● a sobrevivência no stpz no trato reprodutivo da fêmea, por isso é feito a inseminação antes da ovulação ● inseminação intrauterina para o transporte até o oviduto ser facilitado ● capacitação e hiperativação FECUNDAÇÃO ● 5 estágios (CAI) ➢ ocorre na ampola (média de 12h para acontecer todo o processo) 1. ligação do sptz a zona pelúcida do oócito, é a primeira camada do oócito. Ela é dividida em 3, esse primeiro contato é na 1. Essa ligação é espécie-específico, ou seja, o sptz tem compatibilidade com determinada espécie por ter receptores específicos. 2. reação acrossomal, o acrossomo é a proteção da cabeça do sptz. Nesse momento, ocorre a penetração na zona pelúcida, sptz entra no oócito 3. Ligação e fusão com oolema (parte interna do oócito) 4. Fusão dos pró-núcleos no interior do oócito 5. ativação de metabolismos do óvulo, isto é, início de um embrião PERÍODO EMBRIONÁRIO PRÉ-IMPLANTAÇÃO ● zigoto, pré embrião ● início das clivagens (divisões mitóticas), até a formação do blastocisto (64 células) ● no momento da mórula para blastocisto, é quando é impossível contar as células ● quando formado a mórula (32 cél) ela cai no útero, com mais ou menos 5 dias, nesse período a P4 predomina, cérvix está fechada e o útero preparado para implantação ● de mórula para blastocisto, inicia-se a organização das células, param de se multiplicar e começam migrar ● Mórula (5 a 6 dias) ➢ blastômero do trofoblasto (forma a placenta) e massa celular interna (forma o botão embrionário) ➢ ainda não tem cavidade ● Blastocisto (8 dias) ➢ na parte externa está o trofoblasto, células achatadas em contato com a zona pelúcida, que fornece proteção (bactérias, ph, etc) e impede a aderência na ampola ➢ massa celular interna-células esféricas, pouco especializadas, dentro da cavidade (hidrocele), ela é que forma o embrião ➢ formação de uma cavidade repleta de líquido, hidrocele, tem a função de nutrir ● Eclosão do blastocisto ➢ crescimento e acumulo de liquido no blastocisto ➢ o embrião deve sair da zona pelúcida, isso se da pela ação da protease estripsina, produzida pelo trofoblasto, que forma um buraco e o blastocisto se rompe, de dentro pra fora ● Equino ➢ blastocisto: no embrião do equino existe mais uma cápsula de proteção entre a zona pelúcida e o trofoblasto, essa cápsula não afeta a sobrevivência do embrião quando lesionada ➢ a cápsula é digerida em torno do 20° dia por enzimas proteolíticas do trofoblasto e endométrio, até esse período o embrião “passeia” por todo o útero, até que ocorra a ação da estripsina e nidação no corno uterino, onde há um estreitamento maior ➢ oócito não fecundado podem sobreviver por anos no útero da égua, ele só aparece se tiver embrião, pois o embrião produz prostaglandina E, que promove contração da ampola para o embrião sair, se não tiver embrião não tem a prostaglandina
na esquerda-oócito não fecundado, no centro-embrião, na
direita-mórula (isso ocorre pois foram fecundados em tempos diferentes, pois ela ovulou em momentos diferentes) IMPLANTAÇÃO (nidação) ● momento de reconhecimento da fêmea com o embrião, quando ocorre o contato físico do trofoblasto com endométrio e aumento da permeabilidade do útero ● a implantação é regulada por citocinas, hormônios e enzimas, que estimulam a secreção de leite uterino, mitoses e angiogênicos ● os ruminantes possuem carúnculas, é através dela que ocorrem as trocas com o útero ● Progesterona: hormônio indispensável, para a manutenção do embrião no útero e de toda a gestação em todos os mamíferos ➢ Inicialmente produzida pelo corpo lúteo, existem 2 tipos, o cíclico durante o período de ciclo e o gravídico, durante a gestação. * mesmo com a fecundação, ainda há produção basal de GnRH, isso pode ocasionar em um folículo ovulado, o corpo lúteo resultante produz P4 ➢ produzida pela placenta também ➢ A luteólise leva a lise do corpo lúteo, ocorre na ausência da gestação, pois não há necessidade de P4. Mediada pela PGF2alfa. Na gestação cada espécie faz o bloqueio da luteólise de forma diferente. ● Bloqueio da luteólise ➢ Nos ruminantes, o embrião previne a secreção de pgF, isso se dá pela produção de interferon-tau pelos trofoblastos, essa proteína bloqueia a síntese de receptores de ocitocina no endométrio. ➢ nos suínos, o embrião altera a distribuição da pgF. Obrigatoriamente é necessário ter 4 embriões para sinalizar, os embriões produzem estrógeno, que faz o reconhecimento materno, pois altera a distribuição das pgf2alfa, que é secretada no lúmen uterino e degradada ➢ Nos equinos, a migração do embrião para o útero inibe a luteólise. Na égua a migração do embrião no equino, se dá até 17 dias pós ovulação, o uso de anti-inflamatórios reduz a contração uterina e consequentemente a migração, outro fator seria uma reação inflamatória, que libera prostaglandinas, ou seja, em sinal de infecção deve ser feito P4 exógena. ➢ Nas cadelas, o corpo lúteo é persistente por 6 meses, para então a cadela ciclar novamente, portanto não precisa de outra sinalização ➢ Na gata, a ovulação é induzida pela cobertura, o corpo lúteo se forma e dura por toda a gestação, não sendo necessário outro tipo de sinalização.