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RESUMO PROVA DE URO II

PARTO

Classificação

Segundo a época: prematuro: antes de 36 semanas, a termo ou maturo entre 36 e 42 semanas. hipertermo: após
que 42 semanas.

Segundo ao numero de conceptos: Simples: 1 criança. Gemelar: mais de 1 criança

Segundo a normalidade: fisiológico ou eutócito, quando reúne as condições para haver um parto normal (natural).
Patológico ou distócico, em função das disfunções inesperada do trabalho de parto, há necessidade de intervenção
para manter a saude da mae e da criança segundo via vaginal.

Sinal de parto

Trabalho de parto verdadeiro: dores a intervalos regulares, intervalos gradualmente menores, duração e
intensidade aumentam, dor inicia posterior e dirige-se para anterior, deambulação aumenta a intensidade,
associação entre o grau de endurecimento uterino e a intensidade da dor, colo apagado e dilatado, a sedação não
interrompe a dor.

Trabalho de parto falso: dores regulares, intervalos sem alteração, dor principalmente frontal, sedativo interrompe a
dor.

Posição do parto

Posição de cócoras: permite o aumento do estreitamento inferior, a mulher pode aumentar as forças expulsivas
quando eleva os joelhos,dificuldade para o obstétrico assistir o nascimento e as complicações pode ser impossível
administrar sedativo analgésicos durante o trabalho.

Posição lateral: conforto para a mulher, relaxamento dos músculos pélvicos, facilidade na assistência com menor
ocorrência de laceração, drenagem natural das secreções e vômitos, ausência de pressão do útero sobre a veia cava
inferior, evitando a hipertensão supina, não é uma boa posição para assistir o parto a fórceps e as complicações do
terceiro período de parto.

Posição dorsal: é vantajosa para as multíparas,a episotomia e as operações com o fórceps não são realizadas com
facilidade, é potencialmente prejudicial ao feto durante o parto, ocorrendo síndrome da hipotensão supina pode
acarretar hipóxia e bradicardia fetal.

Posição ginecológica: facilidade para assistência, o períneo pode ser protegido e as lacerações evitadas, é uma
posição boa para o uso de fórceps, risco de síndrome de hipotensão supina, uso de apoio ou suporte de pernas
podem conduzir a distensão sacroilíaca ou lombossacral.

Posição semi-sentada: a eficiência das foças expulsivas é intensificada por seu direcionamento para a pelve e
utilizada a força da gravidade para o obstetra, essa posição é compatível com os modernos métodos de assistência
obstétrica.

Trabalho de parto

Estágio I: estágio da dilatação. No final desse estagio a cérvix encontra-se completamente dilatada e o bebe está
pronto para ser expelido do útero, vai de uma espessura de 5cm antes do inicio de trabalho de parto ate uma
espessura semelhante a uma folha de papel. O estágio 1 é dividido em 3 fases:

Fase de dilatação cervical: a cervix dilatada em 0 a 3 cm e apresenta-se quase completamente esvaecida. As


contrações uterinas ocorrem de cima para baixo fazendo com que cervix abrace e empurre o feto para baixo.

Fase média: a cervix dilata-se de 4 a 7cm, as contrações são fortes e regulares.

Fase de transição: a cervix dilata-se de 8 a 10cm e a dilatação se completa, as contrações uterinas são muito fortes e
seguidas.
Expulsão do feto

Estágio II: pressão intra-abdominal é a principal força de expulsão do feto. Essa pressão é produzida pela contração
voluntaria do abdômen e diafragma. Descida do feto as mudanças de movimentos cardinais do feto permitem a ele
passar através da pelve e nascer.

1-Encaixe: o maior diâmetro transverso da cabeça fetal da pessoa através da caixa pélvica.

2-Descida: progressão continua para baixo do feto.

3-Flexão: o queixo do feto é trazido mais perto do seu tórax, isso ocorre quando a cabeça que está descendo
encontra resistência das paredes e assoalho da pelve e cervix.

Estágio III: (estagio placentário)expulsão da placenta. O útero continua contrair-se e encolher após o nascimento, a
medida que o útero diminui de tamanho, isso pode ocorrer de 5 a 0 min após o parto.

Estágio IV: deve observar a paciente após 1 hr depois do trabalho de parto, devem se observar sangramento e se os
sinais vitais estão normais e se ela esta em boas condições. O ritmo de da cervicodilatação é cerca de 1cm por hr.

CESARIANA

Parto através de incisões na parede abnominal e uterina. Eletiva: escolhida previamente por razões especificas, em
casos de emergência, executada sobe anestesia epidural, raquidiana ou geral (raramente).

Cesariana eletiva: pélvis estreita, diabetes, doença séria ou traumatismo da mãe, cesariana anterior, gemelidade,
apresentações anômalas.

Cesariana de emergência: sofrimento fetal ou materno, uso de fórceps sem sucesso, prolapso do cordão, má
evolução do trabalho de parto, rotura prematura das membranas, pacientes portadoras de HIV, descolamento
prematuro de placenta.

Tipos de cesariana: Clássica: incisão longitudinal no segmento uterino superior. Segmentar: incisão transversal no
segmento uterino inferior, incisão transversal da pele é chamada de incisão de Pfanestiel (esteticamente preferida
pelas mulheres).

Complicações no pós operatório: hemorragia, distensão abnominal, infecção da incisão, trombose, embolia
pulmonar, aderências abdominais, infecção pélvica, retenção urinaria.

-Embora seja um processo relativamente seguro, ele não deixa de ter problemas para anestesista, obstetras,
fisioterapeutas e o mais importante, para a própria mulher. O estado PO será influenciado pelo tipo de anestesia,
extensao do trabalho de parto antes d cirurgia, e suas próprias reações a cirurgia e a dor.

Exercícios: para os pés e pernas para manter uma boa circulação e evitar edema. Movimentos fáceis e relativamente
isentos de dor que podem ser sugeridos:

-Deitada-leve inclinação pélvica usando os glúteos;

- Deitada- leve giro dos joelhos de um lado para outro;

-Deitada-deslocar o quadril.

Estes movimentos ajudam dispensar os gases no intestino relaxado por anestésico, ou na forma de ar retido dentro
da cavidade abdominal.Expiraçao prolongada com contração abdominal, ou vibração sobre a dor dos gases.
Massagem leve com uma ou duas mãos no abdômen, seguindo a linha do colón, feita pela propria paciente.

Amamentação do bebê: posicionamento do bebê de modo que seus pés fiquem sob seu braço ou pelo uso
criterioso de travesseiro para proteger a incisão.
Cicatrização: orientar os pacientes repousar em posições que espalhem o abdômen e exponha o corte ao ar,
radiações infravermelha pode ser útil de modo proliferativo ou terapêutico quando há suspeita de infecção para
aliviar a dor, melhorar as circulação local e estimular a cicatrização, pode ser usado o ultrassom.

Medidas de PO rotineiras: manter boa circulação, tórax desimpedido, ajudar a mulher a tossir, mover-se,
amamentar com menos esforço e dor.

Tosse: paciente deve ser auxiliada a sentar-se com os pés apoiados, pernas afastadas e um travesseiro macio
apertado na parte inferior de seu abdômen, inclinando-se ao máximo para frente.

Postura: a posição do final da gravidez ser substituída por uma posição fletida protetora, complicada por musculos
abdominais fracos e possível dor nas costas. Deve se provar a mae que a postura ereta é mais confortável.

TTo da dor no PO: o tens pode ser usado para analgesia.

Ginástica PO imediata: trabalhar oblíquos de abdômen e assoalho pélvico. Episiotomia-suprime-se o assoalho


pélvico ate estabelecer a função, Fórceps- fraqueza do assoalho pélvico, pode-se atuar sobre o assoalho pélvico
trabalhando em sinergia com os músculos glúteos e adutores.

PO: Primeiro dia: estimular o metabolismo, exercícios respiratórios, massagem nos m. inferiores em caso de grande
fadiga. Segundo dia: massagem na parede abdominal lateral, posterior e anterior, exercícios metabólicos mais
extensos e mais energéticos, exercícios respiratórios com contração do abdômen. Terceiro dia: não tendo sutra
acrescecenta-se trabalho do abdômen e assoalho pélvico e m. inferior mais intenso.

Distocia funcional: anormalidade da força expulsiva e inapropriada coordenação para esvacer e dilatar o colo
uterino, indicações de cesariana.

Parto distócico: contrações fortes e persistente sem expulsão fetal. Contrações fracas, infrequentes e improdutivas
por mais de 2 ou 3 hrs, gestação proçongada, apresentação, posição ou atitude de feto anormal.

TROMBOEMBOLISMO NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL

Alterações apresentadas pela trombose venosa profunda,tromboflebite superficial ascendente, tromboflebite


pélvica, trombose das veias ovarianas e embolia pulmonar. Embolia pulmonar é a principal causa de morte materna.

O risco de tromboembolismo venoso é 5x maior na gestação,75% da trombose venosa se dao na gestação, 51%
antes das 15 primeiras semanas, 66% das embolias pulmonares advém no puerpério geralmente após cesariana.

Trombose venosa profunda (TVP)

Iniciam geralmente nas veias da panturrilha e no segmento ilíaco femoral com predileção pela extremidade
esquerda. A esquerda o fluxo é significativamente mais baixo e o diâmetro é maior do que no direito.

Sinais e sintomas: dor que piora com a deambulação, hipersensibilidade e edema de extremidades aumenta a
temperatura,alterações da cor, dilatação das veias superficiais, sinais de trombos, sinal de bandeira, sinal de
Bancroft ( dor a cmpressao da panturrilha)

Embolia pulmonar: dispneia, taquicardia, edema e desconforto nas pernas, exames diagnósticos objetivos devem
ser realizados rapidamente para confirmar e instruir o tto adequado.

PUERPÉRIO

Trabalho do fisioterapeuta: prevenção e tto de alterações no sistema musculo esquelético, respiratório e


circulatório. Orientações gerais como postura para amamentação e cuidados com o bebê. Repouso nas 6 primeiras
hrs após o parto, devido ao estresse físico e emecional, instabilidade hemodinâmica do organismo.

Avaliação: Sinais vitais( FC, FR, PA, Exame físico). Mamas: simetria, condição mamilar, presença de colostro.
Abdomen: palpação do útero a fim de acompanhar a involuçao uterina,presença de diástase do reto abdominal.
MMII: formação de trombos, palpação da fosse poplítea e região inguinal , presença de edemas e existência de
varizes.
Puerpério imediato: inicia com a redução da função respiratória, buscando a respiração diafagmatica, aparelho
circulatório estimula-se através de ex. para os pés e mãos, corrigir a postura antálgica, flexão de tronco, para edemas
usar drenagem e enfaixamento compressivo, ex. de mobilização da pelve, função intestinal deve voltar ao normal
ate o quarto dia após parto.

Problemas de amamentação: posicionamento confortável levando o bebe ate a mama com apoio dos braços.

Ingurgitamento:edema pelo aumento temporário de sangue por possíveis superprodução de leite na substituição do
colostro pelo leite, banho quente antes da mamada.

Mamilos rachados e doloridos: ma posição do bebe no seio, expor as mamas na luz solar.

Dusctos bloqueados, sensíveis, quentes, vermelhos e inchados: pressao de um ducto pelo soutien apertado ou
bebe comprimindo o seio.

Mastite: segmento do seio inflamada, febre pode ser infecciosa.suspende temporiaramente a amamentação ate a
melhora.

Inibição da lactação: situação onde há necessidade de inibir ou suprimir a produção de leite. Certas doenças tem
contra indicações a amamentação natural como: tuberculose ativa, hanseníase, HIV, moléstias debilitantes graves,
desnutrição materna, necessidade de ingestão de medicamento nocivos a criança.

Situações que exige restrição do leite:morte fetal ou neonatal,entrada da criança para adoção. Meios físicos:
compressão das mamas apos o parto, enfaixamento elástico, retirar no banho e manter de 3 a 5 dias ou ate 10 dias,
restringir ingestão liquida, compressas frias, bolsas de gelo por 10 min ate 4x ao dia.

Banho ou troca do bebe: banheira de altura adequada .

DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA

DIP é uma síndrome clinica secundaria a apresentação de microorganismos na vagina ou trato genital feminino.

Acomete: útero, trompas e falópio, superfície peritoneal, não esta relacionada com o ciclo grávido-puerperal ou
cirurgias nos órgãos pélvicos. É transmitida sexualmente e é a quinta causa de internação entre mulheres.

As mulheres apresentam: risco aumentado de gestação ectópica, dor pélvica crônica, infertilidade tubária.

Após um episódio de DIP: 12% das mulheres estão inférteis, 25% após 2 episódios, 50% após 3 ou mais episódios.

Outras sequelas: dispareunia, abcesso tubo-ovariano, aderência pélvica, ocorrem de 15% a 20% dos casos e geram
intervenções cirúrgicas.

Patologia rara em mulheres:que não menstruam, gravidas, pós menopausa.

Patologia comuns em mulheres: tabagistas, negras, jovens, nuliparas, com historia de DIP prévia.

Agentes etiológicos: etiologia microbiana mais comum, bactérias pertencentes aos DST´s, presentes na flora vaginal
endógena, mulheres usuárias de DIU, vírus papel incerto como agentes etiológicos.

DIP: dispareunia: dor na relação sexual. Piossalpinge: infecção, abcesso nas trompas.

A DIP inicia normalmente com infecção cervical por clamídia ou gonococo e ascende ao trato genital superior.

Patogênese: é uma inflamação no trato genital superior causada pela ascenção intracanalicular de micro-organismos
da endocervice para a mucosa endometrial e da tuba uterina. Para proteger o abdômen as fibrinas se fecham,
formando piossalpinge,havendo envolvimento do ovário .

No mínimo 4 fatores contribuem para a ascenção das bactérias ao trato genital superior:

Instrumentação uterina, alterações hormonais durante o ciclo menstrual que causam mudança no muco cervical,
menstruação retrógrada, virulência dos micro-organismos.
Fatores de risco: Idade: adolescentes podem ter 3x mais chances de adquirir a DIP, baixo nível sarconômico, estado
civil, mais comum em mulheres solteiras,parceiro sexual portador de uretrite, manipulação do trato genital,
tabagismo e ducha genital, anticoncepcional.

Quadro clinico: o diagnostico clinico é difícil devido a adversidade, com grande variaçao de intensidade dos sinais e
sintomas. O tto deve instituído sem demoras para evitar o dano na saúde reprodutiva feminina. As pacientes
apresentam dor pélvica , dor anexial e dor a mibilizaçao do colo uterino. Os sintomas aparecem durante ou logo
depois a menstruação.

Critérios mínimos: dor abdominal, inferior ou pélvica, imibilização dolorosa da cérvix uterina, dor a palpação dos
anexos.

Critérios adicionais: massa ou tumoração pélvica, presença de calafrios, secreção vaginal purulenta, sangramento
irregular, sintomas urinários, náuseas e vômitos, dor subcostal.

Diagnóstico: feito pela historia clinica e pelos exames físicos.

Diagnóstico diferencial: deve ser pensando antes da instituição do tto: apendicite aguda, gravidez ectópica, aborto
séptico, torção e ruptura de cistos ovarianos, torção de mioma, endometriose, infecção urinaria, litíase renal.

TTO: tto de infecção aguda, alivio dos sintomas, prevenção das complicações, antibióticoterapia, intervenção
cirúrgica(alguns casos).

Critérios de internação hospitalar: quadro grave por febre e mal-estar, impossibilidade de tto ambulatorial.

TTo ambulatorial: com analgésicos, antitérmicos e antiinflamatorios e antibióticos.

Indicações para tto cirúrgico: falta de resposta ao tto clinico, presença de massa pélvica que persiste ou aumenta
apesar do tto, piora clinica ao tto, suspeita de rotura de abcesso tubo ovariano, evidencia de sangramento
peritoneal.

Complicações: sequelas precoces, peri-hepatite, abcesso tubo-ovariano, morte.

Sequelas tardias

Infertilidade: é a complicação mais importante e a mais frequente

Gestação ectópica: ocorre devido a lesão tubaria

Dor pélvica crônica: ocorre em 17% dos casos, as aderências causadas pelo processo infeccioso e a reação
inflamatória, dispareumia é uma queixa comum.

Prevenção: tto adequado da paciente e do parceiro, rastreiamento rotineiro.

ENDOMETRIOSE

Condição ginecológica benigna mais comum, caracterizando-se pela presença de glândulas endometrias e estroma
fora da musculatura e da cavidade uterina.

Os locais mais comuns são: fundo do saco de Douglas ( atrás do útero ), septo reto vaginal, trompas, ovários,
superfície do reto, ligamento do útero, bexiga e parede da pélvis.

Prevalência: população feminina 5 a 15 %, paciente com infertilidade pode chegar a 60%, pode ser assintomática de
30 a 40%.

Etiopatogenia: resultam no refluxo de tecido endometrial viável através das trompas, com implantação da superfície
peritoneal e nos órgãos pélvicos. Combinaçao de fatores como: genético, hormonais, imunológicos, anatômicos. A
reação inflamatória ira promover alterações anatômicas e funcionais locais que clinicamente se refletem no
surgiemento de dor pélvica.

Endometriose profunda: devido a proximidade do útero e o intestino, a principal característica é a dor, seu tto é
difícil.
Endometriose e infertilidade: as pacientes são classificadas como subferteis, e a associação de alterações e
mecanismo de sua doença com outros fatores as tornaria inférteis. Diminui a progesterona ou secreções inadequada
de gonadrofinas. (risco de aborto espontâneo)

Diagnóstico: 30 a 40% das pacientes são assintomáticas, sintoma mais comum é a dor pélvica no período menstrual
podendo irradiar para os MMII ou para região lombar.

Manifestações: hemoptise, tenesmo (vontade de evacuar, sem evacuar), dor pleurítica( quando ela inspira),
derrame pleural, disúria (ardência para urinar), hematúria, sangramento uterino disfuncional.

Exame físico: avaliação pélvica com período menstrual, os ovários podem estar maior e o útero em posição
retroversa.

Investigação complementar: videoparoscopia,US tranvaginal e RM.

TTO: pode ser clinico e cirúrgico para reduzir a dor,aumentar a possibilidade de fertilidade, reverter ou limitar a
progressão da doença, preservar ou restaurar a fertilidade.

Classificaçao: estagio I (mínimo) 1 a 5, estagio II (leve) 6 a 12, estagio III (moderado ) 16 a 40, Estagio IV (grave) mais
de 40, <1cm a 1,3cm >3cm.

TTo cirúrgico: septo retrovaginal, cirurgia de primeira linha.

TTo clinico: tto hormonal.

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