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Guia Completo
sobre Diastases
Ola,souJanainaCintas
Criadora dos cursos de Biomecânica do Pilates, Atualizações
Científicas do Power House 2021, Avaliação Postural, Cadeias
Musculares, ABC da Fáscia, Liberações Viscerais e criadora dos
métodos ROD - Reestruturação e Organização de Diástase e
MH - Metodologia Hipopressiva.
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Diástase
13, 14 e 15 de dezembro, às 21h
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Janaína Cintas
Diástase
Segundo Torstein Lien, a diástase e um afastamento inteligente
das paredes do musculo reto abdominal para acomodar as
alterações víscerais e pressóricas dentro da fáscia transversallis
(antigo peritônio vísceral), sendo considerada uma disfunção
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Causas
1. Alterações da gravidez
Durante a gravidez o corpo da mulher aproveita o crédito de
frouxidão da linha alba para garantir espaço para as vísceras e para
o crescimento do embrião. Durante esse período será necessário
utilizar as cadeias musculares cruzadas de extensão para manter a
postura ereta, equilibrada, funcional e sem dores, pois as cadeias
flexoras estarão em relaxamento para acomodar o aumento
pressórico.
Tipos de diástases
• Fenômenos hemodinâmicos;
• Fenômenos digestórios;
• Permitir o aumento de pressão gerado na gravidez.
• Sistema Respiratório
• Músculos do abdômen
• Músculos do assoalho pélvico
• Quadril
• Sistema Fascial
• Sistema Visceral
SISTEMA RESPIRATÓRIO
A mecânica respiratória compreende as várias etapas que vão
desde o condicionamento do ar, os movimentos da caixa torácica,
a contração do diafragma até a ação da prensa abdominal. A
ventilação pulmonar, ou respiração, é realizada atrás da mudança de
volume da caixa torácica. Ela consiste em duas fases: a inspiração
e a expiração. Na inspiração, há a inalação do ar devido à expansão
da cavidade torácica e, consequentemente, pela pressão do ar no
interior dos pulmões ser mais baixa do que a pressão atmosférica.
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O DIAFRAGMA
A FAIXA ABDOMINAL
Todos os músculos do abdômen compõem a chamada faixa
abdominal que na inspiração é tônica para aumento da PIA e
garantindo assim uma alavanca flexora no tronco, que será pré
compensada por uma alavanca de extensão. Extensão esta realizada
pelos músculos profundos, também no tronco, gerando assim, a
estabilidade da coluna lombar, porém na expiração forcada esse
grupo muscular age de forma fásica para garantir a estabilidade do
tronco. (Reflexo antecipatório postural).
MÚSCULOS DO ABDÔMEN
RETO ABDOMINAL
Suas fibras por composição são 69 por cento do tipo I e 31 por cento
de fibras do tipo II, entrecortados por áreas não contráteis fasciais,
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• Oblíquo externo;
• Oblíquo interno;
• Transverso do abdômen.
PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL
Aqui devo lembrar que o aumento da pressão intra-abdominal se faz
importante para a estabilização da coluna vertebral (Teoria descrita
QUADRIL
A cintura pélvica é um complexo no qual se anulam forças
importantes, a força peso normal.
Os dois ossos ilíacos e o sacro estão entre as estruturas
responsáveis por anular e transferir essas forças. A partir dessa
articulação as forças chegam na parte superior do corpo e na sínfise
púbica, inserção dos músculos retos abdominais.
O púbis se junta ao ísquio na parte medial do forame obturado. É
nessa região que ele tem a inserção de diversos músculos mediais
da coxa. Na face póstero inferior do ísquio temos fortes inserções
ligamentares e musculares.
Também existe nessa região o acetábulo. Essa é a parte óssea
côncava que é formada pela fusão dos ossos:
• Ilíaco
• Ísquio
• Púbis
MOBILIDADE ILÍACA
• Anterioridade e Posterioridade
• Abertura e Fechamento
ANTERIORIDADE DO ILÍACO
A anterioridade acontece quando existe uma rotação anterior do
ilíaco sobre a cabeça do fêmur. Quando a anterioridade do ilíaco
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POSTERIORIDADE DO ILÍACO
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ABERTURA DO ILÍACO
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O períneo também fica em tensão e traciona a parte inferior da asa ilíaca para
dentro.
ABERTURA DO ILÍACO
SACRO ILÍACA
A sacro ilíaca é uma estrutura que divide o nosso corpo da parte superior
à parte inferior. Juntas, permitem a transferência de carga do tronco para o
chão, vice versa, e transmissão da força igual e contrária que o solo devolve
para nós quando apoiamos o pé no chão.
Portanto, existem vetores de forças que são paralelos, mas não são na
mesma direção e mesmo eixo, descendo o peso do tronco e da cabeça que
são jogados verticalmente até o sacro. E a resposta igual contrária do chão
que vai ao longo do membro inferior.
Isto gera uma força descendente e uma força ascendente que produz um
cisalhamento na articulação sacro ilíaca.
Bom, tudo indica que a habilidade dos músculos transversais que comprimem
esta articulação contribui muito na estabilidade sacro ilíaca. Portanto, o
transverso abdominal e o assoalho pélvico com direção e transmissão oblíqua
de suas fibras ajudam a intervir.
SACRO ILÍACA
O assoalho pélvico é formado por algumas estruturas que encerram a pelve
inferiormente como:
• Músculos;
• Ligamentos;
• Fáscias.
Os músculos do assoalho pélvico (MAP), são organizados anatomicamente
em duas camadas:
• Bulboesponjoso;
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• Isquicavernoso;
• Transverso superficial;
• Profundo períneo;
• Esfíncter uretral externo;
• Esfíncter anal externo.
Esses têm como função manter o fluxo urinário. Também tornam possível
o ato sexual (promovem a ereção do pênis e do clitóris, a ejaculação e as
contrações da vulva durante o orgasmo), além do parto.
Ele tem por um lado, o papel de detentor dos órgãos pélvicos (juntamente
com a aponeurose pélvica) e, por outro lado, de amortecedor da pressão
exercida pelas vísceras abdominais durante os esforços de hiper pressão
abdômino torácica. Deve-se lembrar que, durante este tipo de esforço, as
vísceras da pelve são deslocadas para baixo e para trás seguindo um arco
de círculo onde o raio corresponde aos ligamentos sacro uterinos. Portanto,
é o resultado dessas forças oblíquas para baixo e para trás. Isto é, em uma
direção perpendicular às cúpulas pélvicas, o que explicaria que o elevador do
ânus também é côncavo para baixo e para trás; uma vez que nessa posição a
divisão de forças
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VÍSCERAS
Anatomia do peritônio
FÍGADO
O fígado é considerado uma glândula acessória do sistema digestório e
pode executar mais de 500 funções. Encontra-se na região abdominal,
do lado direito, logo abaixo da hemi cúpula diafragmática, e logo acima
do mesoncólon transverso. Ele pode ter uma massa de até 1,5 kg. É um
órgão extremamente sensível.
A hemi cúpula diafragmática direita se levanta para ceder mais espaço para
o fígado, que não aceita pressão. Assim, gera-se uma interferência direta
no padrão respiratório a ser adotado. Além, do relaxamento dos músculos:
reto do abdômen do lado direito, oblíquos internos e externos e transverso
do abdômen. Esta medida levará à elevação do hemi tórax direito que será
realizada na região torácica baixa, gerando uma lordose nesse segmento
vertebral.
OUTRAS COMPENSAÇÕES
A lordose estará associada a uma inclinação à esquerda pelo relaxamento
dos músculos abdominais a direita. A concavidade gerada à esquerda,
elevará mais ainda o hemitórax direito e o afastará para a direita levando-o
para longe das costelas inferiores. Também acontecerá um giro do tórax
para a direita criando uma gibosidade posteriormente à esquerda.
O outro ponto de fixação para todo esse esquema adaptativo será a base do
occipto direito, gerando o aumento da tensão do trapézio direito até a base
do occipto. Uma hepatomegalia gera uma lordose diafragmática levando o
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RINS
Os rins (normalmente dois) estão localizados na porção posterior do abdômen
e suas extremidades superiores estão localizadas na altura dos arcos
costais mais inferiores (10ª a 12ª costelas torácicas). O rim direito quase
sempre é menor e está situado um pouco abaixo do rim esquerdo. Os rins
se movimentam (para baixo e para cima) de acordo como ato da respiração.
Cada rim tem a forma de um grande grão de feijão, medindo em um adulto
de 10 a 13 cm, com peso aproximado de 120 a 180g. Anomalias renais
não reconhecidas podem estar presentes entre 25% e 33% dos doentes e
incluem:
Rim em ferradura;
• Agenesia renal;
• Duplicação renal ou dos ureteres;
• Hipospádias.
são adotadas para uma tensão renal do lado direito. Nas compensações
relacionadas aos rins, primeiro criaremos uma lordose na altura do rim direito
com aumento da tensão dos paravertebrais à direita.
É possível que a patela seja direcionada para o alto e ser a causa de várias
patologias musculoesqueléticas no joelho esquerdo. A tensão excessiva do
quadrado lombar também atraíra as últimas costelas do hemicorpo esquerdo
para baixo, aumentando inúmeras vezes a força de cisalhamento nessa
região. A hemi cúpula do diafragma direito estará em posição baixa, ou em
inspiração, gerando uma tensão excessiva em seus músculos acessórios.
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