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REPRODUÇÃO-FECUNDAÇÃO, CLIVAGEM 15/02

● viabilidade do oócito- 6h de vida


● a sobrevivência no stpz no trato reprodutivo da fêmea, por isso é feito a
inseminação antes da ovulação
● inseminação intrauterina para o transporte até o oviduto ser facilitado
● capacitação e hiperativação
FECUNDAÇÃO
● 5 estágios (CAI)
➢ ocorre na ampola (média de 12h para acontecer todo o processo)
1. ligação do sptz a zona pelúcida do oócito, é a primeira camada do
oócito. Ela é dividida em 3, esse primeiro contato é na 1. Essa ligação é
espécie-específico, ou seja, o sptz tem compatibilidade com
determinada espécie por ter receptores específicos.
2. reação acrossomal, o acrossomo é a proteção da cabeça do sptz. Nesse
momento, ocorre a penetração na zona pelúcida, sptz entra no oócito
3. Ligação e fusão com oolema (parte interna do oócito)
4. Fusão dos pró-núcleos no interior do oócito
5. ativação de metabolismos do óvulo, isto é, início de um embrião
PERÍODO EMBRIONÁRIO PRÉ-IMPLANTAÇÃO
● zigoto, pré embrião
● início das clivagens (divisões mitóticas), até a formação do blastocisto (64
células)
● no momento da mórula para blastocisto, é quando é impossível contar as
células
● quando formado a mórula (32 cél) ela cai no útero, com mais ou menos 5 dias,
nesse período a P4 predomina, cérvix está fechada e o útero preparado para
implantação
● de mórula para blastocisto, inicia-se a organização das células, param de se
multiplicar e começam migrar
● Mórula (5 a 6 dias)
➢ blastômero do trofoblasto (forma a placenta) e massa celular interna
(forma o botão embrionário)
➢ ainda não tem cavidade
● Blastocisto (8 dias)
➢ na parte externa está o trofoblasto, células achatadas em contato com
a zona pelúcida, que fornece proteção (bactérias, ph, etc) e impede a
aderência na ampola
➢ massa celular interna-células esféricas, pouco especializadas, dentro
da cavidade (hidrocele), ela é que forma o embrião
➢ formação de uma cavidade repleta de líquido, hidrocele, tem a função
de nutrir
● Eclosão do blastocisto
➢ crescimento e acumulo de liquido no blastocisto
➢ o embrião deve sair da zona pelúcida, isso se da pela ação da protease
estripsina, produzida pelo trofoblasto, que forma um buraco e o
blastocisto se rompe, de dentro pra fora
● Equino
➢ blastocisto: no embrião do equino existe mais uma cápsula de
proteção entre a zona pelúcida e o trofoblasto, essa cápsula não afeta a
sobrevivência do embrião quando lesionada
➢ a cápsula é digerida em torno do 20° dia por enzimas proteolíticas do
trofoblasto e endométrio, até esse período o embrião “passeia” por
todo o útero, até que ocorra a ação da estripsina e nidação no corno
uterino, onde há um estreitamento maior
➢ oócito não fecundado podem sobreviver por anos no útero da égua,
ele só aparece se tiver embrião, pois o embrião produz prostaglandina
E, que promove contração da ampola para o embrião sair, se não tiver
embrião não tem a prostaglandina

na esquerda-oócito não fecundado, no centro-embrião, na


direita-mórula (isso ocorre pois foram fecundados em tempos
diferentes, pois ela ovulou em momentos diferentes)
IMPLANTAÇÃO (nidação)
● momento de reconhecimento da fêmea com o embrião, quando ocorre o
contato físico do trofoblasto com endométrio e aumento da permeabilidade
do útero
● a implantação é regulada por citocinas, hormônios e enzimas, que estimulam
a secreção de leite uterino, mitoses e angiogênicos
● os ruminantes possuem carúnculas, é através dela que ocorrem as trocas
com o útero
● Progesterona: hormônio indispensável, para a manutenção do embrião no
útero e de toda a gestação em todos os mamíferos
➢ Inicialmente produzida pelo corpo lúteo, existem 2 tipos, o cíclico
durante o período de ciclo e o gravídico, durante a gestação.
* mesmo com a fecundação, ainda há produção basal de GnRH, isso
pode ocasionar em um folículo ovulado, o corpo lúteo resultante
produz P4
➢ produzida pela placenta também
➢ A luteólise leva a lise do corpo lúteo, ocorre na ausência da gestação,
pois não há necessidade de P4. Mediada pela PGF2alfa. Na gestação
cada espécie faz o bloqueio da luteólise de forma diferente.
● Bloqueio da luteólise
➢ Nos ruminantes, o embrião previne a secreção de pgF, isso se dá pela
produção de interferon-tau pelos trofoblastos, essa proteína bloqueia
a síntese de receptores de ocitocina no endométrio.
➢ nos suínos, o embrião altera a distribuição da pgF. Obrigatoriamente é
necessário ter 4 embriões para sinalizar, os embriões produzem
estrógeno, que faz o reconhecimento materno, pois altera a
distribuição das pgf2alfa, que é secretada no lúmen uterino e
degradada
➢ Nos equinos, a migração do embrião para o útero inibe a luteólise. Na
égua a migração do embrião no equino, se dá até 17 dias pós ovulação,
o uso de anti-inflamatórios reduz a contração uterina e
consequentemente a migração, outro fator seria uma reação
inflamatória, que libera prostaglandinas, ou seja, em sinal de infecção
deve ser feito P4 exógena.
➢ Nas cadelas, o corpo lúteo é persistente por 6 meses, para então a
cadela ciclar novamente, portanto não precisa de outra sinalização
➢ Na gata, a ovulação é induzida pela cobertura, o corpo lúteo se forma e
dura por toda a gestação, não sendo necessário outro tipo de
sinalização.

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