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Acadêmico:___________________________________________________________________.
Os roteiros deverão ser respondidos previamente às aulas a fim de que seja explicado
e sanadas as possíveis dúvidas. Desse modo, não haverá realização de roteiro durante
a aula.
A nota de participação é individual, desse modo a nota é dada ao discente que
participar da discussão dos roteiros.
Aos discentes que faltarem, os roteiros deverão ser entregues MANUSCRITOS, na aula
subsequente que o discente estiver presente.
Referência bibliográfica:
- Capítulo 83-Gravidez e Lactação- Guyton e Hall. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de
Janeiro: Elsevier, 13ª edição.
ROTEIRO DE ESTUDOS
Fertilização do Óvulo.
Depois que o homem ejacula sêmen na vagina da mulher durante a relação sexual,
alguns espermatozóides são transportados em 5 a 10 minutos na direção ascendente
da vagina e através do útero e das trompas de Falópio até as ampolas das trompas de
Falópio próximas às terminações ovarianas das
trompas. Esse transporte dos espermatozóides é
auxiliado por contrações do útero e das trompas de
Falópio, estimuladas por prostaglandinas no líquido
seminal masculino e também por ocitocina liberada
pela hipófise posterior da mulher durante o seu
orgasmo. De cerca da metade dos bilhões de
espermatozóides depositados na vagina, alguns
milhares conseguirão chegar a cada ampola.
A fertilização do óvulo ocorre normalmente na
ampola de uma das trompas de Falópio, pouco
depois do espermatozóide e o óvulo entrarem na
ampola. Entretanto, antes que o espermatozóide
consiga entrar no óvulo, ele precisa primeiro
penetrar nas múltiplas camadas de células da
granulosa anexadas ao exterior do óvulo (a coroa
radiada) e em seguida se fixar e penetrar na zona
pelúcida que circunda o óvulo.
Uma vez que o espermatozóide tenha entrado no óvulo (que ainda se encontra no
estágio de desenvolvimento de oócito secundário), o oócito se divide mais uma vez
formando o óvulo maduro, mais um segundo corpo polar, que é expelido. O óvulo
maduro ainda carrega em seu núcleo (agora denominado pro-núcleo feminino) 23
cromossomos. Um desses cromossomos é o cromossomo feminino, conhecido como
cromossomo X.
Nesse ínterim, o espermatozóide fertilizador também passou por alterações. Ao entrar
no óvulo, sua cabeça incha formando o pro-núcleo masculino, ilustrado na Figura 82
1D. Posteriormente, os 23 cromossomos sem pares do pro-núcleo masculino e os 23
cromossomos sem pares do pro-núcleo feminino alinham-se para formar o
complemento final de 46 cromossomos (23 pares) no ovo fertilizado (Fig. 82-1).
Sua função mais importante é evitar a involução do corpo lúteo no final do ciclo sexual
feminino mensal. Ele efetivamente faz com que o corpo lúteo secrete quantidades
ainda maiores de seus hormônios sexuais — progesterona e estrogênio— pelos
próximos meses. Esses hormônios sexuais impedem a menstruação e fazem com que o
endométrio continue a crescer e armazenar grandes quantidades de nutrientes em vez
de descamar-se no produto menstrual. Por conseguinte, as células semelhantes as
células deciduais que se desenvolvem no endométrio durante o ciclo sexual feminino
normal tornam-se na verdade células deciduais verdadeiras —bastante inchadas e
nutritivas— mais ou menos na mesma época em que o blastocisto se implanta
Sob a influência da gonadotropina coriônica, o corpo lúteo no ovário materno cresce
cerca de duas vezes o seu tamanho inicial em mais ou menos 1 mês depois do início da
gravidez e sua secreção continua de estrogênio e progesterona mantem a natureza
decídua do endométrio uterino, o que é necessário para o desenvolvimento inicial do
feto.
Se o corpo lúteo for removido antes de aproximadamente 7 semanas de gestação,
quase sempre ocorrerá aborto espontâneo, as vezes até a 12° semana. Depois dessa
época, a placenta secreta quantidades suficientes de progesterona e estrogênios para
manter a gravidez pelo restante do período gestacional. O corpo lúteo, involui
lentamente depois da 13° a 17° semana da gestação.