo canal pélvico. Obs. Suínos com
patas para trás.
❖ INDUÇÃO DO PARTO
Aplicação de ocitocina, estrógeno, prostaglandina, corticóides, técnica de
manjeo, beta-bloqueadores (bloquear os beta-adrenérgicos que relaxam).
❖ PUERPÉRIO FISIOLÓGICO
Modificações ocorridas no aparelho genital feminino após o parto quando o
útero se recupera das alterações da gestação e se prepara para novo período
reprodutivo através de:
(a) Útero sofre atrofia
(b) Restauração do endométrio e camadas mais profundas da parede
uterina
(c) Retomada da função ovariana e atividade cíclica
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❖ PATOLOGIAS DA GESTAÇÃO
DE ORIGEM MATERNA
Ectopia uterina (versão, flexão, torção): desvios acentuados do útero.
Edemas: fisiológico até certo grau. Quando causa problemas ao animal, como
dor, dificuldade de locomoção e lesões, é patológico.
Estro durante a gestação: mais comum em éguas e vacas pela atividade
estrogênica ovariana. Condição fisiológica que podem gerar a perda da
gestação ou superfetação.
Gestação ectópica (extra-uterina): do tipo secundária, na qual o feto inicia seu
desenvolvimento no útero e se desloca para a cavidade abdominal por
rompimento da parede uterina.
Hemorragias durante a gestação: diversas causas, tratamento parenteral com
anti-hemorrágico, transfusão de sangue, vitamina K e repouso.
Histeriocele gravídica: útero gravídico em conteúdo herniário, total ou parcial,
isolado ou em conjunto.
Inversão e prolapso vaginal: excesso de relaxamento dos tecidos pélvicos e
aumento da pressão intra-abdominal, total ou parcial.
Pseudogestação (pseudociese): alterações comportamentais de origem
fisiológico ou psicológica no metaestro. Acomete mais cadelas. Persistência
do corpo lúteo e prolactina (ex. cadelas castradas no metaestro com queda
brusca de progesterona).
Ruptura do tendão pré-púbico: final da gestação, égua e vaca, por
degeneração, sobrecarga e outros.
Ruptura uterina: por traumatismos, torção uterina, hidrodipsias, esforços
exagerados, gestação com sobrecarga uterina, aderências.
Toxemia da gestação**: causada por deficiência de energia, quando as
demandas da mãe e do feto não estão sendo repostas pela alimentação. Os
sintomas aparecem no final da gestação. O balanço energético negativo faz
com que a fêmea passe a consumir suas reservas lipídicas para produção de
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energia, gerando ácidos graxos livres. Estes ác. graxos são conduzidos ao
fígado para serem oxidados em C02 e energia, no entanto, o excesso da
lipólise faz com que sejam transformados também em Coenzima A, que gera
os corpos cetônicos, os quais intoxicam o animal. Clinicamente, a fêmea
apresenta hipoglicemia, hipercetonemia e cetonúria, muitas vezes também
apresenta disfunção hepática por excesso de gordura. 0 animal apresenta
anorexia, perda de peso, fezes mucosas, atividade ruminal ausente ou
diminuída, odor de acetona. O tratamento deve ser rápido e agressivo, se a
fêmea não apresenta condições para um parto normal, devesse eleger a
cesariana. A toxemia da gestação também é muito comum em ovelhas e
cabras que recebem alimentação desbalanceada e que gestam gêmeos duplos
ou triplos. Os animais apresentam dificuldade de locomoção, com possíveis
sinais de afecção neurológica.
DE ORIGEM FETAL
Gestação prolongada: causada por algumas patologias fetais que não geram o
desencadeamento normal do parto ou aumentam o período de gestação, como,
por exemplo, anencefalia fetal, hipoplasia ou agenesia hipofisária.
Morte embrionária (reabsorção) e fetal (aborto): dependerá da fase da
gestação, de modo que se for na fase embrionária, antes da implantação, será
reabsorvido, se for mais tardia, já como feto, haverá o aborto (infeccioso ou
não). Multifatorial.
Maceração: quando o feto morre no útero e não ocorre o aborto. Há regressão
do corpo lúteo, abertura cervical o suficiente para contaminar o útero com
bactérias patogênicas e autolíticas. Os tecidos moles são digeridos e os ossos
se tornam limpos de tecidos moles. O material digerido pode ser eliminado
pela vagina em forma de secreção purulenta e os ossos, freqüentemente
maiores do que a abertura cervical ficam retidos
Mumificação: morte do feto sem abertura cervical, sem contaminação e sem
aborto. Os líquidos são reabsorvidos, mas o feto e placenta ficam
desidratados, o útero involui ficando com o aspecto do contorno fetal. Os fetos
podem apresentar coloração escura, decorrente da metabolização do sangue
ou amarelada devido a desidratação.
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❖ PARTO DISTÓCICO
Eutócito → normal
Distórcico → difícil
Dificuldade ou impedimento do feto ultrapassar o canal do parto, que pode ser
de origem materna, fetal ou ambas associadas. Vacas e cadelas mais comum.
FATORES AMBIENTAIS: alimentação (deficiência ou excesso), supervisão,
doenças (ex. salmonelose e brucelose) e indução do parto (aumentam as
alterações da estática fetal, falhas de abertura cervical e retenção das
membranas fetais).
FATORES INTRÍNSECOS:
Idade, número de partos, peso corporal e tamanho da pelve materna: em geral
as distocias ocorrem em fêmeas muito jovens ao primeiro parto e com
crescimento deficiente.
Raça: aspecto genético, algumas raças são mais predispostas do que outras.
Peso do feto, sexo e tamanho (bovinos): quanto maior o tamanho do bezerro
maior a chance de distocia, especialmente os machos. Embora a gemelaridade
produza fetos de tamanho reduzido, a gestação múltipla pode ter outros tipos
de complicação.
Duração da gestação: gestações prolongadas podem provocar distocia pelo
aumento do peso e tamanho do(s) feto(s).
Macho: alguns machos têm predisposição a gerar problemas de distocia,
geralmente por maior tamanho do feto, nestes casos deve-se dar preferência
a
machos com reputação conhecida quanto aos problemas de parto de suas
fêmeas.
Apresentação fetal: em fêmeas uníparas
❖ MANOBRAS OBSTÉTRICAS
Retropulsão: é a manobra que faz o feto retroceder à cavidade uterina depois
de estar insinuado. Isto permite que sejam feitas correções de posição e
atitude. A força para empurrar o feto deve ser feita nos intervalos das
contrações
Rotação: é a manobra que gira o feto em torno do seu próprio eixo, aplicada
em casos de posições impróprias. É realizado com mais facilidade quando o
feto ainda está vivo, podendo ser obtido apenas com pressão sobre as órbitas.
Caso contrário, deve-se lubrificar o feto e cruzando seus membros tentar
fazer a rotação. O Garfo de Cammerer pode ser utilizado nestes casos.
❖ FETOTOMIA
É o conjunto de operações que visam diminuir o tamanho do feto dentro do
útero. Pode se parcial, quando apenas uma ou duas partes do feto são
cortadas ou total, quando o feto é completamente seccionado.
Para realização de fetotomia ou cesariana deve-se considerar os seguintes
fatores:
1. a vitalidade do feto;
2. a acessibilidade ao feto;
3. material disponível e experiência do obstetra;
4. demora em realizar os cortes (até 6 cortes em 1 hora);
5. sem alternativas além da fetotomia: fetos mortos e presos na pelve;
6. condições maternas.
Indicações: Contra-indicações:
1 .Fetos mortos; 1 .estreitamento da via fetal mole;
2. Fetos absolutamente ou relativamente 2. rupturas do útero;
grandes; 3. hemorragias uterinas ou vaginais;
3. Fetos enfisematosos; 4. fetos vivos.
4. Monstros fetais;
5. Prevenção de tração excessiva;
6. Quando a cesariana é contra-indicada.
Complicações da Fetotomia:
Perfuração do útero: remoção descuidada de partes fetais seccionadas;
Secção uterina: devida a cortes pelo fio serra juntamente com o feto;
Compressão da via fetal mole: pelo manuseio inadequado do fetótomo;
Lesões da via fetal mole: remoção descuidada de partes fetais seccionadas
sem a devida proteção das pontas ósseas com a palma da mão.
❖ CESARIANA
A indicação para cesariana deve ser feita logo ao diagnóstico e não ser uma
última tentativa depois de outras intervenções frustradas. A cada intervenção
sem sucesso, diminuem as probabilidades de obter um produto viável e de não
comprometer a vida reprodutiva da mãe. As cesarianas eletivas não devem
ser realizadas muito precocemente e sim no estágio de dilatação do parto,
para garantir o adequado suprimento de colostro e leite bem como diminuir o
risco de retenção de placenta na vaca. Cordeiros geralmente não sobrevivem
quando a cirurgia é realizada antes de 48 horas do parto esperado, o uso de
corticoides 24 horas antes da cirurgia pode ser uma forma de aumentar a
produção de surfactante e assim melhorar as condições de sobrevivência do
recém-nascido. É importante lembrar que a anestesia seja qual for, atravessa
com rapidez a barreira placentária e que o feto tem atividade hepática
deficiente.
Indicações:
1. Desproporção materno–fetal;
2. Estática incorreta com correção difícil;
3. Torsão uterina irredutível;
4. Dilatação incompleta da cervix;
5. Monstros fetais;
6. Obstruções ou lesões da via fetal mole;
7. Ruptura ou hemorragia uterina;
8. Prolapso vaginal grave;
9. Inércia uterina em multíparas;
10. Eletivas: gestação prolongada, patologias da gestação (hidropisia,
histerocele, toxemia), conhecidos estreitamentos pélvicos, conveniência
(transferência de embriões).
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS:
1. Placenta: sempre que a placenta apresentar algum grau de resistência ao
ser tracionada deve-se evitar a retirada, pois tração excessiva poderá causar
hemorragias, além da persistência das vilosidades no endométrio, o que na
égua provoca endometrites;
2. Antibióticoterapia preventiva, curativos na ferida, evitar miíase;
3. Observações quanto à amamentação, especialmente nos carnívoros e
suínos. Algumas fêmeas podem recusar os filhotes após cesariana;
4. Peritonite: especialmente quando o feto está morto e contaminado (éguas
são bastante sensíveis), pode ser acompanhado de perimetrite;
5. Mastite: pode ocorrer em qualquer parto e especialmente nas cesarianas
devido à infecção por E. coli. (vacas e porcas);
6. Fertilidade: em geral, animais submetidos a cesariana apresentam
diminuição nos índices de fertilidade e maior taxa de aborto. No entanto parece
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❖ PATOLOGIAS PUERPERAIS
1. HEMORRAGIAS:
Observadas em carnívoros devido ao tipo de placentação ou em ruminantes
devido ao coto umbilical que permanece no útero após o rompimento do
cordão. Quando em excesso, pode ser devida à tração forçada da placenta e
lesões uterinas decorrentes de auxílio inadequado, instrumentos, fetotomia ou
ainda apêndices fetais restantes no útero.
2. LACERAÇÕES:
ÚTERO: mais comum na vaca e ovelha, podendo ser acidental ou decorrente de
tratamento de distocia.
CERVIX: não é muito comum, no entanto o processo cicatricial que se
desenvolve comprometerá a dilatação cervical em partos subseqüentes. Em
geral é causada por danos no parto, devido a fetos desproporcionais ou
deficiente dilatação cervical.
VAGINA E PERÍNEO: éguas e vacas são mais acometidas pelo problema e
normalmente ocorrem devido a posições incorretas do feto.
3. EVERSÃO DE BEXIGA
A bexiga se exterioriza através da uretra ficando com a mucosa exposta pela
vagina e vulva. É mais comum em éguas devido a uretra ser curta e larga
nesta espécie
4. HEMATOMA DE VULVA
Pode ser uni ou bilateral, mais freqüente em marrãs. Pode ser causado por
pressão do feto ao passar pelo canal do parto ou pelo traumatismo provocado
pela baia da porca ao se debater durante o parto.
5. PROLAPSO UTERINO
É mais comum na vaca, no entanto pode ocorrer em qualquer espécie. Após a
expulsão fetal, enquanto a placenta ainda se encontra em parte aderida, as
contrações abdominais persistentes podem empurrar o útero para fora,
especialmente quando o órgão está flácido. Muitos destes casos são
acompanhados de hipocalcemia e inércia uterina. Uma das complicações que
podem estar associadas ao prolapso é a ruptura de vasos do ligamento largo
quando este se estica na exteriorização do útero, provocando hemorragias
internas que levam o animal a morte.
6. PROLAPSO DE RETO
Uma leve eversão do reto durante as contrações abdominais é comum em
todas as espécies e deve retroceder após a expulsão do feto. Na égua é mais
comum de ocorrer durante o parto um prolapso mais sério que exige cuidados.
7. LESÕES DO PLEXO LOMBO-SACRO, PARALISIA DE GLÚTEO E OBTURADOR
Fraturas da pelve e deslocamento da articulação sacro-ilíaca podem ser
decorrentes de acidentes durante ou após o parto, como quedas provocadas
por tração forçada. O nervo obturador passa pela parte interna da pelve e nos
casos de distocias em que o feto ficou dentro da pelve por longo período
pressionando o nervo. Quando o animal consegue se manter em pé, não tem
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