Você está na página 1de 29

1

 Encontrar uma equipe de profissionais com


capacidade técnica que lhe permita ter um filho
saudável, com potencial biológico e psico-social
futuro; e que ela possa continuar saudável e não
traumatizada pelo processo de parturição

2
 Riscos Potenciais Associados ao Tipo de Parto
Risco Parto Normal Cesariana

Prematuridade Menor Maior


Alterações respiratória Menores Maiores
Dor no trabalho de Variável. Pode ser controlada com Idem
parto Preparo psicológico, apoio emocio
nal ou anestesia
Dor na hora do parto Pode ser controlada com analgesia Anestesia
/anestesia
Dor após o parto Menor Maior
Complicações Menos frequentes Mais frequentes
Infecção puerperal Mais rara Mais comum
Aleitamento materno Mais fácil Mais difícil
Recuperação Mais rápida Mais lenta
Cicatriz Menor (epsiotomia) Maior
Risco de Morte Menor Maior
Futuras gestações Menor risco Maior risco
3
 Presença de contrações uterinas a
intervalos regulares, que vão aumentando
com o passar do tempo, em termos de
freqüência e intensidade e que não
diminuem com o repouso.

 Início: 2 a 3 contrações uterinas/10’


intensidade média de 40mmHg.

4
Sinais que poderão ocorrer antes do
parto: Sinal de alerta

 Rompimento do tampão mucoso- Pode ocorrer bem


antes do bebe nascer, nem sempre é percebido pela
mãe.

 Eliminação de líquido pelos genitais- Pode ocorrer


em casa antes da data provável do parto, durante o
trabalho de parto (espontâneo ou provocada)
5
 PRIMEIRO ESTÁGIO: Fase de
Dilatação

 SEGUNDO ESTÁGIO: Fase de


Expulsão

 TERCEIRO ESTÁGIO-
Secundamento

 QUARTO ESTÁGIO- Primeira


hora pós-secundamento-
Observação.
6
7
ANESTESIA OBSTÉTRICA
.Tipos
- Bloqueio Perineal ou anestesia local: realizada apenas na área da
episiotomia.

-Espinhal: Raqui e Peridural:

A Raqui promove o bloqueio sensitivo e motor, ou seja, a paciente


deixa de sentir e movimentar as pernas e o baixo ventre. Esse tipo de
anestesia proporciona um relaxamento maior da região pélvica e sua
instalação é mais rápida.

A Peridural promove apenas o bloqueio sensitivo, a paciente deixa


apenas de sentir, permanecendo a movimentação, eliminando a dor,
mas não interferindo nas contrações uterinas. 8

(Stanciolle F, 2002)
- Diminui dores e desconfortos.

- Auxiliar no posicionamento da parturiente.

- Contribuir para que a parturiente se torne


um elemento ativo no processo de parto.

9
Posição Inglesa, mãos-joelho, de quatro ou de Gaskin

10

Posição Francesa, decúbito lateral esquerdo ou de Sims


 Posicionamento dos eletrodos:

 T10 - L1 (inervação útero-cérvix)


 S2 - S4 (inervação canal do nascimento e assoalho
pélvico)

 Freqüência alta: 80-120 Hz

 Duração do Pulso (T) = 75µs

 Efeito analgésico: “Teoria das Comportas” (Melzack & Wall, 1965)11

Baracho, 2007; Kahn J, 2000; Homsi C, 2004


ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRABALHO DE PARTO

Direito ao acompanhante durante o trabalho


de parto- lei nº11.108: o fisioterapeuta poderá 12

ensinar ao acompanhante as massagens.


13
14
 Definição:

- Período que se segue ao parto, no qual os órgãos e


sistemas sofrem processos regenerativos, na tentativa de
retornarem às condições pré-gestacionais.

› Objetivos da fisioterapia no puerpério:


Prevenir e tratar as alterações que ocorrem no sistema
músculo-esquelético, respiratório e circulatório,
englobando orientações e cuidados gerais.

15
 O inicio do puerpério acontece após expulsão da
placenta e anexos;

Didaticamente classificado em três etapas:


 Puerpério imediato: após o período de
observação até o décimo dia.
 Puerpério tardio: entre o 11º ao 40º dia.
 Puerpério remoto: do 41º até o 60º dia.

16
 Puerpério imediato
Parto normal: 24 horas.
Parto cesária: 48 horas.

 Início do atendimento:
Parto normal: 8 horas.
Parto cesária: 10 a 12 horas. SBA

17
ADAPTAÇÕES ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS NO PUERPÉRIO

 Controle da involução uterina: órgão que sofre as maiores modificações,


e onde ocorrem, com maior intensidade, os fenômenos regenerativos do
pós-parto.

› Útero em nível da cicatriz umbilical.

› Endométrio e lóquios: após a saída da placenta, o endométrio


apresenta aspecto de ferida sangrenta, responsabilizando-se pela
eliminação de:
- sangue - exsudato - transudato - elementos celulares necrótico
lóquios.
- 1º ao 5º dia: lóquios sanguionolento.
- 5º ao 10º dia: lóquios serossanguínolento. 18

- 11º ao 21º dia: lóquios serosos.


Genitália Externa e Vagina:
- Estado congestivo, edematoso e hiperemiado. Perda da
simetria para grande e pequenos lábios, distensão, brilho,
hiperemia da pele e tumefação - causadores de dor e
limitação.
- Paredes vaginais atrofiam por carência estrogênica
 Episiotomia (relato de dor: crioterapia , luz infravermelha,
higienização e reeducação do assoalho pélvico).

19
 Dados vitais
 Sangramento vaginal (lóquios)
 Ferida cirúrgica
 Mamas
 Dieta
 Intestino
 Medicamentos

20
 Hemorragia pós-parto
 Hematoma Puerperal
 Infecção Puerperal
 Endometrite
 Ingurgitamento mamário e mastite
 Tromboflebite Pélvica Séptica
 Infecção na epsiotomia
 Doenças circulatórias
 Distúrbios emocionais
› Melancolia da maternidade
› Depressão Pós-parto
› Psicose Pós-parto
› Síndrome do pós-parto
21
22
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PUERPÉRIO IMEDIATO

Anamnese
 Estado geral da paciente.
 Coleta de dados e conhecimento da história pregressa.
• Exame físico:
 Dados vitais.
 Avaliação do aparelho respiratório.
 Mamas.
 Abdome:
 Diástase de reto abdominais.
 Involução uterina.
 Desconforto gastro-intestinal-Timpanismo abdominal.
 Aspecto da cicatriz.
• Membros Inferiores:
 Palpação para verificação de sinais e edemas.
(Baracho, 2000)
23
24
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PUERPÉRIO IMEDIATO

 Reeducação da função respiratória.


 Estimulação do aparelho circulatório.
 Estimulação da musculatura abdominal.
Analgesia
 Reeducação do assoalho pélvico.
 orientações gerais, orientação postural na amamentação,
cuidados com o bebê.
 Deambulação.
Drenagem linfática manual

25
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO
PUERPÉRIO TARDIO E REMOTO
Reeducação postural.
Normalização das curvas da coluna através de alongamento da
musculatura.
Reestruturação da imagem corporal.
Reforço do assoalho pélvico.
Exercícios aeróbicos .
Reforço muscular.

Dra. Nidiany Medeiros


Fisioterapeuta 26
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO
PUERPÉRIO REMOTO
Atendimentos realizados em ambulatório ou
clínica 30-40 dias após o parto, por 2-3
meses

Objetivos

- Reeducação do assoalho
pélvico
- Reeducação Postural
- Preparação para o retorno às
27
atividades físicas habituais
Cones vaginais

Bolinhas de bem Wa

28
Fisioterapeuta

Deve identificar, em cada puérpera, os fatores de risco que


podem estar associados à lesão muscular e atuar no sentido de
prevenir e/ou tratar as disfunções uroginecológicas que podem
acompanhá-la.

Os exercícios para o assoalho pélvico (cinesioterapia) realizados


no pré-natal e no pós-natal são eficazes para a resolução ou
redução da incontinência urinária após o parto.
(Haddow et al, 2005)

Nível de Evidência I 29

Você também pode gostar