Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
Envio: 01/06/2021
Aceite:08/06/2021
RESUMO: A atuação do fisioterapeuta na prevenção de prolapsos de órgãos pélvicos é o objetivo deste
artigo. Como início, destaca-se o assoalho pélvico, atualmente entendido como todo conjunto de
estruturas que dá suporte às vísceras abdominais e pélvicas. Possui a função de proteger os órgãos
pélvicos e transmitir o peso do tronco para os membros inferiores na postura ereta. Em capítulos
seguintes, trata-se do conceito de prolapso de órgãos pélvicos (POP), que se caracteriza pelo declínio
da parede vaginal, ápice da vagina ou útero. Uma disfunção decorrente do enfraquecimento dos
músculos do assoalho pélvico (MAP). Esta pesquisa tem como objetivo discorrer o recurso
fisioterapêuticos que pode ser utilizado na modalidade de tratamento conservador em mulheres com
prolapso de órgãos pélvicos, a cinesioterapia. Para a realização desta pesquisa, foram realizadas
pesquisas bibliográficas com busca nas bases digitais, nos idiomas português e inglês, de artigos
publicados entre os anos 2010 e 2020. Portanto, foi possível concluir que a fisioterapia, em específico
a cinesioterapia, apresenta uma eficácia nos resultados de treinamento muscular do assoalho pélvico
e na prevenção das disfunções que o afetam.
Palavras-chaves: Assoalho Pélvico. Prolapso. Cinesioterapia.
ABSTRACT: The role of the physiotherapist in preventing pelvic organ prolapse is the objective of this
article. As a start, the pelvic floor stands out, currently understood as the whole set of structures that
support the abdominal and pelvic viscera. It has the function of protecting the pelvic organs and
transmitting the weight of the trunk to the lower limbs in an upright posture. In subsequent chapters, it
deals with the concept of pelvic organ prolapse (POP), which is characterized by the decline of the
vaginal wall, apex of the vagina or uterus. A dysfunction resulting from the weakening of the pelvic floor
muscles (MAP). This research aims to discuss the physiotherapeutic resource that can be used in the
conservative treatment modality in women with pelvic organ prolapse, kinesiotherapy. To carry out this
research, bibliographic searches were carried out with a search in the digital databases, in Portuguese
and English, of articles published between the years 2010 and 2020. Therefore, it was possible to
conclude that physiotherapy, specifically kinesiotherapy, has an efficacy in results of muscle training of
the pelvic floor and in the prevention of dysfunctions that affect it.
Key-word: Pelvic Floor. Prolapse. Kinesiotherapy.
2
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
3
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
O PROLAPSO DE ÓRGÃOS
Fonte: Tortora; Derrickson (2017).¹²
PÉLVICO
BARACHO, 2007, ressaltou,
em seus apontamentos, acerca do BARBER, 2016, define o POP
papel importante da pelve, que não como a descida dos órgãos pélvicos –
poderia deixar de ser mencionado na vagina, útero, bexiga, reto – para dentro
esteira do presente trabalho, é o de ou através da vagina; e HAYLEN et al.,
proteger os órgãos pélvicos e repassar 2010, define o POP como a descida da
o peso do tronco para o acetábulo parede vaginal anterior e/ou posterior
passando por uma linha arqueada, ou do ápice da vagina (útero ou cúpula
portanto, para os membros inferiores vaginal após histerectomia).¹⁵‾⁵
na postura ereta, as paredes laterais e
5
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
6
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
7
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
8
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
9
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
10
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ARTIGOS UTILIZADOS:
11
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/97/320_Papel_da_Fisioterapia_n
o_ Prolapso_Uterino.pdf>. Acesso em: 12/05/2021.
6. Berquó MS, Amaral WN, Filho JRA. Fisioterapia no tratamento da urgência
miccional feminina. Rev Femina, 2013;41(2):107-12.
7. PEDRA, Ana Carla da Silva; BRASILEIRO, Paloma de Oliveira; SILVA, Taynara
do Carmo; LISBOA, André Luiz Cordeiro. Efeitos do treinamento muscular do
assoalho pélvico em mulheres com prolapso de órgãos pélvicos: uma revisão
sistemática. 2020. Disponível em: < https://www.metodista.br/revistas/revistas-
ipa/index.php/RS/article/view/831>. Acesso em: 08/04/2021.
8. Bø K. et al. Fisioterapia baseada em evidências para o assoalho pélvico:
Ciência de ponte e prática clínica.2ª ed. Londres: Churchill Livingstone; 2015.
9. MORENO, Larissa Miranda; VILLA, Larissa Silveira Carvalho; MELUZZI,
Mayse Doro; CARVALHO, Fabiano Pedra; VIANA, Lilian Garlini; PARRELA,
Jocemara Patrícia S. Souza. Eficácia da cinesioterapia no tratamento de
prolapso de órgãos pélvicos em mulheres. 2020. Disponível em: <
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/23839#:~:text=
Os%20exerc%C3%ADcios%20cinesioterap%C3%AAuticos%20ganham%20e
spa%C3%A7o,coadjuvante%20no%20per%C3%ADodo%20p%C3%B3s%2D
cir%C3%BArgico.> Acesso em 11/05/2021.
10. HAYLEN, B. T. et al. Floor Dysfunction. Standardisation and Terminology
Committees IUGA and ICS, Joint IUGA / ICS Working Group on Female
Terminology. Neurourol Urodyn. New York / USA, v.29, n.1, p.:4-20, 2010b.
Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubm ed/19941278>. Acesso em
09/05/2021.
11. MENDES, Eleriana Correia; GARDENGHI, Giulliano; LEAL, Acácia Gonçalves
Ferreira. Eficácia do tratamento fisioterapêutico na incontinência urinária em
mulheres: uma revisão não sistemática. 2017. Disponível em: <
https://www.rescceafi.com.br/vol7/n1/ARTIGO_05_61a75.pdf>. Acesso em:
11/05/2021.
12. Haylen B, et. al. An International Urogynecological Association (IUGA) /
International Continence Society (ICS) Joint Report on the Terminology for
Female Pelvic Organ Prolapse (POP). Neurourology and Urodynamics. 2016;
35: 137–168.
12
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
13
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
24. PERSU, C.; et al. Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP–Q) – a
new era in pelvic prolapse staging. J Med Life., Bucharest/ROM, v.4, n.1, p.:75-
81, 2011. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3056425/#R3>. Acesso em:
14/04/2021.
25. Weber AM, Richter HE. Pelvic organ prolapse. Obstet Gynecol [Internet]. 2005
Sep;106(3):615–34. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19779657.
26. Palma PCR et al. Guia de Prática Clínica da Associação Rev. Ciênc. Méd.
2018; 27(2):65-72 72 SR STEIN et al. http://dx.doi.org/10.24220/2318-
0897v27n2a4242 Brasileira de Fisioterapia Pélvica. In: Urofisioterapia:
aplicações clínicas e técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do
assoalho pélvico. 2a ebd. São Paulo: AB Editora; 2014.
27. GOUVEIA, Priscila Fernandes; AMBROGINI, Carolina Carvalho; HAIDDAR,
Mauro Abi; SILVA, Ivaldo. Métodos de avaliação do assoalho pélvico. 2012.
Disponível em: < https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-683419>.
Acesso em: 11/05/2021.
28. Corton MM. Anatomy of pelvic floor dysfunction. Obstet Gynecol Clin North Am.
2009; 36: 401–19.
29. Abrams P, et al. Incontinence. 5th ed [Paris]: ICUD-EAU; 2013. Chapther 15,
Pelvic organ prolapse surgery; 1377-1442.
30. BODNER-ADLER, B.; SHRIVASTAVA, C. BODNER, K. Risk factors for uterine
prolapse in Nepal. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct, London / UK, v.18,
n.11, p.:1343-6, 2007. Disponível em:
<https://link.springer.com/content/pdf/10.1007%2 Fs00192-007-0331-y.pdf>.
Acesso em: 14/04/2021.
31. JELOVSEK, J.E.; MAHER, C.; BARBER, M.D. Pelvic organ prolapse. Lancet.,
London/UK, v.369, n.9566, p.:1027–38, 2007. Disponível em:
<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0140673607604620?via%
3Dihub>. Acesso em: 14/04/2021.
32. BARBER, M.D. Pelvic organ prolapse. BMJ, London / UK, 354:i3853, 2016.
Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27439423>. Acesso
em: 12/04/2021.
14
v. 3, n.3, p. 1-15, 2021
ISSN: 2675-343X
www.amazonlivejournal.com
33. Coletti SH; Haddad JM; Barros JPF. Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico.
In: Amaro JL; Haddad JM; Trindade JCST; Ribeiro RM. Reabilitação do
Assoalho Pélvico nas disfunções urinárias e anorretais. Segmento Farma,
2005.
34. BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada a Obstetrícia, Uroginecologia e
Aspectos de Mastectologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p.
1-7.
35. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo Humano: Fundamentos
de Anatomia e Fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2017.
36. SILVA, Lindalva Rodrigues da. MANUAL CLÍNICO DE CUIDADOS DE
ENFERMAGEM A MULHERES COM PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS.
2019. Disponível em: <
http://www.prppg.ufpr.br/siga/visitante/trabalhoConclusaoWS?idpessoal=7059
6&idprograma=40001016073P0&anobase=2019&idtc=2>. Acesso em:
09/05/2021.
37. GERMAIN, Blandine Calais. O períneo feminino e o parto: Elementos de
anatomia e exercícios práticos. 1.ed. Barueri, SP: Editora Malole, 2005. p.11-
21.
38. SILVA, Cleidiana da Silva. PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS FEMININO
E OS MEIOS DE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO. 2020. Disponível em:
< http://repositorio.faema.edu.br/ handle/123456789/2788>. Acesso em:
10/05/2021.
39. MORENO, Adriana L. Fisioterapia em Uroginecologia. 2.ed. São Paulo: Editora
Manole, 2009. p. 10-12.
40. Wiegersmaa M. et. al. Treinamento muscular do assoalho pélvico versus
espera atenta ou tratamento pessário para prolapso de órgãos pélvicos
(POPPS): Características de design e linha de base participante de dois
ensaios controlados pragmizados paralelos na atenção primária. Elsevier
Ireland, Maturitas 2014; 77(2):168-73.
41. GARCIA, Cingrid Raiane. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
ASSOCIADO AO USO DE PESSÁRIO EM PACIENTES COM PROLAPSO DE
ÓRGÃOS PÉLVICOS. 2015. Disponível em: < http://repositorio.faema.edu.br
/handle/123456789/124>. Acesso em: 10/05/2021.
15