Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FUNÇÃO:
Produção de óvulos e hormônios
Fecundação
Desenvolvimento/Nascimento (GESTAÇÃO)
Corpo Perineal = centro tendíneo ou estabilização central (ponto de maior força de contração do AP)
Fáscias Endopélvicas = parietal e visceral (sua lesão determina prolapsos e IU)
Alterações na próstata é a principal causa p/homens procurarem fisioterapia pélvica
INERVAÇÃO DOS MM. AP = raízes nervosas de S2, S3 e S4 e o nervo pudendo função sensitiva e
motora
FUNÇÃO MAP:
SISTEMA URINÁRIO
Rabdoesfíncter = anel muscular ao redor da uretra, composto de fibras lentas (tônus basal) e rápidas
(contração reflexa quando P intra-abdominal)
inibi a contratilidade detrusora e a micção
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
Fase de enchimento = P uretral e P vesical , SN simpático estimula relaxamento do detrusor e
contração do colo e uretra
Fase de esvaziamento = P uretral e P vesical , SN parassimpático inibi SN simpático e estimula
contração do detrusor
CONTINÊNCIA URINÁRIA
É a relação existente entre os mecanismos de controle central (inervações somáticas e autonômicas) e
mecanismos de controle periférico (bexiga e uretra)
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Definição de Continência: capacidade de conter a saída de urina e depende da
Manutenção do gradiente de pressão entre bexiga e uretra e a estabilidade do mm. detrusor
Definição de Incontinência: perda involuntária de urina que possa constituir um problema social e/ou
higiênico
ETIOLOGIA – Fatores de Risco:
Sexo, genética e raça
Envelhecimento
Menopausa (deficiência estrogênica)
Obesidade
História/lesão obstétrica (gestações, partos, intervalos e tamanho do bebê)
Sedentarismo e tabagismo
Histerectomia
Cirurgias vaginais
Fraqueza ou lesão do assoalho pélvico
TIPOS DE IU
IU ESFORÇO
Classificação:
I. GRAU = aos grandes esforços
II. GRAU = em pé ou ao deambular
III. GRAU = ao movimentar-se ou deitada
IV. GRAU = perda contínua
IU URGÊNCIA
Ocorre por contrações involuntárias do mm. detrusor durante a fase de enchimento (hiperatividade
vesical)
Frequência miccional c/perdas, sem relação com o esforço (urgência)
b) Cirúrgico = “telinhas” (suspensões via vaginal, retropúbicas ou transvaginal do colo vesical) e sling
pubovaginal (suspensão da uretra, funciona como esfíncter)
IU MISTA
OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS GERAIS
IU ESFORÇO
promover recuperação do reflexo perineal de fechamento ao esforço
promover conscientização e fortalecimento do MAP
promover reeducação miccional
IU URGÊNCIA
promover inibição do m. detrusor
promover conscientização e fortalecimento do MAP
promover reeducação miccional
INCONTINÊNCIA FECAL
Definição de Continência: capacidade de identificar o conteúdo retal (fezes e gases) e eliminá-lo sem
esforço, em local apropriado e na presença de desejo evacuatório
A continência fecal é mantida pelos mecanismos:
Esfíncter sigmóide-retal
Ângulo anorretal (m. puborretal contrai e modifica ângulo, facilitando a evacuação ou contenção)
Esfíncteres anais (interno e externo)
Sensação anorretal (receptor de estiramento para enchimento e discriminação de forma e consistência)
Fatores que podem comprometer a evacuação: consistência das fezes, sensibilidade retal, capacidade de
armazenamento, lesões obstétricas e neurológicas
Definição de Incontinência: perda involuntária de gases e/ou fezes (líquidas ou sólidas) pelo reto,
promovendo prejuízo pessoal e social
Geralmente quem possui IF também apresenta IU
ETIOLOGIA – Fisiopatologia da IF
80% idiopática (fraqueza MAP e canal anal)
Desordens colorretais ( ângulo, disfunção de esfíncter, tumores e hemorroidas)
Desordens da motilidade intestinal (diarreia e constipação)
Desordens traumáticas cirúrgicas ou obstétricas (gestação e partos)
Obesidade e tabagismo
Envelhecimento (hipoestrogenismo)
CLASSIFICAÇÃO
IF tipo sensorial = perda sem percepção do paciente, derivado de prolapso retal ou distúrbio
neuropático
IF tipo motora = sensação de desejo evacuatório, mas sem controle sobre a defecação
ETIOLOGIA
Má alimentação
Negligência ao reflexo de defecação adiando evacuação
Uso excessivo de laxantes
Sedentarismo e medicações
Fatores psicológicos
Distúrbios do esvaziamento do reto (anismo, incoordenação ou fraqueza mm. abdominais)
TRATAMENTO
capacidade de percepção, contração e controle do esfíncter anal externo
Promover normalização da sensibilidade retal e do tônus basal
Promover analgesia e fortalecimento do MAP
Estimular peristaltismo intestinal e fluxo sanguíneo
Estimular controle muscular abdomino-pélvico para evacuação
PROLAPSOS DE ÓRGÃOS PÉLVICOS
Definição: é a saída de um órgão ou parte deste de sua posição anatômica (fraqueza MAP)
Fatores que mantém a estática pélvica = pressão intra-abdominal, tônus uterino (gestação), aparelho de
fixação do útero e aparelho de sustentação
a) aparelho de fixação do útero: ligg. (redondo, largo e transverso)
b) aparelho de sustentação: diafragma pélvico e urogenital, fáscias
FISIOPATOLOGIA = desequilíbrio entre as forças responsáveis por manter o órgão na posição normal e
forças que tendem a empurrá-lo para fora
ETIOLOGIA
Fatores traumáticos e obstétricos
Envelhecimento
Obesidade e histerectomia
P intra-abdominal
Tumores e fraqueza congênita
TIPOS DE PROLAPSO
PROLAPSO VAGINAL
I. Parede anterior (bexiga e uretra)
Cistocele = deslocamento bexiga para baixo e para trás contra parede anterior da vagina (fraqueza ou
lesão fáscia pubocervical)
Uretrocele = queda da uretra e parede vaginal anterior para dentro do canal vaginal
SINTOMAS: perda ou retenção de urina, infecções urinarias, dificuldade iniciar micção, sensação de
pressão ou massa na vagina
CLASSIFICAÇÃO SIMPLIFICADA
I. GRAU: cérvix permanece dentro da vagina
II. GRAU: cérvix surge no períneo ou saliente
III. GRAU: útero fora do corpo (total inversão)
TRATAMENTOS
a) Profilático: gestantes e jovens
b) Conservador: pessários, remédio e fisioterapia
c) Cirúrgico: obliterativa (oclusão parcial/total da vagina) e reconstrutiva (telinhas)
Definição: dor e/ou desconforto na região lombo-sacra e/ou abdomino-pélvica, podendo ser por doença
orgânica ou distúrbio psíquico
não menstrual ou clínica, excluindo gravidez e malignidade
disfunções sistema musculoesquelético (SME)
II. SECUNDÁRIA = após ciclos indolores, existe uma causa definida (alterações uterinas, DIU,
DIP)
ETIOLOGIA: fatores emocionais e prostaglandinas
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
OBJETIVOS GERAIS
Promover inibição do m. detrusor (eletro)
Promover conscientização do MAP
Promover fortalecimento do MAP
Promover reeducação miccional e/ou fecal
Promover normalização da sensibilidade retal e do tônus basal (biofeedback)
Promover analgesia e relaxamento muscular
BIOFEEDBACK (fortalecimento)
aprendizado e controle muscular de forma consciente
capacita a paciente identificar o MAP e ter uma contração em qualquer situação
aumenta força de contração do MAP
ELETROTERMOTERAPIA
Analgesia = liberação de peptídeos endógenos e aumenta fluxo sanguíneo
Fortalecimento = ativação seletiva de fibras promovendo hipertrofia
Inibição vesical = corrente bifásica estimulação na região parassacral ou tibial-posterior promovendo
relaxamento ou reflexo inibitório eferente
CONES VAGINAIS (fortalecimento)
identificação muscular e treino funcional do MAP durante AVD
favorece contração muscular
estimula fibras lentas do MAP
PESSÁRIOS
reeducação de sintomas urinários e defecatórios
suporte de órgãos pélvico
👉🏻 Função do MAP
👉🏻 Conceito de continência
👉🏻 Objetivos e condutas do tratamento de incontinência (na nossa prova ela deu uma tabelinha e tinha
que preencher com 3 ou 4 objetivos e do lado qual conduta seria usada pra atingir aquele objetivo)