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Nutrição

Materno-
Infantil
Aleitamento Materno:
Vantagens, Classificação,
Epidemiologia, Fisiologia da
Lactação,
Composição do Leite
Materno,
Complicações e Dificuldades,
Contraindicações.
“Amamentação: biologicamente
determinada e socialmente
condicionada”.
• IBFAN - International Baby Food Action Network–
- Rede Internacional em Defesa do Direito de
Amamentar - http://www.ibfan.org.br/site/
• MS - https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca
• SBP -
https://www.sbp.com.br/departamentos/aleitame
nto-materno/documentos-cientificos/
• PR -
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Aleitamento-
Materno
• UNICEF -
https://www.unicef.org/brazil/aleitamento-
materno
Introdução
Aleitamento Materno

Fatores fisiológicos, ambientais e emocionais

AMAMENTAÇÃO = ato psico-sócio-cultural de dar de


mamar

LACTAÇÃO = processo fisiológico de produção de leite


Recomendação
• Desde 1991, a OMS, em associação com a UNICEF, tem
vindo a empreender um esforço mundial no sentido de
proteger, promover e apoiar o aleitamento materno.

• As crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até


aos 6 meses de idade.
• A partir dos 6 meses de idade todas as crianças devem
receber alimentos complementares e manter o aleitamento
materno.
• As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo
menos, até completarem os 2 anos de idade.
Vantagens
❖Binômio Mãe-Filho
❖Família
❖Sociedade
Vantagens
• Diminui incidência de infecções respiratórias, diarreia,
entrecolite necrosante, otite média, infecções do trato
urinário, morte súbita, diabetes insulinodependente e
não, linfomas, leucemia, excesso de peso,
hipercolesterolemia e asma, devido os componentes
presentes no leite materno e pelo papel do colostro na
mucosa intestinal que auxilia na maturação das células
intestinais.
• Melhora desempenho nos testes cognitivos.
• Auxilia no desenvolvimento de órgãos como língua,
lábios, mandíbula e músculos faciais, favorecendo o
processo mastigatório posterior e sugerindo
importante papel no processo da fala.
Vantagens
• Aumenta o vinculo mãe-filho
• Diminui o risco e câncer de mama e ovário, de
fraturas ósseas e de morte por artrite reumatoide
• Contribui por maior amenorreia pós-parto, na
redução de peso e da dilatação do útero e do risco
de depressão pós-parto
• Economia nos gastos com compras de fórmulas
infantis e no ganho de tempo por não precisar
preparar mamadeiras
• Economia para saúde pública
Classificação (OMS, 2007)
Aleitamento materno exclusivo (AME) – quando a criança recebe
somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano
de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou
xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos
minerais ou medicamentos.
Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do
leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás,
infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.
Aleitamento materno (AM) – quando a criança recebe leite materno
(direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não
outros alimentos.
Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além
do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a
finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo.
Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite
materno e outros tipos de leite.
Epidemiologia
• II Pesquisa nacional
sobre aleitamento
materno (2009) – 34.366
crianças:
• AME - 9,3% até 6 meses
e 23,3% até o 4 mês;
• Mediana de AME - 54,1 • Desmame precoce: “Leite
(1,8 meses) dias e de AM fraco”, “pouco leite”, “leite
341,6 dias (11,2 meses). secou”, “trabalho materno”
• AM pode prevenir 13% • Dificuldades: Fissuras e
das mortes de crianças rachaduras no mamilo
menores de 5 anos. • Escolaridade e nível
socioeconômico
10 PASSOS PARA O ALEITAMENTO MATERNO
BEM-SUCEDIDO (OMS E UNICEF, 1998)
1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe de cuidados de saúde.
2. Treinar toda a equipe de cuidados de saúde, capacitando-a para
implementar essa norma.
3. Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do
aleitamento.
4. Ajudar as mães iniciar o aleitamento na primeira hora após o
nascimento.
5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo
se vierem a ser separadas de seus filhos.
6. Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do
leite materno, a não ser que tal procedimento seja indicado pelo médico.
7. Praticar o alojamento conjunto e permitir que as mães e seus bebês
permaneçam juntos 24 horas por dia.
8. Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda.
9. Não dar bico artificial ou chupeta a crianças amamentadas ao seio.
10. Incentivar o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento, para
os quais as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta do
hospital ou ambulatório.
Lactação
• Está sob o controle de hormônios, principalmente
de origem hipofisária, cuja a produção está
influenciada por estímulos externos e emoções
maternas.
• O início e a manutenção da lactação consistem em
processos neuroendócrinos que envolvem os
nervos sensoriais do mamilo, a pele adjacente à
mama, a parede torácica, a medula dorsal, o
hipotálamo e a hipófise com vários hormônios
Anatomia da Mama • O tecido mamário se estende
sobre o músculo peitoral,
separado por uma camada de
gordura.
• No centro da mama se encontra
a aréola, composta por tecido
pigmentado, em sua superfície
estão as glândulas sebáceas de
Montgomery, que conferem
aspecto rugosa à pele e
produzem secreção destinada a
lubrificar o mamilo, ainda possui
odor e sabor que estimula
sensorialmente o RN.
• No centro da aréola está o
mamilo que contém entre 15 a
20 ductos lactíferos, rodeadas
por células musculares.
Anatomia da Mama

10 a 100

Lóbulo mamário

Ducto lactífero
Mamogênese
• Desenvolvimento da glândula mamária
• Puberdade: Alongamento dos ductos mamários
• Gestação: Proliferação dos ductos e formação dos lóbulos

Lactogênese
• Secreção Láctea
• Estágio 1: Inicia no último trimestre de gestação e se
caracteriza pelo aumento significativo na produção de
lactose, proteínas e imunoglobulinas. Independe da sucção
da criança até o terceiro ou quarto dia após o parto.
• Estagio 2: “Apojadura” ou “descida do leite”, ocorre dois ou
três dias após o parto.
• Estagio 3: Galactopoese, ocorre a manutenção da lactação.
200g 400 a 600g 600 a 800g
Lactação
Prolactina
• Atua nas células
alveolares
fazendo com que
elas produzam
leite
• Os níveis são
proporcionais à
sucção 4 dias
após o parto
Lactação
Ocitocina
• O estímulo de
sucção, faz com que
a hipófise libere a
ocitocina que irá
contrair as células
mioepiteliais eu
circundam as
células alveolares.
• O leite dentro das
células alveolares
será ejetado para
os ductos lactíferos
Lactação
Estímulos visuais, táteis olfatórios ou auditivos
Lactação
• Se o esvaziamento das mamas é prejudicado, pode haver
diminuição na produção do leite pela ação dos “peptídeos
supressores da lactação”.
• Outro mecanismo local que regula a produção do leite, ainda não
totalmente conhecido, envolve os receptores de prolactina na
membrana basal do alvéolo. À medida que o leite se acumula nos
alvéolos, a prolactina não consegue se ligar aos seus receptores,
criando assim um efeito inibidor da síntese de leite .
Composição do Leite Materno
• COLOSTRO
• Leite secretado nos primeiros dias após o parto, até
cerca de uma semana. Do 7° ao 10° dia, ou ate 2
semanas é chamado de leite de transição;
• Líquido amarelado e espesso;
• Alta concentração de proteínas, com menos lactose e
gordura;
• Proteínas relacionadas aos aspectos imunológicos,
imunoglobulinas;
• Proteção contra microrganismos presentes no canal do
parto;
• Presença do fator bífido, polissacarídeo que é
responsável pela crescimento da flora bacteriana;
• Facilita a eliminação do mecônio.
Composição do Leite Materno
• COLOSTRO
• Teor energético de aproximadamente 67 Kcal/dL;
• Volume varia de 2 a 20 mL por mamada nos 3
primeiros dias, dependendo da paridade;
• Alta concentração de Na, K, Cl, Zn e vitaminas
lipossolúveis A e E e carotenoides (cor amarelada);
• As imunoglobulinas são altíssimas e sofrem queda
do primeiro ao terceiro dia de lactação;
• Propriedade anti-inflamatória, pois interfere na
atividade enzimática dos leucócitos.
Composição do Leite Materno
• LEITE MADURO
• Leite propriamente dito, apresenta composição mais estável
do 15 ° dia após o parto;
• Valor energético de 71 Kcal/dL.
• PROTEÍNAS:
• 1,2 a 1,5g/dL, adequada a velocidade de crescimento do
lactente;
• Representada por 60% de proteínas do soro (alfa-
lactoalbumina, enzimas e imunoglobulinas) e 40% por
caseína. No colostro essa relação é de 90% e 10%;
• Há diferenças químicas entre a caseína humana e bovina
que resulta em composição diferente de aminoácidos.
Composição do Leite Materno
• LEITE MADURO
• CARBOIDRATOS:
• 7g/dL de lactose, que é o CHO mais expressivo e favorável
ao SNC. Leite de vaca possui 4,5g/dL de lactose;
• 1g/dL de polissacarídeos que tem a função da proliferação
do fator bífido;
• Favorece a absorção de cálcio, fósforo e magnésio, ação
considerada antirraquitismo.
• LIPÍDIOS:
• Componente energético mais importante com quantidade
total de 3,5g/dL;
• 97% de triglicerídeos e pequenas quantidades de colesterol
e ácidos graxos livres;
• Presença de ácidos graxos essenciais está relacionada ao
bom desenvolvimento da criança.
Composição do Leite Materno
• LEITE MADURO
• MINERAIS:
• Menores quantidades no leite materno comparado a
outros animais, porém atendem as necessidades dos
lactentes sem sobrecarregar o metabolismo;
• A quantidade de ferro é pequena, mas possui alta
biodisponibilidade, atendendo as necessidade do
lactente;
• VITAMINAS:
• Todas as vitaminas presentes em quantidades
suficientes, com exceção da vitamina D;
• Não há necessidade de suplementação de vitamina D,
pois os raios de sol são a principal fonte de absorção,
assim como a lactose aumenta a sua
biodisponibilidade.
Composição do Leite Materno
• VARIAÇÕES
• A principal variação ocorre durante a mamada; Leite
anterior é mais aquoso, contém menos gordura e calorias;
Leite posterior maior quantidade de gorduras e energia.
Importante garantir que a criança esvazie uma mama a cada
mamada.
• Prematuridade: níveis mais elevados de proteínas de
defesa, Na, Cl e ácidos graxos de cadeia curta e menor de
lactose.
• Desnutrição materna: menor produção de volume diário,
menores níveis de algumas vitaminas.
• Mães adolescentes: menores níveis de cálcio.
Alguns dos fatores de
proteção do leite materno
são total ou parcialmente
destruídos pelo calor, razão
pela qual o leite humano
pasteurizado (submetido a
uma temperatura de 62,5° C
por 30 minutos) não tem o
mesmo valor biológico que
o leite cru.
Manejo do Aleitamento Materno
Ao nascer, a criança é movida por reflexos que asseguram sua
sobrevivência, uma criança nascida a termo e saudável tem reflexos que
facilitam a mamada.
Busca e Sucção: Deglutição:
Auxilia o bebê a Para extrair o leite, o
encontrar o mamilo bebê suga o mamilo e
mediante um estímulo a aréola, que
realizado na face, penetram em sua boca
lábios ou região até tocar o palato; a
perioral, que faz com pressão da aréola
que ele gire a cabeça tracionada contra o
para o mesmo lado, palato com a língua
com a boca aberta, e propulsiona o leite dos
abocanhe o mamilo e a seios lactíferos para a
aréola. boca da criança, de
modo que ela possa
engolir.
Manejo do Aleitamento Materno
• Apesar de a sucção do recém-nascido ser um ato reflexo, a
prática bem-sucedida do aleitamento materno e o risco de
desmame precoce dependem, em grande parte, do apoio e
das orientações recebidas pelas mães na gestação e nos
primeiros momentos após o nascimento e a alta hospitalar.
• Muitas vezes, a técnica de amamentar precisa ser ensinada
e, para tanto, é necessário que o profissional de saúde
realize a observação da mamada (posição e pega).
• O bebê deve começar a mamar logo após o nascimento,
ainda na sala de parto, desde que a mãe esteja em boas
condições e o recém-nascido com manifestação ativa de
sucção e choro. O contato precoce, da criança com a mãe, e
a estimulação sensorial da mama, ajudam a consolidar o
reflexo da sucção, com a abreviação do tempo de descida do
leite e o fortalecimento do vínculo mãe-filho.
Técnicas Adequadas de Amamentação
• Posição e Pega :
• Para que o bebê sugue o peito eficientemente, é necessário
estar em posição que lhe permita abocanhar,
adequadamente, o mamilo e a aréola.
• A mãe pode estar sentada, recostada ou deitada, com as
costas e o pecoço bem apoiadas, a mama deve ser apoiada
com a mão, colocando o polegar logo acima da aréola e os
outros dedos e toda a palma da mão debaixo da mama; o
polegar e o indicador devem formar a letra C, de modo que
o lactente possa abocanhar o mamilo e boa parte da aréola
(os depósitos de leite estão sob a aréola).
• O bebê deve estar bem apoiado, com a cabeça e o corpo
alinhados; o corpo, bem próximo e voltado para o da mãe
(barriga com barriga), o queixo tocando o peito e a boca
bem aberta, de frente para o mamilo.
Técnicas Adequadas de Amamentação
Técnicas Adequadas de Amamentação
Tesoura
Concha
Técnicas Adequadas de Amamentação
Técnicas Adequadas de Amamentação

• Posição e Pega:
• Amamentar não dói, se isso acontecer, é porque esta sendo
realizada de maneira errada;
• Durante a mamada, a criança não pode fazer barulho para sugar,
o único som que deve se ouvir é o da deglutição;
• Se, enquanto a crianças suga, entra ar pelo canto da boca , pode
haver produção de gases e aumentar o risco de cólicas;
• Se a pega estiver errada, aumentam as chances de fissuras e
rachaduras no mamilo;
• Colocar o dedo indicar no queixo do bebe e puxar levemente pra
baixo, faz com ele abra mais a boca.
• Ao retirar a crianças da mama, não se deve puxá-la e sim colocar
o dedo mínimo no canto da boca do bebê, para facilitar a retirada
sem causar atrito no mamilo
Técnicas Adequadas de Amamentação
Técnicas Adequadas de Amamentação

• Tempo:
• Não se estipula tempo e duração da mamada, nos
primeiro dias após o parto, a orientação é colocar o
bebê um pouco e cada mama, para que estimule
bem as duas e de forma mais regular;
• Depois da primeira semana é importante que o
bebê tenha o leite posterior, fazendo a alternância
das mamas;
• A livre demanda é a técnica mais importante e os
intervalos muito curtos entre as mamadas indicam
que o bebê não está mamando o leite posterior.
Desde a sala de parto. Em cada mamada, oferecer ambos
os peitos, se o bebê desejar. Deixar o bebê mamar até
soltar o peito. Promovendo o Aleitamento Materno.
Complicações e Dificuldades
• INGURGITAMENTO MAMÁRIO:
• Complicação mais comum e ocorre mais
frequentemente até uma semana após o parto;
• Ocorre devido maior produção de leite e inadequado
estímulo de ejeção;
• Em partos normais esse quadro é menos comum;
• As mamas ficam doloridas, quentes, edemaciadas e
endurecidas. Os mamilos ficam menos protusos,
dificultando a pega do bebê;
• A melhor forma de prevenir, é evitar que a ejeção
demore a ocorrer, fazendo com que o bebê sugue logo
após o parto com técnica correta, evitando uso de bicos
suplementares;
INGURGITAMENTO MAMÁRIO
Complicações e Dificuldades
• INGURGITAMENTO MAMÁRIO
• Massagens circulares na mamas, especialmente nos
“nódulos” podem auxiliar o leite descer, tornando a área da
pega amolecida;
• Compressas quentes ou frias podem ser utilizadas, a
compressa quente aumenta a vascularização na mama e faz
com que o leite seja extraído com mais facilidade, porém
pode também aumentar a produção de leite, piorando a
ingurgitamento. A compressa fria provoca vasoconstrição,
diminuindo a intensidade do ingurgitamento e aliviando o
desconforto materno em relação a temperatura das mamas,
mas se for mal conduzida pode diminuir a ação da
prolactina e ocitocina;
• Não se deve usar bomba de elétrica ou manual;
• Caso o bebê não consiga esvaziar a mama durante sucção,
ordenhá-la manualmente após cada mamada.
Complicações e Dificuldades
• FISSURAS E RACHADURAS:
• São comuns no primeiro mês após o parto e suas
causas estão relacionadas a pega errada e preparo
inadequado dos mamilos no período pré-natal;
• Como prevenção, a mãe deve ser orientada a tomar sol
na área dos mamilos e da aréola para fortalecer a pele
nas últimas semana gestacionais;
• Não se devem utilizar cremes ou óleos que retirem a
proteção natural da pele;
• É importante também amamentar por livre demanda,
ordenhar o leite antes da criança mamar para facilitar
extração, especialmente quando a mama estiver muito
cheia e evitar o uso de protetores de mamilos;
Complicações e Dificuldades
• FISSURAS E RACHADURAS:
• Quando ocorrer as fissuras e rachaduras, é
fundamental manter o mamilo seco e expor ao sol
antes das 10:00h ou após as 16:00h, ou lâmpadas de
40w;
• Usar analgésicos por via oral com orientação médica,
deixar o leite materno atuando no local das fissuras e
manter a parte afetada mais livre para que o local fique
seco e não haja contato com sutiã;
• Algumas opções como óleo com de vitamina E ou
ácidos graxos de cadeia média e curta e cremes com
vitamina A e D são utilizadas na rotina de hospitais;
• Evitar tratamentos sem comprovação científica, chás de
camomila e uso de cascas de frutas como banana e
mamão.
Complicações e Dificuldades
• MASTITE:
• Processo inflamatório que pode ou não evoluir para
infecção bacteriana.
• A parte atingida da mama se apresenta dolorosa e com
aumento da temperatura. Quando há infecção, a
mulher apresenta temperaturas acima de 38°C e
calafrios;
• É mais comum quando há ingurgitamento, rachaduras e
fissuras e estagnação do leite na mama.
• O tratamento deve ter apoio médico e se necessário
uso de medicamentos, em alguns casos, é necessária
drenagem dos abcessos q são formados por mastite
não tratada.
Complicações e Dificuldades
• HIPOGALACTIA:
• Produção insuficiente de leite, e não deve ser
confundida com agalactia, que é a ausência total da
produção de leite que é raro.
• Pode ocorrer devido técnicas inadequadas de
amamentação ou estresse materno.
• É diagnosticado quando o bebê está abaixo ou com
ganho insuficiente do peso, o bebê urina menos de seis
vezes por dia e a urina é amarelada com odor forte, e
quando as mamas estão flácidas.
• Se for identificada rapidamente, pode ser corrigida em
dois ou três dias, colocando a criança para mamar mais
vezes e orientando a mãe a aumentar o consumo de
água.
Complicações e Dificuldades
• MAMILOS AUSENTES, PLANOS OU INVERTIDOS:
• Em qualquer uma dessas situações, é possível fazer
com que a amamentação ocorra com sucesso,
porém as dificuldades são maiores.
• Os tipos de mamilos devem ser identificados
durante a gestação para que a mãe seja orientada
fazer exercícios de estimulação.
• O profissional deve auxiliar e garantir, a melhor
posição para pega e que esse processo ocorra nas
duas mamas.
Complicações e Dificuldades
Complicações e Dificuldades
• MEDICAMENTOS:
• Não se deve utilizar medicamento sem orientação médica e são citados fatores
que interferem na segurança do uso de medicamentos durante a amamentação.
• Alteração na composição do leite;
• Excreção hepática ou renal;
• Dosagem e duração do tratamento;
• Via de administração;
• Idade do lactente;
• Absorção do medicamento;
• Volume de leite ingerido pelo lactente;
• Solubilidade do fármaco;
• Tamanho da molécula;
• Toxicidade;
• Permeabilidade;
• Duração da ação do fármaco.
Complicações e Dificuldades
• TRABALHO MATERNO:
• É importante que o profissional conheça as leis
trabalhistas para que possa planejar com a mãe as
práticas alimentares da criança.
• Lei 11.770/08 - serviço público, 180 dias e privado
120 ou 180 dias (dedução no imposto de renda da
pessoa jurídica a remuneração paga nos 60 dias de
prorrogação da licença).
• Direito de 2 descansos especiais de meia hora cada
para amamentar.
Contraindicação do Aleitamento
Materno
• Infecções invasivas na mãe (pneumonia, influenza)
– suspensão do aleitamento deve ocorrer no
período inicial (24h a 96h) do tratamento materno.
Infecções mamárias não são contraindicações.
• Galactosemia, tuberculose, radioterapia, uso de
drogas ilícitas e infecções pelo HIV a amamentação
não deve ocorrer
Obrigada!

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