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OBJETIVOS:
1. Compreender as alterações fisiológicas no corpo da mulher grávida.
2. Entender a importância do pré-natal.
3. Listar as orientações acerca da gravidez na adolescência.
FERTILIZAÇÃO
o A fertilização, processo pelo qual os gametas masculino e feminino se fundem, ocorre na região ampular da tuba uterina –
porção mais larga da tuba e próxima ao ovário. Os espermatozoides podem permanecer viáveis no sistema genital feminino
por vários dias.
o Apenas 1% do esperma depositado na vagina penetra o colo do útero, onde os espermatozoides podem sobreviver por
muitas horas. O movimento deles do colo do útero para a tuba uterina ocorre pelas contrações musculares do útero e da
tuba uterina, e muito pouco por sua própria propulsão. A viagem desde o colo do útero até o oviduto pode ocorrer
rapidamente, em 30 min ou até 6 dias. Após alcançarem o istmo, os espermatozoides se tornam menos móveis e param sua
migração. Na oocitação, eles se tornam móveis novamente, talvez por causa dos quimiotáticos produzidos pelas células do
cúmulo que cercam o oócito e nadam pela ampola, onde a fertilização normalmente ocorre. Os espermatozoides não são
capazes de fertilizar o oócito imediatamente após a chegada ao sistema genital feminino; em vez disso, eles devem
sofrer capacitação e reação acrossômica para adquirirem essa capacidade.
o A capacitação é um período de condicionamento no sistema genital feminino que, nos seres humanos, dura
aproximadamente 7 horas. Assim, chegar logo à ampola não é uma vantagem, uma vez que a capacitação ainda não ocorreu
e esses espermatozoides não conseguem fertilizar o oócito. A maior parte desse condicionamento durante a capacitação
acontece na tuba uterina e envolve as interações epiteliais entre os espermatozoides e a superfície mucosa da tuba.
Durante esse período, uma camada de glicoproteínas e proteínas plasmáticas seminais é removida da membrana plasmática
que recobre a região acrossômica do espermatozoide. Apenas os espermatozoides capacitados podem passar pelas células
da coroa radiada e sofrer a reação acrossômica.
o A reação acrossômica, que ocorre após a ligação à zona pelúcida, é induzida por proteínas da mesma. Essa reação culmina
na liberação das enzimas necessárias para a penetração da zona pelúcida, incluindo substâncias semelhantes à acrosina e à
tripsina.
o As fases da fertilização incluem:
• Fase 1: penetração da coroa radiada
• Fase 2: penetração da zona pelúcida
• Fase 3: fusão entra as membranas do oócito e do espermatozoide.
o Após a adesão, as membranas plasmáticas do espermatozoide e do oócito se fundem. Como a membrana plasmática que
cobre a cabeça acrossômica desaparece durante a reação acrossômica, a fusão de fato é alcançada entre a membrana do
oócito e a membrana que recobre a região posterior da cabeça do espermatozoide. Nos seres humanos, tanto a cabeça
quanto a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito, mas a membrana plasmática é deixada para trás, na
superfície do oócito. Tão logo o espermatozoide entre no oócito, este responde de três maneiras:
1. Reações cortical e de zona. Como resultado da liberação dos grânulos corticais dos oócitos, que contêm enzimas
lisossomais, a membrana do oócito se torna impenetrável a outros espermatozoides, e a zona pelúcida altera sua
estrutura e sua composição para evitar a ligação e a penetração do espermatozoide. Essas reações evitam
a poliespermia (penetração de um ou mais espermatozoides no oócito)
2. Continuação da segunda divisão meiótica. O oócito termina sua segunda divisão meiótica imediatamente após a
entrada do espermatozoide. Uma das células-filhas, que recebe pouco ou nenhum citoplasma, é conhecida
como segundo corpúsculo polar; a outra é o oócito definitivo ou óvulo. Seus cromossomos (22 mais X) se dispõem em
um núcleo vesicular conhecido como pró-núcleo feminino.
3. Ativação metabólica do óvulo. O fator de ativação provavelmente é carregado pelo espermatozoide. A ativação inclui
eventos moleculares e celulares associados ao início da embriogênese.
o Enquanto isso, o espermatozoide se move para frente até que fique próximo do pró-núcleo feminino. Seu núcleo se torna
aumentado e forma o pró-núcleo masculino; a cauda se desprende e degenera. Morfologicamente, os pró-núcleos
masculino e feminino não são distinguíveis e, por fim, ficam em contato íntimo e perdem seus envelopes nucleares. Durante
o crescimento dos pró-núcleos masculino e feminino (ambos haploides), cada pró-núcleo deve replicar seu DNA. Se isso não
ocorrer, cada célula do zigoto no estágio de duas células terá apenas metade da quantidade normal de DNA. Imediatamente
após a síntese de DNA, os cromossomos se organizam no fuso em preparo para a divisão mitótica normal. Os 23
cromossomos maternos e os 23 paternos (duplicados) separam-se longitudinalmente no centrômero, e as cromátides-irmãs
se movem para polos opostos, fornecendo às duas primeiras células do zigoto a quantidade diploide de cromossomos e de
DNA. Conforme as cromátides-irmãs se movem para polos opostos, aparece um sulco profundo na superfície da célula,
dividindo o citoplasma gradualmente em duas partes.
RESULTADOS DA FERTILIZAÇÃO
o Os principais resultados da fertilização são:
• Restauração da quantidade diploide de cromossomos, metade do pai e metade da mãe. Assim, o zigoto contém uma
nova combinação cromossômica diferente de ambos os pais
• Determinação do sexo do novo indivíduo. Um espermatozoide carregando um X produz um embrião feminino (XX), e
um espermatozoide carregando um Y produz um embrião masculino (XY). Assim, o sexo cromossômico do embrião é
determinado na fertilização
• Início da clivagem. Sem a fertilização, geralmente o oócito degenera 24 h após a oocitação.
Na gravidez, a placenta forma quantidade especialmente grandes de gonadotropina coriônica humana, estrogênios,
progesterona e somatotropina coriônica humana, e as três primeiras, e provavelmente também a quarta, são essenciais à
gravidez normal.
A gonadotropina coriônica humana começa a ser secretada pela placenta em torno da quinta semana de gestação.
GONADOTROFINA CORIÔNICA
Causa persistência do corpo lúteo e evita menstruação.
• A secreção de gonadotropina coriônica humana pelos tecidos embrionários em desenvolvimento evita a descamação
do endométrio.
• Simultaneamente ao desenvolvimento das células trofoblásticas do ovo recém-fertilizado, o hormônio gonadotropina
coriônica humana é secretado pelas células trofoblásticas sinciciais para os líquidos maternos. A secreção aumenta em
torno do 8° e 9° dias após a ovulação, atingindo o pico em torno de 10 a 12 semanas de gestação, e diminuindo
novamente a valor mais baixo, por volta de 16 a 20 semanas, continuando nesse nível pelo restante da gestação.
Função da Gonadotropina Coriônica Humana
• É uma glicoproteína que tem como função mais importante evitar a involução do corpo lúteo ao final do ciclo sexual
feminino mensal. Sendo assim, em vez da involução, faz com que o corpo lúteo secrete quantidades ainda maiores de
seus hormônios sexuais – estrogênio e progesterona – pelos próximos meses. Esses hormônios, então, impedem a
menstruação e fazem com que o endométrio continue a crescer armazene grandes quantidades de nutrientes.
• Por conseguinte, as células semelhantes às células deciduais, que se desenvolvem no endométrio durante o ciclo sexual
feminino normal, transformam-se, na verdade, em células deciduais verdadeiras mais ou menos na mesma época que o
blastocisto se implanta.
• A gonadotropina coriônica também exerce efeito estimulador das células intersticiais nos testículos do feto masculino,
resultando na produção de testosterona em fetos masculinos até o nascimento.
ESTROGÊNIO
PROGESTERONA
É secretada em quantidades moderada pelo corpo lúteo no início da gravidez, e é secretada posteriormente em quantidades
enormes pela placenta.
• Faz com que as células deciduais se desenvolvam no endométrio uterino. Essas células tem papel importante de
nutrição do embrião inicial.
• Diminui a contratilidade do útero grávido, evitando, assim, que contrações uterinas causem aborto espontâneo.
• Contribui para o desenvolvimento do concepto mesmo antes da implantação, pois especificamente aumenta as
secreções das trompas de Falópio e do útero, proporcionando material nutritivo apropriado para o desenvolvimento da
mórula e do blastocisto,
• Ajuda o estrogênio a preparar as mamas da mãe para a lactação.
• Secreção hipofisária à a hipófise anterior da mãe aumenta, aumentando a produção de corticotropina, tirotropina e
prolactina. Secreção de FSH e de LH é quase totalmente suprimida.
• Secreção de corticoesteroide aumentada à é possível que esses glicocorticoides ajudem a mobilizar aminoácidos dos
tecidos maternos, de maneira que possam ser usados na síntese de tecidos no feto.
• Secreção da glândula tireoide aumentada à aumenta a produção de tiroxina.
• Secreção da glândula paratireoide aumentada à causa a absorção de cálcio dos ossos maternos, mantendo assim, a
concentração normal de íons cálcio no líquido extracelular materno, mesmo quando o feto remove cálcio para ossificar
seus próprios ossos.
• Secreção de relaxina pelos ovários e pela placenta à amolece o colo uterino da gestante no momento do parto.
Acredita-se que atue também como um vasodilatador, contribuindo para aumentar o fluxo sanguíneo.
ALTERAÇÕES CARDIORESPIRATÓRIAS
ALTERAÇÕES DIGESTÓRIAS
o Na boca observa-se hiperatividade das glândulas salivares, o que pode levar à sialorréia. A diminuição da estabilidade dos
dentes pode ser conseqüência da falta de ácido ascórbico e cálcio, e as cáries, se aparecerem não são por descalcificação,
mas sim por falta de flúor ou má higiene.
o O apetite pode diminuir no início da gravidez e começa a aumentar a partir do terceiro trimestre. Náuseas e vômitos são
freqüentes.
o O estômago pode mudar sua posição pela compressão do útero. Ocorre aumento no tempo de esvaziamento gástrico e
pode ocorrer aumento na pressão intragástrica, além de hipersecreção com hipoacidez e hipocloridria, não aumentando o
poder fermentativo.
o O esôfago diminui de tamanho, há relaxamento da cárdia e se houver aumento da pressão intra-abdominal pode acontecer
refluxo esofágico. É muito comum verificar a presença de pirose (azia) nas grávidas, e isso ocorre devido à somatória de
alguns fatores, como refluxo de secreções acidógenas para o esôfago e diminuição da pressão intra-esofagiana.
o O fígado desloca-se para cima, para a direita e para trás, ficando escondido sob o gradil costal. Ele sofre grandes alterações
funcionais e pela ação dos estrógenos podem ocorrer teleangiectasias e eritema.
o A vesícula biliar pode ficar hipotônica e lentificar seu esvaziamento, o que pode causar uma estase biliar e aumento da
saturação de colesterol. Consequentemente, pode ocorrer o aparecimento de cálculos e espessamento da bile.
o O intestino delgado desloca-se e tem seu tônus e mobilidade diminuídos, prolongando o esvaziamento gástrico e o trânsito
intestinal. Esse quadro pode provocar constipação e dificuldade em expulsar as fezes. Somando-se a isso há um aumento da
pressão nas veias abaixo do nível do útero, o que provoca hemorróidas em muitas grávidas.
o A média de ganho de peso é de 10 a 12 kg (1,2 de sangue, 0,5 de mamas, 3 de feto, 0,6 de placenta, 0,8 de líquido
amniótico, 0,9 de útero dilatado, 4,0 de depósitos de gordura e 1,3 de fluido extra-celular.
ALTERAÇÕES URINÁRIAS
o Observa-se aumento no suprimento de sangue renal desde o início da gravidez. Os rins aumentam de peso e tamanho,
sofrem dilatação da pélvis renal, aumento da taxa de filtração glomerular no primeiro trimestre e aumento da função dos
túbulos. Nestes há retenção gradual de sódio e água. Se a gestante permanece em decúbito dorsal, há queda do filtrado
glomerular e retenção sódica.
o Há gestantes normais que excretam glicose durante a gestação, embora não se deve descartar a hipótese de diabetes. Foi
demonstrado que na excreção urinária da grávida há quantidade aumentada de nutrientes. Ocorre perda de vitaminas
hidrossolúveis e aminoácidos muito maior que nas mulheres não-grávidas. Observa-se aumento da capacidade ureteral com
coluna de urina mais estática pela diminuição do tônus e do peristaltismo. Com maior armazenamento e estagnação de
urina, há predisposição a infecções urinárias na gravidez.
o Antes do quarto mês de gestação há alterações anatômicas significativas na bexiga, e a partir dessa ocasião o volume
aumentado do útero juntamente com a hiperemia que afeta os órgãos pélvicos, eleva o trígono e produz espessamento de
sua margem posterior ou intra-uretérica
ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS
o As alterações na pele e anexos durante a gravidez ocorrem principalmente pela ação dos hormônios e pelo aumento do
metabolismo. O aumento no fluxo sangüíneo para a pele leva a maior atividade das glândulas sebáceas e sudoríparas. As
aréolas aumentam de volume e aparecem como pequenas pápulas castanhas chamadas tubérculos de Montgomery.
o O efeito sobre a acne é imprevisível e em alguns casos a mulher desenvolve acne pela primeira vez durante a gravidez.
o Pode ocorrer hiperpigmentação na face, aréolas mamárias, linha alba e região vulvoperineal. Alterações de pigmentação
ocorrem em resposta ao hormônio melanotrófico estimulante e normalmente tendem a desaparecer após o parto.
o Estrias podem aparecer sobre nádegas, abdome e mamas. Não há provas de que a utilização de óleos para prevenção seja
eficaz, mas pode aliviar a sensação de estiramento da pele. O ganho de peso materno e fetal parecem influenciar no
desenvolvimento de estrias
o Podem aparecer outras alterações vasculares, como teleangiectasias eritema palmar, edema não desprezível, varicosidades,
instabilidade vasomotora, púrpura e hiperemia gengival. Pode haver também queda de cabelos e neoformação de pêlos em
locais antes inexistentes. As unhas podem apresentar sulcos transversos, fragilidade, onicólise distal e hiperqueratose
subungueal.
ALTERAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS
o Alterações hormonais induzem a um aumento generalizado nas articulações, favorecendo entorses de tornozelo. Outras
articulações que ficam com a mobilidade aumentada são sacroilíaca, sacrococcígea e pubiana. Na segunda gestação ocorre
um maior aumento de flexibilidade articular em relação à primeira gestação. No período pós-parto, normalmente, a
mobilidade articular regride para valores semelhantes ao da pré-gravidez, o que pode demorar até seis meses.
o Conforme o útero cresce, o abdome dilata e a mulher muda seu centro de gravidade (CG) tendo seu peso anteriorizado.
Para manter o equilíbrio, é necessário adaptar a postura e a musculatura responsável por esta. Ocorre aumento das curvas
torácica e lombar, alteração no eixo da bacia, afastamento dos ombros em relação ao corpo, tendência à hiperextensão de
joelhos e rebaixamento dos arcos longitudinais dos pés. Um estudo detectou aumento da lordose cervical, aumento da
lordose lombar e protração e hiperextensão dos ombro. Na maioria das mulheres há aumento das curvas torácica e lombar
e 50% delas apresentam dor nas costas. Em contrapartida, outro estudo detectou não haver alterações signifi cativas nas
curvas torácica e lombar, mas observou aumento signifi cativo da extensão de quadril e de cabeça e diminuição da distância
de maléolo e de joelho em relação à linha de prumo, com inclinação posterior do corpo.
o A ocorrência de lombalgia em gestantes como única complicação é muito comum e pode ser de causa lombar ou sacroilíaca.
A dor lombar pode ocorrer com ou sem irradiação para os membros inferiores e relaciona-se com alterações biomecânicas
e hormonais. A dor sacroilíaca é referida distal e lateralmente à coluna lombar, podendo irradiar para membros inferiores e
estar associada à infecção urinária. A dor lombar pode ser causada por aumento da lordose lombar, frouxidão ligamentar,
pressão direta do feto na região do nervo lombossacro e tensão dos músculos antigravitacionais quando os abdominais
estão fracos. Outro fator relacionado seria o ganho de peso que sobrecarrega a lombar.
o O andar da mulher grávida é característico, lembra a deambulação de gansos. No entanto, a análise de marcha em grávidas
não revelou alteração significativa. Observou-se que o alargamento da pelve é compensado por um aumento na adução
máxima do quadril, que assim mantém os pés alinhados durante o apoio simples, evitando que haja aumento da base de
sustentação. Observou-se ainda que a coordenação entre as rotações é afetada na gestação, provavelmente devido à dor.
Outro estudo concluiu que a marcha é normal nas gestantes sem dor, com pequena alteração na coordenação pelve/tórax.
o Em relação às alterações na parede abdominal, as fibras musculares abdominais permitem estiramento, mas o colágeno (da
aponeurose, das bainhas fibrosas, interseções e da linha alba) provavelmente sofre mudança estrutural em resposta aos
hormônios. Ocorre dilatação dos músculos retos abdominais durante toda a gravidez, o que aumenta a distância entre eles
e em alguns casos pode haver separação da linha alba sob esforço, a chamada diástase abdominal.
o As articulações pélvicas sofrem grandes transformações, pois há aumento da vascularização e hidratação das cartilagens
internas à articulação, fazendo com que os ligamentos articulares desta região fiquem mais distendidos. O relaxamento
cartilaginoso mais importante que ocorre é o da sínfise púbica, que vai amolecendo conforme a gestação avança. A cintura
pélvica alarga e os dois ligamentos da sínfise relaxam. Quando a dilatação da sínfise é ampla demais aparecem dores, como
se fossem abdominais, que podem não ser reconhecidas facilmente.
o No terceiro trimestre há aumento na retenção de água, que pode ocasionar edema nos pés e tornozelos das gestantes. O
edema pode levar ainda a compressão nervosa, como a síndrome do túnel do carpo. Outra explicação para essa fraqueza e
dor em membros superiores é a postura adotada nos últimos trimestres da gestação, quando a lordose lombar aumentada,
juntamente com uma flexão anterior do pescoço e depressão da cintura escapular, geram tração nos nervos cubital e
mediano. Um estudo de caso chamou a atenção para a compressão do nervo femoral devido à gestação.
PRÉ-NATAL
o A realização do pré-natal representa papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas
como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante. Informações sobre as
diferentes vivências devem ser trocadas entre as mulheres e os profissionais de saúde. Essa possibilidade de intercâmbio de
experiências e conhecimentos é considerada a melhor forma de promover a compreensão do processo de gestação.
VANTAGENS
o Permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa, como a
hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias, sífilis, etc. Seu diagnóstico permite medidas de tratamento
que evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda sua vida;
o Detecta problemas fetais, como más formações. Algumas delas, em fases iniciais, permitem o tratamento intraútero que
proporciona ao recém-nascido uma vida normal;
o Avalia aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado. Sua localização inadequada pode provocar graves
hemorragias com sérios riscos maternos
o Identifica precocemente a pré-eclâmpsia, que se caracteriza por elevação da pressão arterial, comprometimento da função
renal e cerebral, ocasionando convulsões e coma. Esta patologia constitui uma das principais causas de mortalidade no
Brasil.
CADERNETA DA GESTANTE
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/31/Caderneta-da-Gestante-2018.pdf