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O aleitamento materno exclusivo, além de sua praticidade e dos benefícios para a saúde
da mãe e no fortalecimento dos laços afetivos mãe-bebê, é o alimento perfeito para a
saúde do lactente.
Sabe-se há muito tempo que o aleitamento materno proporciona ao lactente proteção
contra infecções, em comparação com aqueles que recebem alimentação por fórmula e
presumia-se, até bem recentemente, que isso ocorria simplesmente porque o leite
fornecido diretamente do peito está livre de bactérias. Pesquisas mais recentes
demonstraram entretanto que existem muito mais vantagens vinculadas ao aleitamento
exclusivo.
Mesmo com todas essas vantagens, dados da Organização Mundial de Saúde
(OMS) revelam que a média de tempo de amamentação no Brasil é de menos de dois
meses, sendo que embora a maioria das mulheres inicie o aleitamento materno, mais da
metade das crianças já não se encontra em amamentação exclusiva no fim do primeiro
mês de vida. Neste trabalho abordaremos os principais aspectos vinculados a fisiologia
digestiva do RN e a importância do aleitamento no desenvolvimento, além do impacto do
aleitamento materno para o desenvolvimento global da criança.
A composição do leite materno o torna o melhor alimento para o RN, prevenindo desde
infecções gastrointestinais, respiratórias e urinárias até mesmo atuando com efeito
protetor sobre certas alergias; obesidade infantil e diabetes. As crianças que recebem
aleitamento materno adequado também tendem a ter melhor crescimento e
desenvolvimento psicomotor e cognitivo.
Os benefícios diretos de leite humano incluem melhora na funçãogastrointestinal, estimulo
do sistema imunológico levando a prevenção de doenças agudas como otite média
aguda. Proporciona ao recém-nascido crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Estimula as funções de mastigação, deglutição, respiração, articulação dos sons da fala e
o desenvolvimento motor e oral do recém- nascido. As crianças amamentadas ao peito
apresentam menores índices de alergias em geral, asma brônquica, aterosclerose e
doenças cardiovasculares, colite ulcerativa, dermatite atópica, desnutrição, diabetes
mellitus e doenças gastrointestinais.
Observamos que estas crianças apresentam também melhores índices de acuidade
visual, desenvolvimento cognitivo, neuromotor, social e quociente intelectual. (Mais
detalhes no caderno de atenção básica)