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13/09/2023, 19:57 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

CONTEÚDO 5 – OBSTETRÍCIA: PUERPÉRIO E ALEITAMENTO MATERNO

PUERPÉRIO

Após a expulsão da placenta e anexos, inicia-se o Puerpério, ou Período Puerperal ou Pós-parto. É


um período de intensas e importantes modificações corporais, em que os órgãos vão
gradativamente retornando ao estado não-gravídico e a mulher torna-se lactante. O fator
emocional é extremamente importante neste período, há a criação de novos laços afetivos entre
pais e filho.

O período puerperal é dividido em três estágios:

1. Pós-parto imediato: 1º ao 10º dia;


2. Pós-parto tardio: 11º ao 45º dia;
3. Pós-parto remoto: a partir do 45º dia.

As alterações mais relevantes do puerpério são: involução uterina, reparação do canal do parto e
do períneo e reequilíbrio do sistema endócrino.

Adaptações Físicas e Fisiológicas no Puerpério

Útero

Logo após o parto o útero se retrai abaixo da cicatriz umbilical, pesando cerca de 1000g,
apresentando aproximadamente 14 cm de comprimento, 12 cm de largura e 10 cm de espessura.

Em uma semana, o útero pesa mais ou menos 500g, com isso volta a se localizar dentro da pelve
verdadeira, na segunda semana ele chega a pesar 350g e ao final da sexta e oitava semanas ele
pode apresentar respectivamente 80 e 60g.

As contrações uterinas continuam após o parto, responsável pela involução uterina.

A lactação acelera a involução do útero, em resposta à sucção do bebê (libera ocitocina, que
causa a ejeção do leite e a contração uterina).

Entre o sétimo e o décimo dia de pós-parto o colo do útero espessa-se e retorna ao aspecto pré-
gestacional.

Endométrio

Após o parto ocorre a eliminação de fragmentos de tecido da porção superficial da decídua. A


secreção vaginal pós-parto é denominada lóquios, e geralmente cessa entre 4 e 6 semanas pós-
parto.

Lóquios

6 a 8 dias – apresenta coloração vermelha (sanguínea) – Lóquia Rubra/ Lóquios Vermelhos.

Ao longo dos dias – apresenta-se serosa e escura (serossanguínea) – Lóquia Serosa.

Entre o final da 2ª semana e o início da 3ªsemana – torna-se branco-amarelada – Lóquia Alba/


Lóquios Brancos

O retorno da menstruação ocorre, em média, 45 dias após o parto.

Períneo

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Apresenta-se num estado congestivo, edematoso e com coloração avermelhada.

A mulher pode apresentar dores na região, em consequência do alongamento, o que melhora


com aplicações de compressas de gelo no local, ajudando a diminuir também o edema.

O desconforto ao urinar pode ser diminuído com a realização de exercícios para o assoalho
pélvico, podendo iniciá-los logo após o parto.

Os exercícios de assoalho pélvico nesse período promovem um aumento da circulação,


diminuindo a rigidez e o edema local.

Aparelho Urinário

As alterações do trato urinário podem persistir por três meses. São elas: dilatação da uretra,
pelve renal e ureteres e o relaxamento da parede vesical. A hiperdistensão vesical e o aumento
de urina residual favorecem o aparecimento de infecções das vias urinárias.

Aparelho Digestivo

Ocorre uma diminuição do funcionamento intestinal, que pode ser recuperado com deambulação
precoce, dieta rica em fibras e líquido e massagem abdominal.

Sistema Circulatório

Em 2 a 3 semanas, o débito cardíaco deve retornar aos valores pré-gravídicos.

A PA eleva-se 10 – 20 mmHg no pós-parto, devido a eliminação da circulação placentária e da


contração uterina, o que sobrecarrega o sistema circulatório em mais ou menos 300ml de
sangue.

Ocorre a diminuição da pressão venosa dos MMII, devido à descompressão da veia cava inferior,
e as veias dos MMII e da vulva diminuem gradativamente.

Parede Abdominal

Aos poucos as vísceras abdominais voltam à posição original.

A parede abdominal torna-se flácida, podendo apresentar diástase dos retos abdominais. A
recuperação da tonicidade da musculatura abdominal ocorre em média 6 semanas após o parto.
Exercícios de fortalecimento dos abdominais com supervisão de fisioterapeuta ajudam na
recuperação da parede abdominal.

Inicialmente é importante fortalecer os músculos profundos, como transverso do abdômen e


músculos do assoalho pélvico. Exercícios abdominais mal executados podem causar um aumento
da pressão intra-abdominal, e pode aumentar mais ainda a separação dos retos piorando a
diástase.

Nas primeiras semanas do puerpério devem-se evitar os movimentos rotacionais de tronco,


amplos movimentos de flexão e extensão de tronco que possam causar aumento exacerbado de
pressão intra-abdominal, pois podem aumentar a diástase dos retos abdominais.

Para verificar se há diástase dos retos abdominais realiza-se um exame com os dedos do
examinador ou com auxílio de paquímetro: a mulher em decúbito dorsal com quadris e joelhos
flexionados realiza flexão anterior do tronco e o examinador faz palpação ou mede com
paquímetro nas regiões supra-umbilical, umbilical e infra-umbilical, o espaço que separa os retos
abdominais (abaulamento). A separação pode variar de 2 a 10 cm. Diástase acima de 3 cm é
considerada significativa. Em alguns casos, é necessária cirurgia plástica para a aproximação dos
retos. Na maioria dos casos, o fortalecimento da parede abdominal favorece a recuperação.

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Diástase abdominal (Adaptado de Polden & Mantle, 2000, pág. 224)

ALEITAMENTO MATERNO

O aleitamento materno é uma estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a
criança e constitui uma intervenção para redução da morbimortalidade infantil. Permite ainda um
impacto na promoção da saúde integral da dupla mãe/bebê.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento


materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais (quando a criança
recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de
complementá-lo, e não de substituí-lo). Não há vantagens em se iniciar os alimentos
complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança,
pois a introdução precoce de outros alimentos está associada a maior número de episódios de
diarréia, maior número de hospitalizações por doença respiratória, menor absorção de nutrientes
importantes do leite materno, como o ferro e o zinco, menor duração do aleitamento materno.

São vários os argumentos em favor do aleitamento materno:

Evita mortes infantis;


Evita diarreia;
Evita infecção respiratória;
Diminui o risco de alergias;
Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes;
Reduz a chance de obesidade;
Melhor nutrição;
Efeito positivo na inteligência;
Melhor desenvolvimento da cavidade bucal;
Proteção contra câncer de mama para a mulher que amamenta;
Menores custos financeiros;
Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho.

Produção do leite materno

A mama da mulher adulta é constituída por:

15 a 20 lobos mamários;
Cada lobo é formado por 20 a 40 lóbulos;
Cada lóbulo é formado por 10 a 100 alvéolos;
O leite produzido nos alvéolos é levado até os seios lactíferos pelos ductos;
Para cada lobo mamário há um seio lactífero, com uma saída independente no mamilo.

Fase I da Lactogênese: na gravidez a mama é preparada para a amamentação sob a ação de


diferentes hormônios, como estrogênio, progesterona, somatomamotropina coriônica,
prolactina e gonadotropina coriônica. A mama não secreta leite nesse período graças a sua
inibição pela somatomamotropina coriônica.

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Fase II da Lactogênese: com a expulsão da placenta, ocorre uma queda dos hormônios que
inibiam a secreção do leite, e aumenta a secreção de prolactina (que estimula a produção do
leite nos alvéolos) pela hipófise anterior e o leite é secretado. Há também a liberação de
ocitocina durante a sucção, hormônio produzido pela hipófise posterior, que tem a capacidade de
contrair as células mioepiteliais que envolvem os alvéolos, expulsando o leite neles contido.

Fase III da Lactogênese: Após a “descida do leite”, que ocorre até o terceiro ou quarto dia
pós-parto, inicia-se a fase III da lactogênese, também denominada galactopoiese. Essa fase, que
se mantém por toda a lactação, depende principalmente da sucção do bebê e do esvaziamento da
mama. Quando, por qualquer motivo, o esvaziamento das mamas é prejudicado, pode haver uma
diminuição na produção do leite, por inibição mecânica e química. O leite contém os chamados
“peptídeos supressores da lactação”, que são substâncias que inibem a produção do leite. A sua
remoção contínua com o esvaziamento da mama garante a reposição total do leite removido.

TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO

A maneira como a dupla mãe/bebê se posiciona para amamentar/mamar e a pega/sucção do


bebê são muito importantes para que o bebê consiga retirar, de maneira eficiente, o leite da
mama e também para não machucar os mamilos. Uma posição inadequada da mãe e/ou do bebê
na amamentação dificulta o posicionamento correto da boca do bebê em relação ao mamilo e à
aréola, resultando no que se denomina de “má pega”. A má pega dificulta o esvaziamento da
mama, levando a uma diminuição da produção do leite.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca quatro pontos-chave que caracterizam o


posicionamento e pega adequados:

Pontos-chave do posicionamento adequado

1. Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo;

2. Corpo do bebê próximo ao da mãe;

3. Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido);

4. Bebê bem apoiado.

Pontos-chave da pega adequada

1. Mais aréola visível acima da boca do bebê;

2. Boca bem aberta (bebê abocanha não apenas o mamilo, mas também parte da aréola);

3. Lábio inferior virado para fora;

4. Queixo tocando a mama.

Pega adequada

A língua eleva suas bordas laterais e a ponta, formando uma concha (canolamento) e leva o
leite até a faringe posterior e esôfago, ativando o reflexo de deglutição.
A retirada do leite (ordenha) é feita pela língua através de um movimento peristáltico rítmico
da ponta da língua para trás, que comprime suavemente o mamilo. Enquanto mama no
peito, o bebê respira pelo nariz, estabelecendo o padrão normal de respiração nasal.

Os seguintes sinais são indicativos de técnica inadequada de amamentação:

Bochechas do bebê encovadas a cada sucção;


Ruídos da língua;
Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada;
Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta
a mama;
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Dor na amamentação;

Pega adequada ou boa pega

Pega inadequada ou má pega

Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf
[Acesso em 25 jan 2016]

Ítens que os profissionais de saúde devem conferir na observação de uma mamada:

Posição da mãe: confortável, bem apoiada e segura;


Posição do bebê: corpo do bebê bem próximo ao da mãe, corpo e cabeça alinhados, cervical
levemente estendida;
Roupas da mãe e do bebê adequadas, sem restringir movimentos. Recomenda-se que as
mamas estejam completamente expostas, sempre que possível, e o bebê vestido de maneira
que os braços fiquem livres;
A mãe deve esperar o bebê abrir bem a boca e abaixar a língua antes de colocá-lo no peito;
O bebê deve abocanhar, além do mamilo, parte da aréola (aproximadamente 2cm além do
mamilo);
O queixo do bebê deve tocar a mama e as narinas devem estar livres;
O bebê deve manter a boca bem aberta colada na mama, sem apertar os lábios
Os lábios do bebê devem estar curvados para fora, formando um lacre;
A língua do bebê deve se encontrar sobre a gengiva inferior;
A língua do bebê deve estar curvada para cima nas bordas laterais;
O bebê deve manter-se fixo à mama, sem escorregar ou largar o mamilo;
As mandíbulas do bebê devem estar se movimentando;
A deglutição deve ser visível e/ou audível;
É o bebê que vai à mama e não a mama que vai ao bebê;
Quando a mama estiver muito cheia, a aréola pode estar tensa, endurecida, dificultando a
pega. Em tais casos, recomenda-se, antes da mamada, retirar manualmente um pouco de
leite da aréola ingurgitada.

Número de mamadas por dia

Recomenda-se que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de tempo de


permanência na mama. É o que se chama de amamentação em livre demanda.

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Duração das mamadas

O tempo de permanência na mama em cada mamada não deve ser fixado, a mãe deve dar tempo
suficiente à criança para ela esvaziar adequadamente a mama. Dessa maneira, a criança recebe o
leite do final da mamada, que é mais calórico, promovendo a sua saciedade.

Artigos científicos

Leitura obrigatória

Santana LS, Gallo RBS, Marcolin AC, Ferreira CHJ, Quintana SM. Utilização dos recursos
fisioterapêuticos no puerpério: revisão da literatura. Femina. 2011;39(5):245-250. Disponível
em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2011/v39n5/a2506.pdf

Leitura complementar

Leite ACNMT, Araújo KKBC. Diástase dos retos abdominais em puérperas e sua relação com
variáveis obstétricas. Fisioter. Mov. 2012;25(2):389-397. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/fm/v25n2/v25n2a17.pdf

De Paula GM, De Paula VR, Dias RO, Mattei K. Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)
no pós-operatório de cesariana. Rev. bras. fisioter. [online]. 2006;10(2):219-224. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v10n2/v10n2a12.pdf

Sugestão de vídeo:

Vídeo amamentação Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?


v=NriaU0z8llA

Referências

Baracho E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.

Stephenson RG, O’Connor LJ. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Manole;
2004.

Polden M, Mantle J. Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Santos; 2002.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília:
Editora do Ministério da Saúde, 2009. 112 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
(Cadernos de Atenção Básica, n. 23). [acesso 25 jan 2016]. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf

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Exercício 1:

Uma mulher, após dar à luz seu primeiro filho de parto natural, vem apresentando há seis meses
queixa de perda de urina, aos médios esforços como tossir e espirrar. Sobre esse caso, analise as
afirmações a seguir.

I. A situação apresentada por essa mulher pode levá-la a um quadro de sintomatologia


depressiva e isolamento social.

II. A incontinência urinária pode ser resultante de lesão da fáscia e do estiramento da


musculatura perineal em decorrência de dificuldades durante o parto natural.

Com base na leitura acima, conclui-se que:

A)

as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

B)

as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

C)

a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.

D)

a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.

E)

as duas afirmações são falsas.

Exercício 2:

Os objetivos da fisioterapia no período pós-natal são:

I. Promover a recuperação pós-parto e orientar quanto às alterações fisiológicas do puerpério.

II. Recuperar a tonicidade da musculatura abdominal e reduzir a diástase dos retos abdominais.

III. Promover uma reeducação postural e orientar quanto ao posicionamento adequado nos
cuidados com o recém-nascido.

IV. Prevenir ou promover alívio das dores, através de técnicas como alongamento, crioterapia
(aplicação de gelo), eletroterapia (aplicação de correntes que promovem analgesia),
massoterapia e relaxamento.

Está(ão) correto(s):

A)

Todos os objetivos.

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B)

Apenas I, II e III.

C)

Apenas II, III e IV.

D)

Apenas II e IV.

E)

Nenhum dos objetivos.

Exercício 3:

Considere que uma paciente atendida pelo Programa de Saúde da Família tenha chegado ao
posto de saúde queixando-se de incontinência urinária pós-parto. Sabendo que o parto ocorreu
há três semanas, assinale a alternativa correta.

A)

O músculo destrusor da paciente está hipoativo e por isso deve ser estimulado

B)

Os exercícios domiciliares devem ser orientados no sentido de aumentar a resistência de


músculos específicos do assoalho pélvico.

C)

Os exercícios domiciliares devem ser orientados no sentido de relaxar os músculos específicos do


assoalho pélvico.

D)

A paciente deve ser orientada a ingerir bastante líquido para aumentar a pressão da bexiga e,
conseqüentemente, a desobstrução do canal uretral.

E)

Os exercícios concêntricos, domiciliarmente, devem ser orientados associados aos exercícios de


alongamento da musculatura do assoalho pélvico para a desobstrução do canal uretral.

Exercício 4:

O puerpério é um período de intensas e importantes modificações corporais na mulher. Sobre a


assistência fisioterapêutica no puerpério, leia as afirmações abaixo.

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I. Nas primeiras semanas do puerpério devem-se evitar os movimentos rotacionais de tronco,


amplos movimentos de flexão e extensão de tronco que possam causar aumento exacerbado de
pressão intra-abdominal, pois podem aumentar a diástase dos retos abdominais.

II. Após parto vaginal, a mulher pode apresentar dor e edema na região perineal devido ao
intenso alongamento das fibras conjuntivas e musculares no canal de parto. Podem ser aplicadas
compressas de gelo no local para alívio dos sintomas.

III. Os exercícios de assoalho pélvico são contraindicados no pós-parto, pois podem aumentar a
dor perineal.

A(s) informação(ões) correta(s) é(são):

A)

Apenas I e II

B)

Apenas II e III

C)

I, II e III

D)

Apenas a I

E)

Apenas a II

Exercício 5:

O leite é produzido dentro dos alvéolos, os quais são rodeados por diminutos músculos que
pressionam as glândulas e empurram o leite para os ductos, e dos ductos para o mamilo. A
produção e a ejeção do leite são estimuladas pela ação dos hormônios, respectivamente:

A)

Estrógeno e progesterona

B)

Progesterona e estrógeno

C)

Prolactina e Progesterona

D)

Ocitocina e progesterona

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E)

Prolactina e ocitocina

Exercício 6:

A Política Nacional de Aleitamento Materno tem como objetivo promover, proteger e apoiar a
prática da amamentação no Brasil. A Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação
exclusiva até os 6 meses e complementada até os dois anos. O apoio dos profissionais de saúde
para o sucesso desta prática inclui orientações sobre a técnica de amamentação. Esta técnica
inclui:

A)

A mama deve ir ao encontro do bebê. Este deverá estar apoiado nos membros inferiores da mãe.

B)

O bebê deve permanecer em posição horizontal durante toda a mamada para que não ocorra o
refluxo.

C)

O bebê deve abocanhar além do mamilo, a maior parte da aréola. Esta posição auxilia a
expressão do leite que está armazenado nos seios lactíferos.

D)

É conveniente a indicação e a utilização de cremes e loções hidratantes sobre o mamilo para


evitar fissuras.

E)

O tempo de intervalo entre as mamadas deve ser determinado em três horas.

Exercício 7:

O puerpério é a fase do ciclo vital feminino que inicia-se após a expulsão da placenta no parto e
refere-se ao retorno de órgãos e sistemas ao estado pré-gravídico. O fisioterapeuta deverá atuar
logo no momento de internação hospitalar, a fim de prevenir complicações e tratar possíveis
desconfortos músculo-esqueléticos e circulatórios específicos desta fase. Leia as afirmativas
abaixo e assinale uma conduta correta sobre a atuação do fisioterapeuta no puerpério imediato:

A)

A inspiração rápida e superficial deve ser indicada no puerpério imediato associada à contração
abdominal. Tal medida pode favorecer o retorno da função diafragmática adequada, bem como o
peristaltismo intestinal.

B)

O sistema cardiovascular não deve ser estimulado no puerpério imediato. A deambulação precoce
não deve ser medida instituída devido ao risco de tromboembolismo.
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C)

O fisioterapeuta deve indicar exercícios respiratórios para a puérpera. Pode-se utilizar o comando
verbal e estímulos proprioceptivos para favorecer o padrão diafragmático que ficou diminuído
durante a gestação.

D)

O fisioterapeuta pode indicar compressas quentes para os casos de trauma perineal e


episiotomia, ocorrências comuns no parto vaginal. Pode ser feito um banho de assento ou
aplicação de bolsa quente diretamente no local da incisão.

E)

Para redução da diástase abdominal, o fisioterapeuta pode indicar exercícios abdominais, como
flexão e rotação de tronco. Os mesmos devem ser realizados progressivamente de acordo com a
força e resistência apresentados pela puérpera.

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